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Capítulo Seis - Esperanza

Naquele dia, ele me buscou no horário. Queria fazer uma festa em seu apartamento e a idiota aqui resolveu que queria ir. Seria à noite e eu não estava a fim de dormir em hotel para fingir que estava com ele. E era uma mentira dupla, porque para os meus pais eu estaria com Ligia. Minha falsa sogra de liberal não tinha nada, mas parece que estava desesperada por um neto e aceitava nos encobrir na esperança de conseguir seu prêmio. Ela nem mesmo desconfiou do rápido envolvimento do seu filho comigo... ou se desconfiou fingiu não ver.

Passei a festa toda entre me trancar em um quarto que ele deixou a disposição exclusivamente de sua noiva e me irritar com o ambiente. Era minha primeira festa do tipo.  E eu estava morrendo de raiva por ele não me dar atenção. Sem contar que achei que estava bem no meu vestido azul longo, mas isso foi até ver as mulheres em roupas praticamente indecentes. Sem contar os olhares delas em minha direção. Me sentia um animal em um zoológico. O Noah me apresentou como sua noiva, então nenhum homem chegou perto. Injusto porque ele não agia como um noivo, estava sempre de braços dados com uma das vagabundas de vestido curto.

Depois de muita bebida, das quais nem provei, muitas mulheres se esfregando nele, as pessoas começaram a ir, restando somente nós dois, e dois amigos dele desmaiados no chão.

Sai do quarto ao ouvir o silêncio do fim de festa e sentei no sofá por alguns minutos. Cambaleando, ele pegou uma cerveja na mesa. Não era a dele.

― É melhor eu ir. ― Me levantei do sofá, onde estava mexendo no celular para passar o tempo.

― Se não fosse um anjo, eu comeria você de jeito. ― A voz embriagada respondeu.

Fiquei sem ação com suas palavras ousadas. Ele nunca agiu assim. O álcool faz coisas. E o pior é que esse homem é perigoso, porque fica lindo mesmo bêbado.

― Não sou um anjo. Nem você — respondi após uma eternidade de silêncio.

Fiquei parada enquanto ele vinha em minha direção com seu olhar de bêbado.

Meu coração disparou. Ai o infeliz literalmente se jogou no sofá, onde antes eu estava. Sua mão acariciava minhas pernas por cima do vestido, ousadamente. Só que o desgraçado nem parecia notar de quem eram as pernas que tocava.

― Vou dormir sem trepar por sua causa ― disse, levantando meu vestido e subindo a mão por baixo dele, acariciando as minhas coxas, me deixando úmida.

Eu devia me afastar. Sei que devia. Ele não estava em plena consciência. Só que uma loucura se apossou de mim. Não havia consciência que me alcançasse. Vinte e dois anos e nunca nem mesmo provei o beijo de um homem. Meus hormônios gritavam para que eu fizesse algo que os acalmassem.

Quando me dei conta, estava no colo de um Noah embriagado. Nos beijávamos com um desespero alucinando. Meu primeiro beijo. Beijar era a melhor coisa do mundo. Eu devia ter feito isso há muito tempo. Não havia receio algum em ter sua língua invadindo minha boca, mesmo que ele cheirasse a álcool, era tão bom, e atrevidamente eu tentava imitar seus gestos. Aquilo me deixava quente, desejosa por mais.

Uma das mãos dele estava em meus cabelos enquanto a outra estava dentro da minha calcinha, esfregando ousadamente, me enlouquecendo cada vez mais.

Era isso. Meu primeiro beijo e minha primeira vez aconteceriam com um bêbado, em um sofá.

Sob seus resmungos, me afastei e tirei a calcinha. Noah a tirou das minhas mãos e colocou no bolso, antes de me puxar para o seu colo novamente, me beijando, deslizando suas mãos onde podia em meu corpo.

Louca de desejo cru, abri seu jeans. Ele estava tão duro, era tão grande.

Com o vestido levantado até as coxas, comecei a me sentar devagar naquele negócio monstruosamente grande demais. Mas Noah não sabia que era a minha primeira vez. Se sabia estava bêbado demais para pensar no assunto.  Fui virada no sofá, ficando por baixo do seu corpo, com suas pernas separando as minhas, não tive tempo de reagir. Fui preenchida de uma vez. Uma estocada forte que pareceu ter me partido ao meio.

Meu grito ecoou pelo apartamento. Por um instante achei que acordamos os dois bêbados no chão... os quais eu tinha me esquecido completamente.

Não foi bom. Tirando os beijos e a pegada, não gostei nada de ter Noah dentro de mim. Mas já sabia que a primeira vez era uma droga. Pelo menos foi com alguém que eu desejava.

Para não ser um desastre total, foquei no homem sobre mim, pensando no quanto o desejei nos últimos meses. Ele seguia no movimentos de vai e vem, gemendo elogios, insultos pornográficos e palavras desconexas. Não demorou para que desabasse em gozo. Foi ai que a idiota se lembrou de uma coisa chamada preservativo.

Noah rolou um pouco e me abraçou forte, como se temesse que eu fugisse.

― Gostosa demais, anjinho ― sussurrou em meu ouvido.

Fiquei em seus braços pensando no que acabamos de fazer.

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