capítulo 7

Bianca narrando

Meu coração continua acelerado, por mas que tente segurar as lágrimas está difícil. Não tenho ninguém que possa recorrer.

Assim que cheguei ao hospital, recebi a notícia que o estado da minha mãe piorou. Teve uma parada cardíaca.

Caminhei por algum tempo sem rumo, a notícia me deixou atordoada. Estou prestes a perder a única pessoa que tenho. Já não sei mas o que fazer.

Lágrimas descem pelo meu rosto sem controle, em minha mente vem as lembranças com a minha mãe.

Trovões anunciam que chovera em breve. Continuei caminhando, sem me importa com mas nada.

Senti gotas de chuva caindo, levantei meu rosto. As pessoas corriam pelas calçadas tentando sair da chuva. Suspirei desanimada.

Passei de cabeça baixa em frente ao café, quando senti alguém me puxando pelo braço. Direcionei meu olhar em direção a pessoa que puxava meu braço, me prontificando para me defender.

- Venha menina. Saia dessa chuva.- era uma senhora que me puxava para entrar no café.

Com a cabeça fiz um gesto de recusa.

- Venha. - a senhora me chamou mas uma vez não aceitando recusas

Segui a senhora a observando, meus sentidos me deixavam em alerta. A senhora aparentava ter mas de 50 anos. Cabelos com algumas medeixas grisalhas, deve ter de altura não mas que 1 e 70 de altura, um par de olhos cor de mel. A senhora se sentou em uma mesa, com um gesto me mandou me sentar.

A senhora pediu dois cafés ao garçom e me encarou me olhando.

- Menina, os dias não tem sidos fáceis para você. - a senhora quebrou o silêncio - você é muito bela . - tocou meu rosto

Recuei com receio da senhora, a senhora sorriu. O garçom chegou com os cafés, quebrando um pouco o clima. Assim que o garçom se afastou, a senhora bebericou o café e sorriu para mim.

- me diga o que está acontecendo. - me pediu calma

Encarei o café dentro da xícara, tentando saber qual decisão tomar.

- Fale menina. - a senhora disse autoritária

- Minha mãe sofreu um acidente. - gaguejei - Precisa fazer uma cirurgia e não tenho o dinheiro. - suspirei

- Mas alguma coisa?- perguntou antes de levar a xícara aos lábios

- Nossa casa irá a leilão se não pagar a hipoteca. - falei entre lágrimas

A senhora retirou da bolsa um lenço e me entregou.

- Tenho uma proposta para lhe fazer. Pode ser a solução para seus problemas. - disse sorrindo

- Qual? - perguntei esperançosa

- Meu patrão está oferecendo a uma garota que passe a noite com ele 1 milhão. - a senhora fixou olhar em mim - Porém não poderá ver o rosto dele.

O que acabei de ouvir é completamente insano. Como posso passar a noite com um estranho? E ainda não ver seu rosto? Não isso e loucura.

- Senhora isso é loucura. - respondi - Eu ainda sou virgem. - acabei deixando escapar

Ao ouvir que ainda sou virgem a senhora abriu um sorriso. E pegou algo em sua bolsa, só pude ver quando me estendeu o cartão com um número.

- Caso mude de ideia, aí está a meu número. - se levantou caminhou até o garçom

Olhei para o cartão em cima da mesa, relutante peguei e enfiei no meu bolso. Vi a senhora conversando com o garçom, que a deixou por um instante e a senhora retirou da bolsa e pagou o rapaz.

Me levantei e olhei para a rua, havia parado de chover.

Caminhei até em casa tentando coordenar meus pensamentos. A proposta é insana! Como vou passar a noite com um homem que não sei quem é? Como vou me entregar assim?

A minha mãe sempre me orientou a só me entregar ao homem que ama-se . Nesse momento, a vida dela estava em jogo.

Assim que virei a esquina para o meu bairro, avistei o carro daquele maldito mafioso. Bufei de raiva, com passadas rápidas me aproximei.

- Então, Martina o que dá para fazer com essa espelunca. - o mafioso do Salvatore se referia a minha casa.

Parei escutando a conversa dos dois, fui ignorada.

