10 anos depois
– Bom dia, Milady! – Saudou Isabelle com um sorriso radiante, levando e colocando sobre um criado mudo uma bandeja prateada, com uma jarra de suco extraído de laranjas, uma taça e alguns pães feitos pelo melhor padeiro do Reino. – Dormiu bem? – Perguntou já forrando a cama da protegida do Rei, Anabela.
– Melhor que ontem, Isa. Grata! – Agradeceu com um sorriso meigo e educado, sentada diante de um espelho, penteando seu longo cabelo loiro.
Creio que devo contar essa pequenina história, sobre como a protegida do Rei, Anabela, chegou ao Reino de Carmim, Reino das rosas.
Há dez anos, uma guerra estava acontecendo entre dois Reinos inimigos. Lisan, Reino das rochas e Nothes, Reino do ouro. Mas apenas um deles poderia ganhar e o que estava em
mais vantagem fora o Reino do Rei Osorio Laywolf, conhecido como um grande massacrador e devastador, que sempre atacava aqueles que teimavam em lhe dizer “não”, e foi exatamente o que houve com o Reino de Nothes.
O Rei Osorio estava em busca de uma esposa, para reger seu Reino juntamente com ele, e então jaziam boatos de que a filha mais velha do Rei Corian Trevelyn (Rei de Nothes), era a mais formosa que todos já viram. Pai ciumento e possessivo negou a mão de sua primogênita para o massacrador, também bem famoso por maltratar suas esposas, ele, tomado pelo ódio declarou guerra.
O Reino de Nothes não conseguiu vencer a batalha, o Rei caiu morto diante de todos. A Rainha que tentava fugir fora pega, estuprada e mutilada. A Princesa formosa e tão desejada, pegou sua irmã menor, Anabela e conseguiu escapar.
Próximo às províncias do Reino Carmim, cavaleiro fie ao Rei Osorio conseguiu capturar a mais velha, por enquanto que a menor conseguiu entrar na área protegida de Carmim, mas quando cavaleiros do local fora salvar sua irmã, já era tarde... Morta. Tudo aconteceu horas depois da grande Cerimônia de comemoração de aniversário da grande batalha, onde a Isabelle fora escolhida para trabalhar no castelo.
– Espero que goste do suco, ultimamente os cozinheiros estão exagerando muito na água. – Isabelle sussurrou tomando o pente das mãos da Princesa e começou a pentear seu longo e loiro cabelo.
– Como você suporta? – Anabela indagou.
– O quê, Milady?
– Servir ao castelo. Você é tão bela, nem parece ser uma criada. Tirando essas suas vestes, você... – Isa a interrompeu.
– Esse é meu dever, certo? Não tenho outra escolha, não tive a sorte de nascer... – Isabelle deu uma pausa, fixou seus olhos na Princesa e soltou um pequeno suspiro. – Nobre! – Concluiu, deixou o pente na banquinha e se afastou em direção a saída do aposento.
– Isabelle, não foi minha... – Anabela tentou se desculpar, mas Isa já havia saído.
Isabelle já estava com 18 anos. Mantinha seu cabelo longo e vermelho como fogo, assim como a da sua mãe. Sua pele fina, branca e magra. Sentia uma grande inveja oculta da protegida do Rei, ela queria sim, ser nobre, ter criadas ao seu dispor, mas considerava a Anabela como uma melhor e única amiga, então abolia de si qualquer vestígio de inveja, ciúmes ou alguma sensação ruim que poderia estragar essa amizade. Ou tentava, algo que chegava a ser complicado.
A criada caminhou apressadamente pelo grande corredor de aposentos dos criados e ao chegar à sua porta, reparou que a mesma estava entreaberta. Franziu o cenho e entrou preocupada. Olhou em volta e ouviu a porta bater atrás de si, virou-se e o viu, parado ali, lhe encarando, com um sorriso torto e desejoso.
– O que fazes aqui? – Perguntou ela.
