Isa
Eu não acredito que disse sim para namorar com ele. Eu era uma namorada. Pela primeira vez na minha vida, não sabia o que fazer, qual o protocolo para ser uma namorada? Eu tenho que falar eu te amo para ele agora? A Jesus, Maria, José e o burrinho.
— O que está passando nessa sua cabecinha? — Mau fez um carinho no meu rosto. Era de noite e eu passei o dia todo com aquilo na cabeça, além do fato que eu realmente tinha chances de ser mãe dos meus próprios filhos.
Era muito informação para minha cabeça dopada de antibióticos, fiz minhas listas de prós e contra e não saiu nada delas, nem para o assunto de mãe e namorada. Mau chegou do serviço com comida japonesa que eu amava, por cinco minutos eu esqueci das grandes questões da minha vida e me concentrei nele.
Era fácil conversar com Mau, tínhamo
MauricioEstava sentado em um banco da área de lazer do prédio de Isa. A mocinha me fez levantar cedo para curtir o dia de sol atípico para estação. Ela se enfiou em um shortinho cor de rosa minúsculo e uma blusa apertada que deixava todas as curvas deliciosa delas, que tinha provado a pouco, e patins. Ela estava cheia de energia, o que era um alívio depois do susto com a pneumonia.A risada dela no meio das crianças contagiava todo mundo, vários pais ficavam de olho nela ao invés dos próprios filhos e eu queria ir lá e socar cada um deles por ficar de olho na minha garota.Minha garota.Isso era novo. Passei algum tempo conversando com Vê, no telefone, sobre tudo, sobre a loucura de pedir Isadora em namoro, meu irmão me abriu os olhos para um outro cenário: Meus passarinhos tinham que voar, ele mesmo estava do outro lado do oceano agor
IsaCaminhei para o nosso café, na verdade não era nosso, mas eu e as meninas sempre nos encontrávamos ali, pois ficava bom para todos, perto do hospital, do consultório de Angel e da escola onde Agatha trabalhava. Já podia ver minha amiga morena sentada em uma mesa na calçada e um garçom colocando dois corpos térmicos na mesa. Aposto que um era um Latte e outro um Mocca para mim.Respirei fundo um milhão de vezes antes de ligar para ela e desabafar, fazia dois dias que pedi tempo para Maurício e toda aquela história de barriga de aluguel enchia a minha cabeça eu não sabia o que fazer, ficar com a minha palavra a minha amiga ou seguir o desejo do homem que eu amava.Sim. Eu o amava, fiz uma lista de prós e contras. Só tinha prós até as coisas ruins dele era bom, nós éramos compatível como água e &oacu
MaurícioEssa mulher iria me deixar louco. Aquele sorriso traquinas, sua risada, as ideias loucas, a vulnerabilidade no olhar, o bom coração, a amizade que demonstra com todos que se importava. Uma força da natureza, vivaz e linda.— O que foi, meu Mau Mau? — Isa estava deitada em sua cama, trajando um de minhas camisetas que devo ter deixado aqui. Suas pernas nuas circulavam minha cintura. — Achei que iria me dar uma lição pela traquinagem.— Temos que conversar primeiro, não é? — Repousei meu cotovelo no colchão e fiquei olhando para ela.— Não podemos fazer um SSI antes? — Isa esfregou uma de suas pernas em mim. Meu corpo estava reagindo ao dela, o cheiro, o calor, a maciez da pele.— Não mocinha. — Dei um beijo em sua testa e me livrei de seu abraço e sentei na borda do colchão. &mdash
Isa2 meses depois...Apertei meu cinto de segurança e olhe para minúscula janela que dava vista para a asa do avião e uma parte do aeroporto internacional de Guarulhos. Ainda não acreditava que estava saindo de mochilão pela Europa.— Nervosa? — Mau do meu lado perguntou pegando a minha mão fria na sua quente.— Um pouquinho. — O grande pássaro de ferro começou a decolar e os comissários de bordo a passar os o comando de emergências. Foi aí que me toquei que estava no banco da saída de emergência e se acontecesse alguma coisa eu teria que ajudar as pessoas. Não que eu não iria ajudar de qualquer forma, sou médica capacitada para tudo isso, mas era muita responsabilidade.— Não gosta de viajar de avião? — Fiz que não com a cabeça. — Mas você não pulou de para
