Alegra não consegue pegar no sono naquele lugar cercado de tantos mistérios e acontecimentos sem explicação.
A cientista relutava em acreditar que estava falando com uma pessoa sacrificada há muitos anos, décadas, quem sabe séculos e que havia sentido vida em seu ventre. Pensando em como revelar para seus colegas o que estava acontecendo, poderia correr o risco de ser afastada das pesquisas acusada pelos os outros cientistas de louca.
Alegra levanta-se no meio da noite vai até a barraca onde esta Zayla. Descobre Zayla bem devagar e senta-se ao seu lado.
Começa a fazer carinho em sua barriga e logo sente os movimentos do bebê de Zayla e Ashilal.
-Meu Deus! Não pode ser! Como pode o bebê ter vida no útero de uma múmia? Mesmo estado ela bem conservada... É inexplicável!
-Será que a mãe a faz movimentar para me impressionar ou de certa forma para me manipular... Ou assustar...
-A doutora não pode duvidar de nós, o meu bebê está vivo. Vai nascer no momento certo para mudar o mundo. Zayla começa a falar com Alegra que continua a falar baixinho.
-Desculpe! Eu não tenho duvidas é que esta acontecendo e fora dos padrões da normalidade. Alegra responde vendo o bebê movimentar na barriga de Zayla.
-O que aconteceu Zayla? Por que você foi sacrificada grávida? Alegra pergunta para Zayla.
-Ambição, sede de conquistas exageradas do ser humano... Zayla começa a falar e depois se cala.
-Zayla! Zayla? Continue... Alegra chama por Zayla.
-A crença do homem em deuses no inicio o fez sacrificar animais e dar-lhes de presentes. Alguns antes de fazer suas ofertas saboreavam sangue. Os sacrifícios eram em gratidão por algo concedido por esses deuses, com o nascimento de um filho, achar grandes tesouros, conquista de liderança de seu grupo, uma bela mulher ou mulheres como esposa ou esposas e fortuna para se alimentar.
-Fale mais Zayla estou ouvindo. Alegra pede para Zayla continuar.
-Os deuses ficaram mal acostumados e se não recebessem as suas oferendas os seres humanos eram perversamente castigados com fome, pestes,mortes e traição. Se rei chegava a mendigo leproso, se dono de beleza a criatura mais feia e deformada, príncipes e princesas eram transformados em criaturas assustadoras, uma aberração.
-Os deuses foram ficando cada vez mais exigentes e vendo a fraqueza do homem em sempre querer mais, mais e mais... De sacrifícios de aves passaram para carneiros e cabritos. Vendo os deuses insatisfeitos passaram a ofertar vacas e cavalos. Por um tempo a satisfação dos deuses era percebida nas caças, farturas nas plantações, mulheres férteis e grandes riquezas.Até que os deuses se mostraram insatisfeitos e mandaram sinais para os homens através de aparições de anjos bons e maus ou deixaram marcas nos animais e ate em seus filhos. No seu alfabeto pedia que sacrificassem pra eles os seus filhos ou filhas caçulas.
Diziam que após ter dois ou mais filhos ou filhas, o ultimo era para agradar aos deuses. E aí daquela esposa e mãe que não desse a luz ao caçula para ser ofertado aos deuses.
A mãe era queimada viva e chamada de arvore morta, arvore seca e sem fruto.
Assim o homem passou com a anuência de suas esposas a gerar sempre mais um filho ou filha para ser ofertado aos deuses. O bebê era morto assim que via a luz do mundo, antes de degustar o primeiro sabor de leite materno. E durante um tempo esse acordo firmado com os deuses fez a terra prosperar, o homem encontrava grandes tesouros que eles nem procuravam, os reis e rainhas reinavam em seus castelos. Os primeiros filhos sem ser o para ser ofertado nascia com toda beleza do mundo para compensar a mãe da perda de um de seus bebês para a oferta obrigatória para os deuses.
-Mas Zayla e o Deus único? O Deus da verdade? Alegra pergunta.
-O homem por muito e muito tempo ignorou o único e verdadeiro Deus e procurou agradar aqueles que lhes davam coisas e bens fáceis sem o sacrifício do toda a humanidade e sim de apenas um destinado para lhes ser entregue.
