Estava pronta. Com meu melhor e único vestido vermelho na altura do joelho, sem decote e sem fendas, fiz um coque no cabelo, que em breve Samuel desfaria, e pronto. Sorrio para o meu pequeno na cama com seus olhinhos atentos. As mãozinhas dele adoram puxar mechas de cabelo.Nada de maquiagem ou joias, não tenho nenhuma, vendi tudo que estava comigo para chegar até aqui.Noah veio me buscar no quarto. Ele está lindo com um terno e calça em tom vinho, muito clima de Natal. Sinto seu olhar dos meus pés a cabeça, e engulo seco.— Pronta?Assinto.Descemos com ele carregando um Samuel agitado. O garoto é da noite, é quando fica mais ativo. Ainda estou aprendendo a mudar isso.Vergonha era o que circulava em minhas veias enquanto seguia até minha amiga. Na sala de jantar estavam várias pessoas reunidas em torno da mesa enorme. Todos olharam para nós. Um silêncio mortal se fez presente. A mãe de Noah nos olhava de boca aberta.― Mãe, esse é o Samuel Pestalozzi Quarto, nosso presente. Feliz N
Esperanza estava ainda mais linda do que me lembrava. A maternidade acentuou suas curvas. Ela ainda veste o mesmo tipo de roupa que mexe com minha imaginação, sem fendas, sem decotes e nada curto.Fico puto quando penso que já tive seu corpo em meus braços e não me recordo.Sobre Sam... Nossa! Eu estou completamente apaixonado pelo garotinho. Foi amor a primeira vista. Minha mãe, meu avô, todos se apaixonaram por ele.Sobre Dona Ligia... Se a minha mãe é louca... É bem possível. Aquele quarto estava além do que eu esperava do seu desejo por um neto. Ela pensou em tudo, até colocou uma cama dizendo que seria mais fácil durante o período de amamentação.Depois de um tempo, ela discursando sobre finalmente ter um bebê para viver aqui, minha mãe me puxou para um canto do lugar, perguntando sobre o reencontro. Quando eu disse que Esperanza estava em um quarto de hóspedes, ela me olhou com um monte de perguntas prontas.― Calma, mãe. Ela acabou de chegar. ― Levantei as mãos em um sinal de r
Somente depois que a porta se fechou atrás de Noah foi que tive reação. Andei lentamente até a cama e me sentei.Ele me beijou. E não estava bêbado. Ele quer tentar um relacionamento de verdade. Um casamento de verdade. Uma família de verdade.Sinceramente, não sei o que dizer sobre o dia de hoje. Seria um Natal mágico onde todos os sonhos se realizam?Eu que cheguei a essa casa com medo de que ele nem quisesse contato com o filho, agora estou nesse quarto com a promessa de acordar com uma família que nos deseja.Me encolhi na cama no quarto de Sam e fechei os olhos, rezando.“Meu Deus, eu te peço, que amanhã nada disso tenha sido somente um sonho.”Na manhã seguinte, acordei com choro de Sam.Estávamos no quarto incrível de bebê. Não foi mesmo um sonho. Ele dormiu mais tranquilo essa noite. Deve ter ficado cansado de tanta atenção.Dei um banho usando a banheira infantil que Ligia também havia comprado e o amamentei. Depois de cuidar dele, fui cuidar da minha higiene matinal e coloqu
Tudo que eu menos esperava ganhar de presente de Natal, com meus quase trinta anos, é descobrir um filho de meses. Pior, a mãe é ninguém menos que a namorada que minha mãe sempre desejou ao meu lado e pela qual eu, por um longo tempo, achei que não sentia nada.E agora? Esperanza está na minha frente, desarmada, oferecendo o seu coração ou a minha liberdade. Ela está me dando uma escolha.Tudo que o meu lado libertino quer é pagar a pensão e se manter distante, mas olhando para essa mulher, para o meu filho, não consigo me afastar. Eu já amo esse garotinho. Não consigo me afastar nem dele... nem dela.― Noah? ― ela me chamou e eu percebi que estava há tempo demais encarando-a sem dizer nada.― Vamos fazer isso ― disse, e no segundo seguinte estava com meus lábios selando os seus. Rápido, apenas um pouco mais demorado que o “primeiro”.O que vi no olhar de Esperanza me levou a um nível de excitação surreal.Como poderia me sentir assim com um beijo tão singelo? Vendo que não seria re
