Bianca narrando
Meu coração continua acelerado, por mas que tente segurar as lágrimas está difícil. Não tenho ninguém que possa recorrer.Assim que cheguei ao hospital, recebi a notícia que o estado da minha mãe piorou. Teve uma parada cardíaca.Caminhei por algum tempo sem rumo, a notícia me deixou atordoada. Estou prestes a perder a única pessoa que tenho. Já não sei mas o que fazer.Lágrimas descem pelo meu rosto sem controle, em minha mente vem as lembranças com a minha mãe.Trovões anunciam que chovera em breve. Continuei caminhando, sem me importa com mas nada.Senti gotas de chuva caindo, levantei meu rosto. As pessoas corriam pelas calçadas tentando sair da chuva. Suspirei desanimada.Passei de cabeça baixa em frente ao café, quando senti alguém me puxando pelo braço. Direcionei meu olhar em direção a pessoa que puxava meu braço, me prontificando para me defender.- Venha menina. Saia dessa chuva.- era uma senhora que me puxava para entrar no café.Com a cabeça fiz um gesto de recusa.- Venha. - a senhora me chamou mas uma vez não aceitando recusasSegui a senhora a observando, meus sentidos me deixavam em alerta. A senhora aparentava ter mas de 50 anos. Cabelos com algumas medeixas grisalhas, deve ter de altura não mas que 1 e 70 de altura, um par de olhos cor de mel. A senhora se sentou em uma mesa, com um gesto me mandou me sentar.A senhora pediu dois cafés ao garçom e me encarou me olhando.- Menina, os dias não tem sidos fáceis para você. - a senhora quebrou o silêncio - você é muito bela . - tocou meu rostoRecuei com receio da senhora, a senhora sorriu. O garçom chegou com os cafés, quebrando um pouco o clima. Assim que o garçom se afastou, a senhora bebericou o café e sorriu para mim.- me diga o que está acontecendo. - me pediu calmaEncarei o café dentro da xícara, tentando saber qual decisão tomar.- Fale menina. - a senhora disse autoritária- Minha mãe sofreu um acidente. - gaguejei - Precisa fazer uma cirurgia e não tenho o dinheiro. - suspirei- Mas alguma coisa?- perguntou antes de levar a xícara aos lábios- Nossa casa irá a leilão se não pagar a hipoteca. - falei entre lágrimasA senhora retirou da bolsa um lenço e me entregou.- Tenho uma proposta para lhe fazer. Pode ser a solução para seus problemas. - disse sorrindo- Qual? - perguntei esperançosa- Meu patrão está oferecendo a uma garota que passe a noite com ele 1 milhão. - a senhora fixou olhar em mim - Porém não poderá ver o rosto dele.O que acabei de ouvir é completamente insano. Como posso passar a noite com um estranho? E ainda não ver seu rosto? Não isso e loucura.- Senhora isso é loucura. - respondi - Eu ainda sou virgem. - acabei deixando escaparAo ouvir que ainda sou virgem a senhora abriu um sorriso. E pegou algo em sua bolsa, só pude ver quando me estendeu o cartão com um número.- Caso mude de ideia, aí está a meu número. - se levantou caminhou até o garçomOlhei para o cartão em cima da mesa, relutante peguei e enfiei no meu bolso. Vi a senhora conversando com o garçom, que a deixou por um instante e a senhora retirou da bolsa e pagou o rapaz.Me levantei e olhei para a rua, havia parado de chover.Caminhei até em casa tentando coordenar meus pensamentos. A proposta é insana! Como vou passar a noite com um homem que não sei quem é? Como vou me entregar assim?A minha mãe sempre me orientou a só me entregar ao homem que ama-se . Nesse momento, a vida dela estava em jogo.Assim que virei a esquina para o meu bairro, avistei o carro daquele maldito mafioso. Bufei de raiva, com passadas rápidas me aproximei.- Então, Martina o que dá para fazer com essa espelunca. - o mafioso do Salvatore se referia a minha casa.Parei escutando a conversa dos dois, fui ignorada.