O sol nasceu radiante com sua cor laranja sobre o sitio de pesquisa, seus raios sobre o sorriso de Devil fazia tudo parecer lindo e natural, somente o sol invadia aquele local sem receio do desconhecido.
Ao nascer do dia o silencio era quebrado pelo despertar dos pássaros e dos zumbidos das abelhas atraídas pelo o perfume forte das rosas, o colorido das asas de milhares de borboletas completava o cenário de mistério.
Numa barraca todos os pesquisadores faziam o desjejum e estudavam uma maneira de tirar do sorriso de Devil a ‘bela adormecida’.
-Doutora Alegra, chegaram os resultados do laboratório. Alex fala degustando uma fruta.
-E o que temos? Alegra pergunta analisando fotos da ‘bela adormecida’.
-Jay teve falência de todos os órgãos. A causa foi um veneno forte ainda desconhecido. A própria substancia completou o seu trabalho transformando Jay no mesmo instante em uma múmia.
-E o resultado dos exames no liquido do caule das rosas. Alegra pergunta para Alex.
-Uma carta informativa questiona a nós o por que de termos enviado frascos vazios e limpos juntos dos objetos para analise e ainda catalogados como objeto de investigação. Nós tomamos uma ‘bronca’.
-Como? Não é possível? Alegra questiona olhando para Alex.
-Nos enviaram os frascos de volta. Estão limpos, secos e lacrados. Alex entrega um saquinho lacrado com os frascos para doutora Alegra que esta assustada.
-Impossível! O liquido vermelho era para deixar os frascos manchados na hipótese de vazamento na viagem. Guarde-os, por favor, Alex.
-Sim doutora. E quais são os nossos planos para hoje? Um belo dia quente e ensolarado. Alex pergunta guardando os frascos e os resultados dentro de uma pequena maleta.
-Prepare água, alimentos e uma maca. Coloque tudo no elevador. Esteja pronto com roupas, mascaras e luvas em vinte minutos. Nomeia mais duas pessoas da equipe para descer conosco no sorriso de Devil.
-Qual a nossa missão? Alex questiona.
-Vamos trazer para a superfície a nossa bela adormecida. Vou me preparar. Ate daqui a pouco. Alegra fala se afastando.
Aos vinte minutos marcados pela a doutora Alegra já estavam os quatro pesquisadores descendo no elevador que disputava espaço com as abelhas e borboletas rumo ao desconhecido.
-Para os novos visitantes do sorriso de Devil ao entrarem na caverna das rosas não retirem nenhuma proteção, nem luvas e mascaras. Alex orienta os novos e ansiosos pesquisadores.
-Peço que me deixem tocar e lidar com a ‘bela adormecida’. Ela tem de chegar à superfície perfeita e bela como esta. Não podemos falhar. Alegra fala aos outros com entusiasmo.
-Já estamos chegando ao fundo do sorriso de Devil. Estão autorizados a registrar tudo e nos avisar de algo diferente e qualquer novidade. Alex recomenda aos outros.
Assim que o grande elevador parou na grande e misteriosas crateras todos desceram e caminharam rumo a caverna das rosas.
Os novos pesquisadores ficaram atentos e boquiaberto com o que viram.
-Meu Deus!!! Exclamou um deles.
-Rosas de três cores? Como pode? Não sabemos ainda como nasceram e se cresceram aqui dentro da caverna. E como se elas não se permitissem revelar seus mistérios. Comenta outro.
-Vamos! A bela adormecida esta mais no fundo. Doutora Alegra convida sendo seguida por Alex e outros.
Ao aproximar os homens foram imediatamente ficando encantados com a beleza da moça que mesmo morta há tempos ainda não sabido a beleza não a abandonou.
-Parece dormir...
-É mesmo muito bela...
-Não toquem nela. Eu vou fazer um pequeno estudo de suas condições e assim vamos encontrar a melhor e segura maneira de carregá-la ate o elevador. Doutora Alegra orienta tocando a bela deitada no altar de sacrifícios.
