Depois de cessar seus passos, Demir retirou seus óculos escuros cobrindo seus olhos e disse de seguida.
____ Suponho que tenham sentido minha falta. ____ Afirmou sorrindo. ____ Mas eu estou de volta. ____ concluiu iniciando uma sequencia exagerada de gargalhadas.
Sem pensar duas vezes Züleyha correu em sua direção e de seguida desferiu-lhe uma bofetada.
_ ASSASSINO… ASSASSINO… Gritou Züleyha pocessa de raiva. ____ Você matou meu filho, seu monstro, maldito…
Demir virou seu rosto, acertou seu maxilar como se nada tivesse acontecido e de seguida voltou a gargalhar como se tudo aquilo ao seu redor fosse um show de circo.
____ Você e ninguém aqui têm como provar algo contra mim e mesmo que tivessem, duvido que fossem conseguir fazer algo que pudesse me a
Enquanto o beijo acontecia, kemal deslizava sua mão pelas costas de Oliver, e em determinado momento sua mão subiu até ao pescoço até chegar aos cabelos onde cravou seus dedos. Aos poucos foram parando com leves selinhos, até unirem suas testas seguido de um entrelaçamento dos dedos de suas mãos. Suspirando Oliver disse.___ e agora. O que fazemos?___ Continuar lutando?___ Como?___ Eu te explico melhor depois, agora você precisa descansar tirar essas roupas e…Oliver o cortou, soltando rapidamente seus dedos entrelaçados nos dedos de kemal, o mesmo virou-se para trás colocando suas mãos sobre sua cabeça de seguida. Sem pensar duas vezes, kemal o seguiu a passos lentos, ficando à um passo próximo dele.___ O que foi amor? ___ perguntou com feição de preocupação.___ Não tenho para onde ir kemal.___ Como não Oliver?
Oliver colocou às flores que trazia no vaso por cima do túmulo, limpou suas lágrimas e de seguida virou-se para ir embora, enquanto caminhava desolado o mesmo viu kemal o esperando de braços abertos dando a entender que saberia que ele sairia dali naquele estado.Oliver travou seus passos e naquele instante mais um pingo escorreu do canto do seu olho, no que fez com que kemal caminhasse até ele a passos largos, chegando ao pé de Oliver, ambos se abraçaram e durante aquele momento, Oliver afundou-se nos ombros do mais velho, com intuito de encontrar um pouco de reconforto, um pouco de paz, que talvez pudesse reduzir a dor que o mesmo estava a sentir. por alguns minutos eles ficaram assim, até se desvencilharem e logo tomarem suas atenções._ perguntar-te se estás bem seria idiotice da minha parte._ afirmou kemal acariciando o rosto d
Pelas janelas ao redor, entrava o vento fresco capaz de esvoaçar todas às cortinas, bordas de toalhas de mesas assim como os fios de cabelo de todos aqueles que ali estavam presentes. Demir nesse momento estava estático olhando para Oliver e Said a alguns passos diante dele. Dos seus olhos caiam lágrimas e talvez elas fossem de culpa ou susto por ter diante de seus olhos à imagem de sua paixão obsessiva de forma duplicada.Sem feição nenhuma Oliver o encarava, e logo naquele instante vieram a tona todas às imagens do armazém pegando fogo assim como à imagem de Mert sorrindo para si seguida de imagens de recordações de momentos vividos com seu irmão, inevitavelmente lágrimas começaram a cair dos seus olhos até caírem ao chão amadeirado de baixo de seus pés. Ainda naquele espaço Fatdaleme estava ajoelhada acariciando o rosto de yünkar, enquanto kemal tentava acorda-la do desmaio. De braços cruzados Zeynep observava tudo ao seu redor e
Demir arregalou ainda mais seus olhos, e de seguida deu um passo para trás. Nesse momento sua mente regressou ao dia em que viu pela primeira vez Said.Istambul, 05 de janeiro de 1970.Dentro do seu carro fusca vermelho, Demir olhava seu relógio de prata preso em seu pulso esquerdo, ao seu lado cetim dirigia o carro concentrado, até que este disse._ Chegaremos a tempo a estação de comboio, o senhor não precisa preocupar-se._ Afirmou.___ É bom mesmo, não posso me atrasar…preciso desses documentos que o geólogo fez nas terras do Osman…Eu tenho quase a certeza que aquelas terras estão repletas de diamantes. ___ Respondeu tomando à atenção de Cetim que continuava concentrado no volante.___ O senhor foi muito esperto ao ter dado todo aquele dinheiro ao Osman em troca das terras dele.___ É, sei que ele jamais conseguirá me pagar e co
