Início / Ficção Científica / A CAVERNA DAS ROSAS / Capítulo 1 - Capítulo 10
Todos os capítulos do A CAVERNA DAS ROSAS: Capítulo 1 - Capítulo 10
12 chapters
O MAL TEM TRÊS CORES
  O homem evoluiu e junto com ele altas tecnologias, indústrias, fabricas, necessidades de muitos produtos para satisfazer os caprichos da humanidade moderna que se esqueceu de zelar do planeta e de preservar a sua historia. A natureza foi ficando enfurecida, a sua fúria contra o homem moderno trouxe catástrofes, mortes, prejuízos, tristezas, fome e milhares de desabrigados. Infelizmente nenhuma tecnologia avançada foi capaz de cessar a fúria da natureza que só obedece aos comandos do ser soberano, obedece às ordens do maior cientista de todos os tempos, Deus. A lua clara no céu foi à única testemunha de um terremoto que abalou as ruínas Maias em 2030 abrindo um grande cânion. A grande cratera trouxe aos olhos dos cientistas, pesquisadores e jornalistas do mundo todo uma enorme caverna localizada no final da imensa e pavorosa cratera cuja medida de sua profundidade aproximou-se de 60 km de fundo, a largura capaz de engolir cidades. Pesquisadores
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CONTATO MENTAL
  O sol nasceu radiante com sua cor laranja sobre o sitio de pesquisa, seus raios sobre o sorriso de Devil fazia tudo parecer lindo e natural, somente o sol invadia aquele local sem receio do desconhecido. Ao nascer do dia o silencio era quebrado pelo despertar dos pássaros e dos zumbidos das abelhas atraídas pelo o perfume forte das rosas, o colorido das asas de milhares de borboletas completava o cenário de mistério. Numa barraca todos os pesquisadores faziam o desjejum e estudavam uma maneira de tirar do sorriso de Devil a ‘bela adormecida’. -Doutora Alegra, chegaram os resultados do laboratório. Alex fala degustando uma fruta. -E o que temos? Alegra pergunta analisando fotos da ‘bela adormecida’. -Jay teve falência de todos os órgãos. A causa foi um veneno forte ainda desconhecido. A própria substancia completou o seu trabalho transformando Jay no mesmo instante em uma múmia. -E o resultado dos exames no liquido do cau
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ORIGEM DA PERFEIÇÃO
  Alegra não consegue pegar no sono naquele lugar cercado de tantos mistérios e acontecimentos sem explicação. A cientista relutava em acreditar que estava falando com uma pessoa sacrificada há muitos anos, décadas, quem sabe séculos e que havia sentido vida em seu ventre. Pensando em como revelar para seus colegas o que estava acontecendo, poderia correr o risco de ser afastada das pesquisas acusada pelos os outros cientistas de louca. Alegra levanta-se no meio da noite vai até a barraca onde esta Zayla. Descobre Zayla bem devagar e senta-se ao seu lado. Começa a fazer carinho em sua barriga e logo sente os movimentos do bebê de Zayla e Ashilal. -Meu Deus! Não pode ser! Como pode o bebê ter vida no útero de uma múmia? Mesmo estado ela bem conservada... É inexplicável! -Será que a mãe a faz movimentar para me impressionar ou de certa forma para me manipular... Ou assustar... -A doutora não pode duvidar de
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AS MENSAGEIRAS
 Os raios alaranjados do sol deitaram-se sobre o sorriso de Devil, todos do sitio de pesquisa estão reunidos discutindo uma nova ordem que acabou de chegar.-Pessoal, não vamos embora para casa ainda. Alegra fala aos outros que começam a falar ao mesmo tempo.-Esperem! Vamos deixar a doutora falar. Alex pede aos outros que estão agitados.-Eu sei que todos estão com saudades de casa, mas não vasculhamos todo o sorriso de Devil. O chefe da nossa equipe suspeita que pode haver mais corpos e que o sorriso de Devil seja um cemitério de pessoas sacrificadas. Alegra fala com os outros que se mostram mais calmos e escutam com atenção.-Eu concordo. Nós ficamos entusiasmados com a nossa bela adormecida e o príncipe e não buscamos mais nada dentro da grande cratera. Alex completa.-E ate mesmo aqui na superfície. Vocês que ficaram a
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OFERTA DE ALMAS
  O dia amanheceu e dessa vez o sol não banhou com seus raios o sorriso de Devil e sim uma terrível e inesperada tempestade de vento que desmanchou todas as barracas no sitio de pesquisa, a única que ficou como se nada tivesse acontecido foi a barraca que então estava Zayla e Aschilal. -Corre! Corre! Entra num dos carros! Alex e Alegra grita com os outros que estão correndo no meio de nuvem de terra e galhos de arvores. O vento era tão forte que movia os carros de lugar. -Meu Deus! Vai levantar o carro! Alex grita desesperado. -Ninguém não nos avisou dessa tempestade. Alegra fala com as mãos no rosto. -Não deu tempo de salvar os corpos. Se acontecer algo com eles estamos com o trabalho todo perdido. Alex se queixa. -Fique tranqüilo... Tenho certeza que eles se salvarão... Alegra fala tentando enxergar algo pela a janela do carro. -Como tem certeza? Alex questiona. -Não tenho certeza... Tenho esperança. Alegra disfa
