Rodrigo se arruma e sai, para se encontrar com Letícia.
— Querido, que bom que você veio. Como está o Cássio?— Chateado. — Fala ao entrar.— Mais porquê? Aconteceu algo?__ A mocinha que te falei foi embora.Não perguntei nada, pois estava muito chateado.— Tadinho do meu lindo.— Se eles se gostam, isso vai se resolver. Letícia vai até à cozinha abrir uma garrafa de vinho. Ele vai atrás dela perguntando:— E seu filho, qual o nome dele?— Antônio, mais sempre o chamei de Tony.— Conversou com ele?— Ainda não querido. Estou muito chateada. — Ela lhe entrega uma taça.— E, porquê? Ele fez algo? — Tomando o vinho, ela coloca suas belas pernas no colo de Rodrigo, ele passa a mão na panturrilha dela.— Meu filho está indisponível. Geralmente quando não consigo falar com ele, está fazendo seus serviços sujos.— Não desista.— Não vou. — Sorrindo docemente ela o puxa pela gola da camisa.— Vem aqui bonitão.— RS... sim, professora.Ela para e o olha, depois da uma boa gargalhada.— Bem que eu desconfiava, que quando eu dava aula, vocês me olhavam diferente.— Não tinha professora mais formosa na escola que você.— Dei aulas até para o meu querido Cássio. Que também me olhava com intenções o danadinho, RS.— Até o Dito e o Benê. O Daniel era mais sossegado. — Ela volta a gargalhar.— Meu Deus, até meus bebezinhos? Eram uns fofos. — Ela encosta no sofá de novo. — Até me lembrei do meu falecido marido. Que Deus o tenha!— Ele foi bom para você?— Maravilhoso. Por isso não quis ter mais compromisso sério. Nunca, nem ninguém irá substituir o amor da minha vida. — Ele volta a passar a mão nas pernas dela.— Que bom! Eu, por outro lado, quando vi minha namorada com outro na cama, não sei como não quebrei a cara do sem vergonha. Me controlei ao máximo.— Que bom querido. Pois, essas situações, nos deixam sem chão na hora.— É… e depois ela me procurou. Disse querer voltar. Cada vez que a olhava me dava nojo do que ela fez comigo.— Aquela mocinha não prestava. Você namorou alguém depois dela?— Não, ninguém. Teve uma moça na escola que me paquerava. Bom, fiquei mexido, mesmo assim não quis nada com ela.— Às vezes poderiam ter dado certo.— Talvez sim, talvez não. Achei melhor ficar na minha. — Segura a mão dela.— Até o dia que descobri que seu marido tinha falecido a um tempo. Não ia mais dar aulas, não demorou muito nos trombamos no cemitério.— É sim, sempre partilhamos nossa dor juntos. Você ainda vai no cemitério ver o túmulo dos seus pais?— Vou pouco, ainda dói bastante.— Vamos esquecer isso por agora.Letícia se levanta e abre o penhoar Rodrigo também se levanta e tira o chapéu.No dia seguinte logo cedo, Rodrigo está um pouco tenso e acaba descontando nos meninos que estão fazendo hora no café.Reclama para terminarem logo, sinceramente já está cansado dos rapazes quererem que ele vá para o Bar dos Primos. Não é esse tipo de homem e pronto. É muito sério, sempre na dele e ele tem Letícia. Mesmo que eles não saibam, e não interessa a eles.Enquanto espera observa a Hillux de Lucas chegar. Esses meninos não têm jeito, já estão tagarelando de novo.— Ontem a noite fui pegar a minha carteira... Rodrigo escuta e fica preocupado, nada que vem de Marcela presta. Exige que Benê conte o que aconteceu quando viu o patrão conversando a noite com a ex-esposa.— Mais que merda. Porque não disse isso antes Benê?— Eu achei que estava tudo bem. — Rodrigo chama a atenção deles. E liga para a prima, que é a delegada da cidade.— Oi gatão. — Fala a delegada Karen.— Karen corre para a fazenda Lírio do Vale.— O que ouve?— Ainda não tenho certeza. Mais acredito que a ex do patrão o drogou ontem a noite e ainda está aqui.— Tudo bem, mais se for um mal-entendido, você vai me dever um café.— Fechado!Desliga e entra no casarão, encontra Lucas e conta o que está acontecendo.Rodrigo e Lucas segue para o quarto do patrão.Encontram Érica transtornada por ver Cássio na cama com a ex-esposa. Rodrigo explica para o patrão sobre os planos de Marcela, que acredita que ela o drogou para fingir que passou a noite com ele.Em poucos minutos a delegada chega e leva Marcela detida.