Bianca
Aí hoje meu dia será longo preciso encontrar uma solução com urgência. Batidas na porta me chamou atenção, me arrastei até a porta para abrir, tamanho meu desânimo.- Finalmente Bianca - uma Nina espalhafatosa estava na minha frente- Não vai me deixar entrar? - me perguntou sorridenteRespirei aliviada por ser a Nina, não aquele estúpido.Nina com seus olhos castanhos, cabelos castanho, suas curvas meio arredondadas por esta um pouco acima do peso. Mas não se importa com patrões de moda. Possuidora de um olhar penetrante, seu carisma chamava atenção de quem estava a sua volta. Media 1.80 altura ,com seios fartos.- Vamos me conte tudo.- sorriu Se sentando no sofá - Me diga o que perdi nos últimos dias.- me indagouDesanimada me sentei ao seu lado, Nina me olhou de cima a baixo, me analisando. Não estou a fim de ouvir as suas recriminações, sobre o modo que me visto.- Aonde está as roupas que comprei para você?- me fuzilou com os olhos- Não tenho cabeça para pensar em como me arrumar no momento. - suspirei- O que está acontecendo? - me perguntouEm meio ao caos que minha esta, estou em um beco sem saída.- Nina minha mãe está gravemente ferida no hospital. - fitei o chão - Foi atropelada. E precisa de uma cirugia de urgência, se não fizer essa cirurgia não sobreviverá. - desabafei tirando o peso que estava no meu peito.- Antes de prosseguir essa conversa.- sua voz estava indecifrável - Me diga por qual motivo, você está me usando essas roupas? Está parecendo uma moleca.- Nina me repreendeu - Só me falta corta os cabelos. - resmungou contrariada.Me encarou seria, nem me permitiu dizer nada.- Bianca não me ouse corto os cabelos . - me repreendeu com um gesto cômico- Por que são confortáveis. - disse meio sem jeito- Já lhe disse mocinha! - balançou as mãos - Você pode unir conforto e beleza.Não querendo prosseguir essa conversa concordei não argumentando mas.- Agora o que pensa em fazer? - me questionou- Realmente não sei. - me levantei indo para cozinha, com Nina no meu encalço - Nunca antes tive que me preocupar com nada. Apenas em estudar. - admiti- Seus pais sempre foram super protetores com você. - Nina confirmou meus pensamentos.Apesar de confiar em Nina, preferi omitir os problemas financeiros que estou passando no momento. Se não basta-se aquele estúpido do Salvatore, que se acha dono do mundo. Mas não passa de mas um idiota envolvido, com a máfia. Um maldito mafioso." com essas roupas esfarrapadas? - me questionou com um sorriso cínicoErgui minha mão para lhe dar um tapa em seu rosto. Com firmeza segurou meu pulso, me indepindo.- se fosse mesmo abusada. Faria essa caridade. - sorriu debochadamente "- Estúpido, grosso.- murmurei- Disse alguma coisa? - perguntou Nina enquanto preparava os ovos mexidos para o café da manhã.- Não. Impressão sua. - desconverseiRepreendi meus pensamentos, tenho que tirar aquele estúpido da minha mente e me concentrar nos meus problemas.Nina parou diante de mim, sorriu me encarando seria.- Infelizmente não poderei ficar muito tempo. - o sorriso em seu rosto se desmanchou - Queria poder ficar e te apoiar. - suspirou triste - tenho que ir ver meus pais. E tenho uns trabalhos a fazer.- Tudo bem. Obrigada por vim me visitar - agradeci abrindo a portaNos despedimos e Nina partir. Em minha mente começou o turbilhão de pensamentos. E o questionamento como arrumarei o dinheiro para a cirurgia.DesconhecidoNa mansão Bianch, o clima estava tenso devido Paola ter acordado estressada.Don Ângelo permaneceu com o jornal na mão lendo, dando pouca importância as reclamações da neta.- Vovô, e de tremenda falta de educação do Stefano.