O encontro com Daros deveria ser rápido. Então todos se preparam o mais rápido possível. Os licanos foram mandados na frente, para que ficassem escondidos na floresta. Enquanto o resto do grupo, iriam em seus cavalos. Canary estava no pátio, esperando pelo resto do grupo. Quando Vahem se aproximou, e abraçou por trás. Beijando lentamente seu pescoço, ela sentia vários arrepios, enquanto ele tocava seu corpo. Sem demora, ela sentiu o macho colocando uma adaga em sua bota, ela sorriu. -- pra quê isso? -- quero que fique o mais segura possível. -- ele se afastou rapidamente. -- eu também quero que fique, está bem armado? -- pode apostar que sim. -- seu rosto se tornou muito malicioso, Canary revirou os olhos, quando percebeu ao que o macho estava se referindo. -- você é estranho. -- eu sei. -- ele se aproximou prontamente, beijando a superfície de seus lábios. Enquanto os cavalos eram postos ao seu lado. Merydia, Klaus e Heloíse logo se juntaram. Markus havia ido na frente com
O grupo voltou para o palácio às pressas, enquanto Merydia e Markus ficaram para trás, para poder ajudar os aldeões que precisavam se esconder nas câmaras de segurança do palácio. Todos os licanos foram colocados de prontidão, em volta de todo o palácio. Enquanto o real exército, se preparava nos fundos. Klaus ficou no grande pátio, dando algumas últimas instruções de emergência. enquanto Vahem e Canary subiam até seu quarto. Vahem adentrou puxando Canary, enquanto ele rumava apressado até o outro lado do quarto, pegando a armadura, que ele havia mandado fazer para ela.Sem demora, ele pôs a armadura em seu corpo, e fechou com agilidade. -- Vahem... -- ele segurou seu rosto entre os dedos, e beijou seus lábios de forma longa e demorada. Um beijo romântico, um beijo de despedida. Ela se afastou sentindo o coração apertado. -- não! Não vamos fazer isso, você não vai me beijar assim, Vahem! -- ele engoliu em seco, enquanto seus olhos ficavam vermelhos. -- essa pode ser a última ve
A terra fedia a ferro e a carniça, tinha um gosto amargo, conforme eles se aproximavam. Haviam tantas cabeças, braços e pernas arrancados. Homens que ainda agonizavam no chão. Canary sentia que aquele era um mundo totalmente diferente do que ela havia vivido, até aquele momento. Merydia tomou a frente da batalha, contrariando os pedidos de Vahem, Klaus e Markus. Ela não tinha medo. conforme os homens de Daros foram se aproximando, ela ergueu seus braços sem qualquer indício de medo, e jogou uma boa parte para o lado. Desmembrando outros, apenas com um estalar de dedos. Merydia era muito poderosa, mas aquele tipo de magia, exigia demais dela. Mas ela não parou, conforme eles vinham em sua direção, a cunhada erguia os braços jogando-os para os lados. Enquanto Daros ordenava que mais de seus homens entrassem no campo de batalha. Aquilo não era o suficiente, Merydia era muito poderosa. Mas aquele esforço todo, destruiria seu corpo. A cunhada já demonstrava fraqueza nos braços, e nas
-- VAHEM, VAHEM! -- Canary berrou a plenos pulmões, enquanto caia no chão ao lado do corpo de Vahem. Ela o deitou para cima, seu abdômen sangrava muito. Seu corpo estava fraco, a vida estava saindo lentamente de seu corpo. Tudo ao seu redor parecia ter parado, todos pareciam ter parado para olhar para Canary. Enquanto ela berrava o nome de seu macho. Ele não podia, havia ainda tanto para que eles realizassem. Eles deveriam ter filhos, viajar pelo mundo, viver uma vida longa e feliz um ao lado do outro. Canary não poderia viver sem Vahem, ele era dela. Totalmente dela, um pedaço de seu corpo, de sua carne. Ela sacudiu seu corpo, quase inerte. -- VAHEM, MEU AMOR... MEU AMOR! MEU TUDO! OLHE PARA MIM... NÃO VÁ, NÃO OUSE ME DEIXAR! -- lentamente ele ergueu seu braço, tocando seu rosto de forma fraca. Canary apertou sua mão. Ele cuspiu um pouco de sangue. -- volte para mim... Vahem, Vahem não faça isso comigo. -- lágrimas caíram no rosto dele, enquanto ela tocava seu corpo. Ele estremec