— Agora teremos paz. — Fala sozinho e pega o celular.Manda uma mensagem de agradecimento para a prima. A tarde Rodrigo percebe a tristeza de Lucas, coitado, um filho tão bom, não merece essa mulher como mãe.Termina o serviço mais cedo e libera os rapazes, que estão combinando com Lucas de ir para o Bar dos Primos. Vai para casa tomar um banho.O patrão chega e começam a conversar sobre o que a Marcela fez, Cássio pede para arrumar dois peões para ficar de olho na Érica e na fazenda.Não quer que nada aconteça a sua pequena. E também quer uma policial feminina disfarçada e Rodrigo já sabe com quem conversar.Dito insiste em encontrar uma gatinha para o Lucas e o mesmo diz que não quer. Mesmo assim ele não se dá por vencido. Vira uma dose de uísque.— Eeeeeee lasquera, essa queimou a garganta. Já volto com a gata. — Fala Dito.Sorrindo, Lucas balança a cabeça está começando a sentir o efeito do álcool.No andar de cima...— Eu não consigo. Não me vejo dormindo com um homem que não amo. Ai senhor o que vou fazer?As garotas tentam acalmar Juliana e o primo bate na porta já entrando.— Desçam todas agora, o bar está cheio. Juliana, seu primeiro cliente será o garoto Durant.— Mais senhor...— Sem mais ou dorme com ele, ou vai para rua.Com lágrimas nos olhos, Juliana se levanta com a cabeça erguida. Gostaria de estar sentindo tanta confiança como está tentando demonstrar. As garotas saem e o primo avisa:— Você tem 5 minutos para descer. Ele está esperando.— Sim, senhor. — Ela concorda sem nenhuma emoção.Quando fecha a porta ela desaba em choro.— Eu não vou conseguir, o que eu faço? Cin
No Bar dos Primos...Os rapazes entram no Bar e vão encher a cara.— Certeza absoluta que era o carro do Rodrigo. — Fala Daniel.— Então alguém roubou e tá fugindo. Ele certeza que não é. O cara dorme pra caramba. — Fala Benê.— É cabra, esquece isso. — Fala Dito.Enquanto os rapazes estão bebendo Lucas aparece, ele bebe com os rapazes, mais em pouco tempo eles somem.Fica bebendo sozinho pensando numa certa delegada sexy.No quarto, Juliana está feliz que essa noite não precisa descer. Tenta dormir um pouco, mais o barulho é infernal.Muita música, homens e mulheres falando alto, alguém bate na porta do seu quarto.— Pode entrar.O Primo abre a porta e diz:— Garota tem um cliente te esperando.— Mais senhor, eu já paguei pelos próximos dias.— O cliente quer você. Não posso fazer nada.Ele fecha a porta, em menos de cinco minutos ela vai até o cliente a contragosto. Conversa com o homem tentando explicar que não se sente bem.É mentira, mais quer se livrar dele, o homem bêbado e bra
Lucas vai até o Bar dos Primos e oferece serviço de babá para a Juliana.Pergunta se ela sabe cuidar de criança, pra se livrar do Bar dos Primos ela diz que sim, mais ele conhece a vida dela e sabe que não é verdade.E isso pelo visto não faz efeito na decisão que ele tomou para com ela. Ele pede para ela arrumar as suas coisas e no dia seguinte a leva até o serviço novo.Gostou muito do lugar, uma fazenda enorme, cheia de funcionários agradáveis e o filhinho do patrão é uma graça de criança. Felipe se sente satisfeito com a Juliana. Tanto que a ensina a dirigir para quando o filho voltar para escola ela o levar.Irá inscrever em breve ela na auto escola. Desde que o patrão, contratou um tal de Pedro ela não gosta de ficar perto dele. É um homem estranho.Às vezes a come com os olhos e deixa ela com muito medo. Tenta sempre ficar longe dele.Na fazenda Lírio do Vale...A veterinária aparece para vacinar e inspecionar a saúde do touro.— Bom dia. — Fala Jéssy a veterinária.— Bom dia,
O médico avalia o estado de saúde de Juliana e decide dar alta a tarde. Rodrigo fica para aguardar a liberação e avisa o patrão que vai voltar com a moça. Pega a medicação e arruma as coisas da moça. Enquanto isso a enfermeira dá, um banho nela e depois a veste.A leva para a fazenda Lírio do Vale. Conversaram pouco no caminho, mais sobre o ocorrido.Chegando na fazenda estaciona e coloca a moça na cadeira de rodas.— Obrigada. Mais pensei que ficaria com a dona Celine.— Eles não vão conseguir cuidar de você. Aqui tem bastante gente para te ajudar. Ficarei com você a noite e a qualquer momento do dia caso precise.— Não sei como agradecer. — Ele se agacha na frente dela, emocionado e diz:— Eu não sei como te agradecer pelo que fez. Segura as mãos da moça, estão frias como da outra vez.— Você está com frio?— Um pouco.— Vamos entrar, suas roupas estão no quarto. Te ajudo a colocar uma blusa.Juliana é bem recebida por todos. Érica mostra onde ela vai dormir, no mesmo quarto que Ro
