Após preferir sua última palavra, Olivier arregalou seus olhos e o mesmo já estava trêmulo ao ponto de suar frio em suas mãos. A imagem daquele homem altivo em sua frente, o causou calafrios exacerbados, que atravessavam todo seu corpo aumentando à intensidade em sua espinha. Os segundos se passavam e pareciam ser eternos naquele lugar, fazendo com que o silêncio do espaço reinasse.
Lentamente Oliver virou seu rosto para o lado, concretamente em direção de Zuleyha que aquela dada altura lacrimejava com uma de suas mãos tampando sua boca com o intuito de abafar a apreensividade que se fazia sentir em sua alma. Os olhos de ambos se cruzaram, Zuleyha não mais lacrimejava e sim chorava de desespero.
Novamente e lentamente Oliver tomou a atenção daquele homem, o que o possibilitou ver Kemal preso entre dois dos capangas dele, ele, Demir Ylmaz que sorria sinicamente com. Kemal nada dizia por mais que
Após terminar sua conversa com Cetim, Demir caminhou em direção de Oliver a passos lentos. Já diante do mesmo Demir disse.__ Agora podemos ir embora __ exclamou e de seguida estendeu sua mão em direcção de Oliver. __ pegue minha mão, você vai precisar dela para subir no cavalo. __ concluiu e de seguida sorriu.Oliver suspirou, olhou a mão de Demir estendida para si e nada fez. Sua boca estava seca e seus lábios carnudos levemente pálidos, sua respiração à aquela altura estava ofegante e seus olhos verdes drasticamente avermelhados.__ Pegue minha mão__ insistiu Demir.Prestes a pegar a mão de Demir, Oliver travou após ouvir os berros de kemal, chamando por seu nome, fazendo seu coração palpitar.__ Kemal __ murmurou apreensivamente.Demir ra
Os olhos de todos estavam direcionados em Oliver no topo da escada. Sem entender absolutamente nada, Zeynep virou-se para o lado tomando a atenção de yünkar que aquela dada altura tinha seus olhos depositados na imagem de Oliver aparentemente em choque. O tempo parou fazendo o silêncio reinar naquele espaço, até que de repente Oliver virou-se para trás quebrando o clima presente , saindo de seguida em direção ao quarto à passos largos, onde entrou e se trancou no mesmo. Oliver caminhou até a varanda, onde depositou suas mãos sobre a sacada. Dos seus lábios surgiram sorrisos de esperança e estes foram inevitáveis para descrever à alegria que o mesmo sentia em seu coração, seus olhos brilhavam à medida em que os mesmos refletiam a luz das estrelas e da lua, até que o mesmo murmurou.__ Se isso for verdade, com certeza O Demir irá me deixar ir embora desta fazenda, poderei ser feliz ao lado de kemal. __ disse em baixo tom, audível somen
Uma hora depois, Oliver já havia feito banho, o mesmo estava com uma bata branca, pois Demir não havia permitido que ele trouxesse suas coisas de sua casa. Oliver estava em pé de braços cruzados observando Demir sentado na borda da cama enquanto tirava suas botas de coro e de seguida sua camisa, a feição em seu rosto era de tristeza e preocupação. Até que Demir levantou, dando mais ênfase ao seu corpo escultural e esculpido, o mesmo caminhou em direção de Oliver que aquela dada altura sentiu-se ainda mais intimidado.__ A vahide lhe tratará o jantar, eu vou ao banho preciso sair para resolver umas coisas __ exclamou Demir com suas mãos postas em sua cintura.Lentamente Oliver virou seu rosto para o lado, onde tinha um relógio prateado preso a parede e no mesmo marcava 23:45 minutos e de seguida voltou a tomar a atenção de Demir.__ Essa hora? __ Indagou Oli
