Dito insiste em encontrar uma gatinha para o Lucas e o mesmo diz que não quer. Mesmo assim ele não se dá por vencido. Vira uma dose de uísque.
— Eeeeeee lasquera, essa queimou a garganta. Já volto com a gata. — Fala Dito.Sorrindo, Lucas balança a cabeça está começando a sentir o efeito do álcool.No andar de cima...— Eu não consigo. Não me vejo dormindo com um homem que não amo. Ai senhor o que vou fazer?As garotas tentam acalmar Juliana e o primo b**e na porta já entrando.— Desçam todas agora, o bar está cheio. Juliana, seu primeiro cliente será o garoto Durant.— Mais senhor...— Sem mais ou dorme com ele, ou vai para rua.Com lágrimas nos olhos, Juliana se levanta com a cabeça erguida. Gostaria de estar sentindo tanta confiança como está tentando demonstrar. As garotas saem e o primo avisa:— Você tem 5 minutos para descer. Ele está esperando.— Sim, senhor. — Ela concorda sem nenhuma emoção.Quando fecha a porta ela desaba em choro.— Eu não vou conseguir, o que eu faço? Cinco minutos depois ela consegue disfarçar com maquiagem que chorou e desce. Está provocante, como as outras garotas.Não é muito alta, mais tem um corpo impecável, desde muito jovem já tinha corpo de mulher.Seios G, nádegas G e pernas muito bem desenhadas, o rosto de uma beleza só. Está a alguns dias no Bar dos Primos, mais fez de tudo para não dormir com ninguém.O primo aceitou até chegar esse tal de garoto Durant. Se não fosse por seu pai, sua vida não seria tão difícil.Na chácara do veterinário..... Jessy, filha do veterinário está velando seu pai, que sofreu um acidente de carro na rodovia Fernão Dias.Ele foi atender um cliente na cidade vizinha, estava muito cansado e dormiu ao volante. Já tinha perdido a mãe, ela foi dormir e não acordou mais.Sua vida já era triste, agora se sente muito pior, é recém formada em veterinária. Mais acompanhou o pai desde pequena, tira seu novo trabalho de letra.Precisa ver a agenda do pai, não pode perder nenhum cliente. Ela está sozinha nesse mundo agora e precisa trabalhar.Bar dos Primos...Juliana fica olhando de longe o garoto Durant, como as meninas disseram é muito bonito e jovem.Uma colega passa do lado dela e sussurra:— Tente se acalmar. Ele é muito carinhoso, agradável e educado, não força a barra. Vai gostar de estar com ele.Juliana engole seco e está quase chorando de novo.— Vai lá… certeza que amanhã você vai me agradecer, ele puxou o pai. Muito bem dotado, RS… Ai, delicia. — A moça revira os olhos e sai sorrindo, Juliana fica olhando para ela.Volta a olhar para o Durant, não tem jeito, vai ter que se entregar para ele. Só de pensar em ir pro olho da rua se apavora. Alguém segura o pulso dela e ela se assusta.— Oi gata. Você é nova aqui? — Fala Dito.— Ãhn? Sim, senhor.— Tu és gata demais. Bora ali que vou te apresentar um cabra.A cada passo ela fica mais desesperada.— Eu, é que eu...— Bora. — Ele a puxa pelo braço a deixando em pânico.— Tá aí a gata. Divirtam-se. — Fala Dito. Juliana está sem chão, muito nervosa, não sabe como se portar, nem o que fazer. O belo jovem a olha. De perto ele é mais bonito ainda.— Sente-se. Quer uma bebida? — Fala Lucas.— É que eu...— Moça, só fica aqui me fazendo companhia. Mais nada.Ela não acredita no que está escutando.— Tem certeza?— Sim. — O jovem diz e dá, um sorriso lindo.Ela fica mais relaxada e começam a beber, não demora muito ele diz:— Parei. Tô bêbado, aff.Juliana segura a cabeça com uma mão ela também não está muito bem O jovem se levanta cambaleando um pouco.— Eu vou indo. Obrigado pela companhia.— De nada.O homem põe a mão no bolso e tira um maço de dinheiro e entrega para ela.— Mais...— Pega logo. Boa noite linda.Ele vai embora, realmente ele é agradável, diferente de muitos que aparece no bar.