Isabele escolheu um hotel discreto no centro da cidade e pediu uma suíte confortável. Assim que entraram no quarto, Álvaro se jogou na cama, rindo.
O quarto do hotel era amplo e elegante, com uma iluminação suave que tornava o ambiente ainda mais convidativo. Assim que entraram, Álvaro se jogou na cama, rindo, completamente relaxado. — Eu gosto desse lugar… — murmurou ele, virando-se de lado para encará-la com os olhos azuis enevoados pelo álcool. — Mas eu gosto ainda mais da companhia. Isabele revirou os olhos, ignorando o comentário e caminhou até ele, concentrada na tarefa de despir aquele homem grandalhão que definitivamente não conseguiria tomar banho sozinho. Com movimentos firmes, começou a desabotoar a camisa social branca que ele vestia. — Eu sabia que você não ia resistir por muito tempo, Isa. Vem cá, minha gostosa… — Álvaro murmurou com um sorriso torto e atrevido antes de agarrá-la pela cintura, puxanEla não conseguiu responder, porque o clímax já estava próximo. Sentia o corpo todo estremecer, as contrações se intensificando ao redor dele. — Álvaro…! — Seu grito ecoou pelo banheiro quando o prazer a atingiu como uma onda devastadora. Ele logo a seguiu, enterrando-se fundo dentro dela e gemendo rouco contra sua pele. Depois de alguns minutos,, ele desligou o chuveiro, respirando pesado. Sem desgrudar dela, a carregou até a bancada do lavatório e seu membro já estava rígido pronto para possui -la. Álvaro a penetrou novamente, dessa vez de maneira mais lenta e torturante. Os corpos se moviam em perfeita sintonia, cada estocada levando-a a outro nível de prazer, até que ambos chegaram ao ápice juntos mais uma vez. Por um momento, ficaram ali, ofegantes, os corpos ainda unidos. Álvaro acariciou o rosto dela, seus dedos traçando seu ma
Álvaro caminhava pelos corredores brancos e iluminados do hospital com passos apressados. O cheiro forte de antisséptico e o murmúrio de enfermeiras conversando nos corredores mal eram processados por sua mente. Ele só conseguia pensar em uma coisa: seu filho estava em risco. Ao chegar ao quarto onde Luana estava internada, encontrou a ginecologista dela esperando por ele do lado de fora. A médica era uma profissional renomada e, pelo que Álvaro sabia, a única em quem Luana confiava plenamente. — Doutora, como ela está? — perguntou ele sem rodeios, sua voz carregada de preocupação. A médica lhe lançou um olhar paciente antes de responder: — Ela teve um pequeno descolamento de placenta, o que causou o sangramento. Felizmente, não foi nada grave, mas precisa de muito repouso. Não pode se agitar de forma alguma, Álvaro. Qualquer estresse pode agravar a situação.
