Quando nossos lábios se separaram, nossas respirações estavam aceleradas. Ele me olhou com os olhos escurecidos pelo desejo e sorriu de lado, aquele sorriso irresistível que sempre me fazia perder o controle.— Vem comigo — ele sussurrou, a voz rouca e carregada de promessas.Sem hesitar, segurei sua mão e deixei que ele me guiasse para dentro de casa. A cada passo, a eletricidade entre nós aumentava, como se cada célula do meu corpo soubesse exatamente o que estava prestes a acontecer.Assim que chegamos ao quarto, Nicolas me puxou para mais um beijo, intenso desde o primeiro contato. Suas mãos percorreram meu corpo com urgência, deslizando por minhas costas e descendo até minha cintura, puxando-me para ainda mais perto.Minha respiração ficou entrecortada ao sentir seus dedos subindo lentamente pelo tecido do meu vestido, traçando um caminho de fogo sobre minha pele. Minhas mãos também estavam ocupadas, explorando cada centímetro do seu peito, sentindo os músculos se contraírem sob
Nicolas Santorini O dia começou cedo, como de costume. Meu escritório estava mergulhado em um silêncio confortável, interrompido apenas pelo leve barulho da bombinha de água do aquário e o ocasional som do teclado enquanto eu revisava os relatórios das vistorias dos nossos hotéis e resorts internacionais.A expansão da rede estava indo bem, mas eu ainda precisava garantir que tudo estivesse perfeito antes de assinarmos novos contratos. Um erro poderia custar milhões, e eu não podia me dar ao luxo de falhar. A cada relatório que lia, fazia anotações, solicitava ajustes, enviava mensagens para a equipe responsável. Meu foco era absoluto ou pelo menos deveria ser.Mas, em meio a tudo isso, minha mente insistia em se perder nas lembranças da noite passada. O toque da pele dela, o jeito como seu corpo respondia ao meu, os sussurros trocados no escuro... Jhulietta me fazia sentir algo que há muito tempo eu acreditava ser impossível: pertencimento.Ela e Ethan estavam preenchendo lacunas em
O restaurante escolhido para o almoço era discreto, um dos meus favoritos quando eu queria evitar os holofotes. — O que vai pedir? — Eduardo perguntou, fechando o cardápio. — Ainda não sei, vou dar uma olhada. Enquanto eu analisava as opções, percebi que ele me olhava com um sorriso divertido. — Você não imagina com quem eu esbarrei ontem. Levantei o olhar com curiosidade. — Alguém interessante? — Renata. Minha sobrancelha arqueou em interesse. — É mesmo? — Sim. Acabamos tomando um lanche juntos. Foi totalmente por acaso. Minha expressão logo se transformou em um sorriso sugestivo. — Sei... por acaso? Eduardo bufou. — Nem começa. — O que foi? Só achei curioso. O garçom surgiu para anotar os pedidos. Depois que ele se afastou, Eduardo voltou a me encarar. — Não tire conclusões precipitadas. Você me conhece, Nick, eu não sou de me prender a ninguém. Cruzei os braços, mantendo meu olhar provocador. — Só porque você ainda não encontrou a mulher certa.
