Parte 1...
Estava difícil se concentrar sabendo que Ane estava ali tão perto, em sua cozinha. Ele tinha que manter seu pensamento concentrado para não cair em tentação. Uma bela tentação, diga-se de passagem. Essa tentação estava fazendo seu coração bater mais forte do que o normal e ele não tinha certeza de como agir diante disso.
Ela era amiga de seu filho Jonas e de sua mais nova Layla e os dois tinham pedido a ele que a abrigasse por um tempo, enquanto a casa dela passava por uma limpeza geral, após um invasor ter deixado toda sua sala e quarto em total confusão. O que foi muito assustador para ela. Não tendo outro local para ir, os dois acharam uma boa ideia que ela ficasse na casa do pai deles.
Claro que os filhos logo tentaram ajudar a amiga. Ane não tinha parentes desde que sua mãe e única companheira, havia morrido em um acidente trágico dois anos antes, por causa de um ex - amante violento que acabou se tornando seu marido depois, por total forçação de barra.
Ele mesmo não acreditava que fosse só uma coincidência esse ataque à casa dela, logo depois que Antônio, o ex de sua mãe escapou da cadeia durante a transferência dele para a capital. Certas coisas desse tipo raramente são coincidências.
Aliás, ele nem entendia como a mãe dela tinha aceitado se casar com Antônio após tanto tempo sendo maltratada por ele. Talvez por pressão ou medo, quem sabe? Todo mundo contava uma versão diferente, mas ele apenas ouvia, nada dizia. Cada pessoa tem seu motivo para certas atitudes.
Andaluz era uma cidade pequena e os crimes mais sérios, que por sorte eram pouquíssimos, eram julgados na capital onde havia mais estrutura jurídica.
Durante uma parada na estrada não se sabe como, todos os presos que estavam sendo transferidos acabaram fugindo. O caso ainda estava sob investigação. A polícia suspeitava que alguém de dentro estava de acordo com algum deles. E ele pensava que poderia ser mesmo isso. Cabia mais na versão.
Uma noite Ane estava em casa e viu alguém em sua janela, olhando para dentro da casa, mas não conseguiu ver bem quem era. Ficou preocupada.
Ela ligou para a polícia que apareceu e fez uma busca na casa toda, mas não encontrou ninguém. No dia seguinte quando chegou em casa da academia, sua sala estava de pernas para o ar com tudo revirado e seu quarto estava a maior bagunça. Até seu colchão havia sido rasgado. Isso foi muito assustador para ela, que morava sozinha e com poucos vizinhos por perto.
Layla achou melhor que ela não ficasse mais na casa por um tempo e Ane pediu uma semana de folga no trabalho.
Como Jonas morava longe e Layla tinha acabado de se casar, Ane resolveu ficar em uma pensão por uma semana, mas os filhos pediram que ele a recebesse em casa. Também não confiavam que ela ficasse em uma pousada ou pensão.
Não teria nenhum problema nisso, se não fosse o caso dele estar de olho nela já há um bom tempo. E isso foi acontecendo sem que ele tivesse noção. Apenas aconteceu. Ele despertou para esse sentimento.
Ele nunca tivera outra mulher desde que sua esposa morrera. Aliás, ele nunca tivera outra mulher em sua vida que não tenha sido Marise.
Eles se casaram ainda muito jovens e imaturos. Ela com apenas dezesseis anos e ele dezessete.
Começaram a namorar ainda na escola e quando ela engravidou por um descuido deles, ele logo assumiu sua resposabilidade e a pediu em casamento, mesmo não tendo como sustentá-la. Queria fazer o certo, mesmo tendo noção de que era muito difícil.
Só não poderia pedir jamais que ela fizesse um aborto ou mesmo abandoná-la com um filho. Ele não tinha essa criação, não era uma pessoa sem caráter.
Eles se casaram e foram morar na casa que sua avó lhe dera como um presente de casamento. Infelizmente, Marise perdeu a criança três meses depois disso, mas isso não foi impedimento para eles continuarem o casamento e foram felizes juntos, aprendendo sobre a vida aos poucos. E não foi fácil.
Seu filho mais velho, Jonas, só veio anos depois quando eles estavam mais velhos e melhores de vida, o que foi bom. Dois anos depois dele veio Layla e eles conseguiram mais um de seus sonhos que era ter um casal de filhos.
Marise tinha sido uma boa esposa, apesar de discordarem em muitas coisas, inclusive na cama. E ela não gostava de conversar sobre certos assuntos, achando que isso não era adequado, o que foi um pouco frustrante para ele.
Luthor sempre quis tentar coisas diferentes para melhorar a relação deles e não cair na mesmice, mas ela se recusava. Qualquer coisa nova ou diferente demais para ela, era logo cortado da conversa.
