Sem forças suficientes para segurar um mísero rolo de jornal, Oliver deixou que o mesmo deslizasse de suas mãos, até cair ao chão provocando um som estarrecedor. A passos lentos ele caminhou até ao interior do quarto, onde parou no seu centro ficando por longos minutos olhando tudo que seu campo de visão pudesse ver, desde a quadros de pintores clássicos que estavam presos às paredes, como também alguns vasos que refletiam o quão pesado era aquele lugar.
O unico alívio no coração de Oliver era saber que Demir só o tocaria se este se entregasse por sua livre e espontânea vontade, pois, a ideia que Demir tinha era que um dia não muito distante, Oliver o olharia com paixão e devoção à ponto de entregar-se em seus braços. O que estava longe de ser verdade. O coração de Oliver pertencia à um único homem, e este era o kemal.
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__ E como você pode provar isso? __ perguntou o general.__ Simples __ Exclamou Fatdaleme o entregando a pasta de papéis em suas mãos.Por minutos o homem esfolheou a pasta, até que terminou , virou-se para o lado e disse os guardas.__ Eles estão livres….libertem-nos.Naquele momento Fatdaleme sorriu e os guardas logo acataram com a ordem do general.Enquanto isso acontecia, Zeynep levantou-se do chão complementamente desfigurada. Seu rosto aquela dada altura estava todo borrado pelo rimel que escorria dos seus olhos. A mesma começou a caminhar lentamente em direção da saída do casarão, desceu lentamente às escadas da varanda e todos os convidados rapidamente tomaram sua atenção. Alguns se riam, outros comentavam aos murmúrios, como também tinham alguns com almas piedosas que se
__ E como você pode provar isso? __ perguntou o general.__ Simples __ Exclamou Fatdaleme o entregando a pasta de papéis em suas mãos.Por minutos o homem esfolheou a pasta, até que terminou , virou-se para o lado e disse os guardas.__ Eles estão livres….libertem-nos.Naquele momento Fatdaleme sorriu e os guardas logo acataram com a ordem do general.Enquanto isso acontecia, Zeynep levantou-se do chão complementamente desfigurada. Seu rosto aquela dada altura estava todo borrado pelo rimel que escorria dos seus olhos. A mesma começou a caminhar lentamente em direção da saída do casarão, desceu lentamente às escadas da varanda e todos os convidados rapidamente tomaram sua atenção. Alguns se riam, outros comentavam aos murmúrios, como também tinham alguns com almas piedosas que se
Folhas secas de eucaliptos, Acácias, Pinheiros dentre várias de outros arbustos que compunham a vegetação das terras de Adana, navegavam por todos os cantos através do vento húmido, anunciando o fim do verão e início da primavera naquele lugar. E com isso o tempo que se passou, 8 meses deste então.Uma linda manhã de sol fraco juntamente à uma temperatura húmida se iniciava. Os camponeses trabalhavam incansavelmente na lavoura de café naquele dia, 20 de outubro de 1970 que se assinalava mais uma colheita, à primeira daquele ano. Em verdade o café não era o principal fruto extraído das terras de Demir, porém, era isso que o dava o nome e respeito perante toda a sociedade e principalmente por todos os fazendeiros da região.Na aldeia dos Camponeses às mulheres, crianças e idosos dentre outros que tinham aquele lugar como seu lar diante dos seus, seguiam suas vidas em meio às ruínas e cinzas que aq