- Stefano querido. - a talzinha colocou a mão no peito do estúpido- Não salva nada. - sorriu mostrando seu charme - Porém podemos derrubar, e construir algo do seu gosto.O estúpido do Stefano, só em pensar já me deixa enojada. Recuou, notou a minha presença.- Quero um lugar sofisticado, que possa relaxar . - disse friamente- Querido, realizarei seus desejos. Disse encarando-o- Mas oferecida impossível- murmureiCom meu comentário arranquei um sorriso maligno, do Salvatore.- Aguardo um projeto seu. - Stefano a encarou enfiando as mãos no bolso da calça- Quem é essa? - a talzinha apontou para mim com desdém- A atual proprietária, em breve se mudará daqui. - seu olhar cruzou com o meu- Moradora dessa casa, realmente não teria nenhuma classe. - disse a tal Martina me olhando com desprezo.Ergui meu queixo a encarei, cansei de ouvir calada.- Posso não ter classe, mas não sou uma oferecida. - deixei no ar a insinuaçãoSem olhar para trás me encaminhei para porta da frente, retirei do meu bolso a chave.- Quem essazinha chamou de oferecida? - Martina perguntou indignada- Calma, não de ideia a ela. - Stefano tentava contornar a situação - Martina, vamos tomar um café e esquecer disso.O celular da talzinha tocou, atendeu se afastando. Sorri entrando em casa, feliz me joguei no sofá.Relaxei e fechei meus olhos, em minha mente começou a martelar. A proposta que a senhora me fez. Seria a solução para os meus problemas.Pagaria a cirurgia e ainda a hipoteca e me livraria desse maldito mafioso.Sobresaltei quando senti alguém tocando em meu ombro. Com o coração acelerada, girei meu corpo para ver quem era.Me encarando com um sorriso malvado, ali estava o Stefano Salvatore.- NÃO TE ENSINARAM A BATER NA PORTA? QUEM TE DEU PERMISSAO DE ENTRAR NA MINHA CASA?- Rosnei de raiva e ódioAbriu ainda mas seu sorriso malvado e me encarou sério. Antes que pudesse reagir me puxou pela cintura , me prendendo com seus braços.- Você é muito abusada. - disse cada palavra pausadamente - E uma língua afiada. - suas palavras era como uma acusação.- Quem manda aquela oferecida, me provocar. - respondi me defendendo- Ela apenas está trabalhando. - Stefano disse como se fosse algo normal.- Stefano querido. Querido, realizarei seus desejos! - repeti as palavras Debochada- Então, você quer realizar meus desejos.? - me perguntou com sarcasmo- NEM morta! Terei alguma coisa com um mafioso como você. - meu ódio aumentava a cada instante- Não provoco a Martina. - me soltou - comprarei essa espelunca no leilão, se tornará um lugar para a minha diversão.- Vai colocar sua bonequinha de luxo?- perguntei irônica- Você está louca para ser minha? - sorriu malicioso- Nem que você seja o último homem da terra. - bufei de raivaSe aproximou de mim, colocou seus dedos sobre os meus lábios- Tenho tudo o que eu quero. Não será você que impedirá isso. - afirmou- sai da minha casa. - ordenei batendo no peito deleCom apenas uma mão, prendeu meus dois braços, me empurrando contra o sofá. Cai de mal jeito com maldito sobre mim.Feroz pressionou seus lábios contra os meus. A única reação que consegui , foi mover minha perna contra sua masculinidade. Tombou para o lado, respirando com dificuldade por causa da dor.- Saia da minha casa. - ordenei o puxando pelo braço enquanto gemia de dor- Você é uma gata arrisca, vou te domar . - com cara de pau ainda me ameaçouCaminhei de um lado para o outro por vários minutos tentando me acalmar.Se não basta-se meus problemas com maldito do mafioso do Salvatore. A minha mãe tem pouco tempo, necessita da cirurgia.A proposta daquela senhora é uma completa insanidade! Pensei e pensei, até tomar uma decisão.Stefano narrandoPassei o restante do dia lembrando daquela abusada. Respondendo a altura Martina. Se não fosse pela competência como arquiteta já teria a dispensado.As investidas de Martina me incomodam.Luigui me encarou por um longo tempo enquanto bebíamos. Sempre que podia tentava me empurrar uma mulher.Joguei o paletó sobre meus ombros, já estava sem gravata. Caminhei escada acima, sem presa nenhuma. Me deparei com sophie me esperando.