Assim que doutora Alegra toca a bela adormecida ela se retrai assustada.
-Alguém disse algo? Alegra pergunta aos outros.
-Não. Ninguém disse nada. A doutora Esta bem? Alex pergunta vendo a palidez da doutora Alegra.
-Esta tudo bem sim. Acho que é só um pouco de emoção misturada a cansaço. Alegra fala examinando a barriga da bela adormecida e novamente toma um susto e se afasta por sorte os outros pesquisadores estava, analisando as paredes do altar e não perceberam.
“O que é isso? Senti movimentos na barriga. Será algum tipo de hospedeiro? Algum bicho que se alojou na barriga da bela adormecida? Alegra toca a face da bela que parece dormir um sono profundo.
-Não fique assustada... Há anos eu espero por você e seus companheiros para nos tirar daqui. Meu nome é Zayla. Vou te contar como tudo aconteceu.
-Meu Deus! Não pode ser... Eu estou maluca ou muito doente... Alegra fala baixinho afastando um pouco do corpo deitado no altar. Alegra sentou-se no chão e tomou um gole de água.
-Esta tudo bem doutora? Alex pergunta.
-Sim...Esta tudo bem...Busque a maca e vamos levar a nossa bela adormecida para a superfície.
“Eu sou uma cientista e não posso crê que estou tendo um dialogo com uma múmia.” Alegra pensa ao ajudar a sua equipe a por a bela na maca.
-Muito cuidado! Os pulsos parecem quase se separar do corpo. Alex alerta.
-Não a deixem cair...E nada pode estragar a sua perfeição.
-Claro doutora Vamos com cuidado. Responde um dos pesquisadores que não consegue tirar os olhos da beleza de Zayla.
- O meu bebê esta bem e só não veio ao mundo ainda por que não era o momento. Estou sim, falando com você. Vou contar todos os mistérios, tudo sobre a minha época, tudo que você e sua equipe querem saber. Mas antes promete cuidar do meu bebê.
“É uma espécie de contato mental”. É isso! Ela esta falando comigo! Não posso ainda contar para eles. Vão achar que eu estou louca. E o bebê? Como pode? Não... Ela deve achar que ele ainda esta vivo...Não pode ser... Alegra pensa enquanto ajuda a carregar Zayla.
-Eu posso ouvir os seus pensamentos e o meu bebê está vivo sim. Zayla fala para Alegra que não esta conseguindo disfarçar o fenômeno.
-Esta tudo bem com a doutora? Tem certeza? Alex pergunta
-Esta... Estou emocionada, mas agora penso que não vamos mais precisar voltar aqui, ao menos por enquanto... Temos tudo documentado. E estamos levando conosco a bela adormecida. Alegra foi interrompida por Zayla.
-O meu noivo esta do outro lado, ele também esta na caverna das rosas. Você tem de tirar o pai do meu bebê de lá. O nome dele é Ashilal.
Alegra abaixa a cabeça e fala com os outros.
-Mudei de idéia... Penso que não exploramos o suficiente em volta do altar. Amanhã vamos retornar e dar uma ultima espiada.
-Tem toda razão doutora... Alex concorda.
-Ele esta somente três dias de diferença que eu e o bebê. Procure o sol na parede e derrube a parede. Tudo que me perguntar eu responderei. Pode falar comigo em pensamento. Eu te respondo. Zayla comunica com Alegra que agora já esta mais calma com fenômeno.
-Hoje eu estou meio cansada e minha preocupação é de tirar você daqui de dentro do sorriso de Devil. Vou tirar um tempo só para lhe fazer perguntas.Alegra responde para Zayla que esta dentro do elevador.
-Estranho! Olhe as borboletas e as abelhas desapareceram. Alex fala para Alegra que logo nota que o perfume de rosas também sumiu.
-O perfume também desapareceu. Esse lugar é uma caixa de surpresas... Temos muito que fazer aqui ainda.