Ainda sentindo o corpo cambaleante, Canary conseguiu se colocar de pé. Ela olhou de esguelha para o corpo morto da irmã. enquanto seu coração batia fortemente no peito. Logo ela se virou para frente, e viu Vahem do outro lado. Agora ele não era mais a besta de pelugem vermelha. Ele havia voltado a ser seu Vahem, com o corpo intacto. Como se nenhuma espada tivesse perfurado seu corpo. Ele olhou para ela, seus olhares se cruzaram. E mesmo fraca, Canary correu até ele, que fez o mesmo. Os dois se chocaram um com o outro. enquanto Vahem a erguia no ar, e ela jogava as pernas em volta dele, prendendo seu corpo contra o dele. Seus lábios se chocaram com intensidade, um contra o outro. Línguas e dentes brigando dentro de suas bocas, pois só aquela proximidade não era suficiente. -- nunca mais faça isso comigo. -- ela sussurou ofegante, contra seus lábios. -- nunca mais, meu amor. -- ela sentia vontade de chorar, mas não era momento para aquilo. Sem demora, Vahem estava tirando sua armad
A garota segurou o balde pesado com a água do rio e viu seu reflexo na água. Olhos azuis exaustos a encaravam de volta. Ela não teve tempo para pensar muito, uma voz masculina atrás dela a fez congelar.-- Continue inclinada, a visão é prazerosa Canary. -- um deles disse. Ela se se virou com o seu coração acelerado.Diante dela havia três lobos e seus olhares predatórios a fizeram recuar.Canary sabia que os lobos faziam o que queriam, mas ainda assim, ela nunca se imaginou naquela situação.-- Tire suas roupas. -- Ordenou o mais alto deles, enquanto os outros esperavam com expectativa, quando ela não se moveu ele gritou. -- Sua mãe se deitava com qualquer um por um pouco de dinheiro. Quer que eu pague? -- eles riram. E ela se encolheu ainda mais, não tinha o que fazer.Era o seu fim, ela sabia. Mas quando toda sua esperança já havia se esgotado. Outro barulho foi ouvido na floresta, todos encararam a mata. E de lá ele surgiu Um enorme lobo vermelho, com olhos de chamas. Ele rugi
Canary estava com seus olhos fechados, não dormindo, mas com medo de reabrir os olhos. Mas agora não dava mais para fingir, lentamente ela abriu os olhos.Uma luz forte e quente a assustou. Ela pôs as mãos em volta de onde estava deitada, e notou que era uma cama. Assustada ela abriu um olhos rápido, olhou ao redor e notou que estava em um quarto. Um enorme quarto bem iluminado, deitada em uma cama gigantesca e confortável. Ao vasculhar o quarto com seus olhos ela viu que sentado em uma cadeira, lá estava ele. Vahem.Ela se mexeu um pouco nervosa, e ele abriu os olhos encarando ela de imediato. Seu rosto estava machucado e seu braço esquerdo estava rasgado. -- bom dia, Canary. -- ele disse sorrindo. Ela se sobressaltou. -- aonde estou, o que... O que aconteceu? -- ele se aproximou da cama, e ela se encolheu um pouco. -- não lembra? -- lembro de algumas coisas, mas... Não lembro de ter chegado aqui. -- seus lábios se curvaram levemente para cima. -- aqui é minha casa, está seg
Canary tenta fugir, ou se desvencilhar do alfa. Mas ele a prende com força, em volta de seus braços enquanto seus licanos rugem para ela. Ele segura seu queixo e fala: -- você acha mesmo que vai escapar de mim, assim? -- ele ri de forma irónica. -- magrela e fraca como você é! Não me leve a mal, eu gosto de ser desafiado Canary! Mas... Tudo tem um limite e está na hora de irmos para casa. -- ele a segura com ainda mais força, mas ela consegue lhe dar um tapa bem forte no rosto e se afastar dele. Os licanos vão para cima dela com extrema velocidade, mas Kyra ergue a mão, ordenando que parem. Canary se mantém firme. -- eu não irei com você a lugar algum! Não sou sua esposa, ou seja lá o que você pensa que eu sou! Eu não queria me casar com você! E nunca faria tal coisa! Nem mesmo se eu estivesse louca! -- ela grita em seu rosto. Kyra abre um sorriso assustador e se aproxima dela novamente, fazendo Canary se encolher. -- eu não gosto de repetir as coisas que digo Canary. -- as garra