Naquele momento kemal chegava com seu carro fusca de cor preta e logo que havistou à cena de Demir apertando o queixo de Oliver, desceu rapidamente do automóvel, correu de seguida em direção de Demir e quando lá chegou puxou Oliver para o lado de seguida virou-se e desferiu um soco em Demir fazendo-o cambalear. Rapidamente Demir retirou à arma que tinha presa a cintura, apontou em direção de kemal porém este ja se encontrava também com uma arma em sua mão.__ Demir Não faz isso __ pediu yünkar apreensiva.__ Eu vou matar esse animal, portanto não se meta, mamãe __ exclamou pocesso de raiva.Do outro lado Fatdaleme interviu.__ Não faça isso kemal, por favor__ Não me peça isso __ afirmou centrado em Demir. __ Um de nós vai ter que morrer e eu te garanto que n
__ A senhora não pode fazer isso comigo. __ afirmou Demir. __ Já o fiz, e a partir de manhã todos os empregados e camponeses da Fazenda dos Ylmaz serão informados. __ Respondeu yünkar. Os olhos de Demir já estavam avermelhados e levemente marejados, a vontade que ele teve naquele instante foi de despejar sua raiva e odio através das lágrimas que clamavam rolar por seu rosto, porém, ele não permitiria deixar-se levar por seus sentimentos, pois para si isso significaria assinar o atestado de derrotado. Demir suspirou, inguliu a saliva seca em sua boca e com sua voz falha o mesmo exclamou. __ Isso não vai ficar assim. __ Disse. __ Disso à senhora tenha a CERTEZA. __ concluiu dando ênfase na última palavra, e de seguida caminhou a passos largos em direção ao escritório onde entrou e trancou-se de seguida.
__ Foi há muito tempo.__ Exclamou yünkar descendo às escadas com o corpo do bebé de Zeynep em seus braços e embrulhado nas cobertas de cor branca.__ Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.__ Concluiu aumentando à intensidade de suas lágrimas travando seus Passos no meio dos degraus.No piso térreo, Demir levantou-se da poltrona, virou-se e nada entendeu após tomar a atenção de yünkar.__ O que isso significa?__ Indagou Demir.Yünkar engoliu em seco e de seguida disse.__ O bebé não vingou… seu filho está morto.__ Tamam( está bem ) .__ Respondeu Demir sem feição nenhuma no rosto.__ Por Allah! __ Rebateu yünkar de o
Estática ficará yünkar e sem feição nenhuma em seu rosto. E talvez pusesse se pensar que à mesma havia secado dos pés à cabeça. Dos seus olhos caiam lágrimas intensamente e estás caiam sobre o manto branco em seus braços que por sua vez cobria o bebé morto de Zeynep. A idosa parteira aquela altura, tocava-lhe os ombros assim como o rosto, à preocupação estava evidente em si, ao mesmo tempo em que esta chamava-a à razão, porém yünkar não conseguia reagir a nada que tentasse acorda-la daquele momento de extase por mais que este fosse seu desejo mais profundo. Diante de yünkar tudo parecia passar dos seus olhos como um filme em câmera lenta.Segundos depois, Inusitadamente yünkar colocou o manto nos braços da parteira e sem pronunciar uma se quer palavra. Naquele instante começou à caminhar lentamente em direcção a saida do casarão, a parteira virou-se e viu-à distanciar-se cada vez mais. Os tecidos brancos do Robe de yünkar esvoaçavam
Beethoven - Moonlight Sonata.O Tormento tomou conta das terras de Adana. O sofrimento pairava por toda à atmosfera trazendo dor e angústia em todos aquelas que tinham seus laços ligados directa ou indirectamente.Em prantos gritava Züleyha no meio do terreno pelo nome de Mert depois de tanto procura-lo na Mata , à mesma virava por todos os cantos possíveis na esperança de ver o menino sair de dentro de um arbusto assim como por trás do tronco de uma árvore. Em sua mente foram se formando imagens do menino correndo em sua direção sorridente e com o intuito de abraça-lá na promessa de que jamais voltaria a desaparecer daquele jeito. O tempo passava e nada acontecia a não ser o som dos passaros cantarolando pelo céu, naquele instante seu desespero aumentou e à angústia excedeu sua intensidade ao ponto de fazê-la cair de joelhos sobre a terra vermelha de baixo dos seus pés.