Somente depois que a porta se fechou atrás de Noah foi que tive reação. Andei lentamente até a cama e me sentei.Ele me beijou. E não estava bêbado. Ele quer tentar um relacionamento de verdade. Um casamento de verdade. Uma família de verdade.Sinceramente, não sei o que dizer sobre o dia de hoje. Seria um Natal mágico onde todos os sonhos se realizam?Eu que cheguei a essa casa com medo de que ele nem quisesse contato com o filho, agora estou nesse quarto com a promessa de acordar com uma família que nos deseja.Me encolhi na cama no quarto de Sam e fechei os olhos, rezando.“Meu Deus, eu te peço, que amanhã nada disso tenha sido somente um sonho.”Na manhã seguinte, acordei com choro de Sam.Estávamos no quarto incrível de bebê. Não foi mesmo um sonho. Ele dormiu mais tranquilo essa noite. Deve ter ficado cansado de tanta atenção.Dei um banho usando a banheira infantil que Ligia também havia comprado e o amamentei. Depois de cuidar dele, fui cuidar da minha higiene matinal e coloqu
Tudo que eu menos esperava ganhar de presente de Natal, com meus quase trinta anos, é descobrir um filho de meses. Pior, a mãe é ninguém menos que a namorada que minha mãe sempre desejou ao meu lado e pela qual eu, por um longo tempo, achei que não sentia nada.E agora? Esperanza está na minha frente, desarmada, oferecendo o seu coração ou a minha liberdade. Ela está me dando uma escolha.Tudo que o meu lado libertino quer é pagar a pensão e se manter distante, mas olhando para essa mulher, para o meu filho, não consigo me afastar. Eu já amo esse garotinho. Não consigo me afastar nem dele... nem dela.― Noah? ― ela me chamou e eu percebi que estava há tempo demais encarando-a sem dizer nada.― Vamos fazer isso ― disse, e no segundo seguinte estava com meus lábios selando os seus. Rápido, apenas um pouco mais demorado que o “primeiro”.O que vi no olhar de Esperanza me levou a um nível de excitação surreal.Como poderia me sentir assim com um beijo tão singelo? Vendo que não seria re
Sem nenhuma outra investida de Noah, passou os dias após o Natal e o réveillon chegou.Com a promessa de que trabalharia em poucos dias, tive menos receio de usar o cartão que ele me deu e escolher um vestido para a noite.Adivinha a ocasião. Se sua resposta for “festa na cobertura de Noah”, acertou. Não teria como fugir. Ele me contou que falou com seu melhor amigo sobre nós e o outro ficou encarregado de espalhar. Ligia também chegou a comentar que faria uma nota no jornal quando tivéssemos uma data marcada para o casamento. Por falar nela, minha futura sogra ― meu corpo vibra diante a palavra casamento ― decretou que Sam será sua responsabilidade e companhia, só quer nos ver após o primeiro dia do ano iniciar.Noah estava na cobertura para conferir que Gael não fizesse nada extravagante. Ele viria me buscar assim que eu estivesse pronta.Com tudo arrumado, Samuel equipado para a noite sem a mãe coruja, mandei mensagem para Noah avisando que estava pronta.Ele respondeu que estava a
Andamos pela sala até a varanda, onde havia algumas mesas. No caminho, várias pessoas cumprimentaram Noah e ele me apresentou como sua esposa. Quando questionado sobre o casamento, respondia que sua mãe ainda daria um festão.Muitos olhares raivosos das mulheres. Até mesmo daquelas que estavam acompanhadas.Não me senti muito à vontade, por não ter costume mesmo de participar de festas. Se não fosse Noah sempre ao meu lado com certeza eu estaria em um canto, isolada.Para me acompanhar, ele também não bebeu, o que foi motivo para várias piadas dos seus amigos. Eles eram legais e tentavam me enturmar. Fiz o possível para me mostrar interessada em tudo que acontecia e não fugir e me esconder como na primeira festa.Faltando cinco minutos para a meia noite, ligamos do quarto de Noah para Ligia e prometemos ligar depois também. Ela estava com os avós de Noah e mais algumas pessoas, todos de branco, até mesmo meu Sam. Que saudade do meu pequeno.Voltamos e ficamos todos na varanda. Houve u
