Capítulo 32

Matteo Romano

Meu braço doía muito, mas o que mais incomodava era o peso de meu corpo. Parecia que estava vestido de chumbo. Tentei tirar Lyra do carro e cambaleei tonto. Eu só não a derrubei porque Fabrizio a segurou a tempo.

_ Merdä! – Xinguei com o corpo todo suado.

_ Tragam ele – Fabrizio deu ordem aos outros e minha visão terminou de escurecer de vez.

Quando retornei, estava dentro da sala do doutor Nakano, uma sala com instrumentos cirúrgicos dentro de nossa residência. Ele estava comprimindo a ferido e mesmo com a anestesia ainda senti dor.

_ Vou precisar limpar isso direito – Ele explica e eu cerro o maxilar segurando a dor.

_ Desta vez vai precisar de um cirurgião plástico e mesmo assim ficará com uma cicatriz.

_ Atingiu o osso?

_ Não. O senhor tem sorte – Ele terminou de fechar o curativo – Vai poder dormir no seu quarto, mas amanhã vou precisar de alguns exames para ter certeza de que não ficou nada aí dentro.

_ Não se preocupe.

Fui conduzido para o quarto com
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