Jhulietta Duarte O carro deslizou suavemente pelas ruas iluminadas da cidade, e eu aproveitei o silêncio por alguns instantes antes de olhar para Nicolas, que dirigia com um sorriso misterioso nos lábios. — Você vai me contar para onde estamos indo agora? — perguntei, inclinando-me levemente na direção dele. Ele desviou o olhar da estrada por um segundo e sorriu, aquele sorriso que sempre me deixava desconfiada e ao mesmo tempo fascinada. — Você verá — respondeu simplesmente, voltando a atenção para a direção. Revirei os olhos, mas sorri. Adorava quando ele fazia essas surpresas, embora me deixasse curiosa ao extremo. Para quebrar o silêncio, liguei o rádio e uma música começou a tocar. "Perfect", de Ed Sheeran, encheu o carro com sua melodia suave e romântica. Sorri ao reconhecer a música e comecei a cantar, fechando os olhos por um instante, sentindo cada palavra. — Baby, I'm dancing in the dark, with you between my arms... — cantei com entusiasmo, mas fui interrompida
Nicolas Santorini Chamei o garçom assim que Jhulietta parou de me encarar daquele jeito que só ela sabia fazer, uma mistura de curiosidade e ciúmes.— Faça seu pedido primeiro, amor — pedi, oferecendo um sorriso.Ela analisou o cardápio por alguns instantes e, depois de mordiscar o lábio inferior em dúvida, fez sua escolha.— Vou querer o risoto de camarão.— Excelente escolha, senhora — o garçom elogiou antes de olhar para mim.— O filé mignon ao molho de vinho tinto. E me traga também o melhor vinho da casa. O mais caro que vocês tiverem.Senti o olhar de Jhulietta sobre mim assim que o garçom se afastou.— Jantar com direito a vinho caro? — Ela sorriu, desconfiada.— Apenas aproveite a noite, amor.Não demorou muito para que a recepcionista retornasse, trazendo uma garrafa de vinho sofisticada. Ela se inclinou ligeiramente ao colocá-la sobre a mesa, fazendo questão de olhar diretamente para mim.— Senhor Santorini, aqui está o vinho mais caro do nosso estoque, exatamente como ped
Jhulietta DuarteO brilho da aliança no meu dedo refletia a luz suave do painel do carro, e eu ainda não conseguia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Olhei para Nicolas ao meu lado, dirigindo com uma expressão relaxada, mas com aquele sorriso de canto que eu sabia muito bem o que significava. Ele estava satisfeito, orgulhoso e com razão. Ele tinha acabado de me pedir em casamento da maneira mais linda e romântica possível.Eu me mexi no banco, observando as ruas iluminadas pela cidade à nossa volta, e soltei um suspiro.— Ainda parece um sonho — murmurei, girando o anel delicadamente no meu dedo.— Se for, então que seja o nosso sonho para sempre — Nicolas respondeu, sem tirar os olhos da estrada, mas segurando minha mão por cima do câmbio.— Você não tem medo de te chamarem de marica? — perguntei curiosa. — Não! Aprendi com meu pai e ele não tem medo de ser romântico. — Seu pai é muito bacana, gosto dele e da sua mãe também, embora ela me trate como se eu fosse a minha
Acordei com o toque suave dos lábios de Nicolas percorrendo minha pele. Seus beijos passeavam lentamente pelo meu pescoço, ombros e braços, me despertando de um jeito que só ele sabia fazer. Me espreguicei preguiçosamente na cama, tentando prolongar aquele momento, mas precisei interromper sua investida.— Vai dormir, senhor Santorini — resmunguei, minha voz saindo rouca de sono.— Não quero dormir... — ele murmurou contra minha pele, continuando a distribuir beijos pelo meu pescoço. — Quero fazer umas coisinhas animadas.Mordi o lábio para conter o sorriso. Virei-me de frente para ele, e nossos olhares se encontraram. Havia um brilho travesso em seus olhos, um convite irresistível. Sua boca encontrou a minha, e o beijo foi tão intenso que esqueci de tudo ao meu redor. Nossas mãos se exploravam com familiaridade e desejo, nossas respirações se misturando enquanto o mundo lá fora deixava de existir.Mas então, o som irritante do meu celular preencheu o quarto, quebrando o encanto do mo
Olivia Marques Acordei com o som irritante do meu celular tocando insistentemente na mesinha de cabeceira. Quem ousaria me acordar tão cedo em um sábado? Esfreguei os olhos, tentando afastar o sono que ainda pesava sobre mim, e estiquei a mão para alcançar o aparelho. Quando olhei para a tela, vi o nome de David Lopes piscando. Revirei os olhos. O que ele queria agora? Desde que eu o coloquei na folha de pagamento, esperava muito mais do que ele vinha entregando. Suspirei profundamente antes de atender. — Fala logo, David. Isso tem que ser realmente importante. — Minha voz saiu ríspida, sem esforço para esconder meu mau humor matinal. — Olivia, você não vai acreditar nisso. Nicolas Santorini fez o pedido ontem. — A empolgação na voz dele era evidente. Me endireitei na cama, o coração batendo mais rápido. Como assim, "pedido"? Que pedido ele estava falando? Tentei processar as palavras dele enquanto minha mente ainda estava nebulosa de sono. — Pedido de quê, David? — Pergunt