Isabele respirou fundo quando entrou na mansão ,sabendo que teria explicar a sua ausência a sua mãe e o fato de não ter dormido em casa ,mesmo sendo maior sua mãe sempre a via como a adolescente que foi um dia. Assim que entrou, encontrou sua família reunida à mesa do café da manhã. A cena era acolhedora: a mesa farta, o cheiro de café fresco, o burburinho das conversas matinais. Sua mãe, Angélica, Gabriel e Davi estavam sentados, compartilhando a refeição. — Bom dia, meu amor. — Ela se abaixou para beijar o rosto do filho, que sorria entre uma mordida e outra no pão com geleia. —Bom dia , mamãe. — Tive alguns compromissos, querido. Mas agora estou aqui. Ela sentou-se e serviu-se de café, sentindo os olhares da mãe e de Gabriel sobre si. Tentou ignorar a tensão, mas sabia que viriam perguntas. Ela sentou-se e serviu-se de café, senti
Ele fez uma pausa, seu olhar se dirigindo a Gabriel e Angélica. — Quero que Luana volte a morar aqui, pelo menos até o bebê nascer. O pedido fez o estômago de Isabele se revirar. Ela sentiu um peso esmagador sobre o peito, mas se obrigou a manter uma expressão neutra. Gabriel trocou um olhar rápido com Angélica antes de responder, sua voz firme, mas acolhedora. — Claro que ela pode ficar. Além de estar esperando um filho seu , é minha afilhada querida. Seja muito bem-vinda novamente à nossa casa, Luana. Angélica, embora soubesse o quanto aquilo poderia ferir Isabele, assentiu, demonstrando apoio. — Sim, Luana. Você é muito bem vinda e será muito bem cuidada aqui. Luana sorriu, mas havia um brilho triunfante em seu olhar quando o direcionou a Isabele. Álvaro chamou uma das empreg
Isabele se levantou do banco do jardim, enxugando com pressa as lágrimas que rolavam por seu rosto. A tristeza e a frustração pesavam sobre seus ombros como um fardo impossível de carregar. O nó apertado em sua garganta tornava a respiração difícil, e a injustiça da situação a corroía por dentro. Luana estava novamente sob o mesmo teto que ela. Como Álvaro podia ser tão ingênuo? Como não enxergava que aquela mulher estava usando o golpe mais antigo do mundo para prendê-lo? Um filho era um laço muito forte , uma corrente que os manteria ligados pelo resto da vida, da mesma forma que ela e Álvaro estavam conectados por Davi. Mas não era só Davi. Mesmo que tentasse negar, sabia que havia algo mais entre eles. Um misto perigoso de sentimentos que os atraía e os afastava ao mesmo tempo. Paixão, desejo, rancor. Era uma luta constante entre o que sentiam e o que dever
O silêncio dentro do carro era cortante, carregado de tensão. Isabele mantinha os braços cruzados, o olhar fixo na estrada, determinada a ignorar a presença de Álvaro ao seu lado. Mas era impossível. Cada pequeno detalhe dele — a maneira como suas mãos firmes seguravam o volante, a postura dominante e relaxada ao mesmo tempo, o perfume amadeirado e masculino que pairava no ar — fazia seu corpo inteiro entrar em alerta. Álvaro também não parecia disposto a facilitar as coisas. Mantinha aquele sorriso de canto, presunçoso, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre ela. — Vai ficar calada o caminho inteiro? — ele provocou, lançando um olhar de soslaio para ela. — Eu não tenho nada para falar com você. — Engraçado… Ontem à noite você tinha muito para me dizer. Ela sentiu o rosto esquentar e os músculos se retesarem. — Você é um idiota. Ele riu baixo. — E voc
— Eu já disse que não vai trabalhar para esse idiota ,quantas vezes terei que repetir isso ? Ela ficou boquiaberta. — Você é um controlador doente! Ele sorriu de lado, cínico. — Prefiro me ver como um homem que protege o que é dele e está claro para mim que esse idiota quer o que me pertence. Ela quase engasgou. — Eu não sou sua! Ele a fitou intensamente antes de responder, sua voz mais baixa e rouca: — Claro que é ,só não quer admitir isso. O calor subiu pelo corpo de Isabele, mas ela se recusou a demonstrar qualquer fraqueza. — Me leva para a entrevista agora, Álvaro. — Não. Ela bateu no painel do carro.
Ela engoliu em seco, sentindo o peso daquelas palavras. — E o segundo motivo? — Sua voz saiu mais baixa do que pretendia. Álvaro se inclinou ligeiramente sobre a mesa, seu olhar prendendo o dela. — O segundo… — Ele fez uma pausa, como se quisesse que ela absorvesse cada palavra. — É que, apesar de todas as mágoas e ressentimentos que nos cercam… nós nos amamos. O coração de Isabele vacilou, mas ela se recusou a desviar o olhar. Porque, no fundo, sabia que era verdade. Ela respirou fundo, tentando manter a razão. — Talvez você esteja enganado — disse, cruzando os braços. — Talvez o que sentimos seja apenas desejo, atração, algo carnal… e não amor. Álvaro arqueou uma sobrancelha, um meio sorriso curvando seus lábios. — Eu não ne