Jhulietta Duarte Manolo estacionou e desci do carro, estava ansiosa para ver meu menino e saber como ele estava depois do episódio com Carlos. Mesmo tendo conversado com ele e deixado claro que violência não era a melhor resposta, sabia que a reação dos colegas poderia ser um fator importante para sua adaptação.Assim que entrei pelo portão, vi Ethan saindo do prédio, com sua mochila pendurada em um ombro e um sorriso de orelha a orelha. Meus olhos se iluminaram ao ver sua expressão animada. Ele caminhava com confiança, e, ao contrário de antes, alguns garotos do seu grupo pareciam conversar com ele.— Oi, amor! — chamei, acenando.Ethan me viu e praticamente correu até mim, parando ao meu lado com os olhos brilhando.— Mãe, você não vai acreditar!Ergui uma sobrancelha, sorrindo.— Me conta. O que aconteceu?Ele abriu um sorriso ainda maior.— Vários colegas vieram falar comigo hoje! Eles disseram que gostaram do soco que eu dei no Carlos e que finalmente alguém colocou ele no lugar
Quando nossos lábios se separaram, nossas respirações estavam aceleradas. Ele me olhou com os olhos escurecidos pelo desejo e sorriu de lado, aquele sorriso irresistível que sempre me fazia perder o controle.— Vem comigo — ele sussurrou, a voz rouca e carregada de promessas.Sem hesitar, segurei sua mão e deixei que ele me guiasse para dentro de casa. A cada passo, a eletricidade entre nós aumentava, como se cada célula do meu corpo soubesse exatamente o que estava prestes a acontecer.Assim que chegamos ao quarto, Nicolas me puxou para mais um beijo, intenso desde o primeiro contato. Suas mãos percorreram meu corpo com urgência, deslizando por minhas costas e descendo até minha cintura, puxando-me para ainda mais perto.Minha respiração ficou entrecortada ao sentir seus dedos subindo lentamente pelo tecido do meu vestido, traçando um caminho de fogo sobre minha pele. Minhas mãos também estavam ocupadas, explorando cada centímetro do seu peito, sentindo os músculos se contraírem sob
Nicolas Santorini O dia começou cedo, como de costume. Meu escritório estava mergulhado em um silêncio confortável, interrompido apenas pelo leve barulho da bombinha de água do aquário e o ocasional som do teclado enquanto eu revisava os relatórios das vistorias dos nossos hotéis e resorts internacionais.A expansão da rede estava indo bem, mas eu ainda precisava garantir que tudo estivesse perfeito antes de assinarmos novos contratos. Um erro poderia custar milhões, e eu não podia me dar ao luxo de falhar. A cada relatório que lia, fazia anotações, solicitava ajustes, enviava mensagens para a equipe responsável. Meu foco era absoluto ou pelo menos deveria ser.Mas, em meio a tudo isso, minha mente insistia em se perder nas lembranças da noite passada. O toque da pele dela, o jeito como seu corpo respondia ao meu, os sussurros trocados no escuro... Jhulietta me fazia sentir algo que há muito tempo eu acreditava ser impossível: pertencimento.Ela e Ethan estavam preenchendo lacunas em
O restaurante escolhido para o almoço era discreto, um dos meus favoritos quando eu queria evitar os holofotes. — O que vai pedir? — Eduardo perguntou, fechando o cardápio. — Ainda não sei, vou dar uma olhada. Enquanto eu analisava as opções, percebi que ele me olhava com um sorriso divertido. — Você não imagina com quem eu esbarrei ontem. Levantei o olhar com curiosidade. — Alguém interessante? — Renata. Minha sobrancelha arqueou em interesse. — É mesmo? — Sim. Acabamos tomando um lanche juntos. Foi totalmente por acaso. Minha expressão logo se transformou em um sorriso sugestivo. — Sei... por acaso? Eduardo bufou. — Nem começa. — O que foi? Só achei curioso. O garçom surgiu para anotar os pedidos. Depois que ele se afastou, Eduardo voltou a me encarar. — Não tire conclusões precipitadas. Você me conhece, Nick, eu não sou de me prender a ninguém. Cruzei os braços, mantendo meu olhar provocador. — Só porque você ainda não encontrou a mulher certa.
