Folga

Capítulo 148

Yuri

O sono se recusava a vir. Por mais que eu tentasse, tudo o que conseguia eram lampejos de imagens confusas, rostos contorcidos em dor, sangue escorrendo entre meus dedos. A cada vez que meus olhos se fechavam, o pesadelo me puxava de volta. Eu via as expressões deles, ouvia os gritos, sentia o cheiro metálico do sangue... e então acordava, com o peito subindo e descendo rápido, o coração martelando como se estivesse prestes a explodir.

Passei horas assim, até desistir de lutar contra o que parecia inevitável. Com um suspiro cansado, levantei-me da cama, tentando não acordar Anastasia. Olhei para ela por um momento: mesmo dormindo, ela parecia inquieta, como se sentisse minha agitação.

Caminhei até o banheiro em silêncio, fechei a porta e liguei o chuveiro. A água quente escorria pelo meu corpo, mas não era suficiente. Peguei o sabonete e a esponja, esfregando minha pele com força, como se tentasse arrancar algo que estivesse impregnado em mim. Eu sabi
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