— Não te pago para ficar de conversinha.Extremamente agradecida ao jovem Durant. Pega o dinheiro que ganhou dele e entrega para o dono do Bar.É o suficiente para ele a deixar em paz por duas semanas, nos próximos dias não será obrigada a descer e ficar com os clientes. Muito menos a fazer o que não quer. Ela volta para o quarto é bom que cada garota tem seu quarto.Senta na beira da cama e coloca as mãos no rosto.Na fazenda logo cedo Rodrigo começa chamando a atenção dos rapazes por serem fofoqueiros.Chegam os novos peões e com o patrão, vai falar o que devem fazer. Karen chega na hora do almoço e lhe mostra toda a fazenda. No café da tarde, fica olhando sua prima babando pelo filho do patrão cantando e sorri.Depois leva a prima para a própria casa a instala em um quarto e vai para a sala. Seu celular está piscando, uma mensagem de Letícia.— Precisamos conversar querido. Poderia vir hoje?Ele responde:— Claro, estou indo.Rodrigo pega o carro e vai para fazenda Rio das Pedras. Passa pela cidade, em frente ao bar dos Primos.— Ei Dito. — Fala Daniel.— Quê?— Aquele não é o carro do Rodrigo?— Tá maluco? O cabra dorme com as galinhas. Deve estar no terceiro sono a essa hora.Ele chega na fazenda e entra na casa um pouco preocupado:— Bem-vindo querido, desculpa ter te chamado. Eu sei que não iria vir. Mais eu precisava conversar com você.— Devo ficar preocupado? Está tudo bem com você ou seu filho?— Sim, estamos bem. Mesmo assim a conversa é sobre nós três. Venha comigo. Preciso de uma bebida.— Vamos.Ele abre a garrafa e a serve, Letícia está nervosa, nunca a tinha visto assim.— Por favor, diga o que está acontecendo.Ela senta e pede para ele fazer o mesmo.— Nós não podemos mais continuar esse tipo de relação.Rodrigo estranha e pergunta:— Porquê?— Vou contar desde o começo. — Ela abraça as pernas e continua tomando o vinho.— Consegui falar com o Tony.— Que bom.— Por favor, escute tudo antes.Rodrigo se mantém calado.— Meu filho me ligou, disse que já estava sabendo que tenho um relacionamento as escuras, com um jovem com idade para ser meu filho. — Ela para de falar envergonhada. — E me pediu para terminar… Ela abaixa a cabeça triste e Rodrigo ainda está calado esperando.— Tony disse que aceita voltar para casa, e que se descobrir que ainda saio com você... — Leva a mão trêmula até os olhos chorando.Ele se aproxima um pouco e senta no mesmo sofá.— Disse que vai te matar. Não podemos mais continuar querido. Eu sinto tanto... sua companhia é tão boa para mim. Você é um homem tão doce e especial. Não quero que nada te aconteça.— Mais...— Agora vá querido.— O quê?— Ele mandou um homem nos vigiar. Se ficar mais que o necessário, acredito que irá desconfiar. Pode ir, eu ficarei bem. É meu filho, ele me ama, não me fará mal. — Rodrigo se levanta e a abraça.— Significou muito para mim tudo o que passamos. Se você precisar de qualquer coisa, não exite em me chamar. Acredito fielmente que seu filho vindo para cá mudará seu jeito de ser.— Tomara. Obrigada meu querido.Rodrigo sabe que não adianta tentar conversar sobre o assunto, chateado vai embora.No Bar dos Primos...Os rapazes entram no Bar e vão encher a cara.— Certeza absoluta que era o carro do Rodrigo. — Fala Daniel.— Então alguém roubou e tá fugindo. Ele certeza que não é. O cara dorme pra caramba. — Fala Benê.— É cabra, esquece isso. — Fala Dito.Enquanto os rapazes estão bebendo Lucas aparece, ele bebe com os rapazes, mais em pouco tempo eles somem.Fica bebendo sozinho pensando numa certa delegada sexy.No quarto, Juliana está feliz que essa noite não precisa descer. Tenta dormir um pouco, mais o barulho é infernal.Muita música, homens e mulheres falando alto, alguém bate na porta do seu quarto.— Pode entrar.O Primo abre a porta e diz:— Garota tem um cliente te esperando.— Mais senhor, eu já paguei pelos próximos dias.— O cliente quer você. Não posso fazer nada.Ele fecha a porta, em menos de cinco minutos ela vai até o cliente a contragosto. Conversa com o homem tentando explicar que não se sente bem.É mentira, mais quer se livrar dele, o homem bêbado e bra