-Desce a bela adormecida com cuidado. Coloque-a na melhor barraca. Cubra-a com um pano branco. Não deixe ninguém toca-la. Alegra fala com os outros que agem com muito cuidado.
O elevador chega a superfície e assim que para houve um pequeno tumulto.
-Todos queriam conhecer a dar boas vindas à bela adormecida.
-Não toquem nela! Peço que mantenham a calma! Todos terão oportunidade de vê-la de perto! Alegra grita com os pesquisadores e jornalistas que estão assustados com a beleza e perfeição de Zayla.
-Gente! Por favor! Vamos descarregar o elevador! Afastem-se para podermos carregá-la rápido para a barraca refrigerada. Alex pede fazendo gestos com as mãos.
-Doutora! Podemos desativar o elevador? Grita um rapaz descendo as ferramentas e pastas do elevador.
-Não, amanhã vamos retornar cedo para o misterioso sorriso de Devil. Creio que há muito que ser explorado. Alegra responde para todos.
-O que a doutora espera mais do sorriso de Devil?Pergunta uma jornalista.
-Ainda não sei... É por isso que vamos voltar no fundo do sorriso de Devil. Alegra responde ajudando a transportar Zayla na maca.
-Cuidado! Alex fala com outro jovem que segura um lado da maca.
-Quero a barraca o tempo todo com a mesma temperatura da caverna. Alex você fica responsável por mantê-la na mesma temperatura. Não podemos nos arriscar em perder a perfeição e beleza da nossa bela.
-Agradeço todo o cuidado. Mas não precisam exagerar na temperatura baixa. Lembre se Alegra o meu bebê esta vivo. Zayla se comunica com Alegra que responde em pensamento.
“Eu sei...” Será que estou louca?
-O que foi doutora? Esta bem... Amanha vamos voltar bem cedo no fundo do sorriso de Devil. Alegra fala se afastando.
A bela adormecida já esta em todos os jornais, revistas, telejornais e mídia do mundo todo. Mas nem todos os segredos da bela foram revelados assim o mundo ainda desconhece muito sobre a bela e encantadora adormecida.
O sol espalha seus raios no sitio de pesquisa e junto a sensual doutora Alegra Alex faz desjejum.
-Quero que leve ferramenta pesada como marretas, martelos, furadeiras etc...
-Sim doutora. Alex responde.
-Você acredita em vida pós morte? Alegra pergunta para Alex n caminho para o elevador.
-Não posso dizer que acredita no desconhecido. Mas... É um assunto delicado. A doutora também esta impressionada com a nossa bela adormecida. Estou tentando descobrir a sua idade pós morte, mas esta difícil... Alex responde.
-É... Estou impressionada... Mas vamos ao trabalho. Alegra fala se disfarçando.
-Olha doutora! Por isso as abelhas e as borboletas foram embora. Alex aponta os pés de roseiras todos secos.
-Você tem razão. Mesmo assim tome cuidado com os galhos. O laboratório não descobriu nada com as pesquisas. Alegra alerta.
-Vamos para o local que estava a nossa bela adormecida. Alegra fala caminhando entre os galhos de rosas sem vida. Chegando próximo ao altar em que estava Zayla a doutora analisa tudo com muito cuidado.
-Deveria ter algo escrito... Mas não deixaram nada... Que civilização faria sacrifício de uma mulher grávida? Para agradar a quem? Ou o que? Alegra e Alex continua a olhar tudo.
-Sei que vai parecer estranho... Mas não me pergunte nada por enquanto... Procure o desenho de um sol nas paredes da caverna. Alegra fala empurrando a vegetação da parede da caverna.
-Sol? Alex pergunta e logo se desculpa.
-Desculpe...
-Sol ou um circulo... um desenho parecido com um sol. Alegra fala caminhando mais para o fundo.
Depois de algumas horas ambos estão sentados no chão da caverna matando a sede.
Alegra abaixa a cabeça e tenta falar com Zayla que não pode escutá-la por estar cercada de admiradores.