Sem nenhuma outra investida de Noah, passou os dias após o Natal e o réveillon chegou.Com a promessa de que trabalharia em poucos dias, tive menos receio de usar o cartão que ele me deu e escolher um vestido para a noite.Adivinha a ocasião. Se sua resposta for “festa na cobertura de Noah”, acertou. Não teria como fugir. Ele me contou que falou com seu melhor amigo sobre nós e o outro ficou encarregado de espalhar. Ligia também chegou a comentar que faria uma nota no jornal quando tivéssemos uma data marcada para o casamento. Por falar nela, minha futura sogra ― meu corpo vibra diante a palavra casamento ― decretou que Sam será sua responsabilidade e companhia, só quer nos ver após o primeiro dia do ano iniciar.Noah estava na cobertura para conferir que Gael não fizesse nada extravagante. Ele viria me buscar assim que eu estivesse pronta.Com tudo arrumado, Samuel equipado para a noite sem a mãe coruja, mandei mensagem para Noah avisando que estava pronta.Ele respondeu que estava a
Andamos pela sala até a varanda, onde havia algumas mesas. No caminho, várias pessoas cumprimentaram Noah e ele me apresentou como sua esposa. Quando questionado sobre o casamento, respondia que sua mãe ainda daria um festão.Muitos olhares raivosos das mulheres. Até mesmo daquelas que estavam acompanhadas.Não me senti muito à vontade, por não ter costume mesmo de participar de festas. Se não fosse Noah sempre ao meu lado com certeza eu estaria em um canto, isolada.Para me acompanhar, ele também não bebeu, o que foi motivo para várias piadas dos seus amigos. Eles eram legais e tentavam me enturmar. Fiz o possível para me mostrar interessada em tudo que acontecia e não fugir e me esconder como na primeira festa.Faltando cinco minutos para a meia noite, ligamos do quarto de Noah para Ligia e prometemos ligar depois também. Ela estava com os avós de Noah e mais algumas pessoas, todos de branco, até mesmo meu Sam. Que saudade do meu pequeno.Voltamos e ficamos todos na varanda. Houve u
Quando vi Esperanza naquele vestido branco, evidenciando seus seios tão perfeitos, tive vontade de mandar a festa para o inferno, me trancar no quarto com ela e só sair no novo ano. Por isso, ao passar pela porta do meu quarto na cobertura, tranquei e coloquei a chave no bolso. Ela estava tão ansiosa para telefonar que nem notou.Eu estava curioso para saber em que encrenca Gael se meteu com aquela mulher grávida, mas minha curiosidade não chegava nem perto do meu desejo pela mãe do meu filho.Sentado na cama ao seu lado, vi quando ela olhou para a porta e suspirou.— Cansada? — questionei.— Não. Está tudo bem. Podemos voltar para a festa. — Era perceptível seu desanimo enquanto andava até a porta.Fiquei no mesmo lugar, observando-a tocar a maçaneta e descobrir que estava presa aqui comigo.— Achei que não mentiríamos mais — comentei, sem esperar que ela questionasse sobre a porta.— Isso está mais para omitir que sou uma chata que não se acostumou com festas. É a minha segunda vez
Esperanza é perfeita. Seu corpo reage ao meu como se tivesse sido criado para isso.Brinco com seu clitóris, passando minha língua. Ela está enxarcada. E é bom demais saber que sou o responsável, que é por mim, e por ninguém mais.— Noah, por favor. — Ele implora, ao mesmo tempo tenta fechar as pernas, mas impeço.— Por favor o que, anjo?— Me faz gritar seu nome. Me deixe senti-lo em mim. — Sua palavras sinceras me enlouquecem. Tão atrevida esse meu anjo.— Sentir o que? — provoquei, beijando sua coxas, bem perto da sua boceta.— Seu membro.Sorri contra sua pele.— Meu pau? — novamente provoquei.— Sim. — Sua afirmação veio acompanhada de um gemido por meu dedo estar sobre o seu clitóris.— Diga então.— Dizer o que? — ela estava confusa. Não a julgo. Seria pedir demais que estivesse atenta com tanta provocação em seu ponto mais sensível.— Que quer sentir o meu pau.— Ahhh! — meu dedo escorregou “sem querer” para dentro dela. — Eu quero o seu pau.— Não quer que eu te chupe? — Há c