Lucas vai até o Bar dos Primos e oferece serviço de babá para a Juliana.Pergunta se ela sabe cuidar de criança, pra se livrar do Bar dos Primos ela diz que sim, mais ele conhece a vida dela e sabe que não é verdade.E isso pelo visto não faz efeito na decisão que ele tomou para com ela. Ele pede para ela arrumar as suas coisas e no dia seguinte a leva até o serviço novo.Gostou muito do lugar, uma fazenda enorme, cheia de funcionários agradáveis e o filhinho do patrão é uma graça de criança. Felipe se sente satisfeito com a Juliana. Tanto que a ensina a dirigir para quando o filho voltar para escola ela o levar.Irá inscrever em breve ela na auto escola. Desde que o patrão, contratou um tal de Pedro ela não gosta de ficar perto dele. É um homem estranho.Às vezes a come com os olhos e deixa ela com muito medo. Tenta sempre ficar longe dele.Na fazenda Lírio do Vale...A veterinária aparece para vacinar e inspecionar a saúde do touro.— Bom dia. — Fala Jéssy a veterinária.— Bom dia,
O médico avalia o estado de saúde de Juliana e decide dar alta a tarde. Rodrigo fica para aguardar a liberação e avisa o patrão que vai voltar com a moça. Pega a medicação e arruma as coisas da moça. Enquanto isso a enfermeira dá, um banho nela e depois a veste.A leva para a fazenda Lírio do Vale. Conversaram pouco no caminho, mais sobre o ocorrido.Chegando na fazenda estaciona e coloca a moça na cadeira de rodas.— Obrigada. Mais pensei que ficaria com a dona Celine.— Eles não vão conseguir cuidar de você. Aqui tem bastante gente para te ajudar. Ficarei com você a noite e a qualquer momento do dia caso precise.— Não sei como agradecer. — Ele se agacha na frente dela, emocionado e diz:— Eu não sei como te agradecer pelo que fez. Segura as mãos da moça, estão frias como da outra vez.— Você está com frio?— Um pouco.— Vamos entrar, suas roupas estão no quarto. Te ajudo a colocar uma blusa.Juliana é bem recebida por todos. Érica mostra onde ela vai dormir, no mesmo quarto que Ro
Fazenda Rio das Pedras...O filho de Letícia chega em casa.— Querido, meu amor que saudades. — Letícia vai até ele e dá, um abraço bem forte, que não é tão bem correspondido como ela gostaria.— Mãe.— Que saudades querido.Ele olha ao redor e não dá muita importância aos sentimentos da mãe.— É eu também. — Fala sem muito entusiasmo. — E o cara, não volta mais certo? Chateada por ter terminado com Rodrigo, abaixa o olhar e responde:— Não, querido. Ele não voltou mais.— Tente arrumar alguém da sua idade mãe. Já passou dos 50 a um tempo.— Claro, querido. — Ela suspira chateada com o filho. Vai ser difícil, bem difícil a convivência pelo visto.— Como está a fazenda?— Tudo as mil maravilhas. Hoje a veterinária está vacinando o gado. Como são muitos a coitada chegou cedo. — A mãe comenta.— Não faz mais que a obrigação dela. Se não trabalhar será substituída, ela é paga para isso.A mãe defende a moça:— É uma jovem guerreira, se formou, em seguida perdeu o pai, é sozinha, o tio nu