“Zayla! Fala comigo, por favor! Onde esta o pai de seu bebê? O que eu estou procurando? Céus o que eu estou fazendo? Por Deus! Alegra se levanta e continua a busca e de repente.
-Veja Alex! Você esta vendo? O sol na parede!!. Alegra abraça Alex com euforia.
-Sim doutora! Deve haver uma fenda por onde a luz do sol consegue passar e refletir na parede da caverna. Alex fala para Alegra que esta com um largo sorriso nos lábios.
-Vamos derrubar essa parede!! E os dois começaram a marretar e martelar a parede onde refletia a luz do sol.
-Temos de ter cuidado! Podemos nos soterrar aqui. Alex alerta.
Logo apareceu um buraco que dava passagem para o outro lado.
-Vamos! Venha! Alegra passa para o outro lado arrastando Alex.
A beira de uma lagoa com águas esverdeada uma lapide de ouro reluzente como se estivesse sido polida naquele dia.
-Como sabia doutora? Alex pergunta
-Vou te contar depois... Fotografe e depois vamos tentar arredar a grande pedra de ouro de cima. Alegra fala olhando tudo na caverna e em torno do lago.
-Para onde vai essa água? É melhor tomar cuidado, a sua saída deve ser nos fundos. Alex fala admirando tanta beleza e mistério.
-Empurre mais um pouco. Isso! Isso! Alegra e Alex conseguem mover a parte de cima da lápide.
-Meu Deus! Quem é ele? Alex pergunta.
-É o príncipe da bela adormecida. Ele também esta perfeito. É lindo! Alegra admira a perfeição e beleza de Ashilal.
-Como sabe que é o príncipe da bela? Alex pergunta
-É a lógica... Veja tem uns sinais de escritos aqui. Fotografe. Alegre fala para Alex.
-Agora vamos tentar descobrir o porquê de estarem aqui e há quanto tempo estão aqui. Alex fala tocando o cabelo do príncipe.
-Parece estar dormindo. Não tem sinal de cortes nos pulsos como a Jay... Quero dizer como a bela. Alegra quase revela seu segredo.
-Vamos voltar para a superfície e de manhã voltaremos com mais pessoas para levá-lo para a superfície. Alegra fala para Alex que cobre novamente o príncipe.
-E a lapide? Vamos levar também? Sem comprovação técnica não podemos confirmar se é realmente ouro. Alex pergunta para Alegra.
-Sim vamos levar a lapide também... Mais o mais importante é o nosso príncipe.
-Será que era uma família? Alex questiona balançando a cabeça.
-Vamos mostrar as fotos para os outros.
-Não vão acreditar.
-Ate amanhã belo príncipe. Alegra fala se afastando com Alex.
Chegaram no acampamento já estava para cair a noite.
-Nossa! Já estávamos preocupados! Foram recebidos por todos os outros no sitio de pesquisa com espanto nos rostos.
-Vamos para a barraca. Tudo bem com a bela adormecida? Alegra pergunta.
-Tudo bem doutora. Ela esta bela e perfeita.
-Nós encontramos uma lapide de ouro e o mais provável é que encontramos o príncipe da bela adormecida. Vejam as fotos. Já nas barracas todos olham as fotos tiradas do outro lado da caverna das rosas.
-Ele esta perfeito. O que usaram nos corpos? Um dos pesquisadores questiona.
-Amanhã vamos traze-lo para cá. Quero mais dois homens para ajudar. Assim que o sol nascer vamos descer novamente no sorriso de Devil. Alegra fala para todos que estão analisando as fotos.
-As abelhas e borboletas se foram por que as rosas secaram. Alex fala aos outros.
-Alegra! Alegra! Você encontrou Ashilal o pai do meu bebê? Não demora muito o nosso bebê vai nascer. Zayla fala com Alegra que esta com os olhos perdidos no tempo.
“Sim Zayla, amanhã vamos trazer Ashilal para junto de você e seu bebê.”
-Doutora! Doutora? A doutora esta bem? Alex pergunta vendo a doutora com o olhar parado.
