Maurício
Essa mulher iria me deixar louco. Aquele sorriso traquinas, sua risada, as ideias loucas, a vulnerabilidade no olhar, o bom coração, a amizade que demonstra com todos que se importava. Uma força da natureza, vivaz e linda.
— O que foi, meu Mau Mau? — Isa estava deitada em sua cama, trajando um de minhas camisetas que devo ter deixado aqui. Suas pernas nuas circulavam minha cintura. — Achei que iria me dar uma lição pela traquinagem.
— Temos que conversar primeiro, não é? — Repousei meu cotovelo no colchão e fiquei olhando para ela.
— Não podemos fazer um SSI antes? — Isa esfregou uma de suas pernas em mim. Meu corpo estava reagindo ao dela, o cheiro, o calor, a maciez da pele.
— Não mocinha. — Dei um beijo em sua testa e me livrei de seu abraço e sentei na borda do colchão. &mdash
Isa2 meses depois...Apertei meu cinto de segurança e olhe para minúscula janela que dava vista para a asa do avião e uma parte do aeroporto internacional de Guarulhos. Ainda não acreditava que estava saindo de mochilão pela Europa.— Nervosa? — Mau do meu lado perguntou pegando a minha mão fria na sua quente.— Um pouquinho. — O grande pássaro de ferro começou a decolar e os comissários de bordo a passar os o comando de emergências. Foi aí que me toquei que estava no banco da saída de emergência e se acontecesse alguma coisa eu teria que ajudar as pessoas. Não que eu não iria ajudar de qualquer forma, sou médica capacitada para tudo isso, mas era muita responsabilidade.— Não gosta de viajar de avião? — Fiz que não com a cabeça. — Mas você não pulou de para
MaurícioEra um bom começo de férias ter sua mulher vomitando. Meus anos em cuidando de doenças em crianças, vieram a calhar. Deixei ela colocar tudo que comeu para fora, pedir para a comissária de bordo me trazer um antisséptico bucal. Fiz ela sentar em cima da tampa do sanitário, peguei algumas toalhas e dei uma molhada e comecei a passar em seu rosto e pescoço.— Estou bem. — Isa tentou sorrir, mas sua palidez dizia o contrário, enquanto ela lavava a boca fui falar com a loira que estava nos ajudando.— Por acaso tem algo para enjoo no avião?— Eu tenho. — Uma mocinha veio meio cambaleando pelo corredor mostrando uma cartela. — Eu sofro de enjoo em viagem, sempre tenho na bolsa, já tomei uns dois. — Isso explicava o olhar de bêbada.— Obrigado. — Ela deu um aceno de cabeça e
Oi gente, Algumas pessoas pediram as minhas redes sociais para pode conversar comigo, segue ai: F******k: Gil Fox Instagran: gil.fox Twuitter: autora_gil_fox W*****d: vgsfox Vem conhecer meus outros trabalhos em plataformas como A****n, W*****d, Deixa um recadinho nas redes sociais eu adoro ler os comentários de vocês e interagir com os meu leitores. Tenho livros de todos os gêneros: Romance policial: Quando menos se espera The Secret - O que acontece aqui morre aqui Comédia romantica O cupido bebe O cupido não bebeu Romance com aventura Meu querido babá Romance hot The Seven - Luxúria Tne Seven - Avareza Romance Nove meses Beijos da Gil Fox
Isa Acabei de sair de uma cirurgia longa e tensa, meus ombros doloridos, minha mão doía, minhas pernas tremiam, tudo que queria era um chocolate, um banho quente, uma massagem feita por mãos masculinas, enquanto estivesse nua em uma cama gigante com ele também nu e bastante alegrinho. Faz quanto tempo que não transo? Perguntei-me enquanto fechava os meus tênis. Se nem me lembro disso, é porque a situação estava séria. Mas vamos lá, saí da escola e embarquei em um ano de estudos para fazer vestibular, passei na USP e foram mais cinco anos dentro de uma sala de aula, residência, especialização, mais residência, mais estudos e finalmente estou aqui, trinta anos, nenhum filho, com uma casa que ainda estava pagando, uma moto linda demais que iria usar para minha grande aventura, mochilão por todo o país, e um gato que me adotou. Sem filhos e sem marido. Não porque eu não queria, acho que oitenta ou noventa por cento das mulheres deseja filhos, mas eu ainda não tinha achado o cara certo.