- Stefano querido. - a talzinha colocou a mão no peito do estúpido- Não salva nada. - sorriu mostrando seu charme - Porém podemos derrubar, e construir algo do seu gosto.

O estúpido do Stefano, só em pensar já me deixa enojada. Recuou, notou a minha presença.

- Quero um lugar sofisticado, que possa relaxar . - disse friamente

- Querido, realizarei seus desejos. Disse encarando-o

- Mas oferecida impossível- murmurei

Com meu comentário arranquei um sorriso maligno, do Salvatore.

- Aguardo um projeto seu. - Stefano a encarou enfiando as mãos no bolso da calça

- Quem é essa? - a talzinha apontou para mim com desdém

- A atual proprietária, em breve se mudará daqui. - seu olhar cruzou com o meu

- Moradora dessa casa, realmente não teria nenhuma classe. - disse a tal Martina me olhando com desprezo.

Ergui meu queixo a encarei, cansei de ouvir calada.

- Posso não ter classe, mas não sou uma oferecida. - deixei no ar a insinuação

Sem olhar para trás me encaminhei para porta da frente, retirei do meu bolso a chave.

- Quem essazinha chamou de oferecida? - Martina perguntou indignada

- Calma, não de ideia a ela. - Stefano tentava contornar a situação - Martina, vamos tomar um café e esquecer disso.

O celular da talzinha tocou, atendeu se afastando. Sorri entrando em casa, feliz me joguei no sofá.

Relaxei e fechei meus olhos, em minha mente começou a martelar. A proposta que a senhora me fez. Seria a solução para os meus problemas.

Pagaria a cirurgia e ainda a hipoteca e me livraria desse maldito mafioso.

Sobresaltei quando senti alguém tocando em meu ombro. Com o coração acelerada, girei meu corpo para ver quem era.

Me encarando com um sorriso malvado, ali estava o Stefano Salvatore.

- NÃO TE ENSINARAM A BATER NA PORTA? QUEM TE DEU PERMISSAO DE ENTRAR NA MINHA CASA?- Rosnei de raiva e ódio

Abriu ainda mas seu sorriso malvado e me encarou sério. Antes que pudesse reagir me puxou pela cintura , me prendendo com seus braços.

- Você é muito abusada. - disse cada palavra pausadamente - E uma língua afiada. - suas palavras era como uma acusação.

- Quem manda aquela oferecida, me provocar. - respondi me defendendo

- Ela apenas está trabalhando. - Stefano disse como se fosse algo normal.

- Stefano querido. Querido, realizarei seus desejos! - repeti as palavras Debochada

- Então, você quer realizar meus desejos.? - me perguntou com sarcasmo

- NEM morta! Terei alguma coisa com um mafioso como você. - meu ódio aumentava a cada instante

- Não provoco a Martina. - me soltou - comprarei essa espelunca no leilão, se tornará um lugar para a minha diversão.

- Vai colocar sua bonequinha de luxo?- perguntei irônica

- Você está louca para ser minha? - sorriu malicioso

- Nem que você seja o último homem da terra. - bufei de raiva

Se aproximou de mim, colocou seus dedos sobre os meus lábios

- Tenho tudo o que eu quero. Não será você que impedirá isso. - afirmou

- sai da minha casa. - ordenei batendo no peito dele

Com apenas uma mão, prendeu meus dois braços, me empurrando contra o sofá. Cai de mal jeito com maldito sobre mim.

Feroz pressionou seus lábios contra os meus. A única reação que consegui , foi mover minha perna contra sua masculinidade. Tombou para o lado, respirando com dificuldade por causa da dor.

- Saia da minha casa. - ordenei o puxando pelo braço enquanto gemia de dor

- Você é uma gata arrisca, vou te domar . - com cara de pau ainda me ameaçou

Caminhei de um lado para o outro por vários minutos tentando me acalmar.

Se não basta-se meus problemas com maldito do mafioso do Salvatore. A minha mãe tem pouco tempo, necessita da cirurgia.

A proposta daquela senhora é uma completa insanidade! Pensei e pensei, até tomar uma decisão.

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