Lucas vai até o Bar dos Primos e oferece serviço de babá para a Juliana.
Pergunta se ela sabe cuidar de criança, pra se livrar do Bar dos Primos ela diz que sim, mais ele conhece a vida dela e sabe que não é verdade.E isso pelo visto não faz efeito na decisão que ele tomou para com ela. Ele pede para ela arrumar as suas coisas e no dia seguinte a leva até o serviço novo.Gostou muito do lugar, uma fazenda enorme, cheia de funcionários agradáveis e o filhinho do patrão é uma graça de criança. Felipe se sente satisfeito com a Juliana. Tanto que a ensina a dirigir para quando o filho voltar para escola ela o levar.Irá inscrever em breve ela na auto escola. Desde que o patrão, contratou um tal de Pedro ela não gosta de ficar perto dele. É um homem estranho.Às vezes a come com os olhos e deixa ela com muito medo. Tenta sempre ficar longe dele.Na fazenda Lírio do Vale...A veterinária aparece para vacinar e inspecionar a saúde do touro.— Bom dia. — Fala Jéssy a veterinária.— Bom dia, onde está o seu pai ou o seu tio? — Fala Rodrigo.— Meu tio teve que viajar as pressas e meu pai faleceu a uns dias.— Sinto muito. Então você que virá a partir de agora?— Sim, eu mesma.Dito passa e olha o Rodrigo conversando com a veterinária bonitona.— Quando precisar e só chamar.— Obrigado.— Disponha.A moça vai embora e Dito se aproxima.— Rapaz se você não pegar eu pego. — Fala Dito.— Deixa de besteira e vai trabalhar.— Tô indo. — Fecha a cara e sai.Na fazenda do Felipe… Juliana passa pelo estábulo e vai em direção ao rio para se banhar. No caminho escuta uma voz e se aproxima É o nojento do Pedro conversando com alguém no celular.Ela ia sair, mais presta atenção na conversa. Escuta o homem dizer que vai sequestrar a Érica e fazer mal ao Sr. Durant, talvez até o filho.Sem terminar de escutar sai correndo e pega a chave do carro do patrão. São cinco quilômetros até a porteira Lírio do Vale.Com lágrimas nos olhos, engata a quinta marcha. Passa pela porteira que está aberta. Para o carro no gramado perto da casa e sai gritando o nome do Lucas.— Lucas... Cadê ele? Lucas!"Não tem ninguém." — Pensamentos.— Lucas! — Correndo se choca em um peito forte. Cássio a segura pelos braços.— Calma moça. — Fala Cássio.— Senhor Durant me escute. Estão vindo, vão pegar a Érica. Querem matar o senhor.— São quantos?— Não sei senhor. Um é o Pedro.Entram na casa. Lucas, Cássio e Karen se posicionam na frente da casa e os homens chegam.Em pouco tempo começam a trocar tiros. Dois bandidos são mortos e mais dois entram pela porta da cozinha a arrombando.Um, agarra a Érica e o outro a Juliana, já a puxando pra fora:— Ah, socorro!Rodrigo vê uma moça sendo arrastada pelos fundos da casa e corre para a ajudar.— Ei você! O capanga se vira, o Rodrigo o acerta com um soco. Olha para a moça. Em uma fração de segundos, os dois se olham no fundo dos olhos.— Você está bem? — Ele pergunta.— Sim, obrigada. — Ajuda ela a se levantar, em seguida a moça cai em seus braços e ele cai junto batendo a cabeça no chão e desmaiando.Cássio e Lucas correm para ajudar Juliana e Rodrigo que está desmaiado, mais a moça tem um ferimento nas costas.Levam Juliana as pressas para o hospital, Rodrigo é carregado para dentro da casa do patrão e o deitam no sofá.Juliana é operada as pressas, teve complicações na operação e o médico resolve deixar ela na UTI até passar o perigo.Na fazenda Lírio do Vale Desde que acordou Rodrigo não para um instante de pensar na moça que levou um tiro no seu lugar.Ele toma um banho, a cabeça ainda dói da pancada. Mais não é nada comparado ao que a moça deve estar passando.Quer ir vê-la, mais está na UTI ninguém pode ficar com ela.No dia seguinte, o patrão deixa todos de folga, foi pior, pois as horas não passavam. Quer a liberação do hospital para ir ver a moça.No dia seguinte o médico disse que poderiam visitar a moça, vão Rodrigo, Cássio, Érica e Lucas.Assim que Rodrigo entra no quarto, vê uma moça pálida dormindo muito serena. Se aproxima do leito e toca a mão dela, pequena e frágil, lhe segura a mão.— Não fique assim Rodrigo. — Fala Érica.— Era para eu estar no lugar dela. Uma moça tão jovem e bonita. De tão bom coração. Poderia ter sido pega por ir nos avisar. Arriscou a própria vida, por pessoas praticamente estranhas.— Eu vou cuidar dela.— Você? — Pergunta Lucas.