Epílogo

O velho indígena estava sentado numa rocha à beira de um riacho de águas cristalinas, observando a correnteza e os peixes nadando contra ela. Seu cachimbo aceso exalava um fino fio de fumaça branca que subia tortuoso em direção ao céu. Seus pés tocaram suavemente a fria água corrente, e o alívio tomou conta de seu ser.

Ele fechou os olhos e inclinou o corpo para trás apoiando-se com os cotovelos, enquanto seu rosto era banhando pela luz cálida da manhã. O som das águas chocando-se contra seixos e pequenas rochas, era extremamente relaxante.

De repente o céu tingiu-se de cinza, grandes nuvens negras urrando e disparando raios se acumularam sobre ele. Sem que tivesse tempo de se retirar dali, um raio atingiu o solo ao seu lado e quando se dissipou por completo, ali estava Tupã com seu tacape numa mão e o arco na outra. Os olhos do deus dos trovões

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