capítulo 33: o sequestro

Nossa noite havia sido realmente longa. Quando deitei ao seu lado, os galos da aldeia já estavam cantando. Suspirei meio sonolenta e cansada.

- acho que exageramos, você está exausta.

- não é nada demais.

- é claro que é. - acariciou minhas costas.

- tente dormir um pouco.

- logo teremos que levantar, não faz sentido eu dormir.

- podemos ficar um pouco mais.

- não, vai levantar suspeitas.

- pode tentar me ouvir apenas uma vez?

- foi por ouvir você que estamos nessa situação. - ele sorriu, eu não pude evitar fazer o mesmo.

Comecei a acariciar seu peito nu, enquanto sentia ele tocando meus cabelos.

- Eriel, você sempre quis isso?

- como assim?

- dormir comigo, você sempre quis?

- não seria meio inapropriado para você ouvir essa verdade sórdida?

- você já me disse um milhão de coisas inapropriadas.

- poderia lhe dizer mais um milhão se quiser ouvir. - sussurrou contra minha cabeça, sorri de canto.

- responda a pergunta. - ele ficou quieto por alguns instantes, enquanto
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