E mais uma vez os deuses insatisfeito com os bebês através de suas iras disse para os homens que queriam suas filhas moças e virgens, essa seria a prometida, ela era criada coberta da cabeça aos pés para que ninguém ou nenhum homem visse a sua beleza e depois assim que se tornava moça e ainda donzela pura, a virgem era doada aos deuses que pegavam as suas almas para lhes servirem. Esse foi o sacrifício que contentou os deuses por vários e vários séculos, um número inestimável de virgens foram doadas aos deuses.
Os reis e rainhas em troca de propriedade de seu reino chegavam a gerar meninas só para sacrificá-las para os deuses.
-Meu Deus!! Eu estou vendo como era realizado... Um ritual... Alegra fala com as mãos no rosto.
-Sim, era um ritual. Todas as virgens eram enganadas, os pais diziam que passariam para uma vida mais feliz e que se tornariam deusas. Algumas zelavam de si para ficar ainda mais bela para o grande dia. Era realizada uma grande festa, em alguns sacrifícios o sangue da virgem era servido para os nobres como presente. O sangue era colocado em taças de ouro e assim brindavam aos deuses que acabavam de ganhar mais uma alma.
Algum tempo depois começou a aparecer anjos na terra e avisos que os deuses não estavam satisfeitos e a deixarem alguns ‘escritos’ ordenavam que os homens construíssem templos nos subsolos. Pois os deuses já estavam fartos de almas de virgens e estavam pensando em outro tipo de oferta. Os anjos diziam que os deuses ensejavam a origem da perfeição de tudo, por isso a exigência de mudanças dos sacrifícios e que se os humanos cooperassem eles se beneficiariam de toda a grandeza. O mundo seria um paraíso, os deuses prometiam vidas eternas, belas mulheres e belos homens, não haveria pestes e pobrezas.
E assim os homens se juntaram e construíram templos nos subsolos de toda a terra. O que você encontrar foi só um que a natureza lhe permitiu e lhe mostrou.
-Onde estão os outros templos? Você pode falar? Alegra pergunta a Zayla.
-Não posso falar, são muitos e o meu e de meu noivo só foi descoberto por que há uma razão especial.
-Qual a razão? Fale-me tudo, Zayla. Não me esconde nada. Alegra pede para Zayla.
-A razão especial você mesma irá descobrir, na se faz necessário agora eu fazer tal revelação. Zayla responde.
-O que os deuses pediram depois dos templos construídos? Alegra pergunta para Zayla.
-A alma de inocentes antes de virem ao mundo.
-Como? Eu não entendi... Alegra fala bocejando de sono.
-A alma de bebês ainda no ventre de suas mães. Os homens tentaram sacrificar só os bebês, mas a mãe se feria e com o passar dos dias a mãe também morria o que comprometia a promessa. Os deuses ficavam enfurecidos assim o homem passou a sacrificar a mãe grávida e coloca-la nos templos.
-E o pai do bebê? Alegra pergunta.
-Só o pai do meu bebê implorou para ficar junto de nós. Os outros ate ajudavam a sacrificar as suas grávidas, ou seja, mães de seus bebês. Zayla responde para Alegra.
-Havia religião? Qual era a religião? Alegra pergunta.
-Não havia religiões, os homens só tinham que obedecer aos caprichos dos deuses. Zayla responde.
-Nós grávidas éramos bem tratadas desde o inicio da gestação para a saúde do feto e beleza externa da grávida.
Éramos convencidas de que voltaríamos anos depois e aí nossos bebês nasceriam e se tornariam deuses também. Assim no dia do ritual éramos vestidas com belos vestidos de renda de seda, antes tomávamos banho em pétalas de rosas para chegarmos aos deuses perfumadas. E nenhuma grávida relutou ao sacrifício. Eu fui andando para o templo com todos cantando e e ao meu lado homens com belos corpos e com mascaras de bodes, eles giravam as catracas de madeira que produziam um barulho. Diziam que era para despertar os deuses.
Para mim era o dia de minha vida em que eu faria o melhor para o meu filho.Ashilal foi convencido por seu pai, ele ajudou no sacrifício, mas três dias depois pediu para ser colocado no templo junto de nós e que quando eu e o bebê voltássemos ele também voltaria.
-Você vai trazê-lo para a superfície? Vai Alegra? Zayla pergunta.