Jhulietta Duarte O carro deslizou suavemente pelas ruas iluminadas da cidade, e eu aproveitei o silêncio por alguns instantes antes de olhar para Nicolas, que dirigia com um sorriso misterioso nos lábios. — Você vai me contar para onde estamos indo agora? — perguntei, inclinando-me levemente na direção dele. Ele desviou o olhar da estrada por um segundo e sorriu, aquele sorriso que sempre me deixava desconfiada e ao mesmo tempo fascinada. — Você verá — respondeu simplesmente, voltando a atenção para a direção. Revirei os olhos, mas sorri. Adorava quando ele fazia essas surpresas, embora me deixasse curiosa ao extremo. Para quebrar o silêncio, liguei o rádio e uma música começou a tocar. "Perfect", de Ed Sheeran, encheu o carro com sua melodia suave e romântica. Sorri ao reconhecer a música e comecei a cantar, fechando os olhos por um instante, sentindo cada palavra. — Baby, I'm dancing in the dark, with you between my arms... — cantei com entusiasmo, mas fui interrompida
Nicolas Santorini Chamei o garçom assim que Jhulietta parou de me encarar daquele jeito que só ela sabia fazer, uma mistura de curiosidade e ciúmes.— Faça seu pedido primeiro, amor — pedi, oferecendo um sorriso.Ela analisou o cardápio por alguns instantes e, depois de mordiscar o lábio inferior em dúvida, fez sua escolha.— Vou querer o risoto de camarão.— Excelente escolha, senhora — o garçom elogiou antes de olhar para mim.— O filé mignon ao molho de vinho tinto. E me traga também o melhor vinho da casa. O mais caro que vocês tiverem.Senti o olhar de Jhulietta sobre mim assim que o garçom se afastou.— Jantar com direito a vinho caro? — Ela sorriu, desconfiada.— Apenas aproveite a noite, amor.Não demorou muito para que a recepcionista retornasse, trazendo uma garrafa de vinho sofisticada. Ela se inclinou ligeiramente ao colocá-la sobre a mesa, fazendo questão de olhar diretamente para mim.— Senhor Santorini, aqui está o vinho mais caro do nosso estoque, exatamente como ped
Jhulietta DuarteO brilho da aliança no meu dedo refletia a luz suave do painel do carro, e eu ainda não conseguia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Olhei para Nicolas ao meu lado, dirigindo com uma expressão relaxada, mas com aquele sorriso de canto que eu sabia muito bem o que significava. Ele estava satisfeito, orgulhoso e com razão. Ele tinha acabado de me pedir em casamento da maneira mais linda e romântica possível.Eu me mexi no banco, observando as ruas iluminadas pela cidade à nossa volta, e soltei um suspiro.— Ainda parece um sonho — murmurei, girando o anel delicadamente no meu dedo.— Se for, então que seja o nosso sonho para sempre — Nicolas respondeu, sem tirar os olhos da estrada, mas segurando minha mão por cima do câmbio.— Você não tem medo de te chamarem de marica? — perguntei curiosa. — Não! Aprendi com meu pai e ele não tem medo de ser romântico. — Seu pai é muito bacana, gosto dele e da sua mãe também, embora ela me trate como se eu fosse a minha
Acordei com o toque suave dos lábios de Nicolas percorrendo minha pele. Seus beijos passeavam lentamente pelo meu pescoço, ombros e braços, me despertando de um jeito que só ele sabia fazer. Me espreguicei preguiçosamente na cama, tentando prolongar aquele momento, mas precisei interromper sua investida.— Vai dormir, senhor Santorini — resmunguei, minha voz saindo rouca de sono.— Não quero dormir... — ele murmurou contra minha pele, continuando a distribuir beijos pelo meu pescoço. — Quero fazer umas coisinhas animadas.Mordi o lábio para conter o sorriso. Virei-me de frente para ele, e nossos olhares se encontraram. Havia um brilho travesso em seus olhos, um convite irresistível. Sua boca encontrou a minha, e o beijo foi tão intenso que esqueci de tudo ao meu redor. Nossas mãos se exploravam com familiaridade e desejo, nossas respirações se misturando enquanto o mundo lá fora deixava de existir.Mas então, o som irritante do meu celular preencheu o quarto, quebrando o encanto do mo