Capítulo 107 - Drave

Caelum Frost, meu irmão caçula, é a própria definição de caos encarnado, uma tempestade de más escolhas e impulsos desmedidos. O pior rei que Veridiana já teve. Observar o reinado dele desmoronar lentamente tem sido um espetáculo fascinante, quase poético. Cada rachadura que se forma no trono, cada murmúrio de descontentamento que ecoa pelos salões do castelo, me traz uma satisfação que não consigo disfarçar. E o melhor de tudo? Essas rachaduras têm o meu nome gravado nelas.

Um movimento que começou como uma faísca em territórios esquecidos agora se transforma em um incêndio que ameaça consumir o reino de Caelum. Porque, convenhamos, quem em sua sã consciência preferiria um mestiço no trono? Um híbrido sem verdadeira identidade, dividido entre duas naturezas conflitantes? Não, o povo merece um verdadeiro líder, alguém que entenda as leis naturais da vida, do poder. E esse alguém sou eu. Um lycan de sangue puro. Aquele que foi injustamente expulso, mas que agora retorna para reivindica
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