Elisabeth.Acordo sentindo meu corpo todo dolorido e me sinto burra por adormecer nesse chão duro. Suspiro resignada e me sento, soltando alguns resmungos ao sentir meus braços dormentes e meu pescoço travar. Por que dormi no chão mesmo? Capaz de eu acabar adoecendo por isso. Me levanto com muito esforço e caminho até o banheiro parecendo um zumbi. Olho o meu reflexo no espelho e nem me surpreendo com a minha aparência acabada. Removo minhas roupas de ontem, sentindo o cheiro de morrinha surtir delas e entro no box, já ligando o chuveiro. Minha cabeça dói e logo as lembranças do passado vem à tona, deixando-me muito mal. — Eu preciso sair daqui. Viu, Elisa, eles não te amam… Falamos isso para você… Você nem acreditou no que dissemos… ninguém te ama. Ninguém vai se importar se você morrer… Coloco as mãos no topo da cabeça, apertando com força, assim como meus olhos. — Calem a boca!Morra… ninguém vai sentir a sua falta… morra… morra… morra… Encaro meu reflexo através do
Elisabeth.Faz dois dias que não falo direito com eles. Passo a maior parte do meu tempo na biblioteca, só hoje já li mais de dez livros. Realmente amo ler, qualquer livro, isso me distrai bastante, e me esconde de todos eles. Não estou a fim de conversar, de dar ouvidos ao que quer que eles tentam dizer, me convencer. Tanto que não reparo direito quando Dylan adentra no cômodo, vindo em minha direção. ― O que você quer? ― inquiro, sem tirar os olhos do livro. ― Hoje vai ter um baile e gostaríamos que você fosse conosco. Miro-o. ― E por que eu deveria ir com vocês? ― meu tom é sério e ele suspira. ― Sabemos que erramos com você, Elisa, mas por favor, venha conosco. Reviro os olhos para o seu pedido de merda. ― Esse baile envolve crime como o outro? ― Não, não é como aquele leilão. É só um baile, onde todos podem conversar sobre qualquer assunto. Há sim pessoas perigosas no local, mas ninguém vai fazer nada com você.Bufo. ― Já ouvi isso uma vez, e olha o que me aconteceu.
Elisabeth.Suspiro quando carro para em frente ao shopping e logo descemos, mas não deixo de olhar para o motorista, que vem em nossa direção. — Você pode nos esperar aqui, já voltamos — digo e ele tenta negar. — Vai ser rápido. Sergio solta uma lufada e assente. ― Sim, senhora. Rosa e eu entramos no shopping e a peço para me levar para uma loja de vestidos. Pegamos a escada rolante de imediato, uma vez que a loja fica no andar superior. Quero um vestido bem sexy, me recuso em abaixar a cabeça para eles, já estou bem cansada disso. Ao entrarmos na loja, a atendente vem até nós. — Posso aiutare con qualcosa? — a atendente pergunta e me volto para Rosa. — Posso ajudar em alguma coisa? — traduz minha companheira, que prossegue em italiano. — Queremos ver algumas roupas. Essa língua é realmente bem interessante e charmosa. — Seguimi per favore. Nós seguimos a vendedora e procuro por algum vestido, andando de um lado para o outro pela loja, até encontrar um vestido verm
Elisabeth.Ao chegar no local, o motorista abre a porta traseira para descermos todos do carro e me surpreendo com o clima do lugar. Há várias pessoas na porta, flashs estouram sobre mim, vários repórteres tentando falar com quem quer que se aproximasse, inclusive a gente. A maioria deles sonda os rapazes enquanto atravessamos parte do tapete vermelho. Várias perguntas são sobre mim, quem eu sou e o que eu estou fazendo ao lado deles. Tanta coisa, que minha cabeça dói. Entramos na festa e há várias pessoas, fico chocada com a quantidade de gente e sorrio disfarçadamente ao perceber olhares masculinos sobre mim. — Vou matá-los por ficarem te olhando assim — Lorenzo exclama, enfurecido, mas não ligo, estou me divertindo. Vejo um homem bem arrumado vindo na nossa direção, ele é alto e parece asiático, não sei se é japonês ou chinês, então fico na minha. Ele é branco, tem olhos castanhos escuros e cabelos pretos, não posso negar que ele é lindo. ― Olá, senhores Thompson, como vocês e
