Capítulo 111 - Drave
Finalmente os deuses resolveram olhar para mim. É quase poético, como se, após anos de desprezo, eles resolvessem intervir, oferecendo-me uma oportunidade dourada. A chegada de Asher é esse presente divino, uma oferta dos céus para meus planos. Meus espiões, silenciosos e leais, espalhados por cada canto estratégico da cidade, mal demoraram a me informar assim que ele se instalou no hotel.

Subornar alguns funcionários foi a parte mais fácil. Uma promessa de ouro, um olhar ameaçador, e as línguas se amarraram com um fervor que chega a ser cômico. Eles se fizeram de cegos e surdos enquanto eu torturava Asher. Fiz apenas por prazer e confirmar as minhas suspeitas sobre Caelum e Aria. Cada grito dele, cada respiração ofegante enquanto sua resistência se despedaçava diante de mim, foi uma sinfonia que eu apreciei como se fosse a composição mais sublime.

Pelo jeito, nem mesmo o meu irmão sabia do potencial que há nos gêmeos. O poder que escorre naquelas duas pequenas criaturinhas. Admito que
Cassia Lanemy

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