AgathaÀ medida que o dia foi passando, a ansiedade crescia em mim. Era algo incontrolável, e, ao mesmo tempo, bom, eu não sei explicar.Sei que esse jantar promete coisas, porque como conversamos e trocamos flertes na casa da Sarah e revelou que ele também se sente atraído por mim.Michel é um homem lindo, sexy, gentil e muito encantador.Seu jeito me desmonta e faz pensar coisas, coisa que nunca senti por homem nenhum, nem quando namorei Guilherme eu me senti assim tão afetada e ansiosa por descobrir o que ele conseguia fazer com uma mulher.Talvez fosse que eu era apenas uma menina que não tinha uma vida sexual ativa e nem pensava muito nisso. Porque ele nunca fora carinhoso ao me tomar e me fazer mulher.É confuso e, em simultâneo, me instiga a imaginar as coisas que Michel deve saber fazer.Sei que ele é bem mais velho que eu e muito experiente também, o que me causa um desconforto. Ao mesmo tempo, em que quero descobrir coisas novas em seus braços, coisas que sei que ele será c
Agatha O restaurante ao qual me trouxe é bem elegante e luxuoso. Sinto a ansiedade correr por todo meu corpo ao descer do carro e ele entregar a chave ao manobrista. — Vamos? — ele coloca a mão nas minhas costas e me conduz para dentro do restaurante. Controlo-me para não parecer uma boba encantada com a beleza de cada detalhe luxuoso e clássico de todo o ambiente. A recepcionista do restaurante nos atende com cordialidade e pela forma como trata Michel deixa claro que ele é um cliente importante e bem frequente daqui. Quem pudera, ele é um cara milionário, dono de uma multinacional com filial em diversos países. Somos conduzidos até uma mesa em um local mais reservado e agradeço internamente por isso, pois ficaria incomodada em comer com tantas pessoas ricas e refinadas ao meu lado e me vendo comer. Morro de medo de fazer Michel passar vergonha. O garçom nos acomoda na mesa e entrega o menu e a carta de vinhos e bebidas, se retirando em seguida. — Espero que tenha gostado do lo
AgathaMichel dirigiu de forma rápida até chegarmos ao prédio onde ficava seu apartamento. Ele estava tão ansioso quanto eu para fazer tudo o que desejava.Ele estaciona na garagem do prédio e desce do carro abrindo a porta para mim. Michel me estendeu sua mão e me ajudou a descer de seu carro, fechando a porta com um baque em seguida. Senti uma dorzinha no peito pela porta do carro, mas percebi que ele estava com pressa.Michel agarrou minha mão e nos guiou para dentro do prédio, seus passos eram apresados e eu tentava acompanhá-lo da forma que dava, pois estava usando sapatos altos esta noite. Ele deu uma breve palavra com o porteiro e entramos no elevador.Assim que as portas metálicas se fecharam, ele me prensou na parede, se encurvando com uma mão na minha cintura e a outra no meu rosto e me beijou desesperadamente. Abri a boca para recebê-lo e o deixei conduzir o beijo e tomar tudo de mim. Agarrei a manga de seu terno e o puxei para que seu corpo se encostasse ainda mais no m
Agatha — Deite-se. — sua voz de comando me causou arrepios.Michel estava só de calça diante de mim.Acomodei-me no meio da cama ainda insegura e desejosa ao mesmo tempo.— Se abra para mim. — disse com voz rouca e abri minhas pernas sentindo meu coração galopar no peito.Ele segurou meus pés retirando meus saltos e levantou minhas pernas, uma de cada vez. Fez uma breve massagem em meus pés e depois começou a beijá-los. Seus beijos eram molhados e me faziam gemer baixo e meu clitóris pulsa em ansiedade.Michel foi me torturando com seus beijos e toques leves até chegar a parte interna da minha coxa. Meu estômago se contraia e minha calcinha molhava cada vez que ele chegava mais perto do meu ponto necessitado.— Michel… — seu nome saiu suplicado dos meus lábios. Eu queria muito sua boca em mim, muito mesmo.— Temos toda a noite, minha linda. Tenho toda a noite para te adorar e devorar e eu farei muito isso.Céus! Que homem era esse? A intensidade de suas palavras quase me fazia ter um
