Fazenda Rio das Pedras...O filho de Letícia chega em casa.— Querido, meu amor que saudades. — Letícia vai até ele e dá, um abraço bem forte, que não é tão bem correspondido como ela gostaria.— Mãe.— Que saudades querido.Ele olha ao redor e não dá muita importância aos sentimentos da mãe.— É eu também. — Fala sem muito entusiasmo. — E o cara, não volta mais certo? Chateada por ter terminado com Rodrigo, abaixa o olhar e responde:— Não, querido. Ele não voltou mais.— Tente arrumar alguém da sua idade mãe. Já passou dos 50 a um tempo.— Claro, querido. — Ela suspira chateada com o filho. Vai ser difícil, bem difícil a convivência pelo visto.— Como está a fazenda?— Tudo as mil maravilhas. Hoje a veterinária está vacinando o gado. Como são muitos a coitada chegou cedo. — A mãe comenta.— Não faz mais que a obrigação dela. Se não trabalhar será substituída, ela é paga para isso.A mãe defende a moça:— É uma jovem guerreira, se formou, em seguida perdeu o pai, é sozinha, o tio nu
Fazenda Lírio do Vale...Antes do almoço foram até o jardim, Rodrigo a carrega nos braços, sentam em um banco e ele segura a mão dela entrelaçando os dedos. Comenta que a mão dela não está fria dessa vez. Rodrigo sai por um instante a deixando sozinha no jardim.Érica aparece para os chamar para almoçar, Juliana quer tirar uma dúvida.— O Rodrigo é muito fofo. — Fala Juliana.— Verdade. Ele é um amor de pessoa.— Ele é gay mesmo? — Érica sorri e começa a contar a verdade.— O Rodrigo não... — Cássio a chama e Juliana ainda continua com a dúvida, pois a moça sai às pressas.Rodrigo volta e a leva para almoçar. A noite Lucinda fez, milho-cozido, assado, bolo de milho, broa, canjica, vinho quente… instigando as meninas a comerem bastante.— Eu vou virar uma bola assim.Depois de um tempo ela fica um pouco sozinha olhando os rapazes dançarem ao redor da fogueira.— Está triste? — Rodrigo pergunta.— Não.— Certeza?— Sim.— Na verdade estou com muito sono. E ainda não tomei banho. Poderia
Depois de tanta tortura em um simples banho, Rodrigo ajuda Juliana a se vestir. A moça pede para ele dormir com ela. Não quer acordar com frio de madrugada. Rodrigo deseja tanto Juliana e ceder a seus pedidos o deixa pior. Está em estado de calamidade.Depois de um tempo consegue dormir.Tony entra no apartamento do capanga chefe.— Senhor?— Ora, ora... já chegou? Ótimo. Gosto do seu serviço, você é sempre discreto.— Obrigado senhor.— Fique em casa essa noite. Vou pedir eu boneca para você.Tony fica calado, não é bom contrariar seu chefe, capanga chefe faz uma ligação rápida e em poucos minutos, enquanto tomam uma dose de uísque chega a moça.— Vem cá boneca. Passa a noite com meu amigo aqui.— O senhor sempre me dá os melhores. Vem garotão. — Fala a gatinha safada.— Garota esperta. — Fala Capanga Chefe. — Vai com ela.— Sim, senhor, boa noite. Tony sabe onde é o quarto de visitas, tem relações 3 vezes com a moça, deixa a mulher exausta, mais ainda assim não está satisfeito. P
Rodrigo acorda cedo. Lembra de todo o ocorrido da noite anterior. Há muito tempo não se sentia tão bem. Beija o ombro nu dela, levanta, se arruma e sai.— Bom dia.— Bom dia patrão.Depois de algumas palavras...— Sabe, vou manter essa moça a Juliana por aqui.— É mesmo? E, porquê?— Para você acordar todo dia com esse sorriso de quem transou a noite toda, RS.— RS. — Rodrigo sorri e continuam conversando.Dirigindo na Fernão Dias um Honda Civic preto, Natália recebe uma ligação.— Alô? — Natália atende mesmo dirigindo em alta velocidade.— Afrodite, como você está? — Pergunta Tony.— Oi Ares, estou melhor agora com você ligando. — A caminhonete do garoto Durant se aproxima e ela joga o carro na frente dele. O rapaz consegue frear a tempo, Natália sorri e acelera. — Só liga para mim quando quer transar e adoro.— Isso mesmo, RS. Onde? — Ele pergunta sorridente — Estou indo para a faculdade do garoto Durant. Me encontra lá.— Fechado.Na fazenda Lírio do Vale...Juliana está tomando s
