CAPITULO 67

Apolo Beaumont

Testo a maçaneta, não está trancada, abro uma pequena fresta e não há ninguém, chamo o sue nome e ainda sem um retorno, abro um pouco mais. O quarto está vazio e o som vem da pequena varanda, vejo a sua figura na cadeira, os braços caídos ao lado do corpo.

Ela está passando mal?

Meu lado racional diz que ela adormeceu ouvindo a música, já o meu outro lado, aquele comandado pelo meu pau que gosta de se torturar com o que não pode ter, manda eu checar.

Meu passo é interrompido em um sobressalto quando noto o que ela está vestida, não é uma roupa de praia. É uma lingerie minúscula rosa que só cobre o essencial, o sol a cobre e ela terminaria se queimando demais desse jeito.

Já vi dezenas de mulheres sem roupa, mas Perola nesse conjunto de renda ficará marcada como ferro quente em minha mente pelo resto da minha vida. Ele é literalmente o fruto proibido, uma deusa a ser admirada e que eu quero cultuar com a minha língua. Me afundar em seu corpo, me perder nas curvas macias,
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