Luana sorriu cruelmente.
Foi a gota d’água. Com um movimento rápido, Isabele segurou o braço de Luana, apertando-o com força. — Escuta aqui, sua cobra peçonhenta. Se você acha que pode se aproximar de mim só para me provocar, pense bem. Porque você vai encontrar exatamente o que está procurando. Uma surra para aprender a me deixar em paz e como diz o ditado," não mexer com quem sta quieto ." Luana arregalou os olhos. — Me solta! Eu vou chamar meu padrinho! — É mulher para provocar, mas não é mulher para enfrentar? Vai em frente. Chama o Gabriel. Eu mesma conto a ele sobre a víbora que ele acolheu em casa. Quer o Álvaro? Faça bom proveito. Mas me deixe em paz. Isabele a soltou bruscamente, vendo Luana massagear o pulso, fingindo um olhar de medo. Mas a jovem era esperta. Assim que Álvaro entrou na casa, ela correu para ele, forçando lágrimas e mostrando os braços arranhados — arraIsabele secou as lágrimas com as costas da mão, respirando fundo antes de dar um passo à frente. Sua voz saiu embargada, carregada de arrependimento e amor. — Davi… filho, por favor, fala comigo… O menino permaneceu encolhido na cama, o rostinho vermelho, úmido de lágrimas. Seus pequenos braços estavam cruzados, um gesto infantil de defesa contra a dor. — Vai embora! — ele gritou, a voz embargada de mágoa. — Eu não quero mais ver você nunca mais! Aquelas palavras foram como facadas no coração de Isabele. Ela estremeceu, sentindo uma dor insuportável rasgar seu peito. Queria correr até ele, abraçá-lo, prometer que tudo ficaria bem. Mas sabia que, naquele momento, Davi não a deixaria se aproximar. Ao lado dela, Álvaro respirou fundo e deu um passo à frente. — Davi… e eu? Você quer me ver?
Álvaro xingou baixo, respirando fundo enquanto tentava recuperar o controle. — Isso ainda não acabou — prometeu, mordendo levemente o lábio inferior dela antes de se afastar, ajeitando a camisa amarrotada. Isabele ainda estava com o corpo trêmulo quando viu Álvaro sair do vestiário, deixando-a ali, com a respiração descompassada e os lábios inchados pelo desejo. Ela passou a mão pelos cabelos, tentando recuperar a compostura. O jogo entre eles ainda estava longe de terminar. E dessa vez, talvez fosse impossível resistir. ,O som de passos apressados e uma voz aflita do lado de fora do vestiário chamaram sua atenção. — Isabele! Era sua mãe, Angélica. Isabele respirou fundo, tentando parecer natural, e saiu para encontrá-la. Mas Angélica não demorou a notar algo estranho.
Se estivesse sóbria, ele já a teria jogado sobre os ombros e levado à força para casa. Mas, considerando o estado em que estava, sabia que só conseguiria uma coisa: ter sua roupa suja de vômito. Suspirando, passou os braços ao redor dela e a pegou no colo. Dessa vez, ela não protestou. Pelo contrário, sua cabeça pendeu contra o peito dele, e, antes mesmo de saírem da boate, Isabele já havia apagado em seus braços. Colocou-a cuidadosamente no banco de trás do carro antes de voltar para dentro da boate. Chamou Luana, explicando rapidamente a situação, e que por isso tinham que ir embora Somente depois disso, entrou no carro e seguiu pela estrada rumo à casa deles ,sabendo que Luana não gostou nada de ter a noite de distração deles interrompida ,mas ele nunca ia deixar Isabele do jeito que estava sozinha ,ou com um irresponsável como Lucas. No silêncio da viagem, Luana não conseguiu
Ela deslizou os dedos tremendo pela camisa molhada dele, tentando abri-la, mas Álvaro segurou suas mãos. Ela deslizou os dedos tremendo pela camisa molhada dele, tentando abri-la, mas Álvaro segurou suas mãos. — Não faça isso. Não me tente de novo, Isa. Você sabe o quanto eu quero, mas não assim . Quero que tenha certeza do que está fazendo. — Eu tenho certeza! — insistiu ela, com a voz rouca e carregada de desejo. — Eu quero você... Quero sentir o seu gosto... Quero tocar cada pedacinho desse seu corpo que me deixa louca,com boca e minhas mãos. Ela puxou a camisa dele com força, arrancando os botões. A visão do peito definido de Álvaro sob as gotas de água fez seu ventre se contrair de antecipação. Seus lábios quentes e impacientes encontraram a pele dele, mordiscando seu peitoral, provocando-o. Álvaro prendeu a respiração. A razão lhe dizia para pará-la, mas seu corpo já cedia ao desejo.