– Não posso mais lhe visitar? – Ele perguntou ainda sorrindo.
– Claro que pode, mas... Não deveria. – O repreendeu dando passos para trás por enquanto que o mesmo dava para frente, exatamente em sua direção.
– E quem viria aqui? Anda se encontrando com outros? – Perguntou intrigado, se aproximando mais.
– Claro que não! O que anda insinuando de mim? Que sou uma vadia qualquer? – Isa perguntou com raiva alterando a voz.
– Sim. Minha vadia! – Afirmou o Príncipe Dominik agarrando-a pela cintura, lhe beijando ferozmente.
Nunca foi o que Isabelle esperou, ela queria mais do que coito e beijos brutos, ela queria ter o Príncipe só para si, ela queria casar com o mesmo e receber seu amor. Mas infelizmente, Dominik era um nobre rapaz... Como posso dizer? Galinha? Sempre que sentia vontade, procurava a criada da protegida do Rei para saciar seus desejos carnais e no final fazia tudo que uma mulher odeia até hoje.
O Príncipe Dominik levantou-se da cama e vestiu-se. Com o lençol caído, enxugou o suor da sua face e saiu do pequeno aposento sem ao menos olhar para a mulher que acabou de usar.
Melhor do que nada, era poder se deitar com o Príncipe que ela sempre foi apaixonada. Isabelle olhou para o teto e suspirou, como se aquela noite fosse a primeira de muitas. Levantou-se, se vestiu e arrumou seu cabelo vermelho, precisava voltar as suas tarefas, mas no meado do caminho encontrou um velho amigo.
– Olá, Hadrian! – Cumprimentou um jovem, magro, pálido e de olhos fundos. Aquele que também fora escolhido no mesmo dia que ela para servi ao castelo e que ficou ao seu lado. – Estava limpando o estabulo? – Perguntou olhando para os sapatos do rapaz, sujos de estrume.
– Ah... Isa... E-Eu estava sim. – Gaguejou nervoso e corado. – Você viu o Príncipe Dominik? – Perguntou.
– Ah, ele... – Isa estava com muita vontade de responder “ele estava na minha cama, dentro de mim agora a pouco”, mas conteve-se. – Ele é seu senhor e não o meu. Então, lamento, não posso e nem tenho como saber.
– Desculpa, mas não precisa falar comigo assim. – Hadrian retrucou com raiva, ainda mais corado.
– E o que um Príncipe como ele, estaria fazendo aqui no corredor dos aposentos da criadagem? – Isabelle questionou debochando a finesse da alteza. Levou as suas mãos à cintura batendo os pés.
– É, não sei. Mas alguns guardas os viram subi.
– Pois eu não sei... Poderia procurar você ou uma vagina quente para devorar. – Isa sugeriu rosnando em seguida e conteve-se para não ri da feição do seu amigo. – Esqueci que você ainda é virgem, Hadrian, perdoe-me. – Deu um beijo na bochecha do rapaz que enrubesceu e afastou-se com passos rápidos.
– Isa! – Ele a chamou antes da mesma sumi. Ela virou-se e o encarou falando “oi!”. – Você... Bom, eu sou solteiro, você também... Poderíamos tentar algo um dia desses. – Ela gargalhou e sumiu de vista, descendo as escadas.
Hadrian quando começou seus serviços juntamente com Isabelle, limpando e ajudando na cozinha, era muito tímido e quase não falava nada e quando resolvia abri a boca para dizer alguma palavra era “desculpa” por ter feito ou derrubado algo errado. Sempre foi muito estabanado, mas tudo isso fora melhorando quando começou a fazer amizade com Isa, uma
menina que sempre fora falastrona e deveras irritante com suas diversas perguntas. Mesmo estando triste por dentro.
Mas algo incomodava bastante a ruiva. O pequeno Príncipe Dominik sempre implicou com o seu amigo tímido e estabanado. Uma noite, o nobre entrou na cozinha de proposito já que nobres não andavam por ali, querendo conhecer os novos “escravos”.
