Elisabeth.Ainda um pouco ofegante salto da mesa, sinto minhas pernas trêmulas por conta do orgasmo intenso que tive e, não obstante, sinto a porra de Thomas escorrendo pelas minhas coxas. Esses homens são insaciáveis demais, não sei se aguento os cinco de uma vez. — Querida, venha até mim, deite-se sobre a mesa e abra as pernas — Dylan tem a voz tomada pela luxúria. Caminho até ele apoiando-me na madeira e alcanço a ponta da mesa, subindo imediatamente, fazendo tudo que ele mandou. Abro minhas pernas bem largamente, dando a eles uma visão ampla da minha vagina. ― Que bocetinha linda! Não acham, irmãos? ― Lorenzo sorri, malicioso. — É tão rosadinha e só tá esperando que enterremos nossos paus dentro dela, tão deliciosa com a porra do Thomas escorrendo. Escuto a risada dos cinco. ― Sim, você está totalmente certo, irmão. É extremamente linda essa bocetinha deliciosa — Christopher declara em concordância, a voz cheia de tesão. Alex se aproxima, ficando entre as minhas perna
Elisabeth.Paro de andar no instante em que meus olhos caem no espelho e me vejo da cabeça aos pés, logo notando que uso uma camisa de Christopher, a qual reconheço pelo cheiro. Tem um cheiro tão bom! Logo observo a banheira e a vontade de entrar é gigante, mas faço um bico porque sei que, se eu entrar agora, vou dormir de novo. Deus me livre correr o risco de afogar. Já aconteceu isso uma vez quando eu era a empregada deles e desde então morro de medo de ficar submersa na água. Arranco a camisa de Christopher para fora do meu corpo e ando tranquilamente até o box, já ligando o chuveiro e deixando água quentinha cair sobre o meu corpo, o que é bom, era disso que eu precisava no momento. Me ensaboo e sinto minhas costas queimarem, como se alguém estivesse me observando. Viro-me por instinto e logo encontro Christopher diante a porta, parado ali. — Boa tarde, querida. — Dá um lindo sorriso. Sorrio de volta. — Boa tarde, querido.— Posso me juntar a você? — Pergunta, me olhando d
Elisabeth.Ele me leva até o Box e começa a dar banho em mim, de um jeito calmo e gentil.— Obrigada por estar cuidando assim de mim, Chris. — Fecho os olhos, absorvendo a sensação deliciosa de estar com a maravilha das duas mãos dele passeando pelo meu corpo molhado. — Não tem que me agradecer, Elisa. Você é nossa mulher, é nosso dever fazer isso — beija minha clavícula e sorrio, enquanto ele continua ensaboando meu corpo todinho até enxaguar. — Vamos sair? Você já está limpa — agora beija minha testa e me pega no colo, imediatamente desligando o chuveiro. Envolvo seu pescoço em meus braços enquanto ele me carrega para fora do banheiro, deixando-me gentilmente de pé diante a cama, indo pegar uma toalha. Eles realmente mudaram durante esses anos. Parecem mais maduros, não sei. — Aqui. — Ele se aproxima com a toalha em sua mão. — Me deixe cuidar de você — e começa a me secar. — Chris, por que vocês estão sendo mais gentis comigo? — Pergunto e ele suspira, me encarando. — Sabe
Elisabeth.Rapidamente vou ao meu quarto para trocar de roupa, afinal, preciso me vestir melhor para essa ocasião. Estou tão feliz que vou conhecer essa cidade! Caminho até o closet e me perco ao escolher um vestido em meio a todos os outros. Um mais lindo que o outro. Minha vida não poderia estar mais difícil. Vasculho e vasculho até encontrar um vestido roxo, que me parece perfeito. Ele é curto, a barra esbarrando nos joelhos e um decote em V que ressalta os peitos. É, acho que vai dar certo. Enfim, deu. Olho-me no espelho e gosto do que vejo. A cor é linda e destaca perfeitamente em minha pele. Escolho também um par de sapatilhas roxo e deixo meus cabelos soltos. Pronta, passo perfume e coloco meu celular dentro de uma bolsinha de lado. Saio do quarto e rumo para o andar de baixo, encontrando Dylan à minha espera. — Pronta, meu amor? — Pergunta, admirando-me de cima a baixo. — Sim, amor. Quero conhecer essa linda cidade.— Você vai amar. — Ele entrelaça nossos dedos. — A pr