— Sim, é o mínimo que posso fazer por ela.Decidem que será melhor ficarem no casarão.No dia seguinte após o almoço, Rodrigo pede permissão para ir até o hospital ficar com a moça e Cássio o libera.Chegando no hospital a enfermeira avisa que a moça ainda não acordou. Entrando no quarto se aproxima do leito. Fica parado olhando a moça.Olha ao redor e pega uma cadeira, sentado do lado dela. Segura sua mão. É macia, dedos finos e longos, unhas bem feitas. Leva a mão da moça a seus lábios, lhe beijando os dedos delicados de olhos fechados.Se sente apegado a ela, o olhar que trocaram antes dela ser atingida, mexeu com os sentimentos dele. Sentimentos que ele sabe que estavam há muito tempo, adormecidos. Escuta um gemido e abre os olhos.— Moça?Juliana abre os olhos e tem a impressão que vê um anjo.— Oi.— Você... — A boca dela está seca, dificultando para falar. — É um anjo?Ele sorri levemente ainda segurando sua mão.— Não.— Água por favor.Ele se levanta, pega água e dá para ela. Mais uma vez ela o olha nos olhos.— Vou avisar que acordou...O médico avalia o estado de saúde de Juliana e decide dar alta a tarde. Rodrigo fica para aguardar a liberação e avisa o patrão que vai voltar com a moça. Pega a medicação e arruma as coisas da moça. Enquanto isso a enfermeira dá, um banho nela e depois a veste.A leva para a fazenda Lírio do Vale. Conversaram pouco no caminho, mais sobre o ocorrido.Chegando na fazenda estaciona e coloca a moça na cadeira de rodas.— Obrigada. Mais pensei que ficaria com a dona Celine.— Eles não vão conseguir cuidar de você. Aqui tem bastante gente para te ajudar. Ficarei com você a noite e a qualquer momento do dia caso precise.— Não sei como agradecer. — Ele se agacha na frente dela, emocionado e diz:— Eu não sei como te agradecer pelo que fez. Segura as mãos da moça, estão frias como da outra vez.— Você está com frio?— Um pouco.— Vamos entrar, suas roupas estão no quarto. Te ajudo a colocar uma blusa.Juliana é bem recebida por todos. Érica mostra onde ela vai dormir, no mesmo quarto que Ro
Fazenda Rio das Pedras...O filho de Letícia chega em casa.— Querido, meu amor que saudades. — Letícia vai até ele e dá, um abraço bem forte, que não é tão bem correspondido como ela gostaria.— Mãe.— Que saudades querido.Ele olha ao redor e não dá muita importância aos sentimentos da mãe.— É eu também. — Fala sem muito entusiasmo. — E o cara, não volta mais certo? Chateada por ter terminado com Rodrigo, abaixa o olhar e responde:— Não, querido. Ele não voltou mais.— Tente arrumar alguém da sua idade mãe. Já passou dos 50 a um tempo.— Claro, querido. — Ela suspira chateada com o filho. Vai ser difícil, bem difícil a convivência pelo visto.— Como está a fazenda?— Tudo as mil maravilhas. Hoje a veterinária está vacinando o gado. Como são muitos a coitada chegou cedo. — A mãe comenta.— Não faz mais que a obrigação dela. Se não trabalhar será substituída, ela é paga para isso.A mãe defende a moça:— É uma jovem guerreira, se formou, em seguida perdeu o pai, é sozinha, o tio nu
Fazenda Lírio do Vale...Antes do almoço foram até o jardim, Rodrigo a carrega nos braços, sentam em um banco e ele segura a mão dela entrelaçando os dedos. Comenta que a mão dela não está fria dessa vez. Rodrigo sai por um instante a deixando sozinha no jardim.Érica aparece para os chamar para almoçar, Juliana quer tirar uma dúvida.— O Rodrigo é muito fofo. — Fala Juliana.— Verdade. Ele é um amor de pessoa.— Ele é gay mesmo? — Érica sorri e começa a contar a verdade.— O Rodrigo não... — Cássio a chama e Juliana ainda continua com a dúvida, pois a moça sai às pressas.Rodrigo volta e a leva para almoçar. A noite Lucinda fez, milho-cozido, assado, bolo de milho, broa, canjica, vinho quente… instigando as meninas a comerem bastante.— Eu vou virar uma bola assim.Depois de um tempo ela fica um pouco sozinha olhando os rapazes dançarem ao redor da fogueira.— Está triste? — Rodrigo pergunta.— Não.— Certeza?— Sim.— Na verdade estou com muito sono. E ainda não tomei banho. Poderia
Depois de tanta tortura em um simples banho, Rodrigo ajuda Juliana a se vestir. A moça pede para ele dormir com ela. Não quer acordar com frio de madrugada. Rodrigo deseja tanto Juliana e ceder a seus pedidos o deixa pior. Está em estado de calamidade.Depois de um tempo consegue dormir.Tony entra no apartamento do capanga chefe.— Senhor?— Ora, ora... já chegou? Ótimo. Gosto do seu serviço, você é sempre discreto.— Obrigado senhor.— Fique em casa essa noite. Vou pedir eu boneca para você.Tony fica calado, não é bom contrariar seu chefe, capanga chefe faz uma ligação rápida e em poucos minutos, enquanto tomam uma dose de uísque chega a moça.— Vem cá boneca. Passa a noite com meu amigo aqui.— O senhor sempre me dá os melhores. Vem garotão. — Fala a gatinha safada.— Garota esperta. — Fala Capanga Chefe. — Vai com ela.— Sim, senhor, boa noite. Tony sabe onde é o quarto de visitas, tem relações 3 vezes com a moça, deixa a mulher exausta, mais ainda assim não está satisfeito. P