Fazenda Lírio do Vale...Antes do almoço foram até o jardim, Rodrigo a carrega nos braços, sentam em um banco e ele segura a mão dela entrelaçando os dedos. Comenta que a mão dela não está fria dessa vez. Rodrigo sai por um instante a deixando sozinha no jardim.Érica aparece para os chamar para almoçar, Juliana quer tirar uma dúvida.— O Rodrigo é muito fofo. — Fala Juliana.— Verdade. Ele é um amor de pessoa.— Ele é gay mesmo? — Érica sorri e começa a contar a verdade.— O Rodrigo não... — Cássio a chama e Juliana ainda continua com a dúvida, pois a moça sai às pressas.Rodrigo volta e a leva para almoçar. A noite Lucinda fez, milho-cozido, assado, bolo de milho, broa, canjica, vinho quente… instigando as meninas a comerem bastante.— Eu vou virar uma bola assim.Depois de um tempo ela fica um pouco sozinha olhando os rapazes dançarem ao redor da fogueira.— Está triste? — Rodrigo pergunta.— Não.— Certeza?— Sim.— Na verdade estou com muito sono. E ainda não tomei banho. Poderia
Depois de tanta tortura em um simples banho, Rodrigo ajuda Juliana a se vestir. A moça pede para ele dormir com ela. Não quer acordar com frio de madrugada. Rodrigo deseja tanto Juliana e ceder a seus pedidos o deixa pior. Está em estado de calamidade.Depois de um tempo consegue dormir.Tony entra no apartamento do capanga chefe.— Senhor?— Ora, ora... já chegou? Ótimo. Gosto do seu serviço, você é sempre discreto.— Obrigado senhor.— Fique em casa essa noite. Vou pedir eu boneca para você.Tony fica calado, não é bom contrariar seu chefe, capanga chefe faz uma ligação rápida e em poucos minutos, enquanto tomam uma dose de uísque chega a moça.— Vem cá boneca. Passa a noite com meu amigo aqui.— O senhor sempre me dá os melhores. Vem garotão. — Fala a gatinha safada.— Garota esperta. — Fala Capanga Chefe. — Vai com ela.— Sim, senhor, boa noite. Tony sabe onde é o quarto de visitas, tem relações 3 vezes com a moça, deixa a mulher exausta, mais ainda assim não está satisfeito. P
Rodrigo acorda cedo. Lembra de todo o ocorrido da noite anterior. Há muito tempo não se sentia tão bem. Beija o ombro nu dela, levanta, se arruma e sai.— Bom dia.— Bom dia patrão.Depois de algumas palavras...— Sabe, vou manter essa moça a Juliana por aqui.— É mesmo? E, porquê?— Para você acordar todo dia com esse sorriso de quem transou a noite toda, RS.— RS. — Rodrigo sorri e continuam conversando.Dirigindo na Fernão Dias um Honda Civic preto, Natália recebe uma ligação.— Alô? — Natália atende mesmo dirigindo em alta velocidade.— Afrodite, como você está? — Pergunta Tony.— Oi Ares, estou melhor agora com você ligando. — A caminhonete do garoto Durant se aproxima e ela joga o carro na frente dele. O rapaz consegue frear a tempo, Natália sorri e acelera. — Só liga para mim quando quer transar e adoro.— Isso mesmo, RS. Onde? — Ele pergunta sorridente — Estou indo para a faculdade do garoto Durant. Me encontra lá.— Fechado.Na fazenda Lírio do Vale...Juliana está tomando s
Mariza está esperando o caminhão de mudanças, a muitos anos não volta para casa em Minas Gerais.Desde a adolescência está em São Paulo, não porque quis, é uma longa história.Mariza empacota a última caixa. Vai voltar para sua cidade natal, embora não gostaria de o fazer claro, mais não tem outra alternativa.Apesar de sua amiga, Erica Durante, ter dito, que tem uma enorme família a esperando, sabe que não ficará todo tempo com eles.Vai ter que trabalhar, cuidar da chácara, são 14 mil metros de terra, de der sorte consegue alguém por um preço bom para manter a grama aparada.Os entregadores chegam, lhe tirando de seus pensamentos e pegam suas coisas, de carro ela vai à frente e chega primeiro, o caminhão chega logo em seguida.Assim que os entregadores descarregam e vão embora, fica um silêncio muito chato.— A dura realidade da minha vida. Meus pais faleceram quando era criança e agora meus tios na fase adulta. Estou sozinha. — Ela diz para si mesma em tom de mágoa.Liga o rádio e