Maurício Passei a toalha pelo meu rosto para tirar o excesso de suor. Acabei minha série de exercícios da noite, mas ainda estava tenso, olhei o outro lado da academia vendo Vê mostrando como programava a esteira para uma menina. Só de olhar, dava para perceber que aquilo era desculpa para chamar a atenção do meu irmão. Sentia um orgulho do cacete em ver aquele menino crescer e se tornar o homem que é hoje, a vida não foi fácil para nenhum de nós, porém se caísse morto agora iria para o além com sorriso de dever cumprido. Não só Vince, como Ethan e minha pequena Emily se encontravam no caminho certo, valeu cada segundo que lutei por isso, me orgulhava deles. — Terra chamando Maurício. — Olhei para cima e vi Diogo. Precisava ter uma conversa com ele há algum tempo. O folgado fazia de Vê de capacho. Os dois eram sócios da academia, que construíram juntos, mas só meu irmão dava o sangue e a alma por ela, enquanto o primo recebia os lucros e dava prejuízo. — Te chamei umas duas vezes, s
Isa Por essa eu não esperava, o gato lindo e que beijei no meio do corredor do hospital. O mesmo moreno que não saía da minha cabeça a semana inteira. Parecia estranho, pois só nos vimos uma vez, trocamos meia dúzia de palavras, fiz uma cena chorando no ombro dele e depois o agarrei-o em um beijo. Sim, era estranho, mas ele me fez ver o meu futuro e o que estava perdendo. — Isa, esse é meu irmão Maurício. — Olhei para Vince, o namorado da minha amiga, que estava fazendo super bem a ela e me deixava feliz. Conversei bastante com ele e cheguei à conclusão, Vê é um cara decente, trabalhador, divertido, maníaco por doce. Adorava mandar bom dia com foto de algum doce só para chatear ele. — O lord das trevas. — Completei e o moreno me olhou com cara de zangado, dava vontade de apertar suas bochechas e o fazer rir. Seus olhos escuros transmitiam tantas coisas que ele não falava, eu queria descobrir tudo que estava lá. — Prazer, sou a Isa e — apontei para o meu pé — estou de salto, já que m
Maurício A casa estava silenciosa, Emily deveria estar dormindo e Ethan no serviço, ele pegava todos os plantões que podia para alcançar o desejo de virar enfermeiro chefe. Vê saiu com Agatha depois do barzinho e apostava estar fazendo o mesmo que eu iria fazer. Passar a noite com uma linda mulher.Olhei para Isadora que observava o ambiente com interesse. A casa estava limpa e arrumada como sempre, Emily, uma pequena general e não deixava seus irmãos mais velhos bagunçar. Resolvemos que ela cuidaria da casa e estudaria, então pegávamos uma mesada e sua faculdade. Não que não queríamos que ela trabalhasse, longe disso, sim, achávamos que os estudos eram mais importantes e íamos de qualquer jeito pagar alguém para cuidar de casa e fazer faculdade e trabalhar fora era complicado, não que cuidar de três marmanjos não fosse.— Gostei da decoração. — Isa deu um passo para dentro da sala, onde uma TV de cinquenta e duas polegadas, ficava embaixo o videogame e o aparelho de som. Um sofá de
Isa Acordei e levei um tempo para me sintonizar no tempo e espaço. Olhei ao redor, na penumbra do quarto desconhecido e tentei me mexer. Tinha uma coberta em cima do meu corpo que não era a minha, levantei e descobri duas coisas, uma, estava nua, duas tinha um braço moreno ao redor da minha cintura. As imagens da noite passada vieram em minha mente.Senti meu rosto corar, meu corpo doer e uma satisfação vibrar por todos os meus ossos. Fui comida duas vezes muito bem, sério, as minhas experiências anteriores foram um nada perto do que vivi com Maurício, gostei da sedução lenta da primeira vez e a urgência da segunda. Transar dava energia, queria pular dali e fazer alguma coisa, mas meu companheiro estava dormindo tão gostoso que achei melhor fazer tudo bem silenciosamente.Tirei seu braço de mim e me arrastei para outro lado. Levantei da cama e caminhei para a porta que não era a de entrada, abri e me deparei com um banheiro limpo e organizado, dei um passo no chão frio de azulejos pre