capítulo 5

Bianca

Aí hoje meu dia será longo preciso encontrar uma solução com urgência. Batidas na porta me chamou atenção, me arrastei até a porta para abrir, tamanho meu desânimo.

- Finalmente Bianca - uma Nina espalhafatosa estava na minha frente- Não vai me deixar entrar? - me perguntou sorridente

Respirei aliviada por ser a Nina, não aquele estúpido.

Nina com seus olhos castanhos, cabelos castanho, suas curvas meio arredondadas por esta um pouco acima do peso. Mas não se importa com patrões de moda. Possuidora de um olhar penetrante, seu carisma chamava atenção de quem estava a sua volta. Media 1.80 altura ,com seios fartos.

- Vamos me conte tudo.- sorriu Se sentando no sofá - Me diga o que perdi nos últimos dias.- me indagou

Desanimada me sentei ao seu lado, Nina me olhou de cima a baixo, me analisando. Não estou a fim de ouvir as suas recriminações, sobre o modo que me visto.

- Aonde está as roupas que comprei para você?- me fuzilou com os olhos

- Não tenho cabeça para pensar em como me arrumar no momento. - suspirei

- O que está acontecendo? - me perguntou

Em meio ao caos que minha esta, estou em um beco sem saída.

- Nina minha mãe está gravemente ferida no hospital. - fitei o chão - Foi atropelada. E precisa de uma cirugia de urgência, se não fizer essa cirurgia não sobreviverá. - desabafei tirando o peso que estava no meu peito.

- Antes de prosseguir essa conversa.- sua voz estava indecifrável - Me diga por qual motivo, você está me usando essas roupas? Está parecendo uma moleca.- Nina me repreendeu - Só me falta corta os cabelos. - resmungou contrariada.

Me encarou seria, nem me permitiu dizer nada.

- Bianca não me ouse corto os cabelos . - me repreendeu com um gesto cômico

- Por que são confortáveis. - disse meio sem jeito

- Já lhe disse mocinha! - balançou as mãos - Você pode unir conforto e beleza.

Não querendo prosseguir essa conversa concordei não argumentando mas.

- Agora o que pensa em fazer? - me questionou

- Realmente não sei. - me levantei indo para cozinha, com Nina no meu encalço - Nunca antes tive que me preocupar com nada. Apenas em estudar. - admiti

- Seus pais sempre foram super protetores com você. - Nina confirmou meus pensamentos.

Apesar de confiar em Nina, preferi omitir os problemas financeiros que estou passando no momento. Se não basta-se aquele estúpido do Salvatore, que se acha dono do mundo. Mas não passa de mas um idiota envolvido, com a máfia. Um maldito mafioso.

" com essas roupas esfarrapadas? - me questionou com um sorriso cínico

Ergui minha mão para lhe dar um tapa em seu rosto. Com firmeza segurou meu pulso, me indepindo.

- se fosse mesmo abusada. Faria essa caridade. - sorriu debochadamente "

- Estúpido, grosso.- murmurei

- Disse alguma coisa? - perguntou Nina enquanto preparava os ovos mexidos para o café da manhã.

- Não. Impressão sua. - desconversei

Repreendi meus pensamentos, tenho que tirar aquele estúpido da minha mente e me concentrar nos meus problemas.

Nina parou diante de mim, sorriu me encarando seria.

- Infelizmente não poderei ficar muito tempo. - o sorriso em seu rosto se desmanchou - Queria poder ficar e te apoiar. - suspirou triste - tenho que ir ver meus pais. E tenho uns trabalhos a fazer.

- Tudo bem. Obrigada por vim me visitar - agradeci abrindo a porta

Nos despedimos e Nina partir. Em minha mente começou o turbilhão de pensamentos. E o questionamento como arrumarei o dinheiro para a cirurgia.

Desconhecido

Na mansão Bianch, o clima estava tenso devido Paola ter acordado estressada.

Don Ângelo permaneceu com o jornal na mão lendo, dando pouca importância as reclamações da neta.

