Capítulo 48 – Caelum

“Para onde você está indo, Seraphina?” minha voz ecoa no amplo salão, carregada de desconfiança.

Seraphina está à porta, uma mão repousando suavemente no batente enquanto a luz da manhã derrama sobre sua figura. O silêncio que compartilhou comigo durante o café da manhã pesa no ar, um abismo entre nós.

Esta foi a primeira noite em cinco anos que não compartilhamos o mesmo quarto. A separação física parecia inevitável depois da nossa última discussão, uma rixa que carregava mais do que palavras amargas. O silêncio no castelo, quebrado apenas pelo ocasional tilintar de talheres ou o sussurro de criados distantes, não era mais confortável.

Após a discu

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