O sol entrava timidamente pelas frestas da cortina, banhando o quarto em uma luz dourada e suave. Isabele despertou devagar, sentindo o corpo quente e firme sob o seu. A sensação de estar aninhada contra Álvaro era viciante. Ele era ao mesmo tempo rígido com todos aqueles músculos esculpidos e macio de uma forma que apenas ele conseguia ser para ela. Um sorriso satisfeito curvou os lábios de Isabele. Com um toque carinhoso, começou a distribuir pequenos beijos pelo peito dele, sentindo a respiração de Álvaro se alterar levemente. Sua mão deslizou sob o lençol, explorando a pele quente até encontrar seu membro rígido, a prova viva do desejo que ainda os consumia. Uma excitação eletrizante percorreu seu corpo quando ela percebeu o quanto ele já estava pronto para ela. Com um brilho travesso nos olhos, inclinou-se, determinada a lhe dar prazer com os lábios, mas um som alto interrompeu seu plano. alguém estava batendo de maneira
Quando chegaram à delegacia , o clima era pesado ,carregado de tensão. Assim que Álvaro e Isabele cruzaram as portas do distrito policial, foram recebidos por olhares curiosos e julgadores. O delegado, um homem alto, de porte imponente e expressão fria, os aguardava de braços cruzados. — Álvaro Castro, mais um playboy cheio de grana, que acha que pode fazer o que bem entende sem consequências — ironizou, um sorriso cínico brincando nos lábios. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. — E o senhor é o típico policial frustrado que acha pode fazer comentários idiotas como esse só porque representa a lei. O delegado estreitou os olhos, claramente irritado com a resposta. Ele abriu a boca para retrucar, mas uma voz firme e autoritária ecoou pelo ambiente antes que pudesse fazê-lo. — Não caia na provocação, Álvaro — advertiu o advogado Rubens Carvalho, um homem de meia-idade, vestid
O caminho de volta da delegacia foi silencioso. Nenhum deles parecia disposto a quebrar aquele clima pesado que os envolvia. A cabeça de Isabele fervilhava com perguntas sem respostas. Quem teria matado Lucas? E por quê? Ele não era o tipo de pessoa que colecionava inimigos. Pelo menos, não o Lucas que ela conheceu anos atrás. Será que o tempo os afastou tanto a ponto de ela desconhecer sua vida e os problemas que ele poderia ter enfrentado? Gabriel, por outro lado, estava tomado pelo medo. O peso da acusação sobre Álvaro lhe tirava o sono. Por mais que confiasse no filho, sabia que, na justiça, inocência não bastava—era preciso provar. E com as evidências apontando contra ele, a situação se tornava cada vez mais complicada. Álvaro, de punhos cerrados, olhava fixamente pela janela do carro. Sentia-se impotente. Logo agora que ele e Isabele pareciam estar encontrando um caminho juntos, essa acusação caía sobre sua cabeça como uma bomba. O que poderia fazer para provar sua inocência?
Álvaro franziu a testa, percebendo que algo estava errado. Ele se aproximou lentamente, cruzando os braços sobre o peito, os músculos se destacando ainda mais. — O que aconteceu? Isabele respirou fundo antes de responder: — A mãe do Lucas me tratou de uma forma terrível… Disse que a culpa da morte dele é minha e que eu estava envolvida com ele e com você ao mesmo tempo. Álvaro estreitou os olhos, observando-a com atenção. — E ela tem alguma razão ao dizer isso? O impacto daquelas palavras fez Isabele arregalar os olhos, surpresa e indignada. — Você realmente está perguntando isso? Álvaro manteve a expressão séria. — Não pode me condenar por perguntar, Isa. Afinal, você estava aos beijos com Lucas naquela boate… e depois o pediu para beijá-la na minha frente. O peito de Isabele subiu e desceu rapidamente, tomada pela raiva e pela mágoa. — Se é assim, então eu também posso suspeitar de você, não? — retrucou, sua voz carregada de ironia. — Você é possessivo em rel