– Então são vocês dois? – Perguntou Dominik com um ar desdenhoso encarando Isabelle e Hadrian que acabavam de limpar os pratos. – Esperava coisas melhores!
– Alteza! – Hadrian simulou uma feia reverencia, por enquanto que Isabelle tentava acalmar seu coração por estar na frente de sua paixão. O Príncipe a encarou esperando a mesma ação do seu amigo.
– Você deve se reverenciar quando um nobre estiver à sua frente, empregada. – Aquelas palavras lhe acordaram do transe. A ruiva o encarou e franziu o cenho abobada e um pouco confusa.
– Alteza! – Falou ela o reverenciando, depois de um tempo, estava se controlando para não xingar o Dominik, ele era totalmente diferente do que esperava e imagina.
– Muito bem! – Falou e olhou o menino de olhos fundos. – Agora, você! Beije meus pés. – Ordenou com um sorriso sarcástico. Isabelle arregalou os olhos e de relance olhou para seu amigo. O menino estava relutando, ele não queria fazer tal ato humilhante, mas via que era necessário. – Estou esperando!
– Não precisa fazer isso Hadrian. – Isabelle o impediu de se agachar segurando seu braço.
– Como ousa? Ele vai beijar os meus pés sim, sua escrava malcriada, imunda. – Dominik bradou furioso e vermelho por ser contrariado por uma garota mais nova e subalterna.
– Você não pode humilhar quem quiser, só por causa de um título que tem. Se não fosse Príncipe, aposto que não gostaria de tal atitude que está demonstrando aqui agora. – A ruivinha falou calmamente segurando a mão do seu amigo.
– Como ousa se dirigi a mim assim? COMO OUSA? – Dominik gritou vermelho de raiva. – Vai receber o que merece! – Afirmou com autoridade e mimo, estendeu a mão para acertar a face da menina e quando ia descê-la com força, fora interrompido.
– Dominik! – Uma voz fina e enjoada o chamou, Dom virou-se lentamente e encarou uma menina com vestes reais e uma pequena tiara de brilhantes na cabeça. A protegida do Rei, Anabela.
Depois desse dia, tudo começou a virar monótono.
O Príncipe Dominik implicava e Anabela interrompia dando broncas. Porém, na adolescência tudo começou a mudar, o nobre rapaz começou a entrar naquela fase especial que se chama “puberdade”. Uma atração e um grande desejo pela ruiva surgiram, como a paixão que ela sentia por ele nunca morreu, entregou-se e aceitou ser tratada sempre como uma qualquer que lhe era visível apenas quando estava cheio da libido. Não ouso nem citar do que ela seria chamada se fosse aqui em nosso mundo. Mas, ai de mim se não contar como isso tudo começou.
Uma noite, Isabelle estava voltando para seu aposento, ela tinha apenas 15 anos, costumava dividi o quarto com outra criada. Quando a mesma entrou e acendeu o lampião, deparou-se com uma figura inesperada deitado em sua cama sem roupa alguma. Era o Príncipe Dominik, um garoto loiro de olhos bonitos que tinha apenas 17 anos. Isabelle estava envergonhada, não sabia o que fazer, estava diante de sua paixão sobre sua cama, despido lhe encarando e sorrindo.
– O que fazes aqui? – Ela perguntou ficando de costas, não queria continuar vendo aquilo (ah e como ela queria) e mostrar-se ser fácil.
– Feche a porta e se deite comigo... Agora! – Ordenou ele alisando seu próprio corpo.
– E o que lhe faz pensar que me entregarei logo a você?
– Sou um Príncipe, quer algo melhor?
Isabelle parecia pensativa. O Dominik não estava vendo, mas a criada mantinha sua pele alva bem vermelhinha, o famoso enrubescer. Ela queria, tirar suas roupas e entregar sua virgindade ao Príncipe, algo raro à qualquer outra criada, mas estava acontecendo com ela, não era um sonho e sim uma oportunidade que lhe parecia e poderia ser única.