Rodrigo acorda cedo. Lembra de todo o ocorrido da noite anterior. Há muito tempo não se sentia tão bem. Beija o ombro nu dela, levanta, se arruma e sai.— Bom dia.— Bom dia patrão.Depois de algumas palavras...— Sabe, vou manter essa moça a Juliana por aqui.— É mesmo? E, porquê?— Para você acordar todo dia com esse sorriso de quem transou a noite toda, RS.— RS. — Rodrigo sorri e continuam conversando.Dirigindo na Fernão Dias um Honda Civic preto, Natália recebe uma ligação.— Alô? — Natália atende mesmo dirigindo em alta velocidade.— Afrodite, como você está? — Pergunta Tony.— Oi Ares, estou melhor agora com você ligando. — A caminhonete do garoto Durant se aproxima e ela joga o carro na frente dele. O rapaz consegue frear a tempo, Natália sorri e acelera. — Só liga para mim quando quer transar e adoro.— Isso mesmo, RS. Onde? — Ele pergunta sorridente — Estou indo para a faculdade do garoto Durant. Me encontra lá.— Fechado.Na fazenda Lírio do Vale...Juliana está tomando s
Mariza está esperando o caminhão de mudanças, a muitos anos não volta para casa em Minas Gerais.Desde a adolescência está em São Paulo, não porque quis, é uma longa história.Mariza empacota a última caixa. Vai voltar para sua cidade natal, embora não gostaria de o fazer claro, mais não tem outra alternativa.Apesar de sua amiga, Erica Durante, ter dito, que tem uma enorme família a esperando, sabe que não ficará todo tempo com eles.Vai ter que trabalhar, cuidar da chácara, são 14 mil metros de terra, de der sorte consegue alguém por um preço bom para manter a grama aparada.Os entregadores chegam, lhe tirando de seus pensamentos e pegam suas coisas, de carro ela vai à frente e chega primeiro, o caminhão chega logo em seguida.Assim que os entregadores descarregam e vão embora, fica um silêncio muito chato.— A dura realidade da minha vida. Meus pais faleceram quando era criança e agora meus tios na fase adulta. Estou sozinha. — Ela diz para si mesma em tom de mágoa.Liga o rádio e
Fazenda Três Poderes...— Dito vou à cidade pegar uma encomenda na agropecuária. — Alexandre Gonzalez avisa.— Certo, Patrão. — Responde Dito.— Seu Patrão é o Durant.— O senhor também é, RS.— RS... está certo, já venho.— Ok.Alexandre segue até a Cidadezinha, pega sua encomenda na agropecuária e quando entra no carro para voltar, lembra que os filhos pediram chocolate, tudo o que compra para o mês não é o suficiente.— Bora ir ao mercado pegar chocolate. — Fala para si mesmo.Entra no carro e estaciona em frente ao mercado.— Onde fica esses chocolates? — Anda pelos corredores e no corredor de massas, uma mulher lhe chama a atenção. Tem cabelos curtos e ruivos. Tinha que ser ruiva? Justo ruiva? O corpo lhe interessou demais.Arrancaria sossegado vários gemidos dela sem precisar se esforçar, mais não, ruiva nem pensar, nunca mais, chega, uma foi o suficiente em sua vida.Ficou traumatizado, não quer ruiva de jeito nenhum, mais isso não quer dizer que não possa olhar.A mulher está
— Droga esqueci de passar na agropecuária. Minhas plantas... saco viu... Mariza volta para a cidade.— Eu não entendi. — Fala a delegada com uma mulher muito estressada ao telefone, que conversava ou pior, grita com Karen no telefone.— Senhora, por favor se acalme e me diga o que aconteceu. Não te entendo ou venha até a delegacia. — A mulher desliga, Karen olha para o telefone e balança a cabeça. — Eu hein...Na agropecuária...— Olá. Me desculpa eu esqueci de vir mais cedo.— Tudo bem moça bonita. — Fala Enzo o atendente.— RS... — Mariza fica um pouco envergonhada e encantada com o atendente.— Aqui estão suas coisas. Posso colocar no seu carro?— Sim, por favor. — Enzo coloca as coisas no veículo e voltam para acertar o valor.No balcão o rapaz pega a máquina de cartão e puxa assunto com ela.— Não é sempre que aparece tanta beleza junta de uma vez só por aqui. Poderia vir mais vezes.— Vou vir um pouco mais, RS... encomendei umas galinhas.— Ótimo, elas comem aranhas e outros bic