- Paola mas uma vez reclamou - Ultimamente o Stefano está um grosso. - afirmou aborrecidaDon Ângelo balançou a cabeça em concordância. Porém está adorando o que estava ouvindo. Esse negócio de sentimentalismo considerava para as mulheres.A empregada entrou na sala de jantar receosa. Sendo seguida por Don Luigui Bellini.- Senhor .... - a mulher começou a falar de cabeça baixa em sinal de respeito ao chefe- Deixe de formalidades menina. - disse Don Luigi se sentando na mesa - Ângelo precisamos conversa.Don Ângelo dobrou o jornal e colocou sobre a mesa.- O que está acontecendo Luigui?- indagou Don Ângelo- Se esqueceu. Que temos um negócio importante para resolver? - Don Luigi se servia de uma fatia de bolo - carregamento está chegando.- Vovô, vou deixa-lo sozinhos .- Paola se levantou - Foi um prazer reve-lo tio Luigui.- Também foi querida. - Don Luigui deu uma piscadela maliciosaDon Ângelo bateu sobre a mesa enfurecido, esperou Paola de afastar.- Não mexa com a minha neta. - esbravejou- Do que está falando Ângelo?- se fez de desentendida- Minha neta não é uma qualquer. -don Ângelo rosnou - E você não me engana.- Deixe de besteira. - desconversouBiancaMas um dia exaustivo, o tempo está se esgotando se não encontrar uma solução vou perder a minha mãe.A única pessoa que me resta. Suspirei desanimada, peguei a foto do meu pai. As lágrimas rolaram pelo meu rosto cansado. Meu estômago ronco,nem me lembro da última vez que me alimentei. São tantas preocupações!Batidas na porta me chamou atenção. Deve ser a Nina de volta. Sorridente abri a porta.Meu sorriso se desmanchou ao ver quem era, olhei sobre seus ombros para ver se os seus cães o seguiam.- O que faz aqui? - pergunteiO estúpido me empurrou, entrando na minha casa sem convite.- Saia imediatamente da minha casa.- ordenei furiosaCom um sorriso maligno se sentou no meu sofá se ajeitando, colocando seu pé sobre a mesa de centro.- Apenas vim lhe entregar isso. - puxou de dentro do paletó um papel - vim lhe entregar, antes que seja despejada e suma.- O que é isso? - perguntei hesitando em pegar- O valor do prejuízo que causou.- abriu ainda mas seu sorriso maligno- Antes que riscar o carro de alguém pensara duas vezes. - afirmou confiante- Saia da minha casa. - gruni pegando o papelAo ver que não se movia me irritei e fui em sua direção tentando lhe tirar.Derrubei seus pés no chão , e tentei lhe puxar para sair do sofá sem sucesso.Meu ódio aumentou assim, que cai acidentalmente no colo daquele presunçoso. Minha bochechas começaram arder tamanho meu ódio.A respiração do estúpido do Salvatore chicoteava minha nuca. Suas mãos em volta da minha cintura, me segurando firme.Gruni palavras confusas até para mim mesma.- Me solta. - disse tentando me soltar- Tire suas mãos nojentas de mim. - rosneiSoltou uma sonora gargalhada, pousou a sua mão sobre a minha coxa.Comecei a me debater irada, me levantei tentando me afastar e fui puxada novamente.Ia cair de frente, respirei fundo. Relutante me movi o que pude. Acertei em cheio entre as pernas daquele maldito mafioso.Se contraindo de dor me soltou me encarando sério.- Garota você é uma gata arrisca. - me fuzilou com os olhos- Não coloque suas mãos nojentas em mim.- cuspi as palavras - Saia da minha casa seu maldito mafioso.Se ergueu, me encarou.- Está aí valor do prejuízo. Quero receber. - me disse com tom ameaçador - Espero receber antes que seja despejada. - afirmou- sai já daqui. - com a porta aberta apontei para que sai-se.Stefano narrandoVer essa garota atrevida,aborrecida estava me dando prazer em fazer. Sorrindo me levantei, dei alguns passos ficando frente a frente. Percorri meu olhar analisando-a, percebi que está com a respiração dificulta, com suas mãos trêmulas, mas sua altivez permanece intactos apesar do descontrole.Com roupas adequadas ficaria muito sensual, até demais para o meu gosto. A visualizei mental com outras roupas, pensando bem não é uma boa opção . Permaneci em silêncio enquanto minha mente trabalhava, para meu desgosto meu corpo dava sinal de reagir.