Fazenda Rio das Pedras...O filho de Letícia chega em casa.— Querido, meu amor que saudades. — Letícia vai até ele e dá, um abraço bem forte, que não é tão bem correspondido como ela gostaria.— Mãe.— Que saudades querido.Ele olha ao redor e não dá muita importância aos sentimentos da mãe.— É eu também. — Fala sem muito entusiasmo. — E o cara, não volta mais certo? Chateada por ter terminado com Rodrigo, abaixa o olhar e responde:— Não, querido. Ele não voltou mais.— Tente arrumar alguém da sua idade mãe. Já passou dos 50 a um tempo.— Claro, querido. — Ela suspira chateada com o filho. Vai ser difícil, bem difícil a convivência pelo visto.— Como está a fazenda?— Tudo as mil maravilhas. Hoje a veterinária está vacinando o gado. Como são muitos a coitada chegou cedo. — A mãe comenta.— Não faz mais que a obrigação dela. Se não trabalhar será substituída, ela é paga para isso.A mãe defende a moça:— É uma jovem guerreira, se formou, em seguida perdeu o pai, é sozinha, o tio nu
Fazenda Lírio do Vale...Antes do almoço foram até o jardim, Rodrigo a carrega nos braços, sentam em um banco e ele segura a mão dela entrelaçando os dedos. Comenta que a mão dela não está fria dessa vez. Rodrigo sai por um instante a deixando sozinha no jardim.Érica aparece para os chamar para almoçar, Juliana quer tirar uma dúvida.— O Rodrigo é muito fofo. — Fala Juliana.— Verdade. Ele é um amor de pessoa.— Ele é gay mesmo? — Érica sorri e começa a contar a verdade.— O Rodrigo não... — Cássio a chama e Juliana ainda continua com a dúvida, pois a moça sai às pressas.Rodrigo volta e a leva para almoçar. A noite Lucinda fez, milho-cozido, assado, bolo de milho, broa, canjica, vinho quente… instigando as meninas a comerem bastante.— Eu vou virar uma bola assim.Depois de um tempo ela fica um pouco sozinha olhando os rapazes dançarem ao redor da fogueira.— Está triste? — Rodrigo pergunta.— Não.— Certeza?— Sim.— Na verdade estou com muito sono. E ainda não tomei banho. Poderia
Depois de tanta tortura em um simples banho, Rodrigo ajuda Juliana a se vestir. A moça pede para ele dormir com ela. Não quer acordar com frio de madrugada. Rodrigo deseja tanto Juliana e ceder a seus pedidos o deixa pior. Está em estado de calamidade.Depois de um tempo consegue dormir.Tony entra no apartamento do capanga chefe.— Senhor?— Ora, ora... já chegou? Ótimo. Gosto do seu serviço, você é sempre discreto.— Obrigado senhor.— Fique em casa essa noite. Vou pedir eu boneca para você.Tony fica calado, não é bom contrariar seu chefe, capanga chefe faz uma ligação rápida e em poucos minutos, enquanto tomam uma dose de uísque chega a moça.— Vem cá boneca. Passa a noite com meu amigo aqui.— O senhor sempre me dá os melhores. Vem garotão. — Fala a gatinha safada.— Garota esperta. — Fala Capanga Chefe. — Vai com ela.— Sim, senhor, boa noite. Tony sabe onde é o quarto de visitas, tem relações 3 vezes com a moça, deixa a mulher exausta, mais ainda assim não está satisfeito. P
Rodrigo acorda cedo. Lembra de todo o ocorrido da noite anterior. Há muito tempo não se sentia tão bem. Beija o ombro nu dela, levanta, se arruma e sai.— Bom dia.— Bom dia patrão.Depois de algumas palavras...— Sabe, vou manter essa moça a Juliana por aqui.— É mesmo? E, porquê?— Para você acordar todo dia com esse sorriso de quem transou a noite toda, RS.— RS. — Rodrigo sorri e continuam conversando.Dirigindo na Fernão Dias um Honda Civic preto, Natália recebe uma ligação.— Alô? — Natália atende mesmo dirigindo em alta velocidade.— Afrodite, como você está? — Pergunta Tony.— Oi Ares, estou melhor agora com você ligando. — A caminhonete do garoto Durant se aproxima e ela joga o carro na frente dele. O rapaz consegue frear a tempo, Natália sorri e acelera. — Só liga para mim quando quer transar e adoro.— Isso mesmo, RS. Onde? — Ele pergunta sorridente — Estou indo para a faculdade do garoto Durant. Me encontra lá.— Fechado.Na fazenda Lírio do Vale...Juliana está tomando s