AgathaUm mês depois…Hoje era dia de churrasco na casa da senhorita Sara e as coisas estavam bem agitadas por aqui.Uma vez por mês eles faziam um almoço ou um churrasco na casa de cada um para reunir os amigos e familiares, pois na correria do dia a dia, não passavam muito tempo juntos.Eu achava muito bonita a amizade deles e os admirava por apesar do trabalho e seus afazeres diários não deixavam de viver esses momentos com os amigos.Porém, o que estava me deixando realmente apreensiva, nervosa, era que o senhor Michel estaria presente hoje e algo nele fazia meu corpo se agitar e me deixava desconcertada. Ele era intenso e seu olhar sobre mim me aquecia e me fazia pensar coisas muito erradas.Pelo que entendi, ele criara algum tipo de afinidade com a senhorita Sarah e ela o chamara para que ele se integrasse e interagisse com os outros.O que não agradara ao senhor Henrique, pois ele morria de ciúmes de Michel. Não conseguia entender o porquê do ciúme, mas se tratando do senhor He
Agatha— Cuidado para não cair, Danilo. — Gritei por ele e cobri os olhos com as mãos quando ele pulou na piscina, direto nos braços de Michel.Céus! Se eu tivesse algum problema de coração eu já teria morrido, tenho certeza.Desde que terminamos o almoço que ele não parava de correr e pular. Ele já até havia caído e ralado o joelho, mas não parava. E quem cuidou do “dodói” dele foi Helena, ela era a enfermeira oficial da turma.Théo e Cristal também não paravam quietos tentando acompanhar cada brincadeira dos maiores. Os gêmeos de Dylan e Cristine eram furacões e tinham uma energia e tanto.Miguel, sempre que via Cristal, corria para beijá-la ou tentar pegá-la nos braços. Agora vê se pode? Um menino de um pouco mais de 7 anos querendo arrastar um bebê de um pouco mais de um ano para as suas brincadeiras.Ele tagarelou o quanto estava feliz em rever a menina com quem ele conversou ainda na barriga da mãe.Isso aconteceu no dia do casamento do Marcos e da Amely. Nesse dia, Safira, ex-e
AgathaApós eu conseguir me controlar um pouco, soltei a camisa de Michel.Deus! Ele deve estar me achando uma louca.Como a pessoa se agarra assim a alguém que mal conhece?— Agatha, o que houve? Quem te ligou para você ter ficado assim tão aflita?Respirei fundo e encarei seus olhos azuis.— Minha advogada. Ela acabou de me dizer que Guilherme conseguiu uma liminar para compartilhar a guarda do Danilo comigo e que está bem próximo de conseguir a guarda total. Eu não quero perder meu filho Michel, não quero, não posso.Voltei a chorar e ele me abraçou novamente.— Agatha? Por que está chorando? Aconteceu algo com seus pais? — Sarah veio até nós, aflita e me tirou dos braços de Michel.— Não, está tudo bem com meus pais. É meu filho, é com Danilo.— O que houve com Danilo? Ele está dormindo com as outras crianças. — ela estava confusa.Olhei por cima de seu ombro e vi que todos nos olhavam. Eles tinham semblantes preocupados, então resolvi contar toda a verdade. Eu ainda não falara na
MichelOuvir todo o relato do que Agatha sofreu mexeu comigo não negarei. Ela sofreu muito com tão pouca idade, teve que amadurecer rápido a se ver grávida e sem o apoio do pai da criança. Do homem que só a iludiu para roubar sua inocência.Sei que existem muitos homens ruins por aí, mas ainda me choca ver de perto o que alguns deles podem fazer com meninas tão boas e inocentes como Agatha.Por outro lado, fiquei feliz em ver como Sarah e seus amigos a acolheram, se importaram com seu problema e se dispuseram a ajudar. Eles são pessoas boas e com corações enormes. Coisa bem diferente das pessoas de onde eu vim.Pessoas mesquinhas, aproveitadoras e que só pensam em se dar bem, passando por cima de qualquer um para alcançar seus objetivos.Ouvi-a dizer o que sua advogada a propôs e logo me veio o ultimato que meu pai me deu a mente. Eu precisava me casar e ela de um marido que a auxiliasse a não perder a guarda do filho, iríamos unir o útil ao agradável e salvar a nós dois de destino