-Sim...O dia já vai nascer...depois conversamos mais. Alegra se retira, molha o rosto na água fria e deita um pouco na sua barraca.
-Deus! Espero que eu não esteja ficando doente e louca...Isso é real! Mas como vou contar aos outros? Alegra adormeceu com duvidas sobre o real e irreal.
O sol brilhou sobre o sitio de pesquisas e logo a agitação começou, era o dia de trazer o príncipe para a superfície. O sorriso de Devil veio para ficar e fazer parte da historia da humanidade.
-Vamos descer, prepare tudo, vamos trazer o príncipe para a superfície. Alegra fala aos outros verificando todo o equipamento.
-E a lápide de ouro? Alex pergunta.
-Vamos trazer também. Poderá ser exposta em museus se ficar lá pode ser alvo de saqueadores. Alegra explica já entrando no elevador.
-Estranho... O sorriso de Devil no parece o mesmo... Alegra comenta com olhar perdido.
-É verdade, eu também sinto algo estranho e não é a ausência das abelhas e borboletas e menos ainda o perfume forte de rosas. Alex completa.
-Vamos! Tragam a maca! Alegra ordena.
-E o resto dos homens arranque a lápide de ouro e transportem as partes até o elevador. Rápido! Alex completa as ordens de Alegra.
Após algum tempo com dificuldade para transportar as partes da lápide de ouro, já estavam todos no elevador junto com o príncipe e as grandes partes de ouro.
No meio do trajeto Alex e os outros sentiu que um dos cabos de aço do elevador estava para se romper.
-Meu Deus! Arrastem o peso todo para o lado direito. O cabo está para se soltar. Alex grita com os outros que logo se movimentam para o lado seguro do elevador.
-Ainda bem que estamos chegando à superfície. Alegra fala passando o braço no rosto suado.
-Vamos descer com cuidado! Alex fala com os outros que estão assustados.
-Coloquem o príncipe junto da bela adormecida e verifiquem as condições climáticas da barraca. Alegra ordena.
-E a lápide de ouro? Alex pergunta.
-Coloquem a lápide de ouro junto deles na barraca. Alegra fala já se afastando do elevador.
Alegra esta em sua barraca abrindo envelopes e analisando resultados de exames deixados pelo o helicóptero.
-Não é possível! Não revelam nada... Alegra fala baixinho com desânimo.
-Muito obrigada por trazer o meu amor para junto de nós. O nosso bebê esta agitado e eu muito feliz. Zayla entra nos pensamentos de Alegra.
-Fico feliz por você Zayla. Mas estamos decidindo para onde vamos levar vocês. Não podem e não vão ficar aqui. Alegra fala como se estivesse próxima de Zayla.
-Não vai deixar nos destruir ou nos fazer algo de ruim. O bebê esta para nascer. Zayla fala com Alegra.
-Não vamos te fazer mal. Só serão examinados... Alegra é interrompida por Zayla.
-Não necessita de resultados de exames eu vou te contar tudo, ainda não contei tudo sobre a nossa historia. Zayla completa.
-Eu não posso dar como conclusa as nossas pesquisas baseado no que você está me contando... Aliás, nem sei como falar aos outros das nossas conversas.
-Eu não estou mentindo... Você pode confiar... Zayla fala.
-Eu acredito em você Zayla, o problema são os outros pesquisadores. Peço que me entenda, por favor! Alegra explica para Zayla.
-Deve se livrar deles, Alegra. Eles não são de confiança... São traidores... Zayla fala com Alegra que imediatamente para o que estava fazendo para dar atenção a Zayla.
-Como? Não é isso. Vou te explicar. É que só eu posso te ouvir eu tenho o dom e eles vão achar que eu inventei tudo ou que estou doente. Entendeu? Alegra fala com Zayla.
-Mas você deve e tem de se livrar deles, amigos são de confiança e são para acreditar na gente. Zayla insiste.
-É... Eu sei... Mas nós vamos dar um jeito. Não se preocupe. Alegra acalma Zayla.
-Como vai fazer com o bebê quando ele nascer? Conto com você para cuidar dele por uns tempos. Vai ter que escondê-lo e protege-lo do mundo todo, principalmente do mundo cientifico. Zayla implora para Alegra que esta pensativa.
