Perola CampbellApolo segura o meu rosto em concha e me beija, primeiro com delicadeza, mordiscando o meu lábio inferior. Logo as coisas esquentaram e meu agarro ao seu pescoço, pressionando os seios em seu peito. A língua invade a minha boca e eu quero me inundar dele. Rebolo contra o seu quadril, mas ele segura a minha cintura e me afasta.— Você queria ir devagar.— Devagar é superestimado — falo dando de ombros.Ele acaricia a minha bochecha.— Você se alimentou? Dormiu? Melhor pararmos, o que eu quero fazer com você vai exigir muito de sua condição física.Ele morde minha orelha e me deixa arrepiada.— Comi sim, e ainda tomei uma taça de vinho.Ele lambe o lábio com uma fome bem mais literal do que a necessidade de me beijar por alguns segundos.Enfio os dedos em seus cabelos e puxo a cabeça dele em minha direção, mas não o beijo. Apenas apoio a testa na dele, com nossas respirações se misturando.— Obrigado cuidar de mim — beijo sua bochecha — E por compartilhar o seu passado.D
Perola Campbell Estou dançando e não é o um passinho básico, de doía para lá e dois para cá. É dança de verdade, com o corpo se movimentando sensualmente, sinuoso, de quem sabe o que está fazendo. Apolo se encontra à minha frente, comendo-me com os olhos. É para ele que eu me movimento, estamos em um tipo de boate, mas não existe ninguém além de nós dois. Somos eu, ele, a batida alta da música e as luzes piscantes multicoloridas. Meu chefe se aproxima e me abraça por trás, esfregando-se contra mim. Eu me sinto ousada nessa noite, então, levo a mão entre nossos corpos e acaricio o volume crescente no meio de suas pernas. Apolo parece gostar, pois se esfrega com mais veemência na minha palma. Ele respira rente ao meu pescoço, fazendo cócegas, escuto o gemido baixo e esse atrito já não é mais o suficiente. Quero mais! Preciso de mais! É a minha noite de avançar o sinal, serpenteio a mão para dentro se sua calça. Ele aperta a minha cintura em resposta e ficamos mais colados. Alcanço s
Perola CampbellMordo o lábio inferior, tentando engolir a palavra forte de volta.Apolo fica em silêncio por alguns minutos e seus dedos deslizam por meus cabelos, o tempo para dentro desses segundos enquanto ele me observa. Quase posso ouvir as engrenagens em seu cérebro funcionando.— Não vou te foder, Perola.De novo isso?— Por que, não?O que será necessário para convencê-lo que é ele que eu desejo?— Porque nós iremos fazer amor.Meu coração bate acelerado com a declaração, pensei que ele me penetraria logo, tirando o “problema” do caminho, mas ele se levanta e vai até o banheiro, retornando logo em seguida com o meu óleo corporal de ameixa.Deitada sem roupa alguma para me proteger, me sinto exposta demais. Notando o meu nervosismo, ele se ajoelha ao meu lado e deposita um beijo em minha testa.— Me deixe cuida de você.Apolo aguarda que eu concorde antes de inclinar o frasco, de modo que apenas um filete de óleo seja derramado entre os meus seios, indo em direção ao meu umbig
Perola CampbellRespiro fundo e me sento em seu membro. Meus lábios se entreabrem com a totalidade de sua extensão nessa posição. Noto, então, que ele tinja se segurado antes, não havia colocado tudo como imaginei. Jogo a cabeça para trás, sentindo-o me acender em brasas por dentro. Espalmo as mãos em seu peito e a dor se torna uma memória velha no fundo da minha mente ao ver o seu rosto transformar de prazer a cada encontro de nossos quadris.Apolo se apoia nos cotovelos e abocanha meu seio, sincronizando suas lambidas com o meu movimento de vai e vem. Devagar ou rápido, eu estou no comando. E teria continuado nessa posição, com muito mais sensualidade do que eu pude sonhar, se o meu fôlego não tivesse acabado.— Agora é a sua vez — falo ou tento falar, enquanto busco por ar.Ele não penetra de imediato. Seus dedos encontram meu clitóris e, desta vez, não para por aí, invade as minhas dobras úmidas, explorando espaços que não tinha se atrevido a avançar antes. Demoro para perceber a
