Ela deslizou os dedos tremendo pela camisa molhada dele, tentando abri-la, mas Álvaro segurou suas mãos.
Ela deslizou os dedos tremendo pela camisa molhada dele, tentando abri-la, mas Álvaro segurou suas mãos. — Não faça isso. Não me tente de novo, Isa. Você sabe o quanto eu quero, mas não assim . Quero que tenha certeza do que está fazendo. — Eu tenho certeza! — insistiu ela, com a voz rouca e carregada de desejo. — Eu quero você... Quero sentir o seu gosto... Quero tocar cada pedacinho desse seu corpo que me deixa louca,com boca e minhas mãos. Ela puxou a camisa dele com força, arrancando os botões. A visão do peito definido de Álvaro sob as gotas de água fez seu ventre se contrair de antecipação. Seus lábios quentes e impacientes encontraram a pele dele, mordiscando seu peitoral, provocando-o. Álvaro prendeu a respiração. A razão lhe dizia para pará-la, mas seu corpo já cedia ao desejo.O sol entrava timidamente pelas frestas da cortina, banhando o quarto em uma luz dourada e suave. Isabele despertou devagar, sentindo o corpo quente e firme sob o seu. A sensação de estar aninhada contra Álvaro era viciante. Ele era ao mesmo tempo rígido com todos aqueles músculos esculpidos e macio de uma forma que apenas ele conseguia ser para ela. Um sorriso satisfeito curvou os lábios de Isabele. Com um toque carinhoso, começou a distribuir pequenos beijos pelo peito dele, sentindo a respiração de Álvaro se alterar levemente. Sua mão deslizou sob o lençol, explorando a pele quente até encontrar seu membro rígido, a prova viva do desejo que ainda os consumia. Uma excitação eletrizante percorreu seu corpo quando ela percebeu o quanto ele já estava pronto para ela. Com um brilho travesso nos olhos, inclinou-se, determinada a lhe dar prazer com os lábios, mas um som alto interrompeu seu plano. alguém estava batendo de maneira
Quando chegaram à delegacia , o clima era pesado ,carregado de tensão. Assim que Álvaro e Isabele cruzaram as portas do distrito policial, foram recebidos por olhares curiosos e julgadores. O delegado, um homem alto, de porte imponente e expressão fria, os aguardava de braços cruzados. — Álvaro Castro, mais um playboy cheio de grana, que acha que pode fazer o que bem entende sem consequências — ironizou, um sorriso cínico brincando nos lábios. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. — E o senhor é o típico policial frustrado que acha pode fazer comentários idiotas como esse só porque representa a lei. O delegado estreitou os olhos, claramente irritado com a resposta. Ele abriu a boca para retrucar, mas uma voz firme e autoritária ecoou pelo ambiente antes que pudesse fazê-lo. — Não caia na provocação, Álvaro — advertiu o advogado Rubens Carvalho, um homem de meia-idade, vestid
O caminho de volta da delegacia foi silencioso. Nenhum deles parecia disposto a quebrar aquele clima pesado que os envolvia. A cabeça de Isabele fervilhava com perguntas sem respostas. Quem teria matado Lucas? E por quê? Ele não era o tipo de pessoa que colecionava inimigos. Pelo menos, não o Lucas que ela conheceu anos atrás. Será que o tempo os afastou tanto a ponto de ela desconhecer sua vida e os problemas que ele poderia ter enfrentado? Gabriel, por outro lado, estava tomado pelo medo. O peso da acusação sobre Álvaro lhe tirava o sono. Por mais que confiasse no filho, sabia que, na justiça, inocência não bastava—era preciso provar. E com as evidências apontando contra ele, a situação se tornava cada vez mais complicada. Álvaro, de punhos cerrados, olhava fixamente pela janela do carro. Sentia-se impotente. Logo agora que ele e Isabele pareciam estar encontrando um caminho juntos, essa acusação caía sobre sua cabeça como uma bomba. O que poderia fazer para provar sua inocência?
