Capítulo 15
Ana

A manhã passou em um turbilhão. Eu mal pude respirar entre as tarefas. Às vezes, me sentia como uma máquina, trabalhando sem parar, sem pensar, apenas respondendo à demanda. Mas a verdade é que por dentro, eu estava frágil. O ambiente novo, as expectativas, a pressão de estar aqui, tudo isso me consumia mais do que eu queria admitir.

Marta não fazia questão de disfarçar a distância. Ela me observava com aqueles olhos calculistas, esperando por qualquer deslize, e eu sabia que não podia vacilar. Eu percebia como ela tentava estabelecer sua autoridade, como se não fosse só minha chefe, mas também alguém decidida a me lembrar constantemente do meu lugar aqui. E o pior de tudo era o olhar de desaprovação que ela direcionava sempre que Léo estava por perto.

Ela já tinha deixado claro o suficiente: nada de envolvimento com Léo. “Este é um trabalho, Ana. Não quero ver nenhum comportamento impróprio, e não vou facilitar as coisas para você, entendeu?”. As palavras de Marta ecoavam em min
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