-Estou bem... Só exausta.
Alegra não consegue pegar no sono naquele lugar cercado de tantos mistérios e acontecimentos sem explicação. A cientista relutava em acreditar que estava falando com uma pessoa sacrificada há muitos anos, décadas, quem sabe séculos e que havia sentido vida em seu ventre. Pensando em como revelar para seus colegas o que estava acontecendo, poderia correr o risco de ser afastada das pesquisas acusada pelos os outros cientistas de louca. Alegra levanta-se no meio da noite vai até a barraca onde esta Zayla. Descobre Zayla bem devagar e senta-se ao seu lado. Começa a fazer carinho em sua barriga e logo sente os movimentos do bebê de Zayla e Ashilal. -Meu Deus! Não pode ser! Como pode o bebê ter vida no útero de uma múmia? Mesmo estado ela bem conservada... É inexplicável! -Será que a mãe a faz movimentar para me impressionar ou de certa forma para me manipular... Ou assustar... -A doutora não pode duvidar de
Os raios alaranjados do sol deitaram-se sobre o sorriso de Devil, todos do sitio de pesquisa estão reunidos discutindo uma nova ordem que acabou de chegar.-Pessoal, não vamos embora para casa ainda. Alegra fala aos outros que começam a falar ao mesmo tempo.-Esperem! Vamos deixar a doutora falar. Alex pede aos outros que estão agitados.-Eu sei que todos estão com saudades de casa, mas não vasculhamos todo o sorriso de Devil. O chefe da nossa equipe suspeita que pode haver mais corpos e que o sorriso de Devil seja um cemitério de pessoas sacrificadas. Alegra fala com os outros que se mostram mais calmos e escutam com atenção.-Eu concordo. Nós ficamos entusiasmados com a nossa bela adormecida e o príncipe e não buscamos mais nada dentro da grande cratera. Alex completa.-E ate mesmo aqui na superfície. Vocês que ficaram a
O dia amanheceu e dessa vez o sol não banhou com seus raios o sorriso de Devil e sim uma terrível e inesperada tempestade de vento que desmanchou todas as barracas no sitio de pesquisa, a única que ficou como se nada tivesse acontecido foi a barraca que então estava Zayla e Aschilal. -Corre! Corre! Entra num dos carros! Alex e Alegra grita com os outros que estão correndo no meio de nuvem de terra e galhos de arvores. O vento era tão forte que movia os carros de lugar. -Meu Deus! Vai levantar o carro! Alex grita desesperado. -Ninguém não nos avisou dessa tempestade. Alegra fala com as mãos no rosto. -Não deu tempo de salvar os corpos. Se acontecer algo com eles estamos com o trabalho todo perdido. Alex se queixa. -Fique tranqüilo... Tenho certeza que eles se salvarão... Alegra fala tentando enxergar algo pela a janela do carro. -Como tem certeza? Alex questiona. -Não tenho certeza... Tenho esperança. Alegra disfa
No sitio de pesquisa após tantos acontecimentos ruins e sinistros os dias parecem não terminar e as noites são infinitas. Tive tantas opções que não a d vir para cá nesse fim de mundo. Eu queria muito, mas parece que fui arrastada para esse lugar por uma força inexplicável. É como se eu fosse à escolhida. Ser escolhido para algo bom é o sonho de todo ser humano, mas para se comunicar com múmias adormecidas há séculos não acho que sai no lucro. Se comparar o sitio de pesquisa, o sorriso de Devil quando chegamos e agora sua semelhança é de um cenário de filme de terror. Não posso me abrir com ninguém, corro o risco de ser acusada de louca. -Doutora? Doutora Alegra? A doutora esta bem? Alex pergunta e ao perceber que Alegra não esta escutando coloca a mão no seu ombro. -Ai que susto! Alegra se assusta e fica com a respiração ofegante. -Calma! Desculpa eu lhe assustar... Vou pegar água para a doutora. Alex se afasta e logo
Numa noite mal dormida com pesadelos e sonhos com personagens sinistros Alegra o tempo todo ouviu gemidos ou imaginou ter ouvido. Alegra despertou antes de o sol banhar aquele lugar de maldições e caminhou ate a barraca de Zayla e Ashilal, o vento gelado parecia zunir entre as arvores, para completar o cenário amaldiçoado o vento balançava as lonas das barracas. -Tenho a sensação de que o vento quer me dizer algo. Bobagem! Eu estou estressada e impressionada com tudo o que vem acontecendo comigo. Alegra fala para si mesma caminhando com os braços cruzados para se proteger do frio. Ao aproximar da barraca de Zayla e Ashilal Alegra ouve choro de bebê. Alegra para não acreditando no que esta ouvindo. -Não pode ser! Alegra corre e ao entrar na barraca depara-se com o bebê de Alegra e Ashilal deitado entre os seios de Zayla. Alegra aproxima e toca o bebê que mais se parece com um anjo de tão inocente e indefeso.
