Olá! Quero agradecer por estarem acompanhando. Estou escrevendo a história diretamente aqui, então se notarem algum erro, pode falar que corrijo. Espero que gostem. Bjs.
Aquiles— Puta que pariu! Você fez ela ajoelhar? — o idiota do Jordan chega a se levantar da cadeira quando conto o que houve minutos atrás.Ele chegou já dizendo que viu Felipa e queria saber como foi o retorno dela. Contei, e agora estou pagando pelo meu erro de abrir a boca.— E implorar — completo sem emoção, escorado em minha cadeira.— Ela deve te odiar.Ele anda de um lado para o outro da sala.Não posso dizer que me senti bem com o que fiz, mas precisava ser feito. As pessoas não aprendem com carinho e consideração. Eu aprendi isso desde muito cedo.— É o que quero. Ela precisa saber que ter um filho comigo é um acordo, assim como o casamento. Não quero que tenha ideias erradas. Eu sou seu chefe, não seu namorado.— Mesmo assim acho que exagerou. Cadê o cara que procurou a garota para pagar uma dívida de vida?— Você não entende de mulher, acho que nem de homem. — Jordan me mostra a língua e volta a se sentar. — Se eu simplesmente devolvesse o emprego da tia dela, a garota ter
FelipaQuinze minutos depois de me encontrar com a senhora Mendes, estou na sala dela, sentada à sua frente.Ela coloca o papel na minha frente. Na verdade, duas cópias.— Aqui diz que é pelas suas faltas injustificadas — explica.Então, ele não colocou mais nada. Pelo menos isso.Leio rapidamente.— Tudo bem. Pode me emprestar uma caneta para assinar?Primeiro Iara franze o rosto por eu não questionar nada, depois ela pega uma caneta e me entrega.Assino e empurro os papéis para ela.— Está tudo bem mesmo? Se tiver algo que eu possa fazer...— Tudo bem — respondo.— Se você diz.Seu olhar em minha direção é de desconfiança. Tenho quase certeza que é ela a pessoa que se comunica com minha tia. Assim como deve ter outros. Todos amam a tia Joyce, duvido que tenham ficado feliz com a demissão dela. Aquele babaca escroto...— Tudo bem mesmo? — pergunta.Percebo que me perdi em pensamentos assassinos envolvendo o CEO.— Sim. Tive alguns problemas pessoais que me tiraram o rumo, mas já re
Aquiles“Posso saber por que mandou me chamar dessa vez?”Quanto atrevimento dessa morena.As palavras ficam ecoando na minha cabeça enquanto os olhos como um lago verde e sereno me encaram com certa revolta e medo.Nesse momento, todos ao meu redor desaparecem. Tudo que quero é fazer essa mulher atrevida sucumbir diante de minhas ordens.— Ao que parece a senhorita gosta de fazer um show. — Cruzo meus braços e apoio o corpo no encosto da cadeira. — Perdeu o medo das consequências?— Ainda não, mas estou quase lá. — Ela continua atrevida.Se pensa que com isso irei desistir dos meus planos, se engana. Aquiles Vincent nunca muda de ideia.Mordo o lábio inferior. Felipa está muito gostosa nessa pose rebelde. Sempre reparei em como suas curvas ganham destaque no uniforme e como seus olhos se destacam com o cabelo preso em um coque. É uma mulher linda, não posso negar. E isso não significa que esteja apaixonado por ela, como o lesado do Jordan diz.Ouço alguém limpar a garganta e aviso a
FelipaTalentos?“Dois escrotos”. Falo sem som, mas pela sobrancelha levantada dele sei que entendeu.Estou pouco me fodendo se entendeu ou não. Esse cara vem e faz de tudo para me obrigar a assinar esse contrato maluco sem nenhum motivo e vem dizer que aquela vaca tem talentos. Que ele enfie o talento dela no rabo.— Tanto faz, continue lendo. — Sua voz me tira dos pensamentos assassinos, onde o torturo com ferro quente.Irritada, me sento.Leio todo o contrato sob o olhar dos quatro homens.Resumindo, tenho que me casar com ele na data em que ele escolher, ter um filho homem e agir como sua esposa apaixonada não importa a ocasião. No final receberei uma pensão mensal pelo resto da vida que me garantiria nunca mais precisar trabalhar, e nem meus tios. Ainda não entendi muito a parte de se vier meninas. Mas acredito que eu ficarei com elas e ele não vai fazer mais do que ajudar financeiramente, nem deve ter contato.Eu nem me assusto. Estou calejada de saber o quão mau um pai e uma mã