- SAIA DAQUI. - gritou comigo seus olhos brilhava de ódioSorri dei uns passos tramando em minha mente de pega-la de surpresa. Dei menção que ia sair a puxei a prensando contra a parede, que a fez dar um gritando de susto.Seu corpo pequeno se encaixou ao meu, suas nádegas contra a minha masculinidade não foi boa ideia da minha parte, meu corpo está me traindo.- Tira suas mãos nojentas de mim. - rosnou como um animal selvagemPosic
Bianca narrandoMeu coração continua acelerado, por mas que tente segurar as lágrimas está difícil. Não tenho ninguém que possa recorrer.Assim que cheguei ao hospital, recebi a notícia que o estado da minha mãe piorou. Teve uma parada cardíaca.Caminhei por algum tempo sem rumo, a notícia me deixou atordoada. Estou prestes a perder a única pessoa que tenho. Já não sei mas o que fazer.Lágrimas descem pelo meu rosto sem controle, em minha mente vem as lembranças com a minha mãe.Trovões anunciam que chovera em breve. Continuei caminhando, sem me importa com mas nada.Senti gotas de chuva caindo, levantei meu rosto. As pessoas corriam pelas calçadas tentando sair da chuva. Suspirei desanimada.Passei de cabeça baixa em frente ao café, quando senti alguém me puxando pelo braço. Direcionei meu olhar em direção a pessoa que puxava meu braço, me prontificando para me defender.- Venha menina. Saia dessa chuva.- era uma senhora que me puxava para entrar no café.Com a cabeça fiz um gesto de
Stefano narrandoPassei o restante do dia lembrando daquela abusada. Respondendo a altura Martina. Se não fosse pela competência como arquiteta já teria a dispensado.As investidas de Martina me incomodam.Luigui me encarou por um longo tempo enquanto bebíamos. Sempre que podia tentava me empurrar uma mulher.Joguei o paletó sobre meus ombros, já estava sem gravata. Caminhei escada acima, sem presa nenhuma. Me deparei com sophie me esperando.- Precisamos conversa. - disse assim que me viuAssenti e fiz sinal para que me segui-se, entrei no meu quarto com Sophie em meu encalço.. Assim que a porta fechou atrás de nós, ansiei Sophie falar.- Menino, a moça é linda. - disse com admiração - Ela está mal cuidada! Está passando por um mal momento.As palavras de Sophie me deixou irritado, respirei profundamente tentando controlar a minha raiva.- A menina aceitou a proposta. - assim que sophie anunciou que a atrevida aceitou me virei para Sophie - Agora aguardo suas ordens.Percorri o camin
Bianca Mal consegui dormi essa noite revirando na cama, de um lado para o outro. Pensando na loucura que estou para fazer! Como posso me entregar a um homem que não sei quem é? Ainda mas por dinheiro?E uma completa insanidade! Tenho que salvar a minha mãe! A única pessoa que tenho nessa vida. Trinquei os dentes, ao lembrar daquele maldito do Salvatore. E arrogante, estúpido! Com um ego maior que .... deixa para lá. Minha mente traidora lembrando do que não deve. Apenas quer vencer essa questão para inflamar ainda mas seus super ego. A companhia tocou me tirando dos meus devaneios. Me arrastei até a porta. Abri desanimada dando de cara com a senhora. - Bom dia menina. - afagou meu rosto - Posso entrar? - perguntou olhando sobre meus ombros Me afastei permitindo a senhora entrar. Agora já era tarde para desistir? A senhora ficou me encarando. - A senhora quer um café?- ofereci - Não obrigada menina. - rejeitou a senhora - vamos direto ao assunto. Agora meu martírio começará.