Elisabeth.Dylan estaciona o carro na garagem e imediatamente saímos, seguindo para a mansão, muito cansados. Entretanto, não me arrependo de estar cansada. Foi o melhor encontro que tive na vida, na verdade, nunca pensei que um encontro poderia ser tão legal. Nos jogamos no sofá, cansados, e deito minha cabeça em seu ombro, relaxando um pouco. ― Dylan, por que não posso fazer faculdade? ― Pergunto, após um longo período de silêncio. ― Nós não queremos que a nossa mulher seja o centro de atenções de outros homens. ― Responde, bem possessivo, fazendo-me revirar os olhos. ― Você está sendo infantil, Dylan. Quero estudar, nunca tive essa oportunidade. Agora posso ter. Eu amo vocês e isso não vai mudar, não estou atrás de outros homens e, sim, de um futuro melhor. ― Você sabe falar em italiano? ― questiona, me encarando. Suspiro. ― Não, mas posso aprender num curso. Agora é a vez dele de revirar os olhos. ― Já basta faculdade e agora curso? Se quer se livrar da gente, é só fala
Elisabeth.A luz do sol irradia e bate em meu rosto, fazendo-me despertar. Resmungo um pouco por esquecer totalmente de fechar a cortina. Solto um bocejo e me sento na cama, espreguiçando o meu corpo. Pego meu celular para ver a hora e são dez e meia. Eu dormi tanto assim? Eu realmente estou cansada por conta do passeio que dei com Dylan ontem. Se ele não tivesse sido um babaca ontem, eu teria com certeza transado com ele. Desço da cama e vou até o banheiro, ainda bocejando um pouco mais. Confiro meus cabelos no espelho e, talvez, eu esteja com vontade de pintá-los e cortar as pontas. Meus pensamentos sobrevoam e, por um instante, imagino-me ficando grávida deles um dia. Como isso seria? Do jeito que é, eu sofreria um aborto, por causa de todo estresse que passo com eles. Me pergunto como eles estão após a foto que postei ontem e solto uma risada. Se aprontei o que aprontei, é para eles nunca mais fazer o que bem entendem comigo. Eu sou uma vida, eu sou eu e decido por mim, n
Elisabeth.Ainda estou na praça, sentindo-me um pouco mais calma depois de chorar muito. Sinto meus olhos arderem um pouco, respiro fundo e fito o céu, vendo-o se abrir de novo depois da tempestade. Estar sozinha até que me tranquilizou um pouco, mas meu coração ainda dói muito por ter sido enganada mais uma vez pelos homens que amo. Por que isso só acontece comigo? Por que quando estou feliz acontece alguma coisa? Sempre me questiono e nenhuma resposta vem. Ainda não creio que eles mentiram para mim, pensei terem mudado esse hábito, mas me enganei. Feio. Também me sinto mal por aquela mulher. Ela foi iludida por todos eles, assim como eu. Querendo ou não, ela é tão vítima quanto eu. Somos duas trouxas. Respiro fundo várias vezes, tentando acalmar as batidas do meu coração e decido me levantar do banco, toda molhada, mas não estou incomodada nem um pouco. Olho em volta e ando em direção à mansão, com um pequeno problema: me sinto perdida. Pronto. Era só o que faltava! Minha vid
Elisabeth.Acordo sentindo meu corpo todo dolorido e me sinto burra por adormecer nesse chão duro. Suspiro resignada e me sento, soltando alguns resmungos ao sentir meus braços dormentes e meu pescoço travar. Por que dormi no chão mesmo? Capaz de eu acabar adoecendo por isso. Me levanto com muito esforço e caminho até o banheiro parecendo um zumbi. Olho o meu reflexo no espelho e nem me surpreendo com a minha aparência acabada. Removo minhas roupas de ontem, sentindo o cheiro de morrinha surtir delas e entro no box, já ligando o chuveiro. Minha cabeça dói e logo as lembranças do passado vem à tona, deixando-me muito mal. — Eu preciso sair daqui. Viu, Elisa, eles não te amam… Falamos isso para você… Você nem acreditou no que dissemos… ninguém te ama. Ninguém vai se importar se você morrer… Coloco as mãos no topo da cabeça, apertando com força, assim como meus olhos. — Calem a boca!Morra… ninguém vai sentir a sua falta… morra… morra… morra… Encaro meu reflexo através do