Elisabeth.Faz dois dias que não falo direito com eles. Passo a maior parte do meu tempo na biblioteca, só hoje já li mais de dez livros. Realmente amo ler, qualquer livro, isso me distrai bastante, e me esconde de todos eles. Não estou a fim de conversar, de dar ouvidos ao que quer que eles tentam dizer, me convencer. Tanto que não reparo direito quando Dylan adentra no cômodo, vindo em minha direção. ― O que você quer? ― inquiro, sem tirar os olhos do livro. ― Hoje vai ter um baile e gostaríamos que você fosse conosco. Miro-o. ― E por que eu deveria ir com vocês? ― meu tom é sério e ele suspira. ― Sabemos que erramos com você, Elisa, mas por favor, venha conosco. Reviro os olhos para o seu pedido de merda. ― Esse baile envolve crime como o outro? ― Não, não é como aquele leilão. É só um baile, onde todos podem conversar sobre qualquer assunto. Há sim pessoas perigosas no local, mas ninguém vai fazer nada com você.Bufo. ― Já ouvi isso uma vez, e olha o que me aconteceu.
Elisabeth.Suspiro quando carro para em frente ao shopping e logo descemos, mas não deixo de olhar para o motorista, que vem em nossa direção. — Você pode nos esperar aqui, já voltamos — digo e ele tenta negar. — Vai ser rápido. Sergio solta uma lufada e assente. ― Sim, senhora. Rosa e eu entramos no shopping e a peço para me levar para uma loja de vestidos. Pegamos a escada rolante de imediato, uma vez que a loja fica no andar superior. Quero um vestido bem sexy, me recuso em abaixar a cabeça para eles, já estou bem cansada disso. Ao entrarmos na loja, a atendente vem até nós. — Posso aiutare con qualcosa? — a atendente pergunta e me volto para Rosa. — Posso ajudar em alguma coisa? — traduz minha companheira, que prossegue em italiano. — Queremos ver algumas roupas. Essa língua é realmente bem interessante e charmosa. — Seguimi per favore. Nós seguimos a vendedora e procuro por algum vestido, andando de um lado para o outro pela loja, até encontrar um vestido verm
Elisabeth.Ao chegar no local, o motorista abre a porta traseira para descermos todos do carro e me surpreendo com o clima do lugar. Há várias pessoas na porta, flashs estouram sobre mim, vários repórteres tentando falar com quem quer que se aproximasse, inclusive a gente. A maioria deles sonda os rapazes enquanto atravessamos parte do tapete vermelho. Várias perguntas são sobre mim, quem eu sou e o que eu estou fazendo ao lado deles. Tanta coisa, que minha cabeça dói. Entramos na festa e há várias pessoas, fico chocada com a quantidade de gente e sorrio disfarçadamente ao perceber olhares masculinos sobre mim. — Vou matá-los por ficarem te olhando assim — Lorenzo exclama, enfurecido, mas não ligo, estou me divertindo. Vejo um homem bem arrumado vindo na nossa direção, ele é alto e parece asiático, não sei se é japonês ou chinês, então fico na minha. Ele é branco, tem olhos castanhos escuros e cabelos pretos, não posso negar que ele é lindo. ― Olá, senhores Thompson, como vocês e
DylanQuando Elisa se retira para ir ao banheiro, vejo ao longe o filho de Sebastian e fico receoso quanto a ele estar aqui por vingança à morte do pai e tente algo com ela. — Dylan, pare de ficar encarando. — Alex me repreende e solto uma lufada. — Eu não consigo, Alex. Tenho medo de que ele tente fazer mal a Elisa — dou um gole do meu vinho. — Sabemos disso, irmão. Você não é o único preocupado com essa situação, nós sabemos que ela pode estar correndo perigo, mas dessa vez vamos a proteger. — Thomas rebate, sério. — Podemos colocar alguém de confiança para ser o guarda-costas dela.— Isso pode ser arranjado. — Concordo. — Também precisamos de seguranças de confiança dentro de casa, porque ele pode colocar alguém lá dentro sem que os outros funcionários percebam. — Sim, vou falar com o Marcos para ver se ele consegue alguém de confiança para nós. — Christopher diz. Concordamos com ele.— A Elisa está demorando. — Lorenzo fala, olhando em direção ao corredor dos sanitários. —