A luz das chamas era a única à refletir nos olhos marejados de lágrimas das crianças, idosos, mulheres e homens que observavam em câmera lenta, suas casas se reduzirem em cinzas até desaparecerem pelo vento frio daquela madrugada fria de 31 de janeiro de 1970. Homens desesperados tentavam a todo custo estancar às chamas com os baldes de água trazidos do rio pelas mulheres e algumas crianças. O desespero no rosto de alguns pela ausência de seus familiares estava tão evidente e real, quanto o fogo repleto de cores vivas, desde o alaranjado ao azul.Em um canto seguro e não distante, estava uma menina de aproximadamente 5 anos, a mesma tinha seus braços cruzados e seu rosto banhado em lágrimas, ela observava sua casa desaparecer completamente em meio às chamas e nada podia fazer para impedir, por mais que assim quisesse. Aquela altura à menina se perguntava em soluços aonde estaria sua mãe e seu irmão recém nascido, o medo de não vê-los
Sem forças suficientes para segurar um mísero rolo de jornal, Oliver deixou que o mesmo deslizasse de suas mãos, até cair ao chão provocando um som estarrecedor. A passos lentos ele caminhou até ao interior do quarto, onde parou no seu centro ficando por longos minutos olhando tudo que seu campo de visão pudesse ver, desde a quadros de pintores clássicos que estavam presos às paredes, como também alguns vasos que refletiam o quão pesado era aquele lugar.O unico alívio no coração de Oliver era saber que Demir só o tocaria se este se entregasse por sua livre e espontânea vontade, pois, a ideia que Demir tinha era que um dia não muito distante, Oliver o olharia com paixão e devoção à ponto de entregar-se em seus braços. O que estava longe de ser verdade. O coração de Oliver pertencia à um único homem, e este era o kemal. * * *
__ E como você pode provar isso? __ perguntou o general.__ Simples __ Exclamou Fatdaleme o entregando a pasta de papéis em suas mãos.Por minutos o homem esfolheou a pasta, até que terminou , virou-se para o lado e disse os guardas.__ Eles estão livres….libertem-nos.Naquele momento Fatdaleme sorriu e os guardas logo acataram com a ordem do general.Enquanto isso acontecia, Zeynep levantou-se do chão complementamente desfigurada. Seu rosto aquela dada altura estava todo borrado pelo rimel que escorria dos seus olhos. A mesma começou a caminhar lentamente em direção da saída do casarão, desceu lentamente às escadas da varanda e todos os convidados rapidamente tomaram sua atenção. Alguns se riam, outros comentavam aos murmúrios, como também tinham alguns com almas piedosas que se
__ E como você pode provar isso? __ perguntou o general.__ Simples __ Exclamou Fatdaleme o entregando a pasta de papéis em suas mãos.Por minutos o homem esfolheou a pasta, até que terminou , virou-se para o lado e disse os guardas.__ Eles estão livres….libertem-nos.Naquele momento Fatdaleme sorriu e os guardas logo acataram com a ordem do general.Enquanto isso acontecia, Zeynep levantou-se do chão complementamente desfigurada. Seu rosto aquela dada altura estava todo borrado pelo rimel que escorria dos seus olhos. A mesma começou a caminhar lentamente em direção da saída do casarão, desceu lentamente às escadas da varanda e todos os convidados rapidamente tomaram sua atenção. Alguns se riam, outros comentavam aos murmúrios, como também tinham alguns com almas piedosas que se
Folhas secas de eucaliptos, Acácias, Pinheiros dentre várias de outros arbustos que compunham a vegetação das terras de Adana, navegavam por todos os cantos através do vento húmido, anunciando o fim do verão e início da primavera naquele lugar. E com isso o tempo que se passou, 8 meses deste então.Uma linda manhã de sol fraco juntamente à uma temperatura húmida se iniciava. Os camponeses trabalhavam incansavelmente na lavoura de café naquele dia, 20 de outubro de 1970 que se assinalava mais uma colheita, à primeira daquele ano. Em verdade o café não era o principal fruto extraído das terras de Demir, porém, era isso que o dava o nome e respeito perante toda a sociedade e principalmente por todos os fazendeiros da região.Na aldeia dos Camponeses às mulheres, crianças e idosos dentre outros que tinham aquele lugar como seu lar diante dos seus, seguiam suas vidas em meio às ruínas e cinzas que aq