A garota não perdeu mais tempo, despiu-se, deitou-se com o Príncipe e se entregou. Depois daquela noite, outras iguais foram constantes.
A vida é feita de escolhas, fato, todos sabemos disso. Mas será que sabemos qual a escolha certa a se fazer? Suponho também que, para sabermos qual caminho trilhar, precisamos arriscar algum. Para sabermos qual cálice está envenenado, precisamos experimentar um, sem medo da consequência, do efeito colateral ou até mesmo de uma trágica morte. A história que vos conto, é um rico exemplo de escolhas certas e erradas, consequências e inconsequências de nossas ações.Algumas semanas haviam se passado e a monotonia real continuava a mesma. Criados servindo seus senhores, empregados limpando o castelo, Rei e Rainha regendo o Reino, Príncipe lutando em missões e treinando cavaleiros, Princesa trancada no aposento se admirando no espelho. Naquela dimensão, não havia distrações, aquelas que estamos acostumados e
Aproximaram-se da floresta e ao entrarem na mesma, começaram a se aprofundar. A ruiva não parava de tentar escapar, mas como falei, estava sendo em vão. A largaram no chão e a rodearam tirando suas vestes, ficando completamente pelados e não custaram a fazer o mesmo com Isabelle. – Por favor, o que vocês estão fazendo? Não... Para... Por favor. – Ela implorava em meio aos soluços, e quando percebeu estava completamente sem roupa. Então um por um, deitava-se sobre ela e contra sua vontade, lhe usava violentamente. – Não! NÃO! Por favor, PAREM! – Ela gritava e relutava, mas todo esforço só dava mais prazer aos cavaleiros. – Não... Por favor! – Fechou seus olhos e continuou implorando. – Por favor! – Encolheu-se em posição fetal e reparou que já estava sozinha, ensanguentada, ainda chorando, tremendo, com medo, com dor e com frio. Eu poderia entrar em detalhes do que houve com Isabelle durante os atos boçais e repugnantes, eu poderia muito bem descrever cada deta
07 anos depois O céu permanecia azul, com poucos fragmentos de nuvens. O sol brilhava fortemente iluminando boa parte de Carmim, principalmente a praça central, onde todos estavam se reunindo mais uma vez para celebrar o quadragésimo segundo aniversário de conquista libertária da grande guerra e para a famosa escolha se novos servos. Quando o local já estava aglomerado, a cavalaria real se aproximava. O Príncipe Dominik montado em seu costumeiro cavalo branco com armaduras reais e reluzentes. Ao seu lado, também sobe um cavalo branco, a Anabela sua esposa, protegida do Rei. As suas frentes, o Rei de Carmim, Eduard e a Rainha Melanie, já velhos. Ao se aproximarem do palco de concreto coberto por um longo tapete vermelho, desmontaram e tomaram posição perante os súditos. Como de costume, o Rei tomou dianteira e começou a fazer seu monótono discurso fatídico. Algumas pessoas que já estavam cansadas olharam para o céu e vir
Ao se aproximar do grande castelo onde trabalhou anos como escrava, Isabelle desceu de sua montaria e ficou ali parada, admirando aquele lugar. Lentamente, seu leão de estimação que tinha como nome Trev, aproximou-se, juntamente com o Izuperiu, o fauno. A feiticeira vermelha estava pensando como poderia deixar aquele ambiente ao seu agrado, já que as paredes do palácio eram de tijolos acinzentados. O lugar tinha certa beleza, mas não suficiente. Parecia triste e ao mesmo tempo alegre pelas verdes árvores e ricas flores coloridas que se estendiam no colossal jardim. Isa estendeu suas mãos na direção do castelo, e das mesmas uma densa fumaça negra se materializou. Lentamente a emanação escura fora se aproximando dos muros reais os consumindo, até que todo o palácio estava envolto a aquela densa escuridão que projetavam raios e trovões. As mãos de Isabelle continuavam estendidas. Vagarosamente o vapor escuro fora gasificando revelando um novo castelo. O mesmo tinh