Era uma mulher muito religiosa e sempre via algo de errado ou pecado em tentar algo novo na cama. Para ela o sexo normal era o mesmo papai-e-mamãe de sempre. Ainda que isso acabasse sendo uma rotina que estava atrapalhando o casamento deles.
Se falasse em ver um filme erótico, tentar uma nova posição ou outra coisa do tipo, logo se formava uma discussão. Como ele era apaixonado por Marise, sempre acabava encerrando o assunto para não criar uma briga, mas com o tempo isso foi se acumulando e causando um certo incômodo na relação deles. Foi esfriando essa parte.
Ela percebia que tinha algo errado, mas nunca perguntou nada e ele também não teve coragem de falar, o que foi uma bobagem, porque em um relacionamento maduro as pessoas precisam falar o que sentem e o que querem para não acabarem com raiva da outra e isso mata o amor.
Ele não deixou de amá-la, mas perdeu o interesse sexual e passou a cumprir apenas o de sempre. E isso acabava com ele por dentro.
Fora essas coisas, o resto era comum de acontecer em um relacionamento que começou muito cedo. Eles mal se conheciam e logo se casaram, mas foram bons tempos ao lado de Marise. Ela era um boa esposa.
Ele nunca foi infiel a ela, pelo menos não em corpo, mas em mente imaginava como seria ter uma transa com uma das mulheres lindas que via nos filmes que assistia quando estava sozinho em casa.
Parte 2...Mas isso não é uma traição de fato, era apenas desejo não realizado. Marise era uma ótima esposa, mas como amante não sabia definir.O problema agora era Ane, que estava conseguindo deixá-lo louco com seu caminhar elegante e sensual ao mesmo tempo. E isso acontecia muito. E ela nem fazia isso de propósito, era natural dela. Sempre foi assim desde que ele passou a observar mais quando ela estava por perto.Ela andava pela casa e ele tinha que fazer de conta que estava tudo bem para não passar vergonha ao ficar de p*u duro só de olhar pra ela. Era um sufoco. Apesar de ser bem mais velho do que ela, sempre se cuidou muito bem e sua saúde estava perfeita. Tinha todos os reflexos em dia, mesmo estando um pouco fora de forma com relação ao sexo. Essas coisas não se esquecem.Especialmente quando ela ia usar a academia que tinha nos fundos da casa e a via passar com aquelas roupas coladas. E que corpo ela tinha. Tudo na medida certa para tirar seu sossego. Ele até tentava não fica
Parte 3...Durante o jantar ele tentou ficar relaxado apesar de mirar seus seios sob a camiseta e dar uma geral em sua bunda, enquanto ela não estava olhando e isso o fez mudar de pensamento várias vezes para evitar ficar de p*u duro embaixo da mesa. Era uma tarefa difícil, mas por sorte, ele ainda tinha controle sobre seus pensamentos. Não podia ficar se entregando como se fosse um adolescente, coisa que já era há bastante tempo.Ane fez um jantar leve como ele gostava e conversaram enquanto comiam. Isso foi bom porque mudou a direção que ia seu pensamento. Ele puxava assunto e ela continuava. Se entendiam bem nesse ponto.Depois que terminaram, ele a ajudou a lavar a louça e guardar tudo de volta nos armários. Estava acontumado a fezer isso morando sozinho e desde que era ainda casado já ajudava Marise com as coisas. Nunca pensou que isso fosse coisa apenas de mulher. Ele se sentia bem em ajudar nas tarefas de casa.Sempre foi ativo dentro de casa, nunca deixou as responsabilidades
Parte 4...O beijo foi lento a princípio, ele não queria forçar a barra com ela, mas depois ele aumentou e ficou mais quente. A abraçou com carinho e adorou como ela se encaixou nele. A sensação que passava por seu corpo o fazia se sentir vivo de novo, como há muito tempo ele não sentia.Não pensou realmente que ela poderia querer que a beijasse. Achava que ela gostava de rapazes da mesma faixa de idade, mas foi bom entender que não era assim.Ane empurrou o corpo contra o dele e passou os braços por seu pescoço. Amava a diferença de altura entre eles. Ela sempre gostou de homens mais altos e isso foi uma coisa que lhe chamou atenção nele.Sempre achou Luthor sexy e gostava de observar quando ele chegava do trabalho usando seu jaleco de médico que às vezes esquecia de trocar. Era muito focado no trabalho. E não sabia se ele tinha ideia do quanto ficava sexy vestido daquele jeito. Era como uma fantasia de revista, dessas que se compra para uma noite mais quente e diferente.Ficou conte