Apolo BeaumontJá é sábado pela manhã e posso dizer com completa e total certeza de que nunca houve uma manhã melhor do que essa. Com Perola ao meu lado, deitada toda torta, com a barriga para baixo, o joelho dobrado rente ao corpo e babando no travesseiro. É uma visão espetacular.Tenho que admitir que essa posição de espadachim traz certas vantagens, deixa a boceta mais à mostra.Será que ela está muito dolorida?Provavelmente, sim. Eu deveria ter sido mais delicado e feito apenas uma vez, mas ela se mostrou tão insaciável quanto eu. Ainda não acredito que a nossa primeira vez foi sem camisinha, havia esquecido de como era bom fazer sem sexo. Teria que insistir para que ela use um método contraceptivo para evitar uma gravidez. Esse será uma parte do plano do meu pai que não vai funcionar.Afasto a mecha do seu cabelo para revelar mais do rosto. Mal posso acreditar que tirei a virgindade dela. Mesmo depois das minhas confissões, não tinha a intenção de fazer isso na primeira oportuni
Apolo BeaumontAinda é um pouco cedo para afirmar que amo a Perola, afinal, não quero cometer o mesmo erro de tirar conclusões precipitadas. No entanto, sei que com minha ex não chegava nem perto do que sinto agora.Com Patrícia éramos dois jovens inconsequentes e inexperientes. Com os hormônios em combustão e decisões tomadas com uma paixão exacerbada. Nós éramos “o casal perfeito”. Vinhamos de famílias ricas, influentes, gananciosas e ficávamos bem ao lado do outro.Um casal baseado em acumular riquezas estava fadado ao fracasso. Por mais difícil que fosse admitir, ela era muito parecida comigo e não é esse tipo de relação que faria bem para nenhum de nós dois.O que eu preciso é da suavidade da Perola, do otimismo, da dedicação à família, humor e até do sarcasmo debochado. Meu pai é bem esperto, soube disse antes de mim. Não me importava com a virgindade, apesar da ideia de ser o único a tê-la ser bem apelativa, mas, talvez, tivesse notado algo muito antes que a gente percebesse. A
Perola CampbellO final de semana passou voando. Em plena segunda feira ao voltar para a empresa noto o ambiente diferente, as pessoas me olham com curiosidade conversando entre si. Eu me sinto em daqueles filmes adolescentes americanos, onde a escola inteira sabe a fofoca, menos a protagonista. Chego a pensar que tem um “Transei com o CEO” estampado na minha testa.— Ok, o que aconteceu Mi? — pergunto para a minha única companheira nessa empresa assim que chego em sua mesa.— Você não vai acreditar — ela olha para os lados primeiro, chegando se não tem alguém escutando nossa conversa.— Venha, vamos até a minha mesa.Aproveito que Apolo está na sala de reuniões e a levo para a minha mesa.— O que é tão urgente que não poderia ser dito em sua mesa? — pergunto assim que ficamos completamente sozinha. — As pessoas acham que o chefe está apaixonado — ela dá um sorrisinho de canto de boca.Apaixonado?Será?Começo a sorrir, mas cerro os lábios antes, tentando disfarçar. Desde a noite de
Perola CampbellApós o almoço, Apolo me dispensou para que eu possa ir ao ginecologista. E a médica, ao conferir que a tabelinha que fiz pelo aplicativo estava certa e como só tinha sido feita uma vez sem proteção, prescreveu o anticoncepcional, além de alguns exames de sangue, inclusive o beta-hcg, não entendi muito bem o porquê, mas ela disse que seria para checar a minha saúde.A consulta é mais rápida do que eu esperava. Com bastante tempo livre, decido comprar um sorvete para sobremesa e fazer um jantar caseiro em agradecimento por tudo que Apolo e o senhor Rafael fizeram e tem feito por mim. Apesar daquele velho maluco ter tentando me comprar.— O que você quer comer hoje? — pergunto a minha irmã assim que chegamos em casa.— Qualquer coisa — fala dando de ombros.— É sério? — reviro os olhos.— Pode ser panqueca de frango.Sigo para a cozinha e começo a pensar nos últimos acontecidos, não contei para o senhor Rafael sobre a minha virgindade.— Vou fazer um jantar para Rafael e