- Precisamos conversa. - disse assim que me viuAssenti e fiz sinal para que me segui-se, entrei no meu quarto com Sophie em meu encalço.. Assim que a porta fechou atrás de nós, ansiei Sophie falar.- Menino, a moça é linda. - disse com admiração - Ela está mal cuidada! Está passando por um mal momento.As palavras de Sophie me deixou irritado, respirei profundamente tentando controlar a minha raiva.- A menina aceitou a proposta. - assim que sophie anunciou que a atrevida aceitou me virei para Sophie - Agora aguardo suas ordens.Percorri o camin
Bianca Mal consegui dormi essa noite revirando na cama, de um lado para o outro. Pensando na loucura que estou para fazer! Como posso me entregar a um homem que não sei quem é? Ainda mas por dinheiro?E uma completa insanidade! Tenho que salvar a minha mãe! A única pessoa que tenho nessa vida. Trinquei os dentes, ao lembrar daquele maldito do Salvatore. E arrogante, estúpido! Com um ego maior que .... deixa para lá. Minha mente traidora lembrando do que não deve. Apenas quer vencer essa questão para inflamar ainda mas seus super ego. A companhia tocou me tirando dos meus devaneios. Me arrastei até a porta. Abri desanimada dando de cara com a senhora. - Bom dia menina. - afagou meu rosto - Posso entrar? - perguntou olhando sobre meus ombros Me afastei permitindo a senhora entrar. Agora já era tarde para desistir? A senhora ficou me encarando. - A senhora quer um café?- ofereci - Não obrigada menina. - rejeitou a senhora - vamos direto ao assunto. Agora meu martírio começará.
Bianca Sophie me encarava séria, me olhando revirar mas uma vez o espaguete no garfo. Em minha garganta se formou um nó, que não sei se vou conseguir comer. - vamos menina. Coma - me incentivou - Saco vazio não para em pé. - disse em tom brincalhão - E que ....- hesitei em falar Com um gesto me incentivou a falar. - Não sei se vou conseguir comer. Estou sem fome. - desviei meu olhar - Menina. - segurou a minha mão - você precisa se alimentar para cuidar da sua mãe.O telefone começou a tocar, soltou a minha mão para olhar, leu a mensagem e sorriu. Comecei olhar a minha volta, o restaurante e muito elegante. Nunca em minha vida me imaginei entrar aqui. Aproveitando a minha distração, Sophie chamou garçom e pediu algo que não Compreendi muito bem o que era.Continuei observando o lugar, como esse lugar pode ser tão requintado? E tem áreas diferentes? O piso imitando o taco feito de porcelana na cor do mogno, o bar com cadeiras com recosto branco com lateiras de madeira escura,
Bianca O silêncio no carro estava cortante, me arrependi de não ter colocado um casaco mas grosso.Comecei a tremer com o frio do fim da tarde e início da noite. Para aonde estávamos indo, nos dava a sensação de mas frio.Sophie percebeu que estava tremendo e pegou algo no banco da frente e jogou sobre mim. Me virei em sua direção confusa com sua atitude. - Vista menina, está tremendo de frio.- me ordenouVesti o casaco recostei minha cabeça no recosto, virei meu rosto em direção a janela do carro. Acabei adormecendo, não sei por quanto tempo dormi. Pisquei meus olhos acostumando com a pouca luminosidade da estrada. A noite já havia chegado, observei o caminho em nossa frente. O carro entrou em uma bela alameda de pedra , cercada por pinheiros altos ladeado. Os pinheiros cobertos com alguns flocos de neve demonstrando, que o inferno estava chegando.Meu coração acelerou, devido ao nervosismo, minha boca ficou seca, minhas mãos começaram a soar, esfregue uma na outra.Nos aproxima
