— Emily você está pior que as fãzinhas deles. Totalmente iludida.
— Se não acredita, sinto muito. Mas eu tenho que fazer minhas malas.
— Emy — Michael segura meus braços e me faz olhá-lo. — você tem uma vida aqui. Um trabalho maravilhoso naquela agência. Vai largar tudo e voltar para Doncaster?
Sorrio. Era tão maravilhoso ter em mente que eu iria voltar e v
Não conseguia parar de pensar no sonho que tive. E se Louis reagisse daquela forma? Se ele me expulsasse, eu não sei o que iria fazer. Não sei se ia implorar por um perdão ou ir embora.O táxi passa pela porta de Louis e eu sinto minha respiração falhar. Nada havia mudado. Pelo menos não por fora.Assim que o carro para na minha porta, peço para que o taxista me ajude aporas malas na sala. Depois que o pago, entro na casa e puxo duas malas para cima. Estava quase na hora do café na casa de Elizabeth e a minha intenção era chegar lá a essa hora.
Viro-me rapidamente para colocar o porta-retrato no lugar e torno a olhá-lo. Louis já estava praticamente em cima de mim. Respirava rápido. Sua boca estava entreaberta e formava um sorriso bobo.Louis me observava minuciosamente.E quando eu menos esperei... ELE ME BELISCOU.— LOUIS! — grito. — AU!Começ
— EMILY! TRAZ LOGO A DROGA DO MEU CAFÉ! Respira Emily, respira fundo! Enquanto minha obesa tia, Bethany, batia sua bengala na mesa, eu tentava não surtar, mais uma vez. — Já estou levando! — digo alto, mas sem gritar como ela. Coloco as torradas e o chá em cima da bandeija e vou para a sala. Já havia guardado toda a compra e decidido o que ia fazer pro almoço. E para contar as novidades à minha tia. Ela deve comer coisas saudáveis no almoço e quase nunca come doce. Se tinha uma coisa que eu sabia fazer muito bem e que minha tia era louca, era torta de pêssego. Ela já estava quase pronta, o cheirinho no ar. — EU CONHEÇO ESSDois
Visto a calça jeans e a blusa. Faço uma simples maquiagem e prendo meu cabelo em rabo de cavalo. Guardo tudo na minha bolsa e calço meuallstar preto. Jogo minha jaqueta jeans por cima e desço com tudo. Pelo silêncio na casa, indicava que ela ainda dormia. Ótimo. Preparo seu café. Mamão com iogurte, pão integral com um pedaço de queijo e suco de morango.
— Sei que é pequeno, me desculpe. — Não Elizabeth, é ótimo! — digo, deixando as malas do lado da pequena cama. — Eu lhe deixaria ficar no quarto do Louis, mas ele deve vir pra casa esses dias. — Não se preocupe. Vou ficar bem aqui. — Tudo bem. —elasorri. — Vou deixar você ajeitar suas coisas. Se faltar espaço, me avise.
Com muita vergonha de sair do quarto, acabo desfazendo minhas malas e colocando o que cabia, na gaveta. Quando termino, fico sentada na cama, olhando para a porta e morrendo de fome. Respirando fundo eu abro a porta com cuidado e saio do quartinho. — Está se escondendo de mim? Dou um salto e olho para Louis, que estava encostado na escada, bem na minha frente.
— Como você consegue ficar naquele quartinho? — pergunta. — Costumo ficar sem ar. — Eu cheguei aqui hoje, então não fiquei muito tempo lá dentro. Ele balança a cabeça e se levanta. Louis sobe e eu vou atrás dele. Entramos em seu quarto. A jaqueta estava jogada no chão. — Por que no chão e não na cama? — pergunto. — Caiu.