MichelEnquanto Agatha dorme, eu a observo. Ela é tão linda e às vezes parece tão frágil que tenho vontade de guardá-la em um lugar onde ninguém possa fazer-lhe mal.Quando eu a convidei para o jantar desta noite, não pensei que ela acabaria na minha cama, mesmo que fosse isso que eu mais quisesse. Na minha mente, teríamos um jantar agradável, conversaríamos e no final eu faria a proposta do contrato de casamento para ela, mas assim que meus olhos bateram em sua beleza eu sabia que meu plano estaria fracassado.O vestido de alças fina, com a saia meio rodada na altura das coxas, deixando suas pernas esguias a mostra. Desenhando seu corpo e me mostrando seu colo e o vale de seus seios em um leve decote, despertou meu lado pervertido. Só a imaginei, nua, em minha cama, presa e exposta para o meu deleite. Totalmente rendida, entregue e clamando para ser tomada com força por mim.Tive que controlar meus pensamentos a cada palavra ou gemido de satisfação que saia de seus lábios grossos,
AgathaEntro em casa fechando à porta atrás de mim e me encosto nela fechando aos olhos e absorvendo todas as palavras que Michel acabou de me falar.Casamento.Parece loucura uma coisa dessas, mas o que está em jogo é a guarda do meu filho.Só a ideia de Guilherme o tirar de mim já me apavora.Deus, me dá um sinal. Pedi ainda de olhos fechados.— Algum problema filha? — questionou meu pai.— Só uma leve dor de cabeça, pai. — fui até ele e abracei beijando sua bochecha.— Se estiver algo acontecendo, você nos contaria, não é?Suspirei.— O senhor me conhece bem, não é?— Sou seu pai, meu amor. — ele beija minha testa. — e você sempre foi transparente, nunca conseguiu nos esconder nada.— Preciso falar com o senhor e a mamãe. — peguei sua mão e me sente com ele no sofá. Minha mãe estava nos observando da cozinha e logo se juntou a nós.— Guilherme entrou com uma ação judicial requerendo a guarda do Danilo.— O quê? Ele não pode fazer isso. — se exaltou minha mãe.— Ele pode mãe, ele po
AgathaDesço do ônibus e caminho apressada para a casa da senhorita Sarah. Acabei me atrasando hoje, por sorte ela não acordou bem e não trabalhará.Desconfio que esse mal-estar dela seja um novo bebê a caminho, mas ainda não lhe falei das minhas suspeitas.Ela já está praticamente morando com o senhor Henrique e com o pedido de noivado feito, só faltam marcarem a dada do casamento.— Bom dia! — cumprimento o porteiro e alguns dos seguranças e segui pelo condomínio até a casa dela.Sarah em breve vai se mudar para a casa do senhor Henrique, que fica no mesmo condomínio do seu irmão, eu não sei se continuarei a trabalhar como “babá” da menina Cristal.Se bem que agora me casando com o Michel, também não sei se ele me deixará trabalhar como “babá”. Ele é um homem importante, milionário e ter sua esposa, mesmo que de mentira, trabalhando como “babá”, não pega bem para sua imagem.Terei que conversar com ele sobre isso.— Bom dia. — saudei sorrindo, mas Sarah fez uma careta e saiu corren
AgathaEu sabia que quando chegasse essa hora eu iria sofrer, só não imaginei que seria tanto.Ver meu filho chorando e pedindo que não deixe o pai, um estranho que nunca o quis, o levar partia o meu coração. Mas eu não podia ir contra uma ordem judicial e impedir que ele ficasse com o menino.Eu sabia que se me negasse a deixar que Guilherme passasse o dia com nosso filho, ele iria direto para um juiz amigo seu e fazer-lhe me tirar à guarda do meu filho, alegando que eu estava fazendo alienação parental.— Filha, nosso menino tem mesmo que ir com esse canalha? — minha mãe sussurrou a pergunta.— Sim, mãe, ele precisa ir, são ordens do juiz.— Mamãe, eu não quero ir. — pediu Danilo, mais uma vez.— Meu amor, — me abaixei, ficando na altura dele. — não posso impedir, um juiz decretou que você precisa ficar ao menos uma vez na semana com o seu pai.— Ele não é meu pai. O vovô é meu pai!— Deixe de birra, Danilo, — a voz grave e raivosa de Guilherme o fez se encolher. — Você já é grande