A verdade (II)

- Estou... Acho que estou bem... – Ela disse nervosamente, sentada no chão.

- O que pretendia fazer, afinal? – Eu quis saber, ainda nervoso.

- Queria... Que você soubesse que eu estava aqui, porra! – Tumalina me olhou com raiva.

Eliardo meneou a cabeça em sinal de desaprovação e me olhou. Depois perguntou a Tumalina:

- Vou acionar o sinalizador. Acho que precisa de um médico, por conta do bebê.

- Eu... Não preciso de um médico. Estou bem... Já disse.

- Está grávida e se afogou. Não podemos botar a saúde do bebê em risco... Tampouco a sua. Me sinto responsável por vocês todos aqui.

Quando olhei em volta percebi que quase todos estavam por ali. Maria Eduarda, ainda na beira, observava tudo de longe, atentamente e imaginei que não viria por conta de ter que nadar para chegar, mas certamente estava pr

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