Canary não queria pensar no que havia acontecido aquela noite, e então por uma boa razão, ela resolveu ficar longe de Klaus durante todo o resto daquele dia. Mesmo com o macho a convidando para comer, por meio de Heloíse. Mas ela se recusou e se manteve em seu quarto, até que de fininho ela desceu novamente até a biblioteca e leu o último livro, que poderia conter algo para ajudá-la a se livrar de seu controle mental. Mas como todos os outros, falava que apenas quem havia feito o encantamento, poderia desfazê-lo, furiosa ela arremessou o livro contra a parede, que acabou batendo em Heloise.-- me atacando com um livro? -- Canary bufou nervosa. -- quero ficar sozinha, se não for incomodo Heloíse. -- a jovem fêmea deu de ombros, enquanto recolhia o livro do chão e se aproximava de Canary. -- quer socar alguma coisa? -Canary negou com a cabeça. -- só quero ficar só. -- ela sentou-se na cadeira, encarando todos aqueles livros inúteis. Heloise deu a volta, se aproximando lentamente.
Quando foi pela manhã, Canary desceu até o ringue de treino. Ela estava evitando pensar na conversa estranha que havia tido com Klaus, e evitava ainda mais, pensar no que havia sentido aquela noite, depois que ele saiu. Quando ela chegou ao ringue, Heloise estava posta ao lado de Vic, um jovem macho de cabelos loiros rentes acima da cabeça, e ombros largos Os dois conversavam intensamente, até Canary se aproximar. -- Olá Heloíse. -- a jovem fêmea se virou rapidamente para ela. -- o... Olá. -- logo Vic se afastou dela. -- onde está Klaus? -- ela perguntou sem muita vontade. -- ele teve alguns assuntos a tratar, e me deixou aqui para treinar com você. -- Canary deu de ombros, mas logo subiu no ringue de treino. Sem demora as duas começaram a lutar, Canary queria descontar toda aquela maldita tensão em socar alguma coisa, em quebrar a cara de alguém. Diversas vezes ela chutou Heloise, e conseguiu derrubar a jovem fêmea sem problemas. No fim do treino ela estava só o suor, mas s
Canary cavalgou o mais rápido que podia, passando por árvores, lagos rasos, por pedregulhos e pequenas colinas. Ela ainda não acreditava que estava voltando para Vahem, era impossível daquilo ser verdade. Ela se virava de vez em quando para trás, para ter certeza de que Klaus não estava vindo atrás dela. Mas ele não estava, em nenhum momento ela sentiu como se estivesse sendo seguida. Ela não entendia porquê o macho havia feito tal coisa, mas ela queria apenas chegar em montanha vermelha, e saltar nos braços de Vahem. A noite foi chegando, e ficando cada vez mais difícil de enxergar. Mas graças aos seus dons de licano, ela conseguia ver bem a noite. Passando por todo uma floresta, ela chegou em fim a aldeia de montanha vermelha. Todas as portas estavam fechadas, mas algumas pessoas a observavam de dentro de suas casas. Ela se quer se importou, apenas passou correndo o mais rápido que podia pela aldeia, e começou a subir a montanha. Ela se esforçou o máximo que podia e conseguiu sub
De imediato uma comemoração foi montada, todos os músicos que estavam ali começaram a tocar uma melodia dançante de banjo e tambores. Enquanto os machos dançavam em volta de uma fogueira que haviam feito ali mesmo, dentro do palácio. Vahem havia levado-a para uma pequena sala ao lado do salão de entrada, junto de Merydia. Ela não queria soltar a mão do macho em nenhum momento, ele apertava firmemente sua mão, sem desviar a atenção dela. -- Canary, não quero mesmo pensar naquele maldito bastardo, mas ele a soltou mesmo? -- Merydia questionou rapidamente. Canary se voltou para ela. Vahem parou por um instante a fitando, mas não soltou sua mão. -- sim, nós estávamos andando a cavalo... Ele parou próximo a uma montanha e me libertou. -- o rosto de Vahem estava um mistério. -- sabe por que ele fez isso? - Merydia questionou incrédula. -- eu não faço ideia, só sei que ele me libertou de seus comandos mentais. -- Vahem apertou ainda mais sua mão. -- ele está tramando algo, mandarei me