Narrado por Oliver.O vento esvoaçava nossos fios de cabelo naquele espaço tão pequeno e repleto de flores. Podiam se ouvir pássaros cantarolando por todos os cantos daquela fazenda entre outros que por vezes adentravam por aquela estufa através das janelas , o perfume das flores navegavam pelo ar até chegar a mim e provavelmente à eles em frente a mim.Em verdade eu podia ver à tristeza presente nos olhos de Demir suplicando pelo perdão de yünkar que naquele momento se encontrava em um mundo de ilusões, um mundo de lembranças de um passado jamais vivido, um mundo repleto de cicatrizes abertas, feridas mal saradas, dor extrema e profunda, talvez parte dessa verdade nos olhos de Demir estivesse subjectiva a dúvidas criadas por mim , em relação ao seu suposto arrependimento por tudo quanto fizera em sua vida.Dos meus olhos caiam lágrimas,e olhando-os eu podi
Após cessarem o abraço, Züleyha colocou suas mãos sobre o rosto de Oliver molhado, assim como seus olhos que pareciam pedras preciosas esverdeadas no fundo de um lago. Ela suspirou e sorriu e nesse instante Oliver sorriu e disse.___ Não vá, o que será de mim sem a senhora aqui? ___ Afirmou mudando sua feição para tristeza.___ Talvez eu devesse ter feito essa mesma pergunta ao seu pai quando toda desgraça do vício iniciou. Fui fraca, medrosa e por vezes egoísta…e se pudesse voltar para trás, tudo séria diferente.___ O Futuro pode ser mudado, basta uma escolha feita agora…no nosso presente para tudo tornar-se diferente . ___ Exclamou Oliver.Nesse momento Züleyha retirou suas mãos do rosto de Oliver, seguidamente entrelaçandou seus dedos aos dedos de Oliver e disse após um longo suspiro de paz.___ Não é a mim quem você têm que pedir para ficar…Não sou eu quem fará com que o futuro sej
Um tempo depois Oliver chegou a beira do precipício assim como alguns camponeses, à imagem preenchida em seus olhos era de uma poça de sangue em volta a Zeynep a metros de distância à baixo da colina .___ Que fim triste desta mulher. ___ murmurou uma camponesa ao lado de Oliver, a tristeza estava evidente em seus olhos assim como o arrepio devido á imagem assustadora formada pelo corpo de Zeynep.Oliver tinha seus olhos postos no copo de Zeynep e Sem olhar a mulher camponesa ao seu lado, ele disse em tom baixo como se fosse um murmúrio.___ Na vida tudo têm um fim, às vezes parece que não mas o fim existe para tudo e todos…lamento o fim dela, mas vida quiz que assim fosse.___ Adana parece ser uma terra amaldiçoada.___ Afirmou a mulher. ___ Somente desgraças acontecem por aqui_ Como disse antes._ exclamou Oliver tomando a atenção da mulher. ___ Tudo têm um fim, sonho com uma Adana livre de dor, preconce
Narrado por Oliver.Permaneci estático vendo o camião desaparecer por completo pela estrada de terra vermelha, aquela altura meu coração estava apertado e em alguns momentos dormente.O medo de não vê-lo voltar por aquela mesma estrada me atormentava ao ponto de deixar-me perturbado, e eu me perguntava se tudo o que vivemos e aconteceu teria sido em vão, se nosso amor não teria sido forte o suficiente para superar mais aquela barreira imposta pela vida.De qualquer forma só me restava esperar e rezar todos os dias em que ele estivesse naquele campo de batalha lutando por todos nós, por todos nós que desde que o mundo é mundo é julgado por simplesmente ser o quê é. * * * Virei-me para entrar no casarão, eu caminhava lentamente em d