capítulo 3

Stefano narrando

Mal humorado, me levantei para iniciar esse maldito dia, que por sinal será longo.Só de pensar que vou contra todos A promessa que fiz ao meu pai. Me deixou estressado.

" Stefano meu filho. Jamais se meta com os negócios da máfia. Seja um homem honrado. "

meu pai me encarou e sorriu bagunçado meus cabelos.

Suspirei lembrando da palavras do meu pai, cada vez que ia fazer uma merda lembrava do meu pai.

Para ajudar piorar a bosta desse dia, mal dormi sonhando com aquela garota abusada.

Sem me importa muito me vesti com um terno preto, gravata preta, camisa branca e colete xadrez. Que se dane se essa merda não combina.

Caminhei até a sala de jantar bufando de raiva. Assim que sentei o mordomo me deu o jornal. Retirei apenas as partes que me interessa, economia e tecnologia as novidades.

Tomei meu café enquanto lia as notícias no jornais. Minha mãe se sentou a mesa me encarando, desde que meu pai morreu as refeições nessa casa são um martírio.

- Stefano meu filho. - minha mãe começou a falar a encarei , erguendo uma sombrancelha

- Quanto você quer?- fui direto ao assunto

- Você está mal humorado hoje meu filho. - se fez de ofendida

- fala logo o que a senhora quer. - rosnei de ódio, bati com o jornal que acabei de dobrar em cima da mesa .

- Então meu filho, eu convidei a Paola para jantar essa noite aqui. - sorriu me encarando, esperançosa.

Beberiquei meu café, coloquei a xícara sobre a mesa. Abruptamente me ergui.

- Não espere por minha presença. - fui direto ao assunto odeio rodeios

- Não seja mal educado. - reclamou

- Tenho coisas mas importantes para resolver. - com algumas passadas me afastei, a deixando resmungando

Entrei dentro do meu escritório para pegar alguns documentos. Me distrai com os documentos, que nem percebi a entrada sorrateira de Sophie, só percebi quando a bandeja foi colocada sobre os papéis que mexia.

- Já percebi que está de mal humor. - Sophie disse firme

A conhecendo desde que era pequeno só sairia da minha frente, depois que Toma-se meu café. Me encarou seria. Bufando de raiva, peguei a xícara e mordisquei a fatia do bolo

.

- Odeio quando ela marca esses jantares idiotas - confidenciei - Não suporto a futilidade da Paola. - desabafei

Sophie me ouvia atentamente, assim que terminei de comer o bolo e tomar o café, retirou a bandeja.

Bufando de raiva sai de casa para cumpri meu dia. Me preparei para as reuniões do dia. Meu mal humor durante o dia passou. Assim que minha secretária, entrou no meu escritório sendo seguida por Mateo, minha raiva voltou. A secretária saiu.

- Vim acompanha-lo. - disse Mateo cruzando seus braços

- Acompanhar?- Questionei enquanto analisava alguns documentos

- Aos trabalhos da imobiliária. - respondeu

- Não preciso de ninguém para fazer meu trabalho. - gruni me erguendo da minha cadeira.

- A questão é. - Mateo parou de falava para verificar seu celular

- Complete o que ia dizer. - essa Hesitação me deixou impaciente

- Hoje Ferreira iria verificar algumas propriedades que irão a leilão - me informou - Mas como é o senhor que assumiu temporariamente, iremos lhe acompanhar. - me respondeu cheiro de cinismo

Aquela velha raposa do Don Ângelo acha que sou idiota. ?Mandou Mateo seguir meus passos, na tentativa de descobrir meu ponto fraco, coisa que jamais conseguirá, assim tão fácil.

- Espere lá fora . - ordenei impaciente

Apressada minha secretária entrou, esperando minhas ordens, receosa creio que já percebeu que estou estressado.

- Não fique aí parada.Leve esses documentos parada o responsável da área jurídica. - ordenei

Peguei a pastas com os assuntos da imobiliária, me colocaria a par da situação antes de tomar qualquer atitude. Preciso está bem informado, para não cometer erros.

Percorri meus olhos nos documentos, que mas me chamou atenção foi na parte financeira. As contas não batiam, dava a entender que Ferreira estava roubando a imobiliária. Conhecendo bem os métodos de Don Ângelo, essa hora Ferreira já estava morto.

Contrariado sai do meu escritório, ao lado de fora Mateo com mas alguns homens me aguardavam.

Pisando firme sai andando, sendo seguido por Mateo e seus urubus, Mateo me entrega uma lista das casas para visitar.

As casas eram compradas por ninharia, e após alguns reparos vendidas pelo dobro do que valia. Reparos esse feitos com material de quinta categoria.

A contragosto executaria os trabalhos da imobiliária, afrouxei minha gravata a retirando.

Respirei fundo ao entrar no meu carro. Tenho que encontrar alguma solução para os riscos no meu carro. M*****a garota abusada!

Escolhi o endereço de uma das casas, dirigi até o local. Bufando sai do carro toquei a companhia, impaciente bati na porta.

Mateo e os urubus no meu encalço, a porta se abriu. E quem me abre a porta a M*****a garota abusada, do dia anterior.

Dei um sorriso, descobri aonde essa abusada morra. Me pagará pelos riscos no meu carro. Te ensinarei uma lição.

- você. - A garota disse espantada

Olhou sobre os meus ombros vendo os urubus.

- O que veio fazer aqui? - demonstrando desgosto me perguntou

Sem esperar por um convite entrei, a empurrando levemente. Bati com a porta atrás de nós dois.

- Apenas vim analisar essa espelunca. - comecei observar a minha volta procurando por mas alguém dentro da casa - Que você chama de casa. - a encarei

- Saia daqui. - me ordenou apontando a porta

- A CASA VAI A LEILAO GAROTA!- aumentei meu tom de voz - A imobiliária Bianch irar compra-la.

Me encarou seria, olhou no fundo dos seus olhos e ali me perdi por um tempo. Engoli em seco, desviei meu olhar

- Arrumarei o dinheiro e não permitirei. - afirmou cheia de si

- Como? - Questionei

Analisava a casa, me aproximei de uns porta retratos. Avistei o corredor, girei em direção ao corredor para ver os quartos.

- Saia já daqui. - esbravejou puxando meu braço

Puxei com força, voltei meu corpo para ficar frente e a frente.

- Conseguiram dinheiro com seu corpo? - perguntei analisando-a de cima a baixo

- Não é da sua conta. - resmungou

- Com essas roupas esfarrapadas, - dei um sorriso irônico

Ergueu sua mão para me da um tapa, me adiantei e segurei seu braço. A impedindo-a, nos entreolhamos.

- Se fosse um pouco menos abusada, lhe faria essa caridade.- ironizei a provocando

Quem essa garota pensa que é? Para enfrentar Stefano Salvatore.

- Seu maldito arrogante! Se acha dono do mundo. - A abusada me enfrentou - Saia da minha casa e leve consigo os seus cães. Você é da mesma laia de quem você trabalha.- rosnou, achando que estava me ofendendo.

Sorrindo percorri o corredor a deixando falando sozinha. Abri a porta de onde vi Mateo ao telefone.

- Vamos embora. - falei os encarando, senti a presença da garota nas minhas costas. - Espero, que as próximas casas sejam melhores! Que essa espelunca.- disse a provocando.

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