MaurícioEra um bom começo de férias ter sua mulher vomitando. Meus anos em cuidando de doenças em crianças, vieram a calhar. Deixei ela colocar tudo que comeu para fora, pedir para a comissária de bordo me trazer um antisséptico bucal. Fiz ela sentar em cima da tampa do sanitário, peguei algumas toalhas e dei uma molhada e comecei a passar em seu rosto e pescoço.— Estou bem. — Isa tentou sorrir, mas sua palidez dizia o contrário, enquanto ela lavava a boca fui falar com a loira que estava nos ajudando.— Por acaso tem algo para enjoo no avião?— Eu tenho. — Uma mocinha veio meio cambaleando pelo corredor mostrando uma cartela. — Eu sofro de enjoo em viagem, sempre tenho na bolsa, já tomei uns dois. — Isso explicava o olhar de bêbada.— Obrigado. — Ela deu um aceno de cabeça e
Oi gente, Algumas pessoas pediram as minhas redes sociais para pode conversar comigo, segue ai: F******k: Gil Fox Instagran: gil.fox Twuitter: autora_gil_fox W*****d: vgsfox Vem conhecer meus outros trabalhos em plataformas como A****n, W*****d, Deixa um recadinho nas redes sociais eu adoro ler os comentários de vocês e interagir com os meu leitores. Tenho livros de todos os gêneros: Romance policial: Quando menos se espera The Secret - O que acontece aqui morre aqui Comédia romantica O cupido bebe O cupido não bebeu Romance com aventura Meu querido babá Romance hot The Seven - Luxúria Tne Seven - Avareza Romance Nove meses Beijos da Gil Fox
Isa Acabei de sair de uma cirurgia longa e tensa, meus ombros doloridos, minha mão doía, minhas pernas tremiam, tudo que queria era um chocolate, um banho quente, uma massagem feita por mãos masculinas, enquanto estivesse nua em uma cama gigante com ele também nu e bastante alegrinho. Faz quanto tempo que não transo? Perguntei-me enquanto fechava os meus tênis. Se nem me lembro disso, é porque a situação estava séria. Mas vamos lá, saí da escola e embarquei em um ano de estudos para fazer vestibular, passei na USP e foram mais cinco anos dentro de uma sala de aula, residência, especialização, mais residência, mais estudos e finalmente estou aqui, trinta anos, nenhum filho, com uma casa que ainda estava pagando, uma moto linda demais que iria usar para minha grande aventura, mochilão por todo o país, e um gato que me adotou. Sem filhos e sem marido. Não porque eu não queria, acho que oitenta ou noventa por cento das mulheres deseja filhos, mas eu ainda não tinha achado o cara certo.
Maurício Passei a toalha pelo meu rosto para tirar o excesso de suor. Acabei minha série de exercícios da noite, mas ainda estava tenso, olhei o outro lado da academia vendo Vê mostrando como programava a esteira para uma menina. Só de olhar, dava para perceber que aquilo era desculpa para chamar a atenção do meu irmão. Sentia um orgulho do cacete em ver aquele menino crescer e se tornar o homem que é hoje, a vida não foi fácil para nenhum de nós, porém se caísse morto agora iria para o além com sorriso de dever cumprido. Não só Vince, como Ethan e minha pequena Emily se encontravam no caminho certo, valeu cada segundo que lutei por isso, me orgulhava deles. — Terra chamando Maurício. — Olhei para cima e vi Diogo. Precisava ter uma conversa com ele há algum tempo. O folgado fazia de Vê de capacho. Os dois eram sócios da academia, que construíram juntos, mas só meu irmão dava o sangue e a alma por ela, enquanto o primo recebia os lucros e dava prejuízo. — Te chamei umas duas vezes, s