DylanQuando Elisa se retira para ir ao banheiro, vejo ao longe o filho de Sebastian e fico receoso quanto a ele estar aqui por vingança à morte do pai e tente algo com ela. — Dylan, pare de ficar encarando. — Alex me repreende e solto uma lufada. — Eu não consigo, Alex. Tenho medo de que ele tente fazer mal a Elisa — dou um gole do meu vinho. — Sabemos disso, irmão. Você não é o único preocupado com essa situação, nós sabemos que ela pode estar correndo perigo, mas dessa vez vamos a proteger. — Thomas rebate, sério. — Podemos colocar alguém de confiança para ser o guarda-costas dela.— Isso pode ser arranjado. — Concordo. — Também precisamos de seguranças de confiança dentro de casa, porque ele pode colocar alguém lá dentro sem que os outros funcionários percebam. — Sim, vou falar com o Marcos para ver se ele consegue alguém de confiança para nós. — Christopher diz. Concordamos com ele.— A Elisa está demorando. — Lorenzo fala, olhando em direção ao corredor dos sanitários. —
Dylan.― Tão linda. ― Saio dos meus pensamentos com a voz de Lorenzo e olho para o lado, vendo Elisa adormecida e escorada na janela do carro. — Sim — concordo imediatamente com ele. ― Dói demais o jeito que ela vem nos tratando por causa da nossa mentira — Christopher comenta. — Realmente muito chato. ― Concordo com você, irmão. Meu coração está doendo tanto — Alex suspira. — Estou apreensivo quanto à ideia de que ela pode vir nos abandonar. ― Sim, e isso é sufocante. Ela nem olha para a gente direito, não nos beija mais. Sinto muita falta disso, sinto falta dos seus carinhos, de seus lábios, de tudo — o tom de Thomas é triste. ― Sabe, eu realmente odiei a ideia de ter ficado com aquela garota, eu avisei a vocês que isso seria uma péssima ideia, mas vocês nunca me escutam. ― Lorenzo ralha, seu tom de voz demonstrando uma raiva profunda. Na verdade, ele foi o único que discordou da nossa ideia maluca. Só ele se manifestou contra em usar Larissa para tapar a falta que Elisa faz
Elisabeth.Acordo com o raio do sol batendo em meu rosto e me remexo, espreguiçando meu corpo, ronronando e, ao abrir os olhos, percebo que estou em um quarto totalmente diferente. Onde eu estou?Sinto algo apertar minha barriga e olho para o lado, encontrando Lorenzo abraçado a mim, dormindo feito anjo. Esse quarto é dele? Por que caralhos ele me trouxe para cá e ainda por cima está dormindo abraçado a mim? Tiro seu braço de mim e me arrasto pela cama, sentando-me na borda, desacreditada. Ele dorme como se nunca tivesse feito nada de errado. Reviro os olhos e me levanto, observando a tudo em volta do seu quarto. Acho que é a primeira vez que estou aqui, ele também gosta de dourado, meu Deus! Ando pelo quarto, observando cada detalhe, vou até seu banheiro para saber como é e me surpreendo. Eles são todos exagerados, o lugar é tão grande que dá para morar aqui. Faço minhas necessidades e lavo o rosto, tratando de ir logo para o meu quarto, mas o flagro acordado, sentado na cam
Elisabeth.— Quero fazer sexo com você — declaro após alguns minutos, fazendo-o arregalar os olhos. ― Tem certeza disso? Bufo, impaciente. ― Se eu não tivesse certeza, não teria falado isso, Lorenzo, eu quero transar com você. Ele se aproxima de mim e me beija, descendo as mãos até minha bunda, fazendo-me suspirar. — Senti tanta falta disso. Ele me deita na cama e fica por cima de mim, beija o meu pescoço, minha pele se arrepia e ele se afasta somente para tirar suas roupas. Encaro seu pau já ereto e me sento, livrando de minhas roupas imediatamente, ele me ajuda no fim. ― Você é simplesmente linda. ― Beija o meu peito esquerdo e depois o direito. ― Maravilhosa. Ronrono quando ele começa a descer os beijos, até chegar na minha boceta já toda molhada. Ele abre minhas pernas e solto um gemido quando ele passa a língua no meu clitóris. — Ahhh! ― Jogo a cabeça para trás ao sentir sua língua se enfiando no meu canal vaginal. Rebolo na sua língua querendo mais, gemo alto quan