Bianca narrandoPermaneci paralisada olhando ao meu deredor observando o quarto. Boquiaberta com a beleza e o luxo desse quarto, as paredes são de um tom pérolado, no centro do quarto um lustre negro com detalhes em pérolas.Todo o quarto coberto com um grosso tapete negro, a cama em estilo vitoriano cobertas por um endredon marfim. Ao lado da cama de cada lado criado mudo de mogno escuro com dois abajus negros logo acima, fixado na parede luminárias douradas.As janelas cobertas por pesadas cortinas em tom de madrepérola, duas poltronas na cor madrepérola com suaves detalhes dourados, aos pés da cama.Uma porta me chamou atenção, provavelmente ali e o banheiro. Com as mãos trêmulas me aproximei da cama para abrir a caixa e ver o que tinha dentro. Arfei de nervosismo, tentando me antecipar, pelo que deveria ter dentro daquela caixa.Peguei a caixa em minha mãos segurando com firmeza fui para o banheiro. Pus a caixa sobre a pia, abri a torneira, lavei meu rosto. Queria acreditar que t
Bianca narrando Andei de um lado para o outro sobre o tapete, esfregando uma mão na outra. Ouvi a porta ser destrancada, assim que a porta foi aberta Sophie apareceu com uma bandeja em suas mãos. Passou por mim colocando a bandeja sobre a cama, contemplei o conteúdo da bandeja, nem percebi de onde Sophie me tirou uma mesa redonda. Pois a bandeja sobre a mesa e me encarou. -Menina, a cirurgia de sua mãe já acabou e ela está bem. - Veio em minha direção e afagou meus cabelos Abaixei meu olhar para os meus pés. - Nossa você está descalça. - me disse apavorada - Esqueci de lhe entregar as sandália. Sente-se na cama. - me disse com carinho.Me sentei, a vendo trazer em minha direção um belo par de sandálias de salto. Se abaixou e as calçou em meus pés. A bela sandália em tirar douradas, que iam acima do meu calcanhares.Me levantei, fixei o olhar em mim, não me reconhecendo. - Menina, vou preparar para ele. - enfiou a mão no bolso, retirando ao que me parece um venda. Me sentei na c
Nota. Sei que vão amar o capítulo. E só o começo para os dois, turões.Bianca O que está acontecendo comigo? Mal consigo respirar ao sentir os toques desse estranho. Essa sensação desconhecida por mim até aqui. O toque aveludado do que acredito ser uma rosa, me faz percorrer arrepios por todo o meu corpo. Essa voz rouca, baixa falando pausadamente, está atiçando o meu corpo.Essa maldita música! Está chegando aqui. Amores estranhos da Laura Pausini.Perdida em meus pensamentos, e agoniada por não ver nada. Só senti quando fui puxada e colocada sentada em seu colo. Dos meus lábios soltei um leve gemido de susto. - BELÍSSIMA. - com a respiração me chamou atenção - Toccami( me toque) - com sua voz rouca me ordenouCom as mãos trêmulas, apalpei-o até encontrar seu peito nu. O ar que entrava por meus pulmões começou a queimar, tamanho ao meu nervosismo. - Dovresti lasciar crecere le unghie ( deveria deixar crescer as unhas) - disse beijando minha mão.A puxei para afastar do seu cor
DesconhecidoAs mulheres foram colocadas uma do lado da outra. Algumas choravam desesperada, uma moça tentou reagir , foi castigada sendo agredida.As mas novas permaneciam de cabeças baixa.As moças eram tragas para a "boate", que na verdade não passava de um prostibulo. A fachada era de uma boate de luxo.As moças eram enganadas pelo aliciador. Que as iludia com propostas, para algumas com proposta de um bom emprego outras com a promessa de serem modelos.Assim que colocavam o pé no aeroporto,eram pegas pelos soldados de Don Ângelo e Don Luigui e tragas para sensus. Os passaporte e celulares confiscados, ficavam mantidas presas e obrigadas a se prostituir.Mateo verificou uma por uma, enquanto seus superiores não chegavam. Nós últimos dias, Don Ângelo andava irritadiço, andava com sua bengala batendo no chão.Adentrou no salão, sendo seguido por Don Luigui as gargalhadas. O eco de passos chegou ao ouvido das moças, fazendo algumas estremecerem de medo.Era observadas uma por uma.D