Álvaro franziu a testa, percebendo que algo estava errado. Ele se aproximou lentamente, cruzando os braços sobre o peito, os músculos se destacando ainda mais. — O que aconteceu? Isabele respirou fundo antes de responder: — A mãe do Lucas me tratou de uma forma terrível… Disse que a culpa da morte dele é minha e que eu estava envolvida com ele e com você ao mesmo tempo. Álvaro estreitou os olhos, observando-a com atenção. — E ela tem alguma razão ao dizer isso? O impacto daquelas palavras fez Isabele arregalar os olhos, surpresa e indignada. — Você realmente está perguntando isso? Álvaro manteve a expressão séria. — Não pode me condenar por perguntar, Isa. Afinal, você estava aos beijos com Lucas naquela boate… e depois o pediu para beijá-la na minha frente. O peito de Isabele subiu e desceu rapidamente, tomada pela raiva e pela mágoa. — Se é assim, então eu também posso suspeitar de você, não? — retrucou, sua voz carregada de ironia. — Você é possessivo em rel
Assim que chegaram à sala, encontraram Angélica e o pai de Álvaro já aflitos. O delegado e dois policiais estavam parados no meio do cômodo, suas expressões sérias como se já soubessem o que fariam a seguir. O ar pareceu ficar ainda mais pesado quando o delegado finalmente quebrou o silêncio: — Senhor Álvaro, sua família já está ciente da situação, então serei direto. O senhor está preso pelo assassinato de Lucas Andrade. O impacto das palavras atingiu Isabele como um soco no estômago. Seu coração disparou, e ela sentiu as pernas fraquejarem. — O quê?! — A voz do pai de Álvaro ecoou pelo ambiente, carregada de incredulidade. — O senhor não nos disse que iria prender meu filho! O delegado manteve-se impassível. — Agora temos provas concretas contra ele. Álvaro estreitou os olhos. — Que provas? O delegado puxou um envelope e ergueu uma foto. — A arma do crime foi encontrada. E está registrada em seu nome. O silêncio que se seguiu foi sufocante. — Isso é um erro! Só pode se
— Eu disse que posso livrar Álvaro de todas as suspeitas. Sei exatamente como tirá-lo dessa situação terrível em que ele se encontra. Isabele estreitou os olhos. — E posso saber como fará isso ? O olhar de Luana ficou mais frio, mais calculista. Luana esboçou um sorriso lento, quase cruel. — Simples. Vou dizer que Álvaro esteve o tempo todo comigo depois que saiu da boate aquela noite. Isabele franziu o cenho. — O quê? — Eu direi à polícia que ele dormiu comigo. Que passou a noite toda ao meu lado e que, portanto, não poderia ter cometido o assassinato. Minha palavra vai servir como um álibi sólido para ele. — mas isso é mentira! Álvaro passou a noite comigo, e você sabe disso! Luana inclinou levemente a cabeça, como se se divertisse com a indignação de Isabele. Seu sorriso aumentou, e seus olhos brilharam com malícia. — Clar
Isabele ficou imóvel por um longo tempo, olhando para a porta por onde Luana acabara de sair. Seu peito subia e descia rapidamente, como se estivesse lutando para respirar. As palavras cruéis daquela mulher ainda ecoavam em sua mente, esmagando-a pouco a pouco. "Se você realmente ama Álvaro, vá embora. Leve seu filho e nunca mais volte." Ela fechou os olhos com força, sentindo a dor sufocante apertar seu coração. Era como se estivesse sendo dilacerada de dentro para fora. Como poderia simplesmente abandonar Álvaro? Como poderia deixar o homem que amava para trás e fingir que nunca existiram? Seus joelhos fraquejaram, e ela caiu sentada na beira da cama, as lágrimas rolando silenciosas por seu rosto. O que deveria fazer? Se ficasse, Álvaro poderia ser condenado por um crime que não cometeu. Mesmo que tentassem encontrar provas de sua inocência, o tempo era cruel. O sistema não esperaria que encontrassem o verdadeiro culpado
Luana piscou, fingindo confusão. — Do que está falando? Isabele deu um passo à frente, seus olhos faiscando de fúria. — Foi você que matou Lucas! Por um breve momento, Luana pareceu surpresa, mas logo um sorriso perverso se formou em seus lábios. — Até que você é bem espertinha… — ela sussurrou, inclinando a cabeça ligeiramente. — De tonta, só tem a cara. Sim, fui eu. Isabele ficou em choque. Seu corpo tremeu, sua respiração ficou irregular. A mulher que estava diante dela era um monstro. Sem pensar e sem hesitar, ela ergueu a mão e desferiu uma forte bofetada no rosto de Luana. O estalo ecoou no ar. Luana levou a mão ao rosto, seus olhos brilhando de ódio, mas, surpreendentemente, ela riu. — Isso é t