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EQUILÍBRIO ENTRE LUZ E ESCURIDÃO
  No sitio de pesquisa após tantos acontecimentos ruins e sinistros os dias parecem não terminar e as noites são infinitas. Tive tantas opções que não a d vir para cá nesse fim de mundo. Eu queria muito, mas parece que fui arrastada para esse lugar por uma força inexplicável. É como se eu fosse à escolhida. Ser escolhido para algo bom é o sonho de todo ser humano, mas para se comunicar com múmias adormecidas há séculos não acho que sai no lucro. Se comparar o sitio de pesquisa, o sorriso de Devil quando chegamos e agora sua semelhança é de um cenário de filme de terror. Não posso me abrir com ninguém, corro o risco de ser acusada de louca. -Doutora? Doutora Alegra? A doutora esta bem? Alex pergunta e ao perceber que Alegra não esta escutando coloca a mão no seu ombro. -Ai que susto! Alegra se assusta e fica com a respiração ofegante. -Calma! Desculpa eu lhe assustar... Vou pegar água para a doutora. Alex se afasta e logo
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O RETORNO
  Numa noite mal dormida com pesadelos e sonhos com personagens sinistros Alegra o tempo todo ouviu gemidos ou imaginou ter ouvido. Alegra despertou antes de o sol banhar aquele lugar de maldições e caminhou ate a barraca de Zayla e Ashilal, o vento gelado parecia zunir entre as arvores, para completar o cenário amaldiçoado o vento balançava as lonas das barracas. -Tenho a sensação de que o vento quer me dizer algo. Bobagem! Eu estou estressada e impressionada com tudo o que vem acontecendo comigo. Alegra fala para si mesma caminhando com os braços cruzados para se proteger do frio. Ao aproximar da barraca de Zayla e Ashilal Alegra ouve choro de bebê. Alegra para não acreditando no que esta ouvindo. -Não pode ser! Alegra corre e ao entrar na barraca depara-se com o bebê de Alegra e Ashilal deitado entre os seios de Zayla. Alegra aproxima e toca o bebê que mais se parece com um anjo de tão inocente e indefeso.
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SEGREDO MACABRO
  Alegra não esperava reencontrar a artesã da primitiva aldeia “Madre Inocência”, mas o que percebia era que cada vez menos era dona de suas vontades. Alegra chega, estaciona o jipe naquele lugar misterioso, pega o bebê e caminha rápido ate a porta da casa da artesã. -Olá!! Olá!! Alegra grita batendo desesperadamente na porta da artesã. A porta abre um pouco fazendo um rangido de madeira velha. -Você outra vez? O que quer? A velha artesã fala enfurecida ao ver Alegra. -Abra, por favor! Alegra implora. -Não tenho nada para falar com você. E eu tenho certeza que não voltou por causa de minhas esculturas. A velha artesã completa. -Eu imploro... Alegra bate na porta e começa a chorar com Ângelus II nos braços. -Alegra insista, faça-a abrir a porta e diga que Ashilal esta dizendo que o tempo dela aqui nessa dimensão está no fim no primeiro dia de lua cheia dessa semana, ela será devorada por uma criatura. Agora,
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LÁPIDES DE OURO
  Ao amanhecer, os raios do sol banhando o site de pesquisa e o vento balançando as arvores. -Nossa que dor de cabeça! Alegra queixa ao acordar. Alegra pega uma pílula nos seus guardados e procura água para tomar. -Preciso entrar em contato para comunicar a deserção e pedir que envie outros pesquisadores. Rápido. Alegra fala consigo mesma. -Eles não são desertores. Zayla fala com Alegra. -Você sabe o que aconteceu? Alguém esteve aqui? Alegra questiona. -Não importa. Vamos falar das lapides de ouro. Zayla continua. -Lapides de ouro? Alegra questiona colocando a mão no rosto. -Antes de nós existira uma civilização percussora das lapides de ouro. Talvez você possa desenvolver uma pesquisa sobre a origem das lapides de ouro. Zayla fala para Alegra tentando distrair a cientista. -Não estou entendendo. Hoje você quer fazer piadas sobre pesquisas? Alegra fica zangada. -Não.
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O CIENTISTA
    Alegra acorda com o barulho do helicóptero pousando, ela sai da barraca para verificar quem esta chegando. Alegra se protege do vento forte da hélice, um homem alto, cabelos negros e barba bem feita desce e caminha em sua direção. -Bom dia! Doutora Alegra? -Bom dia! Sim, sou Alegra. Alegra responde ainda confusa. -Vim para continuar o trabalho nas pesquisas. -Quem o enviou? Alegra questiona. -Doutor Ashilal. Disse que todos desistiram e que a doutora estava só aqui no sitio de pesquisas. -Doutor? Ashilal? Alegra fala com dificuldade em respirar. -Sim. Onde está o doutor Ashilal? Me pareceu um ótimo profissional e uma excelente pessoa. -Meu Deus! Eles dominaram tudo... Eles sabem onde estão os outros. Malditos!! Maldita hora em que viemos desenterrar a morte, o fim... -Calma! O que esta acontecendo doutora Alegra? Prazer meu nome é Rumer. Sou
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