Nada melhor que passar a lua de mel em uma casa de praia. Um sol quente, um mar calmo e transparente para um banho gostoso e refrescante. Eu podia sentir o cheiro da água salgada, podia sentir a areia em meus pés, entre meus dedos, o sol quente, mas não incomodava. Mas eram apenas imaginações, quem realmente estava sentindo isso tudo, foi Isabelle e seu esposo, o Juan.
Cesar ficou com a babá e os recém-casados passariam uma semana fora. Izuperiu foi junto, mas escondido e ficou nas redondezas.
Isabelle corria pela praia que foi encontrada descalça rindo, Juan corria atrás querendo lhe pegar. Pareciam duas crianças brincando. Ele era mais rápido e a alcançou facilmente, lhe agarrando pela cintura a derrubando na areia. Sobre o corpo dela, deitou-se com cuidado para não pôr peso e a beijou meigamente e apaixonado.
Tudo aquilo era novo para
Um dia, peguei-me fazendo uma pergunta. Será que os vilões poderiam ter um final feliz? Mas, outra pergunta me surgiu. Qual seria o final feliz de um vilão? Vencer finalmente aqueles que atrapalham seus planos? Contos, livros e filmes determinam que eles, (os malfeitores) precisam morrer ou serem humilhados, para pagarem por tudo de ruim que fizeram. Interessante, muitos não pararam para pensar se os vilões já nasceram assim, domados pelo ódio. Sempre vão existi aqueles mocinhos heroicos (irritantes) que transformam uma simples e linda borboleta em um feroz e brutal dragão que simplesmente estava adormecido. Perdoe-me se meus pensamentos estão errados, e perdoe-me também se o que escrevo aqui lhe mostra que sou um admirador de vilões - não deixa de ser verdade -, mas creio que se você parar e pensar em todos os livros que leu, filmes e series que assistiu, vai reparar que os famosos malfeitores, tiranos, bruxos e feiticeiros, tem bastante classe. A história que conta
Carmim... Reino das Rosas, mais um no imenso Vestra Mundo. Regido por uma Monarquia Constitucional, seguia seus dias temendo o pior: a guerra! Porém, não pararam com suas vidas e são sobre elas que quero falar. Na verdade, é apenas sobre uma, a protagonista da história e como consequência contada, outros se envolverão para ladrilhar seu caminho. Isabelle ainda era pequenina, tinha apenas 08 anos de idade quando ganhou sua primeira boneca de pano que felizmente substituiu a de palha. Aquele sorriso que se formou no rosto da criança, foi o momento mais lindo para a família. A felicidade invadiu seu pequeno coração, pois, ganhar uma bonequinha de pano na situação que seus pais se encontravam, era como ganhar um belo banquete. Algo começou a preocupar e incomodar, mas não sabiam eles que era o destino em ação. A felicidade da garota que outrora se mostrava radiante, não fora duradoura. Uma onda enorme de tristeza e medo rompeu seu peito e penetrou em seu miúdo c
10 anos depois – Bom dia, Milady! – Saudou Isabelle com um sorriso radiante, levando e colocando sobre um criado mudo uma bandeja prateada, com uma jarra de suco extraído de laranjas, uma taça e alguns pães feitos pelo melhor padeiro do Reino. – Dormiu bem? – Perguntou já forrando a cama da protegida do Rei, Anabela. – Melhor que ontem, Isa. Grata! – Agradeceu com um sorriso meigo e educado, sentada diante de um espelho, penteando seu longo cabelo loiro. Creio que devo contar essa pequenina história, sobre como a protegida do Rei, Anabela, chegou ao Reino de Carmim, Reino das rosas. Há dez anos, uma guerra estava acontecendo entre dois Reinos inimigos. Lisan, Reino das rochas e Nothes, Reino do ouro. Mas apenas um deles poderia ganhar e o que estava em mais vantagem fora o Reino do Rei Osorio Laywolf, conhecido como um grande massacrador e devastador, que sempre atacava aqueles que teimav
