— Não, espere aí. Não tem problema, eu te ensino. — Christofer falou e meteu a mão na porta sobre meu ombro. Bloqueou meu caminho. — Me ensina o quê? — Arregalei os olhos, virando-me de frente para ele. Foi insano. Christofer não estava falando o que eu pensava que ele estava falando. Meu rosto queimava de vergonha e ansiedade. O que aquele louco ia propor? — A beijar, ué. Não é esse o problema? — Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não é que eu nunca tivesse tido oportunidade de beijar. Eu tinha medo das expectativas dos outros. Quem tem 18 anos e não sabe beijar? Cada aniversário novo eu atualizava o pensamento. Daqui a dez anos seria: Quem tem 28 anos e não sabe beijar? E quanto mais o tempo passava, mais angustiada eu ficava. Não, era demais para mim. Eu só queria cavar um buraco e me enterrar, como sempre fazia em qualquer situação na vida. — Tudo bem. — Ele falou, segurando meu rosto. — Você est
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