-Fique calma, Zayla. Nós vamos dar um jeito pode ficar sossegada. Alegra fala e logo percebe que Zayla não esta mais em conexão com ela.
-Meu Deus! Será? O bebê vai nascer... Isso ultrapassa o sobrenatural... Isso não existe em lugar nenhum do mundo, Ciência alguma vai conseguir explicações para o nascimento de um bebê de um ventre de uma múmia. Há quanto tempo o bebê esta dentro dela? Dentro da caverna no sorriso de Devil? Estou exausta vou tentar dormir... Alegra adormece com suas duvidas.
Os raios alaranjados do sol deitaram-se sobre o sorriso de Devil, todos do sitio de pesquisa estão reunidos discutindo uma nova ordem que acabou de chegar.-Pessoal, não vamos embora para casa ainda. Alegra fala aos outros que começam a falar ao mesmo tempo.-Esperem! Vamos deixar a doutora falar. Alex pede aos outros que estão agitados.-Eu sei que todos estão com saudades de casa, mas não vasculhamos todo o sorriso de Devil. O chefe da nossa equipe suspeita que pode haver mais corpos e que o sorriso de Devil seja um cemitério de pessoas sacrificadas. Alegra fala com os outros que se mostram mais calmos e escutam com atenção.-Eu concordo. Nós ficamos entusiasmados com a nossa bela adormecida e o príncipe e não buscamos mais nada dentro da grande cratera. Alex completa.-E ate mesmo aqui na superfície. Vocês que ficaram a
O dia amanheceu e dessa vez o sol não banhou com seus raios o sorriso de Devil e sim uma terrível e inesperada tempestade de vento que desmanchou todas as barracas no sitio de pesquisa, a única que ficou como se nada tivesse acontecido foi a barraca que então estava Zayla e Aschilal. -Corre! Corre! Entra num dos carros! Alex e Alegra grita com os outros que estão correndo no meio de nuvem de terra e galhos de arvores. O vento era tão forte que movia os carros de lugar. -Meu Deus! Vai levantar o carro! Alex grita desesperado. -Ninguém não nos avisou dessa tempestade. Alegra fala com as mãos no rosto. -Não deu tempo de salvar os corpos. Se acontecer algo com eles estamos com o trabalho todo perdido. Alex se queixa. -Fique tranqüilo... Tenho certeza que eles se salvarão... Alegra fala tentando enxergar algo pela a janela do carro. -Como tem certeza? Alex questiona. -Não tenho certeza... Tenho esperança. Alegra disfa
No sitio de pesquisa após tantos acontecimentos ruins e sinistros os dias parecem não terminar e as noites são infinitas. Tive tantas opções que não a d vir para cá nesse fim de mundo. Eu queria muito, mas parece que fui arrastada para esse lugar por uma força inexplicável. É como se eu fosse à escolhida. Ser escolhido para algo bom é o sonho de todo ser humano, mas para se comunicar com múmias adormecidas há séculos não acho que sai no lucro. Se comparar o sitio de pesquisa, o sorriso de Devil quando chegamos e agora sua semelhança é de um cenário de filme de terror. Não posso me abrir com ninguém, corro o risco de ser acusada de louca. -Doutora? Doutora Alegra? A doutora esta bem? Alex pergunta e ao perceber que Alegra não esta escutando coloca a mão no seu ombro. -Ai que susto! Alegra se assusta e fica com a respiração ofegante. -Calma! Desculpa eu lhe assustar... Vou pegar água para a doutora. Alex se afasta e logo
Numa noite mal dormida com pesadelos e sonhos com personagens sinistros Alegra o tempo todo ouviu gemidos ou imaginou ter ouvido. Alegra despertou antes de o sol banhar aquele lugar de maldições e caminhou ate a barraca de Zayla e Ashilal, o vento gelado parecia zunir entre as arvores, para completar o cenário amaldiçoado o vento balançava as lonas das barracas. -Tenho a sensação de que o vento quer me dizer algo. Bobagem! Eu estou estressada e impressionada com tudo o que vem acontecendo comigo. Alegra fala para si mesma caminhando com os braços cruzados para se proteger do frio. Ao aproximar da barraca de Zayla e Ashilal Alegra ouve choro de bebê. Alegra para não acreditando no que esta ouvindo. -Não pode ser! Alegra corre e ao entrar na barraca depara-se com o bebê de Alegra e Ashilal deitado entre os seios de Zayla. Alegra aproxima e toca o bebê que mais se parece com um anjo de tão inocente e indefeso.