Dylan.― Tão linda. ― Saio dos meus pensamentos com a voz de Lorenzo e olho para o lado, vendo Elisa adormecida e escorada na janela do carro. — Sim — concordo imediatamente com ele. ― Dói demais o jeito que ela vem nos tratando por causa da nossa mentira — Christopher comenta. — Realmente muito chato. ― Concordo com você, irmão. Meu coração está doendo tanto — Alex suspira. — Estou apreensivo quanto à ideia de que ela pode vir nos abandonar. ― Sim, e isso é sufocante. Ela nem olha para a gente direito, não nos beija mais. Sinto muita falta disso, sinto falta dos seus carinhos, de seus lábios, de tudo — o tom de Thomas é triste. ― Sabe, eu realmente odiei a ideia de ter ficado com aquela garota, eu avisei a vocês que isso seria uma péssima ideia, mas vocês nunca me escutam. ― Lorenzo ralha, seu tom de voz demonstrando uma raiva profunda. Na verdade, ele foi o único que discordou da nossa ideia maluca. Só ele se manifestou contra em usar Larissa para tapar a falta que Elisa faz
Elisabeth.Acordo com o raio do sol batendo em meu rosto e me remexo, espreguiçando meu corpo, ronronando e, ao abrir os olhos, percebo que estou em um quarto totalmente diferente. Onde eu estou?Sinto algo apertar minha barriga e olho para o lado, encontrando Lorenzo abraçado a mim, dormindo feito anjo. Esse quarto é dele? Por que caralhos ele me trouxe para cá e ainda por cima está dormindo abraçado a mim? Tiro seu braço de mim e me arrasto pela cama, sentando-me na borda, desacreditada. Ele dorme como se nunca tivesse feito nada de errado. Reviro os olhos e me levanto, observando a tudo em volta do seu quarto. Acho que é a primeira vez que estou aqui, ele também gosta de dourado, meu Deus! Ando pelo quarto, observando cada detalhe, vou até seu banheiro para saber como é e me surpreendo. Eles são todos exagerados, o lugar é tão grande que dá para morar aqui. Faço minhas necessidades e lavo o rosto, tratando de ir logo para o meu quarto, mas o flagro acordado, sentado na cam
Elisabeth.— Quero fazer sexo com você — declaro após alguns minutos, fazendo-o arregalar os olhos. ― Tem certeza disso? Bufo, impaciente. ― Se eu não tivesse certeza, não teria falado isso, Lorenzo, eu quero transar com você. Ele se aproxima de mim e me beija, descendo as mãos até minha bunda, fazendo-me suspirar. — Senti tanta falta disso. Ele me deita na cama e fica por cima de mim, beija o meu pescoço, minha pele se arrepia e ele se afasta somente para tirar suas roupas. Encaro seu pau já ereto e me sento, livrando de minhas roupas imediatamente, ele me ajuda no fim. ― Você é simplesmente linda. ― Beija o meu peito esquerdo e depois o direito. ― Maravilhosa. Ronrono quando ele começa a descer os beijos, até chegar na minha boceta já toda molhada. Ele abre minhas pernas e solto um gemido quando ele passa a língua no meu clitóris. — Ahhh! ― Jogo a cabeça para trás ao sentir sua língua se enfiando no meu canal vaginal. Rebolo na sua língua querendo mais, gemo alto quan
Elisabeth.Remexo-me na cama inquieta, sentindo uma ardência estranha em minha boceta e acabo me despertando. — Peguei pesado, não peguei? — abro meus olhos e olho para o lado, encontrando Lorenzo com uma expressão de culpa no rosto.— Bom, eu não sabia que você era tão insaciável assim. Ele dá risada. — Faz algum tempo — informa e crispo os lábios. — É que quando a Larissa esteve conosco, eu não me sentia confortável e transei pouco com ela, me segurei ao máximo. — Suspira e me abraça, cheirando meu pescoço. — Mas com você, eu pude me soltar bastante. — Beija o meu pescoço, causando-me arrepios.— Fico feliz por isso. Gostei bastante, não vou negar nunca — passo minha perna sobre a dele. — Mas estou acabada demais.Ele beija a minha bochecha e se afasta de mim.— Podemos tomar um banho e depois almoçar, são duas e meia da tarde. Assinto. — Pode ser, quero tomar um longo banho e relaxar um pouco. Ele se levanta e me pega no colo. — Então vou te ajudar com isso, meu anjo. — B