Felipa— Filha, o que houve hoje?— Aconteceu que eu não podia ter contado nada para vocês. Podemos ser processados se isso espalhar. E aquele imb... homem — me corrijo — pode nos colocar na cadeia.A cara do meu tio não é nada boa.— Terei uma conversinha com esse senhor. Ele não pode nos ameaçar assim. Somos pessoas decentes.— Não precisa, tio. Eu aceitei os termos dele. Assinei o contrato.— Filha, como vai ter um filho de alguém assim? — ele insiste enquanto me tia nos observa. — Filho é uma coisa séria.É meio difícil colocar na cabeça dele que ter um filho nesse caso não passaria de um trabalho.— E não para por ai... — aproveito que a garrafa de café perto e despejo um pouco na caneca que sempre acompanha a garrafa. — Já que terão que assinar o tal documento de confidencialidade vou contar tudo. Também terei que casar com ele.— Mas não seria barriga de aluguel? Estou confusa. — Minha tia fala enquanto volta a mexer na receita que prepara.Dou de ombros.— Um casamento por con
AquilesTodos os documentos estão assinados. Os contratos de confidencialidade foram levados até a casa da família Baker. Eu poderia ter feito online, mas prefiro assim. Quero que eles saibam o poder que tenho em minhas mãos. Os advogados informaram que eles leram e assinaram, não houve questionamentos.Essa semana planejo deixar Felipa livre, trabalhando, cuidando da própria vida, sem me intrometer, mas semana que vem ela vai dar adeus a sua vidinha medíocre e se tornar uma Escobar, e logo será a mãe do meu filho. Espero mesmo que seja logo, porque quanto mais rápido, menos preciso tolerar a mentira de ser um homem apaixonado.É quinta feira, o último dia da semana que compareço à empresa. No final de semana só cuido de casos urgentes. E tem que ser urgente mesmo.Estou saindo de uma reunião. Quando passo pelo corredor, vejo Felipa limpando. Esse é o horário que sempre limpam esse andar, eu aviso quando vou usar, mas dessa vez não o fiz. E nem foi para ter o prazer de irritar a moren
FelipaFiquei puta por Aquiles agir como um moleque e molhar o lugar que já estava limpo e seco, e ainda me provocar. Parecia mesmo uma criança fazendo bullying com coleguinha de escola. Cheguei até a imaginar como ele deve ter sido uma peste na escola.Mas eu passei por tudo sem me abalar, ou pelo menos sem deixar que notassem.— O que foi isso? — minha colega pergunta quando volta. — Eu vi de longe ele andar em círculos e depois falar algo com você. O que ele disse?— Reclamou da limpeza. — E nem é totalmente mentira.— O que?! Daria para comer nesse chão de tão limpo. Aff! Por isso o chamam de Demônio Implacável. Tão lindo e tão mal-humorado.— Pois é. Bora trabalhar para não chamar a atenção do Demônio.Ela ri e finalizamos a limpeza.Antes do final do expediente, nossa líder nos reúne para dar algumas informações. E no final da reunião ela recebe uma ligação e informa que o CEO quer me ver na sala dele.É aquele alvoroço na sala.— Será que é para reclamar da limpeza de hoje? — m
AquilesEstou sorrindo feito um bobo por saber que poderei subir ao altar sem a ajuda das muletas. Quero fazer uma surpresa para o amor da minha vida, quero que ela me veja andando sem elas.— Gabi, meu amor! Tenho uma surpresa para você. — Me aproximo dela ainda com as muletas. Estamos em meu quarto. — Fecha os olhos.— Agora não. — Ela desvia antes que eu possa me aproximar totalmente. — Aquiles, precisamos conversar. — Está tudo bem?— Sim. Só que não podemos mais casar.Acho que não ouvi direito. — O que?— Eu me apaixonei pelo seu primo Marco e me casei com ele.Meu coração congela. As muletas caem e me apoio na mesa. Tão atordoado que esqueço que não preciso mais delas.— Como assim? Gabi, falta duas semanas para o nosso casamento. Como pode ter se apaixonado por ele e decidido isso assim? Como pode ter se casado sem ao menos me dar uma satisfação? E a porra do amor que sentia por mim?— Desculpe, mas não posso amar um aleijado.— Aleijado... Aleijado — murmuro. — Você já me a