A vida é feita de escolhas, fato, todos sabemos disso. Mas será que sabemos qual a escolha certa a se fazer? Suponho também que, para sabermos qual caminho trilhar, precisamos arriscar algum. Para sabermos qual cálice está envenenado, precisamos experimentar um, sem medo da consequência, do efeito colateral ou até mesmo de uma trágica morte. A história que vos conto, é um rico exemplo de escolhas certas e erradas, consequências e inconsequências de nossas ações.Algumas semanas haviam se passado e a monotonia real continuava a mesma. Criados servindo seus senhores, empregados limpando o castelo, Rei e Rainha regendo o Reino, Príncipe lutando em missões e treinando cavaleiros, Princesa trancada no aposento se admirando no espelho. Naquela dimensão, não havia distrações, aquelas que estamos acostumados e
Aproximaram-se da floresta e ao entrarem na mesma, começaram a se aprofundar. A ruiva não parava de tentar escapar, mas como falei, estava sendo em vão. A largaram no chão e a rodearam tirando suas vestes, ficando completamente pelados e não custaram a fazer o mesmo com Isabelle. – Por favor, o que vocês estão fazendo? Não... Para... Por favor. – Ela implorava em meio aos soluços, e quando percebeu estava completamente sem roupa. Então um por um, deitava-se sobre ela e contra sua vontade, lhe usava violentamente. – Não! NÃO! Por favor, PAREM! – Ela gritava e relutava, mas todo esforço só dava mais prazer aos cavaleiros. – Não... Por favor! – Fechou seus olhos e continuou implorando. – Por favor! – Encolheu-se em posição fetal e reparou que já estava sozinha, ensanguentada, ainda chorando, tremendo, com medo, com dor e com frio. Eu poderia entrar em detalhes do que houve com Isabelle durante os atos boçais e repugnantes, eu poderia muito bem descrever cada deta
07 anos depois O céu permanecia azul, com poucos fragmentos de nuvens. O sol brilhava fortemente iluminando boa parte de Carmim, principalmente a praça central, onde todos estavam se reunindo mais uma vez para celebrar o quadragésimo segundo aniversário de conquista libertária da grande guerra e para a famosa escolha se novos servos. Quando o local já estava aglomerado, a cavalaria real se aproximava. O Príncipe Dominik montado em seu costumeiro cavalo branco com armaduras reais e reluzentes. Ao seu lado, também sobe um cavalo branco, a Anabela sua esposa, protegida do Rei. As suas frentes, o Rei de Carmim, Eduard e a Rainha Melanie, já velhos. Ao se aproximarem do palco de concreto coberto por um longo tapete vermelho, desmontaram e tomaram posição perante os súditos. Como de costume, o Rei tomou dianteira e começou a fazer seu monótono discurso fatídico. Algumas pessoas que já estavam cansadas olharam para o céu e vir
Ao se aproximar do grande castelo onde trabalhou anos como escrava, Isabelle desceu de sua montaria e ficou ali parada, admirando aquele lugar. Lentamente, seu leão de estimação que tinha como nome Trev, aproximou-se, juntamente com o Izuperiu, o fauno. A feiticeira vermelha estava pensando como poderia deixar aquele ambiente ao seu agrado, já que as paredes do palácio eram de tijolos acinzentados. O lugar tinha certa beleza, mas não suficiente. Parecia triste e ao mesmo tempo alegre pelas verdes árvores e ricas flores coloridas que se estendiam no colossal jardim. Isa estendeu suas mãos na direção do castelo, e das mesmas uma densa fumaça negra se materializou. Lentamente a emanação escura fora se aproximando dos muros reais os consumindo, até que todo o palácio estava envolto a aquela densa escuridão que projetavam raios e trovões. As mãos de Isabelle continuavam estendidas. Vagarosamente o vapor escuro fora gasificando revelando um novo castelo. O mesmo tinh
O tempo passava lentamente, como se tudo fosse obra da feiticeira, como se tudo fosse uma macabra tortura para aqueles súditos que não tinham para onde se refugiarem. Muitos deles estavam se recusando a saírem de suas casas, outros arriscavam e aqueles que fugiam no meado do caminho morriam. Uma morte misteriosa. Obra de magia negra? Muitos se perguntavam, muitos temiam, mas ninguém arriscava tentar descobri, depois que os muitos decretos foram estabelecidos no Reino. Reino de Carmim
Último capítulo