O tempo passava lentamente, como se tudo fosse obra da feiticeira, como se tudo fosse uma macabra tortura para aqueles súditos que não tinham para onde se refugiarem. Muitos deles estavam se recusando a saírem de suas casas, outros arriscavam e aqueles que fugiam no meado do caminho morriam. Uma morte misteriosa. Obra de magia negra? Muitos se perguntavam, muitos temiam, mas ninguém arriscava tentar descobri, depois que os muitos decretos foram estabelecidos no Reino. Reino de Carmim
~~~ Certa tarde, a Rainha Isabelle decidiu passear pelo Reino. Escolheu a sua melhor carruagem real: banhada a ouro, puxada por lindos cavalos brancos de nobres linhagens. Sentou-se no acolchoado banco e ao seu lado, o leão Trev. Izuperiu vestiu-se de cocheiro para o agrado da majestade, já que a mesma tentava confiar apenas nele e em si mesma. Sua jornada havia começado. Saíram do castelo e passaram por uma estrada barrenta rodeada de árvores que já estavam mortas. As casas já estavam se aproximando, tudo parecia tão deserto e apenas poucas pessoas passavam nas ruas, quando era de estrema necessidade. Quando finalmente chegou no centro da cidade, Isabelle desceu da carruagem com a ajuda de seu servo fauno. Ela usava um longo vestido vermelho colonial, com a gola nas costas alta, quase ultrapassando sua cabeça. O mesmo tinha alguns detalhes em pedras preciosas negras, tinha seu longo cabelo vermelho penteado com uma perfeita trança po
Eu poderia dizer que tudo estava se acalmando, depois que os dias se passaram, Isabelle aquietou-se dentro do seu palácio, mandando e desmandando mais ainda em seus empregados, mas eu estaria mentindo, ela ainda tinha tarefas à serem cumpridas. Ela não esqueceu aqueles que lhe abusaram anos atrás, ela apenas estava lhes dando liberdade temporária. Tão pouco esqueceu o quanto queria trazer seu pai de volta, mas ela não dependia apenas de sua magia, mas também de uma lua cheia, para que tudo saísse perfeitamente bem. A bruxa não se esbarrava com os seus inquilinos, eles a evitavam sempre, mas muitas das vezes, Isa fazia de tudo para perturbar o casal que não estava muito bem. – Olá, Anabela! – A Rainha falou parando atrás da Princesa em um dos muitos corredores do castelo. A mesma parou, olhou para trás lentamente, ela parecia está insatisfeita, um desagrado encontro. – Mais uma vez tentando me evitar? – Ela perguntou seriamente se aproximando. – Imagina,
A noite estava chegando, quando Isabelle vestiu-se com um lindo vestido branco justo ao seu corpo. Ele era longo e bem decotado. Ela estava se preparando para o momento que mais esperou. A verdadeira vingança. Contra aqueles que lhe abusaram naquela floresta anos atrás. – Hoje, não precisarei de você, Trev. – Falou com seu leão e deu um sorriso ao seu reflexo no espelho de seu criado mudo. O felino feroz rugiu e a Rainha revirou os olhos. – Não reclame seu gato dramático. Mamãe vai apenas brincar um pouco. – Sussurrou cheia de malicia e levantou-se. Acariciou seu animal de estimação que estava deitado em sua cama. – Prometo preparar a você, um grande banquete. Certo? – Perguntou e a criatura lambeu vossa mão em concordância. – Bom garoto, Trev. Agora, me deseje sucesso. – Ficou ereta, fechou os olhos e com um estalar de dedos, evaporou-se como poeira. A noite estava fria, não haviam nuvens no céu e as estrelas brilhavam magnificamente. A lua crescente sorria ilumi