Mariza está esperando o caminhão de mudanças, a muitos anos não volta para casa em Minas Gerais.Desde a adolescência está em São Paulo, não porque quis, é uma longa história.Mariza empacota a última caixa. Vai voltar para sua cidade natal, embora não gostaria de o fazer claro, mais não tem outra alternativa.Apesar de sua amiga, Erica Durante, ter dito, que tem uma enorme família a esperando, sabe que não ficará todo tempo com eles.Vai ter que trabalhar, cuidar da chácara, são 14 mil metros de terra, de der sorte consegue alguém por um preço bom para manter a grama aparada.Os entregadores chegam, lhe tirando de seus pensamentos e pegam suas coisas, de carro ela vai à frente e chega primeiro, o caminhão chega logo em seguida.Assim que os entregadores descarregam e vão embora, fica um silêncio muito chato.— A dura realidade da minha vida. Meus pais faleceram quando era criança e agora meus tios na fase adulta. Estou sozinha. — Ela diz para si mesma em tom de mágoa.Liga o rádio e
Fazenda Três Poderes...— Dito vou à cidade pegar uma encomenda na agropecuária. — Alexandre Gonzalez avisa.— Certo, Patrão. — Responde Dito.— Seu Patrão é o Durant.— O senhor também é, RS.— RS... está certo, já venho.— Ok.Alexandre segue até a Cidadezinha, pega sua encomenda na agropecuária e quando entra no carro para voltar, lembra que os filhos pediram chocolate, tudo o que compra para o mês não é o suficiente.— Bora ir ao mercado pegar chocolate. — Fala para si mesmo.Entra no carro e estaciona em frente ao mercado.— Onde fica esses chocolates? — Anda pelos corredores e no corredor de massas, uma mulher lhe chama a atenção. Tem cabelos curtos e ruivos. Tinha que ser ruiva? Justo ruiva? O corpo lhe interessou demais.Arrancaria sossegado vários gemidos dela sem precisar se esforçar, mais não, ruiva nem pensar, nunca mais, chega, uma foi o suficiente em sua vida.Ficou traumatizado, não quer ruiva de jeito nenhum, mais isso não quer dizer que não possa olhar.A mulher está
— Droga esqueci de passar na agropecuária. Minhas plantas... saco viu... Mariza volta para a cidade.— Eu não entendi. — Fala a delegada com uma mulher muito estressada ao telefone, que conversava ou pior, grita com Karen no telefone.— Senhora, por favor se acalme e me diga o que aconteceu. Não te entendo ou venha até a delegacia. — A mulher desliga, Karen olha para o telefone e balança a cabeça. — Eu hein...Na agropecuária...— Olá. Me desculpa eu esqueci de vir mais cedo.— Tudo bem moça bonita. — Fala Enzo o atendente.— RS... — Mariza fica um pouco envergonhada e encantada com o atendente.— Aqui estão suas coisas. Posso colocar no seu carro?— Sim, por favor. — Enzo coloca as coisas no veículo e voltam para acertar o valor.No balcão o rapaz pega a máquina de cartão e puxa assunto com ela.— Não é sempre que aparece tanta beleza junta de uma vez só por aqui. Poderia vir mais vezes.— Vou vir um pouco mais, RS... encomendei umas galinhas.— Ótimo, elas comem aranhas e outros bic
Fazenda Três Poderes...Dito chega com o Daniel.— Cadê o patrão? — Pergunta Daniel.— Era para estar aqui.Os rapazes esperam um pouco.— Uai. — Fala Dito. — Vou na casa ver se está tudo bem.— Eu espero aqui.Dito chega perto da casa e escuta as crianças brincando.— Patrão?Alexandre sai secando as mãos no pano de prato.— Estava fazendo o café para as crianças. Já vou.— E quem vai cuidar deles se a mulher foi embora ontem?— Minha sobrinha está chegando. Ela vai me ajudar, nas férias da escola.— E sua sobrinha tem idade pra cuidar deles?— Não exatamente, ela tem 17 anos. É temporário. Até eu arrumar alguém, se arrumar. — Ele tira o chapéu e passa a mão exasperado pelo cabelo.— Já comentei uma vez que a Mariza está desempregada. Poderia ver com ela.Alexandre, não quer chamar Mariza, ela faz parte do seu passado. Não a quer em sua casa cuidando de seus filhos.Ex é ex e ponto final, eles vão até onde está o Daniel e o mesmo escuta o fim da conversa.— Bom dia patrão.— Bom dia