Perola CampbellMeu ar falha, o homem está possuído pelo ciúme, com as emoções cruas e a necessidade que lhe dá um tom de luxúria. É enlouquecedor, por mais assustador que possa parecer à primeira vista, ficar presa em seus braços a mercê de sua força não me dá medo.— Diga! — ordena baixinho, entre dentes.— Dizer o que?Apolo se afasta e eu sinto falta do toque, mas logo ele eleva o meu quadril e me coloca de quatro. A camisola escorrega por minha coluna, deixando-me exposta. Suprimo um grito quando um tapa atinge a minha nádega esquerda. Não é forte a ponto de doer, apenas deixa a pele pinicando, como se vibrasse em resposta.— Me fale se só eu te toquei assim — rapidamente a calcinha é arrancada de mim e seu polegar encontra o meu ponto de prazer. Solto um gemido implorando por mais atrito — Diga! — repete — Alto e claro, diga!— Ninguém nunca me tocou como você faz.A minha confissão é seguida por uma lambida que rouba o ar dos meus pulmões. Apolo me faz encostar o rosto no lençol
Apolo Beaumont Sinto o lado do meu corpo dormente e não consigo me mexer, isso é a primeira coisa que me acorda, a segunda, é o leve ressonar do meu lado. Perola dorme apoiada em mim, com a boca levemente aberta e uma pequena poça de baba em meu peito.Afasto os fios de cabelo do seu delicado rosto e ela ronca alto como um porquinho. Com cuidado, saio da cama sem acordá-la, ou melhor, tento. Com a perna e o braço dormente, caio de bunda no chão, acho que ela vai acordar, mas só se agarra ao travesseiro e afunda a cara no tecido macio.A camisola sobe um pouco deixando a sua bunda nua, abro e fecho a mão fazendo o sangue circular de novo para diminuir o formigamento. Salivo com a vontade de acordá-la do jeito que fiz na noite anterior.Fiquei irritado ao ter as minhas mensagens ignoradas, porém, o que me tirou do eixo foi ver a foto dela com o Alex na sorveteria, parecendo o caralho da família feliz. Temos um acordo que serve para manter o meu pai sossegado, alegre e sem tentar armar
Perola Campbell Processar os acontecimentos das últimas horas se mostrou algo difícil de elaborar em minha mente. Acordei sozinha em minha cama e não sabia dizer que horas o Apolo tinha ido embora. Talvez no meio da madrugada. Levantei atrasada, depois que a Jade tinha ido de carona com o Alex. No carro, Apolo ficou mais calado do que o normal, sem conversa ou provocações. O restante da manhã ele se manteve afastado de mim e foi um alivio, devo confessar. Colocar a cabeça no lugar era importante. Entretanto, havia uma coisa que dificultava. Uma reunião com marcada para duas horas da tarde com a Melissa Fenzza, uma das mulheres de sua agenda de contatinhos. Vale ressaltar que essa reunião não estava marcada quando sai para a escola da Jade no dia anterior. Ver o nome dela na tela do meu computador não deveria me machucar, porém, doeu mesmo assim. Achei que ele tivesse o mínimo de consideração por mim, mas nem se deu o trabalho de ocultar o nome da amante, podia ter agendado como Man
Perola CampbellApolo solta as minhas mãos e me posiciona ao contrário dele, com o rosto em sua virilha. Eu sequer tinha percebido que ele havia tirado a calça! A ereção gloriosa está em minha cara. Me, precisei de instrução para saber o que ele queria, passo a língua por tosa sua extensão e, em troca, sua língua atinge a minha intimidade.— Quero gozar na sua boca, Perola — fala e suga meu clitóris — E vou te chupar todinha.Solto um gemido quando ele pressiona o plugue, colocando-o e tirando sem parar ao mesmo tempo em que me ataca com a boca. Envolvo o seu pau em meus dedos e chupo como ele faz comigo, sem parar, sem piedade e apesar de estar perdida no orgasmo que me atingem, o faço explodir em minha garganta.Ainda ofegante, Apolo me coloca sentada no sofá.— Boa garota — elogia.Fico esperando