Quando vi Esperanza naquele vestido branco, evidenciando seus seios tão perfeitos, tive vontade de mandar a festa para o inferno, me trancar no quarto com ela e só sair no novo ano. Por isso, ao passar pela porta do meu quarto na cobertura, tranquei e coloquei a chave no bolso. Ela estava tão ansiosa para telefonar que nem notou.Eu estava curioso para saber em que encrenca Gael se meteu com aquela mulher grávida, mas minha curiosidade não chegava nem perto do meu desejo pela mãe do meu filho.Sentado na cama ao seu lado, vi quando ela olhou para a porta e suspirou.— Cansada? — questionei.— Não. Está tudo bem. Podemos voltar para a festa. — Era perceptível seu desanimo enquanto andava até a porta.Fiquei no mesmo lugar, observando-a tocar a maçaneta e descobrir que estava presa aqui comigo.— Achei que não mentiríamos mais — comentei, sem esperar que ela questionasse sobre a porta.— Isso está mais para omitir que sou uma chata que não se acostumou com festas. É a minha segunda vez
Esperanza é perfeita. Seu corpo reage ao meu como se tivesse sido criado para isso.Brinco com seu clitóris, passando minha língua. Ela está enxarcada. E é bom demais saber que sou o responsável, que é por mim, e por ninguém mais.— Noah, por favor. — Ele implora, ao mesmo tempo tenta fechar as pernas, mas impeço.— Por favor o que, anjo?— Me faz gritar seu nome. Me deixe senti-lo em mim. — Sua palavras sinceras me enlouquecem. Tão atrevida esse meu anjo.— Sentir o que? — provoquei, beijando sua coxas, bem perto da sua boceta.— Seu membro.Sorri contra sua pele.— Meu pau? — novamente provoquei.— Sim. — Sua afirmação veio acompanhada de um gemido por meu dedo estar sobre o seu clitóris.— Diga então.— Dizer o que? — ela estava confusa. Não a julgo. Seria pedir demais que estivesse atenta com tanta provocação em seu ponto mais sensível.— Que quer sentir o meu pau.— Ahhh! — meu dedo escorregou “sem querer” para dentro dela. — Eu quero o seu pau.— Não quer que eu te chupe? — Há c
Estou com medo. É felicidade demais. Se meu coração tivesse olhos estaria olhando para todos os lados em busca do erro. Noah se vestindo depois de me mostrar tanto prazer podia ser mais lindo que ele chegando para me buscar para a festa.O som lá fora indica que a festa continua, mas ele me disse que poderíamos ir para casa. Não quero dormir fora, longe do meu filho.Vesti minha roupa também e me ergui, sendo puxada por ele e ganhando um beijo na testa.Antes de sair, ele avisou a responsável que sairia e que qualquer coisa procurasse Ramon, outro dos seus amigos. Porque ele recebeu uma mensagem de Gael dizendo que precisou ir e que deixou tudo nas mãos desse tal amigo.— Acho que Sam terá um amiguinho para brincar. — Ele comentou quando já estávamos no quarto do nosso filho.— Pensei nisso. Será?— Só algo muito grave para tirar Gael de uma festa.— Espero que seja uma notícia boa. Não sabe o quanto machuca sequer pensar que a criança crescendo em nosso ventre não é querida.Sua expr
Depois que voltamos do nosso fim de semana no litoral, retornei ao trabalho.Estava na sala que antecede a do CEO, meu marido, quando recebi uma ligação do seu ramal.— Está sem calcinha? — a voz levemente rouca perguntou no telefone. — Acompanhei seus movimentos hoje.Revirei os olhos com sua ousadia, mas instintivamente uma perna roçou a outra e minha imaginação me fez imaginar nós dois sobre sua mesa de vidro, fodendo como dois loucos. Noah me viciou em sexo. Um simples gesto dele, uma simples palavra, já me deixa molhada.Depois desse tempo juntos eu já falo foder sem receio, entre outras coisas.— Era fio dental para não marcar, e estava me incomodando. Então eu tirei.— Isso não pode acontecer. Venha a minha sala. — O tom dele passou de sexy para sério. Isso me deixou preocupada.— Sim senhor. Estou indo.Será que todos perceberam que estou sem calcinha? Droga!Fui até sua sala já pensando em formas de justificar meu erro. Tudo que menos quero é cometer erros e deixar meu marido