AgathaÀ medida que o dia foi passando, a ansiedade crescia em mim. Era algo incontrolável, e, ao mesmo tempo, bom, eu não sei explicar.Sei que esse jantar promete coisas, porque como conversamos e trocamos flertes na casa da Sarah e revelou que ele também se sente atraído por mim.Michel é um homem lindo, sexy, gentil e muito encantador.Seu jeito me desmonta e faz pensar coisas, coisa que nunca senti por homem nenhum, nem quando namorei Guilherme eu me senti assim tão afetada e ansiosa por descobrir o que ele conseguia fazer com uma mulher.Talvez fosse que eu era apenas uma menina que não tinha uma vida sexual ativa e nem pensava muito nisso. Porque ele nunca fora carinhoso ao me tomar e me fazer mulher.É confuso e, em simultâneo, me instiga a imaginar as coisas que Michel deve saber fazer.Sei que ele é bem mais velho que eu e muito experiente também, o que me causa um desconforto. Ao mesmo tempo, em que quero descobrir coisas novas em seus braços, coisas que sei que ele será c
Agatha O restaurante ao qual me trouxe é bem elegante e luxuoso. Sinto a ansiedade correr por todo meu corpo ao descer do carro e ele entregar a chave ao manobrista. — Vamos? — ele coloca a mão nas minhas costas e me conduz para dentro do restaurante. Controlo-me para não parecer uma boba encantada com a beleza de cada detalhe luxuoso e clássico de todo o ambiente. A recepcionista do restaurante nos atende com cordialidade e pela forma como trata Michel deixa claro que ele é um cliente importante e bem frequente daqui. Quem pudera, ele é um cara milionário, dono de uma multinacional com filial em diversos países. Somos conduzidos até uma mesa em um local mais reservado e agradeço internamente por isso, pois ficaria incomodada em comer com tantas pessoas ricas e refinadas ao meu lado e me vendo comer. Morro de medo de fazer Michel passar vergonha. O garçom nos acomoda na mesa e entrega o menu e a carta de vinhos e bebidas, se retirando em seguida. — Espero que tenha gostado do lo
AgathaMichel dirigiu de forma rápida até chegarmos ao prédio onde ficava seu apartamento. Ele estava tão ansioso quanto eu para fazer tudo o que desejava.Ele estaciona na garagem do prédio e desce do carro abrindo a porta para mim. Michel me estendeu sua mão e me ajudou a descer de seu carro, fechando a porta com um baque em seguida. Senti uma dorzinha no peito pela porta do carro, mas percebi que ele estava com pressa.Michel agarrou minha mão e nos guiou para dentro do prédio, seus passos eram apresados e eu tentava acompanhá-lo da forma que dava, pois estava usando sapatos altos esta noite. Ele deu uma breve palavra com o porteiro e entramos no elevador.Assim que as portas metálicas se fecharam, ele me prensou na parede, se encurvando com uma mão na minha cintura e a outra no meu rosto e me beijou desesperadamente. Abri a boca para recebê-lo e o deixei conduzir o beijo e tomar tudo de mim. Agarrei a manga de seu terno e o puxei para que seu corpo se encostasse ainda mais no m
Agatha — Deite-se. — sua voz de comando me causou arrepios.Michel estava só de calça diante de mim.Acomodei-me no meio da cama ainda insegura e desejosa ao mesmo tempo.— Se abra para mim. — disse com voz rouca e abri minhas pernas sentindo meu coração galopar no peito.Ele segurou meus pés retirando meus saltos e levantou minhas pernas, uma de cada vez. Fez uma breve massagem em meus pés e depois começou a beijá-los. Seus beijos eram molhados e me faziam gemer baixo e meu clitóris pulsa em ansiedade.Michel foi me torturando com seus beijos e toques leves até chegar a parte interna da minha coxa. Meu estômago se contraia e minha calcinha molhava cada vez que ele chegava mais perto do meu ponto necessitado.— Michel… — seu nome saiu suplicado dos meus lábios. Eu queria muito sua boca em mim, muito mesmo.— Temos toda a noite, minha linda. Tenho toda a noite para te adorar e devorar e eu farei muito isso.Céus! Que homem era esse? A intensidade de suas palavras quase me fazia ter um