Alegra não esperava reencontrar a artesã da primitiva aldeia “Madre Inocência”, mas o que percebia era que cada vez menos era dona de suas vontades. Alegra chega, estaciona o jipe naquele lugar misterioso, pega o bebê e caminha rápido ate a porta da casa da artesã. -Olá!! Olá!! Alegra grita batendo desesperadamente na porta da artesã. A porta abre um pouco fazendo um rangido de madeira velha. -Você outra vez? O que quer? A velha artesã fala enfurecida ao ver Alegra. -Abra, por favor! Alegra implora. -Não tenho nada para falar com você. E eu tenho certeza que não voltou por causa de minhas esculturas. A velha artesã completa. -Eu imploro... Alegra bate na porta e começa a chorar com Ângelus II nos braços. -Alegra insista, faça-a abrir a porta e diga que Ashilal esta dizendo que o tempo dela aqui nessa dimensão está no fim no primeiro dia de lua cheia dessa semana, ela será devorada por uma criatura. Agora,
Ao amanhecer, os raios do sol banhando o site de pesquisa e o vento balançando as arvores. -Nossa que dor de cabeça! Alegra queixa ao acordar. Alegra pega uma pílula nos seus guardados e procura água para tomar. -Preciso entrar em contato para comunicar a deserção e pedir que envie outros pesquisadores. Rápido. Alegra fala consigo mesma. -Eles não são desertores. Zayla fala com Alegra. -Você sabe o que aconteceu? Alguém esteve aqui? Alegra questiona. -Não importa. Vamos falar das lapides de ouro. Zayla continua. -Lapides de ouro? Alegra questiona colocando a mão no rosto. -Antes de nós existira uma civilização percussora das lapides de ouro. Talvez você possa desenvolver uma pesquisa sobre a origem das lapides de ouro. Zayla fala para Alegra tentando distrair a cientista. -Não estou entendendo. Hoje você quer fazer piadas sobre pesquisas? Alegra fica zangada. -Não.
Alegra acorda com o barulho do helicóptero pousando, ela sai da barraca para verificar quem esta chegando. Alegra se protege do vento forte da hélice, um homem alto, cabelos negros e barba bem feita desce e caminha em sua direção. -Bom dia! Doutora Alegra? -Bom dia! Sim, sou Alegra. Alegra responde ainda confusa. -Vim para continuar o trabalho nas pesquisas. -Quem o enviou? Alegra questiona. -Doutor Ashilal. Disse que todos desistiram e que a doutora estava só aqui no sitio de pesquisas. -Doutor? Ashilal? Alegra fala com dificuldade em respirar. -Sim. Onde está o doutor Ashilal? Me pareceu um ótimo profissional e uma excelente pessoa. -Meu Deus! Eles dominaram tudo... Eles sabem onde estão os outros. Malditos!! Maldita hora em que viemos desenterrar a morte, o fim... -Calma! O que esta acontecendo doutora Alegra? Prazer meu nome é Rumer. Sou
O lugar não era nada romântico, as circunstancias não colaboravam para nascer de uma forte paixão. O que estava acontecendo entre Rumer e Alegra não poderia ser mais uma armação de Zayla e Ashilal. Alegra amanheceu deitada ao lado daquele belo homem. O sorriso dele brilhou mais do que os raios inconvenientes do sol que insistia em tocar os rostos do casal. -Tudo esta ficando bem. Você esta feliz, ele esta feliz, eu e Ashilal estamos felizes. Só falta vocês buscarem Ashilal Ângelus II. Zayla se comunica com Alegra tirando o seu sossego e fazendo-a voltar para a realidade. -Não fala comigo! Eu não estou bem com você. E claro que vamos buscar o seu bebê na aldeia. Alegra fala com rispidez já se levantando. -Calma! Calma! Rumer se levanta e a abraça fazendo sinal de silencio com o dedo nos lábios. Aprontaram tudo e se dirigiram rumo à aldeia. No caminho Alegra conta tudo sobre os costumes da aldeia e as criaturas estranhas