CAPITULO 74

Apolo Beaumont

Sinto o lado do meu corpo dormente e não consigo me mexer, isso é a primeira coisa que me acorda, a segunda, é o leve ressonar do meu lado. Perola dorme apoiada em mim, com a boca levemente aberta e uma pequena poça de baba em meu peito.

Afasto os fios de cabelo do seu delicado rosto e ela ronca alto como um porquinho. Com cuidado, saio da cama sem acordá-la, ou melhor, tento. Com a perna e o braço dormente, caio de bunda no chão, acho que ela vai acordar, mas só se agarra ao travesseiro e afunda a cara no tecido macio.

A camisola sobe um pouco deixando a sua bunda nua, abro e fecho a mão fazendo o sangue circular de novo para diminuir o formigamento. Salivo com a vontade de acordá-la do jeito que fiz na noite anterior.

Fiquei irritado ao ter as minhas mensagens ignoradas, porém, o que me tirou do eixo foi ver a foto dela com o Alex na sorveteria, parecendo o caralho da família feliz. Temos um acordo que serve para manter o meu pai sossegado, alegre e sem tentar armar
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