Perola Campbell— Devemos começar pelo quarto do casal, então? — Melissa pergunta assim que nos acomodamos em seu escritório, que é todo em tens pasteis.Tenho que admitir, ela fica bem como uma mulher de negócios e é mais competente do que a cara de modelo entojada que me fez pré-julgar.— Não temos um casal — me apresso em falar.— Não?Ela não consegue esconder a surpresa em seu olhar, mas logo se recompõe e pega a planta da casa que Apolo trouxe.— A Perola está usando o quarto principal sozinha por enquanto — Apolo esclarece.Não posso culpá-la por ficar curiosa, eu também ficaria em seu lugar.Nos primeiros cinco minutos, achei que a Melissa tinha a intenção de instigar o Apolo a dormir com ela, mas logo percebi que a mulher o está fodendo de outra maneira. Os preços são um absurdo!Apolo vive em outro patamar, em um universo que eu nunca coloquei os pés, jamais imaginei alcançar.Quase duas horas depois, Melissa mostra o orçamento com mais dígitos do que eu consigo contar e Apo
Perola CampbellSeus lábios se aproximam do meu pescoço e a respiração faz cócegas em minha pele.— Quer saber a reposta para a sua pergunta? Não sinto falta de Melissa e nem de qualquer outra mulher, tudo que eu consigo pensar é que você está usando um plugue e eu quero muito te foder. Sei que não deveria, que o certo seria você continuar se resguardando para quem mereça mais — a boca encontra a minha com sofreguidão, tem gosto de café e Apolo, uma mistura perfeita. Ele agarra minha cabeça, como se precisasse me fundir a ele — Pensar em você com outro homem me deixa louco.— Com licença? Tem algo que eu possar fazer por você? — a vendedora para ao nosso lado.Fecho os olhos, mortificada por ter sido pega no flagra como uma adolescente hormonal. Apolo, sempre no controle, pega um livro qualquer na prateleira.— Sim, vamos levar esse.Ela tem um ar de diversão no rosto. Claro que tem! O que estávamos fazendo seria óbvio, mesmo que ela não tivesse visto o beijo de segundos atrás. Eu que
Perola CampbellFinalmente o tão esperado final de semana chegou, ao chegar em casa me arrasto escada a cima e tomo um longo banho, morno, relaxante.Coloco um baby doll vermelho de malha, enrolo uma toalha ao redor dos cabelos. Minha intenção era ir comer alguma coisa na cozinha, talvez até um pedaço de queijo, beber uma taça de vinho e dormir. Com certeza não irei cozinhar essa hora.Abro a geladeira, retiro um pedaço de queijo, corto em cubos, coloco em uma vasilha. Abro um vinho sirvo uma taça para mim e me jogo no sofá em frente a televisão.Uma taça de vinho, comida e um vídeo da Jade mostrando que está tudo bem na casa da amiguinha da escola que ela foi dormir. Foram o bastante para que eu relaxasse.Com o estômago cheio, fecho os olhos por apenas um segundo e volto a abri-los com o barulho da campainha tocando. A toalha tinha caído da minha cabeça, a TV está parada na tela preta, perguntando se alguém ainda está assistindo.Esfrego o rosto e vou atender a porta. Suspeito que s
Perola CampbellEle vai direto ao assunto, sem meias palavras, porém o problema é que sua presença, por mais assertiva que seja, deixa margem para interpretações.— Depende, pelo que exatamente está se desculpando?Por me permitir voltar a trabalho para ele?Perdoar as minhas mentiras iniciais?As babaquices que falou?Propor o plano e fingir ser o meu namorado?As lições sexuais?Gastar um absurdo em itens que não pedi?Ser um idiota comigo por ciúmes bobo e demorar dias para aparecer em minha porta?— Por tudo, pelas merdas que disse e fiz. Sei que não fui muito correto, sei que te magoei e eu não tenho motivos para justificar além dos meus próprios problemas. Todas as vezes que tentei de afastar, era quando mais eu te queria. Me perdoe por ser um idiota.Cruzo os braços.— Um idiota presunçoso, egoísta, egocêntrico e babaca.O babaca pode ser redundante, porém, não me importa. Nos encaramos por alguns segundos, enquanto ele espera que eu o perdoe, mas eu quero ouvir o que mais ele