Aproximaram-se da floresta e ao entrarem na mesma, começaram a se aprofundar. A ruiva não parava de tentar escapar, mas como falei, estava sendo em vão. A largaram no chão e a rodearam tirando suas vestes, ficando completamente pelados e não custaram a fazer o mesmo com Isabelle.
– Por favor, o que vocês estão fazendo? Não... Para... Por favor. – Ela implorava em meio aos soluços, e quando percebeu estava completamente sem roupa. Então um por um, deitava-se sobre ela e contra sua vontade, lhe usava violentamente. – Não! NÃO! Por favor, PAREM! – Ela gritava e relutava, mas todo esforço só dava mais prazer aos cavaleiros. – Não... Por favor! – Fechou seus olhos e continuou implorando. – Por favor! – Encolheu-se em posição fetal e reparou que já estava sozinha, ensanguentada, ainda chorando, tremendo, com medo, com dor e com frio.
Eu poderia entrar em detalhes do que houve com Isabelle durante os atos boçais e repugnantes, eu poderia muito bem descrever cada deta
07 anos depois O céu permanecia azul, com poucos fragmentos de nuvens. O sol brilhava fortemente iluminando boa parte de Carmim, principalmente a praça central, onde todos estavam se reunindo mais uma vez para celebrar o quadragésimo segundo aniversário de conquista libertária da grande guerra e para a famosa escolha se novos servos. Quando o local já estava aglomerado, a cavalaria real se aproximava. O Príncipe Dominik montado em seu costumeiro cavalo branco com armaduras reais e reluzentes. Ao seu lado, também sobe um cavalo branco, a Anabela sua esposa, protegida do Rei. As suas frentes, o Rei de Carmim, Eduard e a Rainha Melanie, já velhos. Ao se aproximarem do palco de concreto coberto por um longo tapete vermelho, desmontaram e tomaram posição perante os súditos. Como de costume, o Rei tomou dianteira e começou a fazer seu monótono discurso fatídico. Algumas pessoas que já estavam cansadas olharam para o céu e vir
Ao se aproximar do grande castelo onde trabalhou anos como escrava, Isabelle desceu de sua montaria e ficou ali parada, admirando aquele lugar. Lentamente, seu leão de estimação que tinha como nome Trev, aproximou-se, juntamente com o Izuperiu, o fauno. A feiticeira vermelha estava pensando como poderia deixar aquele ambiente ao seu agrado, já que as paredes do palácio eram de tijolos acinzentados. O lugar tinha certa beleza, mas não suficiente. Parecia triste e ao mesmo tempo alegre pelas verdes árvores e ricas flores coloridas que se estendiam no colossal jardim. Isa estendeu suas mãos na direção do castelo, e das mesmas uma densa fumaça negra se materializou. Lentamente a emanação escura fora se aproximando dos muros reais os consumindo, até que todo o palácio estava envolto a aquela densa escuridão que projetavam raios e trovões. As mãos de Isabelle continuavam estendidas. Vagarosamente o vapor escuro fora gasificando revelando um novo castelo. O mesmo tinh
O tempo passava lentamente, como se tudo fosse obra da feiticeira, como se tudo fosse uma macabra tortura para aqueles súditos que não tinham para onde se refugiarem. Muitos deles estavam se recusando a saírem de suas casas, outros arriscavam e aqueles que fugiam no meado do caminho morriam. Uma morte misteriosa. Obra de magia negra? Muitos se perguntavam, muitos temiam, mas ninguém arriscava tentar descobri, depois que os muitos decretos foram estabelecidos no Reino. Reino de Carmim