Alegra não esperava reencontrar a artesã da primitiva aldeia “Madre Inocência”, mas o que percebia era que cada vez menos era dona de suas vontades. Alegra chega, estaciona o jipe naquele lugar misterioso, pega o bebê e caminha rápido ate a porta da casa da artesã. -Olá!! Olá!! Alegra grita batendo desesperadamente na porta da artesã. A porta abre um pouco fazendo um rangido de madeira velha. -Você outra vez? O que quer? A velha artesã fala enfurecida ao ver Alegra. -Abra, por favor! Alegra implora. -Não tenho nada para falar com você. E eu tenho certeza que não voltou por causa de minhas esculturas. A velha artesã completa. -Eu imploro... Alegra bate na porta e começa a chorar com Ângelus II nos braços. -Alegra insista, faça-a abrir a porta e diga que Ashilal esta dizendo que o tempo dela aqui nessa dimensão está no fim no primeiro dia de lua cheia dessa semana, ela será devorada por uma criatura. Agora,
Ao amanhecer, os raios do sol banhando o site de pesquisa e o vento balançando as arvores. -Nossa que dor de cabeça! Alegra queixa ao acordar. Alegra pega uma pílula nos seus guardados e procura água para tomar. -Preciso entrar em contato para comunicar a deserção e pedir que envie outros pesquisadores. Rápido. Alegra fala consigo mesma. -Eles não são desertores. Zayla fala com Alegra. -Você sabe o que aconteceu? Alguém esteve aqui? Alegra questiona. -Não importa. Vamos falar das lapides de ouro. Zayla continua. -Lapides de ouro? Alegra questiona colocando a mão no rosto. -Antes de nós existira uma civilização percussora das lapides de ouro. Talvez você possa desenvolver uma pesquisa sobre a origem das lapides de ouro. Zayla fala para Alegra tentando distrair a cientista. -Não estou entendendo. Hoje você quer fazer piadas sobre pesquisas? Alegra fica zangada. -Não.
Alegra acorda com o barulho do helicóptero pousando, ela sai da barraca para verificar quem esta chegando. Alegra se protege do vento forte da hélice, um homem alto, cabelos negros e barba bem feita desce e caminha em sua direção. -Bom dia! Doutora Alegra? -Bom dia! Sim, sou Alegra. Alegra responde ainda confusa. -Vim para continuar o trabalho nas pesquisas. -Quem o enviou? Alegra questiona. -Doutor Ashilal. Disse que todos desistiram e que a doutora estava só aqui no sitio de pesquisas. -Doutor? Ashilal? Alegra fala com dificuldade em respirar. -Sim. Onde está o doutor Ashilal? Me pareceu um ótimo profissional e uma excelente pessoa. -Meu Deus! Eles dominaram tudo... Eles sabem onde estão os outros. Malditos!! Maldita hora em que viemos desenterrar a morte, o fim... -Calma! O que esta acontecendo doutora Alegra? Prazer meu nome é Rumer. Sou