*Vahem* O macho estava deitado do outro lado da cama, respirando pesadamente quando seus olhos finalmente se abriram. Ele se esticou na cama e logo notou Canary do outro lado. Seus cabelos loiros caídos sobre a colcha de cama rasgada, suas costas nuas tão reluzentes. Ele não exitou enquanto se aproximava da fêmea, bem lentamente cheirando seu cabelo e acaricando seus ombros. Ele fechou os olhos, já sentindo seu pau endurecer.O macho não acreditava que ela estava ali, em sua cama, com ele novamente. Ele se aproximou ainda mais dela, beijando sua têmpora e acaricando seus cabelos. -- eu não mereço você. -- ele sussurrou contra sua pele. E ele não merecia mesmo, havia traído Canary, havia dormido com Verona. Uma leve pontada de dor tomou seu peito, ele sabia que teria que contar isso a ela. Ele não poderia esconder algo assim, mas só de pensar no rosto da fêmea ao descobrir tal coisa, ele se empertigou. Ele não queria perdê-la e ele faria de tudo para ela tê-la com ele, ele sabia di
Canary se manteve deitada ao lado de Vahem, encarando o macho respirar pesadamente. Ela não queria acordá-lo, os dois haviam tido uma noite, e uma manhã e tanto. então ela beijou sua testa e rumou até a beira da cama lentamente. Mas logo ela sentiu ele apertando sua mão, e se voltou para ele. -- aonde pensa que vai? -- ele a puxou para perto novamente, e a fêmea ficou por cima dele. -- vou levantar, e me trocar. -Ele bufou em negação. -- por quê não podemos ficar neste quarto para sempre? -- ela sorriu, abaixando a cabeça para beijar sua testa. -- porquê temos coisas a fazer, e por mais que eu queira ficar dentro desse quarto e sentir você dentro de mim várias e várias vezes, eu preciso me pôr de pé, ou se não nunca mais irei sair. -- o macho apertou suas costas, enquanto beijava seus lábios vagarosamente. -- ótimo, vamos nos pôr de pé. -- ela o prendeu contra a cama, e se moveu bem lentamente em cima de seu abdômen, não precisou de muito para que ela sentisse a ereção dele cre
-- anunciar o que? -- ela repetiu desacreditada. Vahem sorriu em sua nuca, enquanto apertava sua cintura. -- acho que ela não está acreditando. -- Merydia disse de forma sorridente. Canary saiu do colo de Vahem, se colocando de pé. Sem demora ela pegou a mão do macho, e rumou com ele passando por todas aquelas mesas e pessoas que circulavam. Levando-o até aquela sala de reuniões que ficava ao lado do trono, quando lá chegaram ela bateu a porta e jogou o macho para dentro. Quando se voltou para ele, o macho a fitava com um olhar sedutor. -- deuses, você não consegue pensar em outra coisa além de sexo? -- ele se aproximou lentamente, erguendo seu queixo para olhar em seus olhos. O macho mordeu o lábio de forma sensual, sem desviar a atenção de seus lábios. -- ah Canary... Quando estou nem que seja há metros de você, só no que eu penso é sexo. -- ela não pôde evitar encolher os dedos dos pés, com tamanho comentário inadequado. Mas logo ela se afastou, indo até o outro lado da sala
Naquele dia mais tarde, Vahem anunciou a todos que ali estavam, que aconteceria a cerimônia de coroação dos dois, em alguns dias. Castro foi a pessoa que mais comemorou com tal notícia. enquanto estava ao lado de Vahem próxima do trono, Canary avistou Verona do outro lado do salão. A fêmea olhava para ela com intensidade, de uma forma estranha a qual Canary nunca havia visto. Ela se retesou ao lado de Vahem, e logo desviou o olhar. Quando enfim o anúncio acabou, Merydia chamou Vahem para conversar do outro lado do salão. Canary os encarou, a cunhada parecia nervosa e agitada. Lentamente ela se aproximou deles. -- estou dizendo a você... Conte logo. -- Merydia disse com ferocidade. Vahem parecia ansioso. -- Merydia eu já disse a você, que eu irei contar. -- ela pôs as mãos nos quadris, nervosa. -- quando Vahem? Daqui a um ano? Dez anos? -- ele fechou os olhos e respirou fundo. -- eu irei contar logo. -- Merydia lhe lançou um olhar cortante, ela parecia furiosa. -- acredite V