- Vovô, e de tremenda falta de educação do Stefano.- Paola mas uma vez reclamou - Ultimamente o Stefano está um grosso. - afirmou aborrecida

Don Ângelo balançou a cabeça em concordância. Porém está adorando o que estava ouvindo. Esse negócio de sentimentalismo considerava para as mulheres.

A empregada entrou na sala de jantar receosa. Sendo seguida por Don Luigui Bellini.

- Senhor .... - a mulher começou a falar de cabeça baixa em sinal de respeito ao chefe

- Deixe de formalidades menina. - disse Don Luigi se sentando na mesa - Ângelo precisamos conversa.

Don Ângelo dobrou o jornal e colocou sobre a mesa.

- O que está acontecendo Luigui?- indagou Don Ângelo

- Se esqueceu. Que temos um negócio importante para resolver? - Don Luigi se servia de uma fatia de bolo - carregamento está chegando.

- Vovô, vou deixa-lo sozinhos .- Paola se levantou - Foi um prazer reve-lo tio Luigui.

- Também foi querida. - Don Luigui deu uma piscadela maliciosa

Don Ângelo bateu sobre a mesa enfurecido, esperou Paola de afastar.

- Não mexa com a minha neta. - esbravejou

- Do que está falando Ângelo?- se fez de desentendida

- Minha neta não é uma qualquer. -don Ângelo rosnou - E você não me engana.

- Deixe de besteira. - desconversou

Bianca

Mas um dia exaustivo, o tempo está se esgotando se não encontrar uma solução vou perder a minha mãe.

A única pessoa que me resta. Suspirei desanimada, peguei a foto do meu pai. As lágrimas rolaram pelo meu rosto cansado. Meu estômago ronco,nem me lembro da última vez que me alimentei. São tantas preocupações!

Batidas na porta me chamou atenção. Deve ser a Nina de volta. Sorridente abri a porta.

Meu sorriso se desmanchou ao ver quem era, olhei sobre seus ombros para ver se os seus cães o seguiam.

- O que faz aqui? - perguntei

O estúpido me empurrou, entrando na minha casa sem convite.

- Saia imediatamente da minha casa.- ordenei furiosa

Com um sorriso maligno se sentou no meu sofá se ajeitando, colocando seu pé sobre a mesa de centro.

- Apenas vim lhe entregar isso. - puxou de dentro do paletó um papel - vim lhe entregar, antes que seja despejada e suma.

- O que é isso? - perguntei hesitando em pegar

- O valor do prejuízo que causou.- abriu ainda mas seu sorriso maligno- Antes que riscar o carro de alguém pensara duas vezes. - afirmou confiante

- Saia da minha casa. - gruni pegando o papel

Ao ver que não se movia me irritei e fui em sua direção tentando lhe tirar.

Derrubei seus pés no chão , e tentei lhe puxar para sair do sofá sem sucesso.

Meu ódio aumentou assim, que cai acidentalmente no colo daquele presunçoso. Minha bochechas começaram arder tamanho meu ódio.

A respiração do estúpido do Salvatore chicoteava minha nuca. Suas mãos em volta da minha cintura, me segurando firme.

Gruni palavras confusas até para mim mesma.

- Me solta. - disse tentando me soltar- Tire suas mãos nojentas de mim. - rosnei

Soltou uma sonora gargalhada, pousou a sua mão sobre a minha coxa.

Comecei a me debater irada, me levantei tentando me afastar e fui puxada novamente.

Ia cair de frente, respirei fundo. Relutante me movi o que pude. Acertei em cheio entre as pernas daquele maldito mafioso.

Se contraindo de dor me soltou me encarando sério.

- Garota você é uma gata arrisca. - me fuzilou com os olhos

- Não coloque suas mãos nojentas em mim.- cuspi as palavras - Saia da minha casa seu maldito mafioso.

Se ergueu, me encarou.

- Está aí valor do prejuízo. Quero receber. - me disse com tom ameaçador - Espero receber antes que seja despejada. - afirmou

- sai já daqui. - com a porta aberta apontei para que sai-se.

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