Parte 5..."Cuida bem de mim... E então misture tudo, dentro de nós..."Luthor ficou até trêmulo. Era uma cena que ele tinha imaginado há tempos.Ane era ainda mais bonita do que ele pensava. E moderna. A estreita e pequena faixa de pelos pubianos bem depilada atraiu seu olhar. Estava com os nervos à flor da pele e a empurrou para deitar sobre a mesa, enquanto ele inclinava o corpo para saborear seu gosto e sentir seu calor.Era um homem maduro e adulto, consciente de si, mas estava nervoso, se sentindo até um pouco intimidado.Correu a língua para cima e para baixo devagar, respirando forte e depois rodou a ponta em seu cl**óris. Olhou para ela e a viu morder os lábios. Ainda sabia como fazer isso aparentemente. Não estava tão velho assim. Menos mal. Respirou fundo e continuou.Quando chupou seu cli**ris, ela gemeu e empurrou contra sua boca e ele aproveitou para enfiar dois dedos dentro dela. Que bom que estava conseguindo fazê-la sentir prazer. Estava com medo de não conseguir. Era
Parte 6...Não foi pensando em ter mais liberdade para ficar com qualquer um, não era assim. Ela até que tinha um pensamento moderno, mas não era vulgar. Ela tinha um problema sério com sua mentruação que até já a colocara em hospital por duas vezes e sua médica havia receitado os comprimidos para ajudar no controle, o que também a deixava mais tranquila sobre tr**sar sem se preocupar, a não ser com a questão de doenças, mas sabia que Luthor era um homem correto e limpo.Ele então empurrou dentro dela e foi como um desejo realizado de criança, tipo o brinquedo preferido que você ganha no natal. Ela era seu brinquedo preferido. Aquele que ele vinha desejando há tempos, mas achava caro demais.Entrou devagar para guardar a sensação dentro da cabeça por mais tempo, sentindo seu interior o prender a cada centímetro que empurrava e depois parou, com o corpo tremendo de excitação. Sua respiração ficou funda.Sua testa suava e nem estava quente. Ainda se mexeu um pouco e depois acabou parand
Parte 1...Luthor se sentia agoniado desde a noite anterior.Quando teve o comportamento fora do normal com Ane em sua cozinha, ele passou a evitá-la e usou o tempo para refletir sobre a vida e ela acabou voltando para casa antes mesmo dele ter uma decisão tomada.Foi um erro deixá-la ir embora sem lhe dizer o que pensava. Agora ela com certeza estava sentida com ele. Tinha se comportado como um garoto.E logo depois que ela disse que gostava do modo adulto dele agir.Layla fez uma reunião pequena na casa nova como uma inauguração e Ane estava lá, é claro. Logo que a viu ele se sentiu mal por não ter dado a ela uma explicação melhor do que se passava em sua cabeça.A única coisa boa é que Layla o chamou para uma conversa na parte de trás da casa e revelou que não se importava se ele estivesse interessado na amiga e que já sabia há tempos que ela gostava dele e isso nunca foi um problema para ela.Também disse que o irmão com certeza também não iria se importar. Tinha sido uma excelent
Parte 2... — Séria boa ou ruim? - sentiu o coração acelerar. — Qual a diferença? — Se for para me dar um fora porque não consegue ficar com outra mulher depois de sua esposa, será péssimo. Se for nosso primeiro encontro oficial para ver se podemos ser um casal será ótimo. Ele sorriu. Ane era divertida e esperta. — Há anos que eu não sei o que é ter um encontro... Mas sim, este vai ser nosso primeiro encontro oficial - prendeu a respiração. Ela demorou um pouco a responder e ele ficou inseguro. Engoliu em seco. — Já que é assim, eu vou esperar ansiosa por nosso encontro. Então ele soltou a respiração e ficou aliviado. — Eu senti sua falta, Ane - confessou. — Também senti a sua e fiquei preocupada que tivesse assustado você com o meu comportamento. — Não foi isso... Sabe que eu sou um pouco lento - suspirou _ Mas vou tentar mudar isso. — Não quero que mude nada, Luthor. Eu gosto assim. Ele fechou os olhos. Deus sabia como ele gostava de ouvir aquilo. — Fico mais aliviado e
Parte 3...— Obrigado! - Luthor disse depois de uns segundos quieto — Você é demais.—Eu que digo isso - ela riu e largou o vibrador de lado.— Imaginar você com um vibrador do outro lado me jogou longe - deu uma risadinha.—E eu? Pensar em você em cima de mim... Nossa...Ele passou a mão no cabelo grisalho se sentindo diferente. Tinha feito algo novo e não se arrependia. Se sentia até bem. Estava iniciando uma nova etapa.—Fiquei com receio de ser ridículo, falando essas coisas pelo telefone.— Não, eu adorei. Nunca ouvi você falar sacanagem, é tão diferente do normal, eu gostei muito. E quero mais. Adorei ouvir.Ele riu. Ane era especial.—Nunca me soltei assim com ninguém, Ane.— Nossa, me faz até me sentir especial - sentou na