Bianca Sophie me encarava séria, me olhando revirar mas uma vez o espaguete no garfo. Em minha garganta se formou um nó, que não sei se vou conseguir comer. - vamos menina. Coma - me incentivou - Saco vazio não para em pé. - disse em tom brincalhão - E que ....- hesitei em falar Com um gesto me incentivou a falar. - Não sei se vou conseguir comer. Estou sem fome. - desviei meu olhar - Menina. - segurou a minha mão - você precisa se alimentar para cuidar da sua mãe.O telefone começou a tocar, soltou a minha mão para olhar, leu a mensagem e sorriu. Comecei olhar a minha volta, o restaurante e muito elegante. Nunca em minha vida me imaginei entrar aqui. Aproveitando a minha distração, Sophie chamou garçom e pediu algo que não Compreendi muito bem o que era.Continuei observando o lugar, como esse lugar pode ser tão requintado? E tem áreas diferentes? O piso imitando o taco feito de porcelana na cor do mogno, o bar com cadeiras com recosto branco com lateiras de madeira escura,
Bianca O silêncio no carro estava cortante, me arrependi de não ter colocado um casaco mas grosso.Comecei a tremer com o frio do fim da tarde e início da noite. Para aonde estávamos indo, nos dava a sensação de mas frio.Sophie percebeu que estava tremendo e pegou algo no banco da frente e jogou sobre mim. Me virei em sua direção confusa com sua atitude. - Vista menina, está tremendo de frio.- me ordenouVesti o casaco recostei minha cabeça no recosto, virei meu rosto em direção a janela do carro. Acabei adormecendo, não sei por quanto tempo dormi. Pisquei meus olhos acostumando com a pouca luminosidade da estrada. A noite já havia chegado, observei o caminho em nossa frente. O carro entrou em uma bela alameda de pedra , cercada por pinheiros altos ladeado. Os pinheiros cobertos com alguns flocos de neve demonstrando, que o inferno estava chegando.Meu coração acelerou, devido ao nervosismo, minha boca ficou seca, minhas mãos começaram a soar, esfregue uma na outra.Nos aproxima
Bianca narrandoPermaneci paralisada olhando ao meu deredor observando o quarto. Boquiaberta com a beleza e o luxo desse quarto, as paredes são de um tom pérolado, no centro do quarto um lustre negro com detalhes em pérolas.Todo o quarto coberto com um grosso tapete negro, a cama em estilo vitoriano cobertas por um endredon marfim. Ao lado da cama de cada lado criado mudo de mogno escuro com dois abajus negros logo acima, fixado na parede luminárias douradas.As janelas cobertas por pesadas cortinas em tom de madrepérola, duas poltronas na cor madrepérola com suaves detalhes dourados, aos pés da cama.Uma porta me chamou atenção, provavelmente ali e o banheiro. Com as mãos trêmulas me aproximei da cama para abrir a caixa e ver o que tinha dentro. Arfei de nervosismo, tentando me antecipar, pelo que deveria ter dentro daquela caixa.Peguei a caixa em minha mãos segurando com firmeza fui para o banheiro. Pus a caixa sobre a pia, abri a torneira, lavei meu rosto. Queria acreditar que t
Bianca narrando Andei de um lado para o outro sobre o tapete, esfregando uma mão na outra. Ouvi a porta ser destrancada, assim que a porta foi aberta Sophie apareceu com uma bandeja em suas mãos. Passou por mim colocando a bandeja sobre a cama, contemplei o conteúdo da bandeja, nem percebi de onde Sophie me tirou uma mesa redonda. Pois a bandeja sobre a mesa e me encarou. -Menina, a cirurgia de sua mãe já acabou e ela está bem. - Veio em minha direção e afagou meus cabelos Abaixei meu olhar para os meus pés. - Nossa você está descalça. - me disse apavorada - Esqueci de lhe entregar as sandália. Sente-se na cama. - me disse com carinho.Me sentei, a vendo trazer em minha direção um belo par de sandálias de salto. Se abaixou e as calçou em meus pés. A bela sandália em tirar douradas, que iam acima do meu calcanhares.Me levantei, fixei o olhar em mim, não me reconhecendo. - Menina, vou preparar para ele. - enfiou a mão no bolso, retirando ao que me parece um venda. Me sentei na c