~~~ Certa tarde, a Rainha Isabelle decidiu passear pelo Reino. Escolheu a sua melhor carruagem real: banhada a ouro, puxada por lindos cavalos brancos de nobres linhagens. Sentou-se no acolchoado banco e ao seu lado, o leão Trev. Izuperiu vestiu-se de cocheiro para o agrado da majestade, já que a mesma tentava confiar apenas nele e em si mesma. Sua jornada havia começado. Saíram do castelo e passaram por uma estrada barrenta rodeada de árvores que já estavam mortas. As casas já estavam se aproximando, tudo parecia tão deserto e apenas poucas pessoas passavam nas ruas, quando era de estrema necessidade. Quando finalmente chegou no centro da cidade, Isabelle desceu da carruagem com a ajuda de seu servo fauno. Ela usava um longo vestido vermelho colonial, com a gola nas costas alta, quase ultrapassando sua cabeça. O mesmo tinha alguns detalhes em pedras preciosas negras, tinha seu longo cabelo vermelho penteado com uma perfeita trança po
Eu poderia dizer que tudo estava se acalmando, depois que os dias se passaram, Isabelle aquietou-se dentro do seu palácio, mandando e desmandando mais ainda em seus empregados, mas eu estaria mentindo, ela ainda tinha tarefas à serem cumpridas. Ela não esqueceu aqueles que lhe abusaram anos atrás, ela apenas estava lhes dando liberdade temporária. Tão pouco esqueceu o quanto queria trazer seu pai de volta, mas ela não dependia apenas de sua magia, mas também de uma lua cheia, para que tudo saísse perfeitamente bem. A bruxa não se esbarrava com os seus inquilinos, eles a evitavam sempre, mas muitas das vezes, Isa fazia de tudo para perturbar o casal que não estava muito bem. – Olá, Anabela! – A Rainha falou parando atrás da Princesa em um dos muitos corredores do castelo. A mesma parou, olhou para trás lentamente, ela parecia está insatisfeita, um desagrado encontro. – Mais uma vez tentando me evitar? – Ela perguntou seriamente se aproximando. – Imagina,
A noite estava chegando, quando Isabelle vestiu-se com um lindo vestido branco justo ao seu corpo. Ele era longo e bem decotado. Ela estava se preparando para o momento que mais esperou. A verdadeira vingança. Contra aqueles que lhe abusaram naquela floresta anos atrás. – Hoje, não precisarei de você, Trev. – Falou com seu leão e deu um sorriso ao seu reflexo no espelho de seu criado mudo. O felino feroz rugiu e a Rainha revirou os olhos. – Não reclame seu gato dramático. Mamãe vai apenas brincar um pouco. – Sussurrou cheia de malicia e levantou-se. Acariciou seu animal de estimação que estava deitado em sua cama. – Prometo preparar a você, um grande banquete. Certo? – Perguntou e a criatura lambeu vossa mão em concordância. – Bom garoto, Trev. Agora, me deseje sucesso. – Ficou ereta, fechou os olhos e com um estalar de dedos, evaporou-se como poeira. A noite estava fria, não haviam nuvens no céu e as estrelas brilhavam magnificamente. A lua crescente sorria ilumi
A bruxa materializou-se na floresta. Surpreendeu-se com o local que um cavaleiro escolheu para se refugiar durante meses. Com passos curtos, caminhou na direção de uma cabana feita de taipa e reparou que a chaminé liberava fumaça. Sorriu e ao se aproximar da entrada, a porta feita com madeira podre, partiu-se. Isabelle adentrou no local e fora abordada por um homem que segurava uma espada em sua direção. – Adorei a recepção! – Ela sussurrou e sorriu olhando em volta. – Saia daqui sua bruxa! – O rapaz bradou dando um golpe com sua espada no vento. Isa gargalhou e se
Ali estava ela, mais uma vez na cidade escura e deserta, parada em frente à uma casa até que confortável aos seus olhos. Aproximou-se lentamente e sorriu. Ela estava se divertindo de se vingar, era tudo que ela mais queria. Olhou para baixo, fechou seus olhos, encheu todo seu pulmão de ar e soltou um longo suspiro. Afastou-se e pequenas sombras começaram a aparecer apressadamente, correndo para todos os lados. Eram ratos. Centenas deles invadiram aquela casa e ouviram-se os gritos. Eles estavam atacando todos os moradores. Um homem despido, atravessou a porta de entrada aos berros, sendo mordido por vários roedores. Encarou a bruxa e caiu de joelhos, quando várias das sujas criaturas começaram a entrar em